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Revisão para a prova AV 1 Ciencia politica

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Revisão para a prova Ciência Politica
1 - O Monopólio da força legítima.
Segundo o sociólogo Max Weber, o estado é a instituição social que dispõe do monopólio do emprego da força sobre um determinado território. A expressão “Força legítima” pressupõe que o estado tem o direito de recorrer à força sempre que isso seja necessário, e que esse direito é reconhecido pela sociedade sobre o qual o estado exerce o seu poder.
O Poder e o estado
Segundo Max weber o termo poder, sentido mais amplo, designa a “probabilidade de impor a própria vontade dentre de uma relação social, mesmo contra toda resistência”. Poder, assim, a probabilidade de alguém se fazer obedecer por outra pessoa. Ter poder é conseguir impor sua própria vontade sobre a vontade de outros indivíduos.
Em virtude disto, ou seja, de seu uso da força legítima, o estado “detém” o poder supremo da sociedade. Ele reserva para si o direito de impor e de obrigar aqueles que discordam com suas decisões de cumprirem a lei. Qualquer uso da força ou coerção por outrem (bandidos, criminosos, soldados amotinados, grupos rebeldes) é ilegítimo e coibido pelo estado.
Tipos de dominação
O poder por meio da dominação carismática se dá através do costume, quando já está naturalizado, em uma cultura e, portanto, legitimada. Exemplo: Uma fonte de dominação tradicional é o poder dos pais sobre os filhos, do professor sobre os alunos, etc.
O domínio do poder carismático ocorre quando um indivíduo submete os outros à sua vontade por meio da admiração/fascinação e sem o uso da violência. O líder carismático controla os demais pela sensação de proteção, que atrai as pessoas ao seu redor.
A dominação legal tem como ideia base a existência de um estatuto que pode criar e modificar normas, desde que seu processo (forma) esteja previamente estabelecido. Portanto constitui uma relação desprovidas de sentimentos, ou seja, baseia-se unicamente no profissionalismo e na hierarquia da empresa.
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA
É aquela devida ao apreço puramente dito, à admiração pessoal ao dominador e a seu carisma, ou seja, suas qualidades, seus poderes. Os tipos mais puros são com o dominador na posição de profeta, herói guerreiro ou demagogo.
DOMINAÇÃO TRADICIONAL
Esse é o segundo tipo de dominação, é o poder da tradição, da ordem social em sua mais pura forma, das instituições que perduram no tempo, sendo a sua forma mais pura o patriarcalismo, nessa dominação quem manda é o Senhor, e quem obedece é o súdito.
DOMINAÇÃO LEGAL-RACIONAL
Enfim o ultimo e mais moderno tipo de dominação, a legal ou legal-racional, está sendo a forma mais sofisticada, para qual as outras convergem; ela tem sua legitimidade fundada em um estatuto; a forma mais pura é a burocracia; o grupo dominante constitui uma empresa, e é dividido em outras empresas, cada uma com sua competência, limites e funções próprias; é então um sistema, uma unidade de fim, heterônoma e heterocéfala.
O estado segundo Weber.
Max Webber 1864 – 1920
O estado sociologicamente significa o monopólio da violência – O modo de produção capitalista vem da história e as instituições de governo também vieram com a história.
Max Webber diz que o estado existe para garantir o estado de direito do indivíduo.
Para Weber o estado é uma manifestação histórica da política. Ele mostra que a partir da complexidade das atividades sociais é formado a base de organizações sociais, entre elas a organização institucional. E a partir desta organização, o estado é defendido por Weber como uma forma do agrupamento politico, caracterizado pelo fato de deter o monopólio da violência e do constrangimento físico legítimo sobre um determinado território.
Nesse ponto o uso da força é determinante na concepção de estado de Weber, para ele, a violência é um instrumento específico do estado conceito defendido da seguinte forma: “Se só existissem estruturas sociais de que a violência estivesse ausente o conceito de estado estaria também desaparecido”.
Desta forma, o estado existe numa relação de dominação do homem sobre o homem, dominação esta baseada no uso da violência legítima que garante a existência do estado, sob a condição de que os homens dominados se submetam à dominação.
2 - O que consiste a soberania e a ideia de estado constitutivo?
Soberania é o poder supremo que um estado exerce dentro de seu território não reconhecendo qualquer outro equivalente ou superior. Deste modo a soberania será empregada para introduzir o ordenamento jurídico e impor os limites da convivência em sociedade, inclusive através da coação física legítima, como é o caso do poder exercido pela política judiciária.
Soberania: Poder político e jurídico que tem o estado de organizar-se e fazer valer dentro de seu território suas decisões. Poder incontestável do estado, acima do qual nenhum outro pode se encontrar.
3 - Elementos constitutivos do estado:
População – que contém o povo organizado, isto é definido em lei.
Território - Delimitado e inalienável.
Governo - Próprio e soberano.
População – o primeiro elemento formador do estado o que independente de justificação. Sem essa substância humana não há que cogitar da formação ou existência do estado, visto que ela representa, na sociedade politica, o elemento humano, comum a todas sociedades (massa humana). O conceito de população não se confunde com o conceito de povo já que população tem conotação quantitativa, explicitando a multidão de indivíduos que compõe o estado, enquanto que o povo é o conjunto de indivíduos qualificados pelo vínculo da nacionalidade. 
Povo é a base humana do estado, seus nacionais, ele se caracteriza por ser elemento do estado para o qual este mesmo estado dirige todas as suas finalidades.
O que caracteriza o povo: Idioma, costumes, religião, valores, cultura...
Território - é a base física onde ocorre a validade de sua ordem jurídica, na qual um estado exerce a sua soberania. É patrimônio sagrado e inalienável do povo, é onde se exerce o poder de governo sobre os indivíduos.
Conceito de Território Sahid Maluf”:
O território é a base física, o âmbito geográfico da nação, onde ocorre a validade de sua ordem jurídica.
A validade do ordenamento jurídico brasileiro. Onde o Estado exerce o seu poder político.
Governo – A ideia de governo está associada a um conjunto de indivíduos que compartilhando dos mesmos princípios políticos e morais, por meio da eleição popular administra o estado através do poder executivo.
Obs.: Estado é diferente de governo, estado é 	permanente e o governo é transitório.
4 - Soberania – Princípio fundamental do Estado moderno segundo a nossa CRFB/1988.
O que um país necessita (precisa) para ser soberano? No âmbito externo - Ele deve possuir um poder coercitivo forte (forças armadas fortes). No âmbito interno – Poder político, jogo político.
I – É o princípio fundamental do estado brasileiro; art. 1º, I
II – Esse princípio é elemento e distinção no plano exterior; obs.: para ser soberano exteriormente, é necessário economia estabilizada, forças armadas forte.
III – A soberania pertence ao povo – âmbito interno, ou seja, faz com que o povo seja elemento chave.
IV – A soberania é representada pela unidade e relação dos poderes (autônomos).
Os poderes não são soberanos entre si, eles são autônomos que nos seus exercícios devem buscar a harmonia para o sentido de soberania.
Obs.: O estado se caracteriza pela ideia de soberania, assim como o indivíduo se caracteriza pela sua autonomia.
Conceito de soberania de Sihade Maluf
“Soberania é a autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum outro poder”.
Conceito de soberania de Jean Bodim (1530 a 1596).
“Soberania é o poder absoluto e perpétuo de uma república”.
Obs.: Para que o país seja soberano externamente, e necessário ter forças armadas forte. O presidente deve ser respeitado, para que ele exerça esse poder internamente, tem que ter o jogo político.
Jean Bodin – Soberania – Soberano – Monarca.
Jean Jaques Rousou – Soberania – Soberano –O Povo.
6 - O estado e a sua função segundo Karl Marx:
Inc. II, art. 5º ninguém será obrigado a fazer ou não fazer, a não ser por força da lei – Princípio da Legalidade.
O autor concebe o Estado não como curador social que tem por função obter o bem comum da sociedade e proteger os interesses universais, como pensou Durkhein, nem também como estado ético-racional perene, sem história superior a sociedade civil, como propunha Hegel.
Ele analisa-o relacionando à realidade politica, com reflexo da sociedade civil e, portanto, como decorrente de uma luta de classes.
O estado para o autor, compõe a esfera superestrutural, sendo o seu surgimento necessário para ordenar essas lutas de classes amenizando-a. Fazendo isso, ele atende aos interesses dos proprietários, já que a intensificação dos conflitos pode gerar uma superação da realidade e à classe dominante interessa a permanência da situação vigente.
Assim, o estado é a expressão legal-jurídica e policial dos interesses de uma classe dominante.
Para ele o estado é braço repressivo da burguesia. Ele utiliza-se da coerção para garantir a ordem infra-estrutural.
[Conclusão do que eu entendi.]
[Para Marx o estado favorece a burguesia, o direito seria uma forma de dividir de uma maneira igual os modos de produção (objeto que produz riquezas) e ideologia é um pensamento que predomina na sociedade capitalista, que se você trabalhar muito e não gastar dinheiro atoa você vai enriquecer rápido.]
[Karl Marx, pensava que o homem tem direito a tudo aquilo por que ele trabalha, o que não acontece.]
Conceito de Estado: Estado - É o conjunto de norma jurídica.
Conjunto de normas jurídicas que criam órgãos jurídicos para satisfazer a utilidade pública e o interesse público, é uma ordem coercitiva que tem q ordem jurídica.
“O estado é um conjunto de norma jurídica que cria um conjunto de órgãos públicos jurídicos e estes conjuntos de órgão públicos visam a satisfaçam do órgão público”.
Estado é uma ordem coercível, norma jurídica,
É um conjunto de norma jurídica, portanto um ordenamento jurídico que ao organizar a sociedade, o faz por meio dos seus órgãos (políticos e jurídicos) cuja a finalidade é a satisfação das necessidades públicas por meio de serviço público.
 
A concepção de estado para Karl Marx surge a partir da propriedade privada e da divisão social do trabalho. O estado para ele, criaria as condições necessárias para o desenvolvimento das relações capitalista. O estado moderno funciona como um comitê executivo das classes dominantes, a chamada burguesia.
Segundo Émile Durkhein – a concepção do estado estaria preocupada com a coesão social. O estado deveria estar acima das organizações comunitárias. O estado cumpriria uma função moral sem fins conceituais ou religiosos, a exemplo disso, teríamos a educação pública e a intermediação entre governantes e o governados deveria ser feito por canais como jornais de imprensa livre.
Segundo Max Weber – a concepção de estado para Weber estaria relacionado ao controle do poder estatal por uma burocracia militar e civil. Para Weber o estado é: “uma relação de homens dominando homens, mediante violência considerada legitima”. Para Weber há três formas de ação social: Tradicional, Carismática e a Legal.
Karl Marx desenvolveu os conceitos de relações de produção e alienação.
Max Weber elaborou os conceitos de ação social e poder.
Émile Durkhein estabeleceu os conceitos de fato social e solidariedade orgânica.
7 – O sentido de discurso politico dentro da ciência politica segundo Charaudeau.
Diversas vozes comunicantes no enredo do reconhecimento social.
Ele apresenta uma reflexão sobre a natureza, funções regras e procedimentos do discurso politico enquanto processo de influência social. Ele traz um questionamento importante sobre o processo de influência social. Ele traz um questionamento importante sobre o processo contemporâneo de construção de identidades (instâncias do contrato de comunicação do discurso político) e um diagnóstico prudente sobre a influência da mídia na emergência de uma nova ética política. Marcada pelo signo da retórica a análise incide sobre as condições e estratégias de persuasão na constituição de identidades que só se mostram enquanto máscaras: a ordem da verossimilhança e do possível como fundamentais para o “viver em comunidade” político.
O discurso político é, por excelência, o lugar de um jogo de máscaras, toda a palavra pronunciada no campo político deve ser tomada ao mesmo tempo pelo que ela diz. Jamais deve ser entendida ao pé da letra, numa transparência ingênua, mas como resultado de uma estratégia cujo enunciado nem sempre é soberano. 
Patrick Charaudeau mostra que o que escondem e o que revelam os políticos quando falam e quais os artifícios que utilizam para persuadir e seduzir os seus interlocutores. Coloca em evidência, ainda, as condições gerais de emergência e as estratégias que se oferecem a todo ator político, quaisquer que seja as ideias políticas e as posições por ele defendida, e demonstram como uma mesma estratégia pode ser empregada em lugares diferentes do tabuleiro político. 
A retórica é uma ciência que se preocupa com uma melhor expressão do raciocínio.
8 – Segundo Rousseau como os Homens nascem?
“O homem nasce bom e a sociedade o corrompe”.
Rousseau defendia que os homens nascem bons, mas em contato com a sociedade que é má, torna-se igualmente mau.
 Pra ele as instituições de educativas corrompem o homem e tiram lhe a liberdade. Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade , seria preciso educar a criança de acordo com a natureza desenvolvendo progressivamente os seus sentidos e a razão com vistas à liberdade e a capacidade de julgar.
Na minha opinião o homem não nasce nem bom nem mau. Nascemos por uma sociedade marcada por regras historicamente construídas inclusive definidora do que é bom ou ruim. Quando nascemos somos moldados de acordo com tais regras.
O que significa “o homem nasce bom, porém a sociedade o corrompe” (Jean Jaques Rousseau)?
Significa que, ao nascer, o homem é puro e ingênuo, sem pensamentos que visem a ganância e egoísmo. Mas com a vida em sociedade essa pureza é destruída e o objetivo de vida do homem passa a ser o conforto pessoal, sem ligar para aqueles a sua volta.
9 – O que significa o monopólio legítimo da violência segundo Max Weber.
Weber fundamenta uma definição de estado que se tornou clássica para o pensamento político ocidental atribuindo-lhe o monopólio do uso legítimo da força física dentro de um determinado território, da coerção. Assim uma única entidade, que é o estado pode exercer a autoridade com o uso da violência, sobre determinado território, sendo que o território é também uma característica do estado. Tal monopólio, segundo o autor, pressupõe um processo de legitimação. O monopólio da violência legítima significa que o emprego da coerção é função de exclusiva competência de certos agentes do estado de uma organização ou de uma máquina constitucional e não de outros agentes da sociedade.
O Contrato social
É uma ideia que surge no século XVII com autores como “Hobbes” que defende uma ideia.
O Estado:
Considera-se Estado as comunidades de pessoas fixadas sobre um território, com uma organização politica, e um poder superior de coerção.
Segundo Montesquieu.
Há um só poder, dividida em três funções: Executiva, legislativa e Judiciária.
Adicionou ao Contrato Social segundo Jean Jaques Roussou.
Onde para escapar da própria selvageria natural os homens deveriam alienar partes dos seus direitos ao estado. 
[Só o estado tem o poder da coerção legal]
O estado segundo Hans Kelsen:
A nação politicamente organizada. É a mais importante de todas as instituições politicas e é necessariamente dotada de três requisitos: População, território e governo, além do atributo da soberania. 
[A nação é uma unidade, constituída de um povo, que tem semelhanças, tem unidade cultural, linguística, religioso... que forma uma nação.]
Todas as instituiçõespoliticas foram criadas pela sociedade. Porém o estado só foi criado quando a sociedade politica se civilizou. 
Tomas Robes – contratualista - O leviatã – Teoria do estado – teoria do estado moderno - Absolutismo monárquico.
Defende que antes do estagio civilizatório, os humanos viviam no estado da natureza. O que é estado da natureza é aquele que cada um depende da sua própria força, ele é livre para fazer o que quiser, mas está sujeito a força dos mais fortes, portanto é uma liberdade extremamente limitada. (O estado surgiu para evitar isso, para garantir a liberdade de todos). O estado da natureza é “A luta do homem com o homem”. [O homem lobo do próprio homem].
John lokhe o poder monárquico deve ser limitado e tem que prestar conta para o povo.
O que é coerção legítima?
É aquele poder que se concede ao estado de reduzir os seus súditos à obediência, mesmo que seja necessário o uso da força. O estado é o único que possui o monopólio da coerção legal.
O governo é o titular do poder do estado (Executivo, legislativo, judiciário), só que o estado é permanente e o governo é transitório.
Qual a diferença entre estado e governo?

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