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Caso concreto 4 redação instrumental

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Caso Concreto 4 
Questão 1 – Leia o fragmento, compreenda seu sentido global e parafraseie seu conteúdo. 
Consoante orientação de Magalhães? Os estudantes que estão se iniciando na vida intelectual 
precisam ser orientados pelos seus professores, a fim de adquirirem familiaridade com os 
livros e habilidades na seleção das obras a serem consultadas? 
A informação presente no seu enunciado está correta sim. Pois par os alunos que estão 
começando a vida acadêmica é necessário que os professores no começo indiquem livros 
que serviram para consulta até os alunos irem se acostumando e escolher um autor de sua 
preferência. Isso é bastante comum pois muitas vezes existe um mesmo assunto só que na 
visão de diversos autores e até o discente encontrar o que tem a opinião mais próxima da 
sua, o professor deve auxilia-lo. Outro fator que devemos lembrar é o fato de que muitos 
dos jovens não estão acostumados com a mudança que um trabalho acadêmico proporciona, 
pois na escola eles estão acostumados apenas a copiar e colar da internet, por isso o ideal 
que se faça abrir os olhos deles para pesquisarem mais em livros. 
Questão 2 - o texto adiante é rico em polifonia. Identifique essas ocorrências e comente qual o 
papel dessas informações na construção do texto. 
O Ministério Público de Santa Catarina impediu que o bacharel em Direito Carlos Augusto 
Pereira prestasse concurso público para Promotor de Justiça do órgão, por ele ser cego. Ele 
recorreu da decisão, mas teve o seu pedido negado. 
Na carta em que justifica a medida, o MP de Santa Catarina alegou que a função é indelegável, 
e Pereira, "obrigatoriamente, teria que se socorrer de pessoas estranhas ao quadro funcional 
que não prestaram juramento público? 
O Presidente da Comissão de Concurso, Pedro Sérgio Steil, afirmou que o "Promotor tem de 
preservar o sigilo e não pode repassá-lo a ninguém. Há impossibilidade de exercício 
profissional de uma pessoa com essa deficiência". 
Já o Presidente da Associação Nacional do Ministério Público, Marfam Vieira, discorda. "Não 
vejo incompatibilidade. Há áreas em que ele poderia atuar perfeitamente. E é função do 
Ministério Público proteger o deficiente físico, sobretudo porque a Constituição determina 
reserva de vaga nos concursos públicos. É lamentável que o MP de Santa Catarina esteja 
praticando um ato de discriminação". Marfam vai pedir à presidência da Associação do MP 
daquele Estado que reveja a decisão. Carlos Augusto Pereira afirmou que, "se fosse aprovado, 
teria um funcionário investido de fé pública", para ler os documentos para ele. 
"A orientação da manifestação ministerial seria dada por mim. Além disso, há sistemas que 
fazem a leitura pelo computador, como os sintetizadores de voz", ressaltou, ainda, Vieira. 
O Estado de Santa Catarina tem na Procuradoria da Advocacia Geral da União - órgão federal - 
um cego, Orivaldo Vieira. Há casos semelhantes em outros Estados do país. O procurador do 
Trabalho, Ricardo Marques da Fonseca, chefe da Procuradoria Regional de Campinas, e o 
defensor público Valmery Jardim, também são cegos. 
O bacharel é funcionário concursado da Justiça Eleitoral. Na ocasião do concurso, para auxiliá-
lo nos exames, foram designados dois advogados: um leu para ele a prova e os livros usados 
para consulta, e o outro escreveu as respostas. 
O candidato considera ter sido uma vítima do preconceito e vai mover uma ação em face do 
órgão catarinense e exigir indenização por danos morais. 
Ainda segundo o Corregedor-Geral do MP de Santa Catarina, um cego precisaria, em algumas 
circunstâncias, do auxílio de outra pessoa. A tecnologia fornece facilidades, mas o 
reconhecimento de provas ou o exame de uma perícia ficam prejudicados. Não é razoável que 
o Estado tenha de cria r uma estrutura para viabilizar uma exceção? 
Questão 2 - Objetivas. 
1. A mudança de posição dos termos em destaque, proposta na versão à direita, PREJUDICA o 
sentido pretendido no texto original apenas em... 
(A) TEXTO ORIGINAL: Itamar disse que espera mudanças nas regras dos debates a serem 
promovidos em Minas. 'É impossível falar sobre a desorganização administrativa que se 
instalou no Estado em apenas um minuto', justificou,... (ESTADO DE MINAS - 1/8/98) 
ALTERAÇÃO PROPOSTA: Itamar disse que espera mudanças nas regras dos debates a serem 
promovidos em Minas. "É impossível, em apenas um minuto, falar sobre a desorganização 
administrativa que se instalou no Estado", justificou,... 
(B) TEXTO ORIGINAL: A informação da polícia é de que alguns dos aparelhos teriam chegado 
até os presos escondidos dentro de galinhas assadas. (A GAZETA - 12/8/98) ALTERAÇÃO 
PROPOSTA: A informação da polícia é de que alguns dos aparelhos teriam chegado, escondidos 
dentro de galinhas assadas, até os presos. 
(C) TEXTO ORIGINAL: Apesar de os atiradores estarem sem capacete, ninguém conseguiu ver 
seus rostos, que estavam em uma moto Honda XL250. (A GAZETA - 12/8/98) ALTERAÇÃO 
PROPOSTA: Apesar de os atiradores, que estavam em uma moto Honda XL250, estarem sem 
capacete, ninguém conseguiu ver seus rostos. 
(D) TEXTO ORIGINAL: Victor dá posse amanhã a Rômulo Penina, para a casa civil, que 
acumulará os dois cargos. (A GAZETA - 1/4/98) ALTERAÇÃO PROPOSTA: Victor dá posse 
amanhã, para a casa civil, a Rômulo Penina, que acumulará os dois cargos. 
(E) TEXTO ORIGINAL: Com essa aquisição, a Saraiva, que ocupava o quarto lugar no ranking das 
editoras de livros didáticos, deu um passo largo para dominar o mercado. (A GAZETA - 
27/8/98) ALTERAÇÃO PROPOSTA: Com essa aquisição, a Saraiva deu um passo largo para 
dominar o mercado, que ocupava o quarto lugar no ranking das editoras de livros didáticos. (x) 
2. Sobre polifonia e intertextualidade, qual a análise incorreta? 
(A) A polifonia é a incorporação ao discurso de asserções emitidas diretamente por terceiros. 
(B) A polifonia é um reforço à linha argumentativa e ao recorrer a vozes alheias pelas citações, 
busca fundamentar proposição. 
(C) Na intertextualidade a citação direta é uma ocorrência predominante na fundamentação 
do argumento. (x) 
(D) A intertextualidade sem uma intenção exclusivamente argumentativa repete - ideias e falas 
- de outros emissores, as quais serão notadas em função do repertório de leitura do 
interlocutor e não pela citação direta. 
(E) A paráfrase é um recurso linguístico presente tanto na polifonia quanto na 
intertextualidade.

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