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Transtornos de linguagem 
 
 
Transtornos de Linguagem são os quadros que apresentam desvios nos padrões 
normais de aquisição da língua, escrita ou falada, desde suas etapas iniciais. 
 
 
Dislexia 
 
 
É uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de 
entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a escrita, a leitura, a 
compreensão daquilo que se escuta ou daquilo que se lê. Pode afetar leitura e 
escrita, soletração e ortografia, fala e compreensão e em matemática. 
 
 
Na Educação Infantil 
- Falar tardiamente; 
- Dificuldade para pronunciar alguns fonemas; 
 
 
Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino Fundamental 
- Dificuldade em aprender o alfabeto; 
- Dificuldade no planejamento motor de letras e números; 
 
Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental 
- Nível de leitura abaixo do esperado para sua série; 
- Dificuldade com enunciados de problemas matemáticos; 
 
 
Ensino Médio 
- Leitura vagarosa e com muitos erros; 
- Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas; 
 
Adultos 
- Dificuldade em planejamento e organização; 
- Dificuldade com horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem); 
 
Dislalia 
 
 
Ocorre quando a aquisição dos sons da fala da criança está atrasada ou desviada. É 
uma dificuldade em articular as palavras. Pronúncia ruim, omitindo, acrescentando, 
trocando ou distorcendo os fonemas. 
Alguns casos são bem conhecidos: “bola” por “póla”; “porta” por “poita”; “preto” por 
“peto”; “tomei” por “omei”; “barata” por “balata”; “atlântico” por “atelântico”.Outro 
exemplo comum envolve a pronuncia do “K” e do “G”: “ato” ao invés 
de “gato”; “ma a o” no lugar de “macaco”. 
As trocas mais comuns são: 
Até os quatro anos o erro em pronunciar as palavras é considerado normal. 
Após essa idade continuar falando “elado” pode acarretar sérios problemas, inclusive 
na escrita. 
 
 
Disfemia 
 
 
A disfemia é a dificuldade em manter a fluência da expressão verbal. O tipo mais 
comum de disfemia é a gagueira, também chamada de tartamudez. Observa-se que 
a frequência e a intensidade da gagueira estão associadas ao estado emocional do 
indivíduo. Muitas crianças apresentam uma disfluência, também chamada gagueira 
fisiológica, entre os 2 e 5 anos de idade, o que é considerado normal, visto que o 
desenvolvimento e a aquisição da linguagem se dão de forma intensa nesse período. 
 
 
Disgrafia 
 
 
A disgrafia é uma falha na aquisição da escrita. Implica uma inabilidade ou 
diminuição no desenvolvimento da escrita. Lento traçado das letras, em geral ilegíveis. 
Apresentação desordenada do texto. Espaço irregular entre palavras, linhas e 
entrelinhas. 
 
 
Disortografia 
 
 
É uma dificuldade manifestada por “um conjunto de erros da escrita que afetam a 
palavra, mas não o seu traçado ou grafIa”, pois uma criança disortográfica não é, 
forçosamente, disgráfica. De uma forma geral, a característica mais comum nas 
crianças com disortografia é, sem dúvida, a ocorrência de erros ortográficos. 
 
 
Estrutura da língua 
 
 
Linguagem é todo e qualquer veículo que comunique algo a alguém (símbolos, 
ícones, sinais, signos) 
Língua é todo código verbal estruturado, com regras específicas de funcionamento 
(língua portuguesa, língua inglesa etc.) 
Fala é a expressão da língua. 
 
Fonemas são os sons 
Morfemas referem-se a qualquer pequena unidade linguística que contenha 
significado (como exemplo sufixos e prefixos, que podem ser acrescentados a 
palavras para formar outras mais complexas) 
Palavras são unidades da fala que transmitem significado. 
 
 
Sintaxe – parte que estuda as palavras enquanto elementos de uma frase, as 
suas relações de concordância, de subordinação e de ordem. 
Semântica – num sistema linguístico, o componente do sentido das palavras e da 
interpretação das sentenças e dos enunciados, o sentido das palavras em oposição a 
sua forma 
 
 
Pensamento 
É a manifestação de representações mentais das informações 
 
Pensamento autístico ou não dirigido 
– Cria para si uma realidade de imaginação ou de sonho 
– Fantasia – não tem valor de verdade 
– Tende não a estabelecer verdades mas a satisfazer seus desejos 
 
Pensamento dirigido ou inteligente 
– É consciente 
– É inteligente, isto é, adaptado à realidade e procura agir sobre ela 
– É comunicável pela linguagem 
 
Pensamento reprodutivo 
– Formas de resolução baseadas na transferência de aprendizagem ou de estímulos 
equivalentes 
– Na verificação ou comprovação do saber é necessário o rigor lógico. 
– Metodologia científica preocupa-se muito mais com as comprovações do que como o 
conhecimento foi adquirido 
 
Pensamento produtivo 
– Consequência de experiências previamente não relacionadas 
– As sequências produzidas surgem imprevistas e ao acaso 
– Ausência de estruturação lógica 
 
Pensamento intuitivo 
– Encontro repentino de uma solução, após trabalho intenso (depois precisa descobrir 
a prova final) 
 
Pensamento analítico 
– Cada passo é explícito, podendo ser relatado a outra pessoa por aquele que pensa 
– Processa-se com consciência da informação e das operações que implica 
– Pode envolver raciocínio dedutivo ou indutivo 
 
Insight: Percepção Súbita 
Surgimento repentino de compreensão que uma pessoa possa ter durante o esforço 
empregado para resolver um problema 
 – Origem do termo: Experiência de Köhler com chimpanzés 
 – Foi denominado insight, o comportamento dos chimpanzés ao resolverem um 
problema a partir de uma percepção súbita dos relacionamentos entre vários 
elementos que previamente aparentavam ser independentes entre si. Surgimento 
súbito de uma compreensão global. 
 
Pensamento convergente 
– Habilidade para produzir respostas baseadas principalmente no conhecimento e na 
lógica 
– modo de pensamento próprio da informação, da memória e das aprendizagens em 
geral (ex. dirigir automóvel) 
– tipo de pensamento dirigido, tomado como um conjunto de atividades internas 
apontadas para a solução de um problema (normalmente única) 
 
Pensamento divergente 
– Habilidade para gerar respostas incomuns, mas apropriadas, a problemas ou 
perguntas. 
– procura por todas as soluções possíveis. 
– apresenta mais originalidade do que conformismo, sendo capaz de aprender novas 
coisas que escapam à maioria das pessoas e ao tipo de pensamento convergente 
 
Pensamento Criativo 
Processa-se através de quatro fases: 
– preparação (longa fase de aprendizagem que prepara o aparecimento da solução); 
– incubação (estudo da maturação relativamente aos dados observados, que ocorre 
muitas vezes de forma não consciente); 
 – inspiração, iluminação ou insight (o indivíduo descobre a solução ou criação 
artística); e, por último, 
 – fase da verificação que apenas acontece na criação científica uma vez que na 
criação artística não é possível dada a sua natureza específica. 
• o pensamento divergente e convergente se complementam 
• um não funciona sem o outro. 
• Por exemplo, o pensamento divergente só funciona se obter material fornecido pela 
memória e, portanto, pelo mecanismo de pensamento convergente. 
 
Resolução de Problemas 
 
Refere-se a esforços ativos para descobrir o que deve ser feito para alcançar um 
objetivo que não está prontamente disponível 
 
Quatro aspectos gerais do processo de solução de problemas 
 
1) Representação do Problema e Diagnóstico 
 – Representar o problema envolve interpretar, entender e definir o problema. 
Podemos representar um problema verbalmente, matematicamente ou visualmente. 
 – Diagnosticar é identificar a qual categoria o problema pertence: arranjo, indução de 
estrutura ou transformação 
• A categorização adequada de um problema poderá fornecer pistas para solucioná-
los. 
– O ganho de experiência consiste primeiramente em aumentar sua capacidade de 
representar e categorizar osproblemas para que eles possam ser resolvidos de 
maneira rápida e eficaz. 
2) Estratégias para a resolução do problema 
3) Obstáculos à solução de problemas 
4) Avaliação das Soluções 
 
3 categorias principais de Problemas, segundo Greeno 
 
 • Problemas de arranjo ou disposição 
– A pessoa deve arranjar as partes de modo a satisfazer algum critério 
– Apenas um, ou poucos, arranjos formam a solução. 
 – Exemplo: quebra-cabeças; OTSEJO (qual é a palavra?); 
• Problemas de indução de estrutura 
 – A pessoa deve descobrir as relações entre as partes do problema 
– Exemplo: Qual é o próximo elemento de uma série de elementos que tem alguma lei 
de formação 1 – 3 – 5 – 7 – ? 
• Problemas de Transformação 
 – A pessoa deve elaborar um série de transformações para atingir um objetivo 
específico 
 – Exemplo: Torre de Hanói 
 
Estratégias para a resolução de problemas 
 
• Tentativa e erro 
– Testar as diversas opções possíveis sequencialmente e 
descartar aquelas que resultam em erro até que uma delas 
dê certo. 
– Exemplo: 
• escolher uma entre três chaves para abrir uma porta. 
– Thomas Edison tentou milhares de diferentes tipos de 
filamento antes de encontrar um que fosse eficaz 
– Se tivermos muitas possibilidades, é melhor escolher outra 
estratégia. 
 
• Recuperação de informações 
– Lembrar sobre a solução de um problema similar visto no 
passado 
– Os pilotos simplesmente memorizam a menor velocidade 
em que um avião é capaz de voar antes que o motor afogue 
 
• Algoritmos 
– Regras, que se forem aplicadas corretamente, 
garantem a solução do problema. 
– Exemplo: 
• resolução de equação do 2º grau 
 
• Heurística 
– Não garante sucesso 
– É uma abordagem por aproximações 
- Muitos problemas não podem ser resolvidos por algoritmos 
 
Algumas heurísticas: 
 
Escalada: Tentamos nos aproximar cada vez mais do nosso objetivo sem 
precisar voltar atrás. A cada passo que damos avaliamos a distância que ainda 
devemos percorrer e o próximo passo 
Equilibrar o orçamento: a cada corte no custo, mais chego 
perto do objetivo 
Criar subobjetivos: Dividimos o problema em partes menores e mais administráveis 
Análise de meios e fins (provavelmente a mais utilizada): 
- Combina a escalada e os subobjetivos 
- É possível dar um passo atrás temporariamente, para alcançar 
o objetivo no final. 
 Retroação (Pensar de trás para frente) 
- A busca da solução começa com o objetivo e retroage até a situação presente 
- Utilizada quando o objetivo fornece mais informações do que a situação presente 
Buscar por analogias 
Se podemos perceber analogias entre problemas, pode ser que possamos usar a 
solução de um problema anterior para solucionar o atual. 
 
Heurística da disponibilidade 
• Facilidade da lembrança 
• É mais perigoso viajar de avião do que de carro 
• Tendemos a lembrar mais dos desastres de avião. 
Obstáculos à solução de problemas 
• Foco em informação irrelevante 
• Fixidez funcional (ou fixação funcional) 
– Quanto mais você utiliza um objeto apenas de uma maneira, mais difícil se torna 
perceber novos modos de usá-lo 
• Rigidez mental ou predisposição mental 
– Tendência para que persistam padrões antigos de resolução de problemas 
• Avaliação imprecisa das soluções 
– Não levar em consideração evidências que contradizem a nossa hipótese original de 
resolução do problema. 
• Restrições desnecessárias 
– Restrições que não fazem parte do problema, mas que a própria pessoa impõe sem 
se dar conta. 
Avaliação das Soluções 
Brainstorming - tempestade cerebral 
• Problemas que podem ter várias soluções podem utilizar esta técnica 
• Técnica desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de 
um grupo 
 
Tomada de decisão: 
heurística da representatividade 
• A maioria de nossas decisões não são inteiramente lógicas: 
 escolha do parceiro(a), profissão, roupa, ... 
• avaliamos as chances de ocorrência de um evento pela facilidade com que 
conseguimos nos lembrar de ocorrências desse evento. 
• Avaliamos a frequência, a probabilidade ou as causas prováveis de um evento 
através do grau em que as circunstâncias ou ocorrências do mesmo estão 
prontamente disponíveis na memória 
Teóricos 
Chomsky – inatista 
 
- “A tese mais famosa é a de que a linguagem é como um instinto foi elaborado por 
Noam Chomsky, o primeiro linguista a revelar a complexidade do sistema e talvez o 
maior responsável pela moderna revolução na ciência da linguagem”. - -
- A visão inatista defende que os seres humanos nascem programados 
biologicamente para falar, assim como os pássaros para voar. A linguagem se 
desenvolve naturalmente nas crianças. O ambiente contribui com que as pessoas 
falem uma língua. O resto a criança faz por si só. 
 
 
Skinner - ambientalista 
- Foca na modelagem/imitação 
- O homem desenvolve suas características em função das condições presentes no 
meio em que se encontra. 
- Para esse autor, as pessoas aprendem a língua exatamente da mesma forma que 
aprendem comportamentos simples: pelo condicionamento mecânico. A língua 
generaliza-se como qualquer outro comportamento – quando um ato é repetidamente 
reforçado, o ato em si torna-se reforçador, e sua probabilidade de ocorrência aumenta. 
 
Bruner - interacionista 
 
- Função da linguagem 
- Adota como unidade de análise para o estudo da aquisição da língua os esquemas 
interacionais encontrados na díade mãe-criança. 
- Bruner foi um dos primeiros a propor que as crianças aprendem a se comunicar no 
contexto da solução de problemas enquanto interagem com os pais. Os pais se 
comunicam em linguagem infantil, o que ele chamou de “aula de linguagem”. 
Piaget – interacionista 
- Para Piaget, o aparecimento da língua seria decorrência de algumas das aquisições 
do período sensório-motor. Ao longo desse período, a criança adquire a capacidade 
de substituir ou representar eventos que não se encontram presentes. 
- Interação com o ambiente, reestruturação 
- Para a criança aprender a falar, precisa adquirir uma característica no estágio 
sensório-motor. Essa característica, é a representação mental. 
 
Vygotsky – interação social 
- O desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de 
sua interação com outros indivíduos e com o meio. 
- A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e 
conhecimento. 
- Para substancialidade, no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente 
trocando experiência e idéias.

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