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REGRAS DE PORTUGUES

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Regras de 
Português 
 
Juliano Bastos 
 
 
 
 
 
 
 
Vírgula 
A vírgula é um sinal de pontuação. 
Tem como função indicar uma pausa e separar membros constituintes de uma frase. 
Emprega-se vírgula: 
 Para isolar aposto e vocativo: 
Ex: Maria, Pedro, meu namorado, ligou? 
 vocativo aposto 
 
 
Erros quando a ordem é direta 
 
o Não pode haver vírgula entre sujeito e predicado: 
"O supervisor, distribuiu as tarefas" - ERRADO 
 
o Não pode haver vírgula entre o verbo e seus complementos: 
"Os alunos refizeram, todos os textos" - ERRADO 
 
o Não pode haver vírgula entre o nome e o complemento nominal ou adjunto adnominal: 
"A extração, do dente foi dolorosa" - ERRADO 
Entre os termos da oração 
o separar termos coordenados da mesma função e assindéticos, ainda que sejam repetidos Observação: 
havendo e entre os dois últimos termos, suprime-se a vírgula 
o separar vocativos e o nome do lugar nas datas 
o indicar inversões: 
 do adjunto adverbial (se o adjunto for de pequena extensão, torna-se dispensável o uso da vírgula) 
 do complemento pleonástico antecipado 
o indicar intercalações: 
 de expressões explicativas, continuativas e conclusivas 
 do adjunto adverbial ou aposto (menos o especificativo) 
 da conjunção 
o indicar, às vezes, elipse do verbo (Ele virá hoje; eu, amanhã) 
Em período composto 
 
o para separar as orações coordenadas assindéticas (sem conectivos) 
o para separar as orações coordenadas sindéticas, quando os sujeitos das duas orações forem diferentes 
 Observação:ver os casos específicos do e 
o para separar as coordenadas adversativas. É bom saber que não se pode usar vírgula depois do mas e 
que, quando porém, contudo, todavia, no entanto e entretanto iniciarem a frase, poderão ou não ser 
seguidos de vírgula. Essas últimas conjunções sempre terão uma vírgula antes e outra depois quando 
estiverem intercaladas no período 
o para separar as coordenadas sindéticas alternativas em que haja as conjunções ou....ou, ora.....ora, 
quer....quer, seja......seja 
o para separar as coordenadas sindéticas conclusivas (logo, pois, portanto). O pois com valor conclusivo (= 
portanto) deve geralmente vir entre vírgulas 
Ex.: Não era alfabetizado; não podia, pois, ter carta de habilitação 
 
o para separar as coordenadas sindéticas explicativas (Não fale assim porque estamos ouvindo você) 
o para separar as adverbiais reduzidas e as adverbiais antepostas ou intercaladas na principal 
o para separar as orações consecutivas 
o isolar as subordinadas adjetivas explicativas. As restritivas, geralmente não se separam por vírgula. 
Podem terminar por vírgula em casos de ter certa extensão ou quando os verbos se sucedem. 
Entretanto nunca devem começar por vírgula. (O rapaz, que tinha o passo firme, resolveu o problema / 
O aluno que estuda, aprende) 
Vírgula antes do e 
 não se emprega nas enumerações do tipo das seguintes: 
Ex.: Comprei um livro e um caderno / Fui ao supermercado e à farmácia 
 
o usa-se quando vier em polissíndeto 
Ex.: E fala, e resmunga, e chora, e pede socorro. 
 
o a vírgula separa elementos com a mesma função sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção e: 
Ex.: O João, o Antônio, a Maria e o Joaquim foram passear. 
 
o pode-se usar a vírgula se os sujeitos forem diferentes 
Ex.: Eles explicam seus pontos de vista, e a imprensa deturpa-os. 
 
o se o e assumir outros valores que não o aditivo, cabe o emprego de vírgula 
Ex.: Responderam à mãe, e não foram repreendidos (adversidade) 
Mudança de sentido 
Uma vírgula fora do lugar já muda completamente o sentido da frase. Observe: 
1. José, Maria e o cãozinho Sweetie foram passear. 
2. José Maria e o cãozinho Sweetie foram passear. 
Na frase 1 diz que Maria, José e o Sweetie foram passear, já na segunda diz que José Maria saiu 
sozinho com o Sweetie para passear. 
Ponto de exclamação 
Um sinal de pontuação que tem natureza eminentemente literária, e deve ser usado em textos 
jornalísticos parcimoniosamente. Enfatiza as seguintes emoções: 
 surpresa 
 espanto 
 arrebatamento 
 entusiasmo 
 cólera 
 dor 
Adicionado ao ponto de interrogação, reforça simultaneamente dúvida, surpresa, e até 
descontentamento ("quê!?") Também é usado após: 
 Imperativo 
 Interjeição 
 vocativo 
Sua origem: 
A hipóste mais provável é que esse sinal tenha surgido da junção de letras da palavra io 
("exclamação de alegria", em latim). Escrevendo com o i em cima do o, formando aquilo que 
viria depois a ser o ponto de exclamação. 
Ponto final 
O ponto é um sinal de pontuação que serve para indicar o final de uma frase. Marca uma pausa 
absoluta. 
 Exemplo: 
o "Eu te amo." 
Também é usado nas abreviaturas. 
 Exemplos: 
o Qnd. = Quando. 
Representa também a pausa máxima da voz. É usado no final das frases declarativas ou 
imperativas. 
Parágrafo 
Parágrafo (do grego: paragraphos, "escrever ao lado" ou "escrito ao lado") é uma unidade 
auto-suficiente de um discurso, na escrita, que lida com um ponto de vista ou ideia particular. O 
início de um parágrafo é indicado iniciando-se numa nova linha; por vezes, esta primeira linha é 
indentada; por vezes ela é indentada sem que se inicie uma nova linha. Ocasionalmente o início 
de um parágrafo é indicado através de um pé-de-mosca: ¶. 
Um parágrafo consiste tipicamente de uma ideia, pensamento ou ponto principal que o unifica, 
acompanhado por detalhes que o complementam. Um parágrafo de não-ficção costuma se 
iniciar com algo mais geral e avança rumo aos específicos, de maneira a propor um argumento 
ou ponto de vista. Cada parágrafo constroi sobre o que veio antes, e prepara para o que vem 
adiante, e pode consistir de uma ou mais orações. 
Dois pontos 
Os dois pontos (:) são um sinal de pontuação. Indicam um prenúncio, comunicam que se 
aproxima um enunciado. Correspondem a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação 
descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta). Anunciam: ou uma citação, ou 
uma enumeração, ou um esclarecimento, ou uma síntese do que se acabou de dizer. 
Em matemática os dois pontos são utilizados como símbolo da divisão. 
O sinal dois pontos se usa de duas maneiras: 
Primeiro usamos quando mudamos o foco do assunto como ilustrado no exemplo abaixo: 
Após parar de correr, ele concordou: – Tudo bem, desta vez você venceu. 
Também é usado para mostrar itens de uma justaposição. Veja nos exemplos: 
Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas primeiro: crianças, idosos, 
adultos e por último, o capitão. 
Conclusão: após corrermos tanto, eles venceram. 
Ponto-e-vírgula 
O Ponto-e-vírgula - representado pelo símbolo ; - é um caractere utilizado pela gramática para separar 
orações. 
Emprego do ponto e vírgula 
O ponto-e-vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula, no entanto menor que a do 
ponto. E é empregado para: 
 Separar as partes de um período. 
 Separar orações coordenadas que sejam quebradas no seu interior por vírgula; para marcar pausa maior 
entre as orações: 
o Não esperava outra coisa; afinal, eu já havia sido avisado. 
 Frisar o sentido adversativo antes da conjunção; 
 Separar orações coordenadas que se contrabalanço em força expressiva (formando antítese, por 
exemplo): 
o Muitos se esforçam; poucos conseguem. 
o Uns trabalham; outros descansam. 
 Separar orações com certa extensão, que dificultem a compreensão e respiração: 
o Os jogadores de futebol olímpico reclamaram com razão das constantes críticas do técnico; porém o 
teimoso técnico ficou completamente indiferente aos apelos dos atletas. Separar diversos itens: 
o a) a alta de desemprego no país; 
o b) a persistente inflação; 
o c) a recessão econômica. 
 Separar itens de uma enumeração (em leis, decretos, portarias, regulamentos etc.): 
o A Matemática se divide em: 
 geometria; 
 álgebra; 
 trigonometria; 
 financeira. 
 
Aspas 
As aspas ou vírgulas dobradas são sinais de pontuação usados para realçar certa parte de um 
texto. 
As aspas são usadas para: 
 citações 
 destacar palavras pouco usadas (palavras estrangeiras, palavras com valor afectivo, palavras 
com sentido irónico etc.) 
 títulos de obras 
As aspas usam-se aos pares: geralmente como dois sinais gráficos no início da parte de texto 
destacado, e dois sinais gráficos no fim da parte do texto destacado. Quando é necessário 
destacar uma parte dentro de uma parte já destacada usa-se um sinal gráfico no início, e um 
sinal gráfico no fim. 
O aspecto gráfico das aspas pode variar conforme a área geográfica, e está relacionado com 
hábitos ortográficos e influências culturais. Assim, a mesma língua pode ter representações 
diferentes conforme cada país (português no Brasil / português em Portugal; inglês no Reino 
Unido / inglês nos Estado Unidos; alemão na Alemanha / alemão na Suíça; etc.). 
Aspas na língua portuguesa 
Em Portugal, usam-se tradicionalmente as aspas angulares, «aspas» e ‹aspas›. São as aspas da 
tradição latina, usadas normalmente pelos tipógrafos. 
No entanto, está a crescer em Portugal o uso das aspas curvas, ―aspas‖ e ‗aspas‘. Isso deve-se 
provavelmente à omnipresença da língua inglesa, e devido à incapacidade de algumas máquinas 
(telefones móveis, caixas registradoras, impressoras específicas, calculadoras etc.) de 
representar as aspas angulares. 
No Brasil, o uso de aspas angulares é pouco conhecido, usando-se quase sempre as aspas 
curvas, ―aspas‖ e ‗aspas‘. Isso pode ser verificado, por exemplo, na diferença entre um teclado 
português (que tem uma tecla específica para « e para ») e um teclado brasileiro (que não tem 
teclas para « e »). 
Representação correcta das aspas 
 
Em qualquer caso, quando se pretende uma boa tipografia, deve-se evitar[2][3] a representação 
das aspas curvas duplas por dois traços verticais: "aspas". Quando se pretende uma 
representação de qualidade, são preferíveis as aspas curvas duplas: ―aspas‖. Os dois traços 
verticais foram uma invenção do ASCII, para se chegar a um compromisso para a representação 
das aspas curvas duplas. Devido ao espaço limitado para codificar caracteres, o ASCII optou por 
uma representação única (") em vez de dois caracteres (― e ‖). O mesmo sucedeu com as aspas 
curvas simples: (') em vez de (‗ e ‘). 
As aspas angulares podem ser obtidas através de: 
Windows 
 « — tecla ALT + 174; tecla ALT + 0171; em teclados portugueses: tecla «; 
 » — tecla ALT + 175; tecla ALT + 0187; em teclados portugueses: tecla shift + «; 
 ‹ — tecla ALT + 0139; 
 › — tecla ALT + 0155; 
Macintosh 
 « — tecla ALT + X; 
 » — tecla ALT + shift + X; 
 ‹ — tecla ALT + shift + 3; 
 › — tecla ALT + shift + 4; 
Linux 
 « — tecla ALT GR + Z 
 » — tecla ALT GR + X 
 ‹ — tecla ALT GR + shift + Z; 
 › — tecla ALT GR + shift + X; 
As aspas curvas podem ser obtidas através de: 
Windows 
 ― —Tecla ALT + 0147 
 ‖ —Tecla ALT + 0148 
 ‗ —Tecla ALT + 0145 
 ‘ —Tecla ALT + 0146 
Macintosh 
 ― —Tecla ALT + [ 
 ‖ —Tecla ALT + shift + [ 
 ‗ —Tecla ALT + ] 
 ‘ —Tecla ALT + shift + ] 
Linux 
 ― —Tecla ALT GR + V 
 ‖ —Tecla ALT GR + B 
 ‗ —Tecla ALT GR + shift + V 
 ‘ —Tecla ALT GR + shift + B 
 
Hífen 
O hífen é um sinal de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas 
(couve‐flor; ex‐presidente) e para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram‐me; 
vê‐lo‐ei). 
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, 
separar uma palavra em duas partes (ca‐/sa; compa‐/nheiro). 
O hífen costuma ser também usado para unir os valores extremos de uma série, como 
números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na 
enumeração. 
Contudo, há quem defenda que, neste último caso, deve ser usada a meia-risca, por ser 
graficamente mais elegante. 
Tipografia 
O hífen tipográfico é bastante curto, ‐. Entretanto, o uso de fontes de máquinas de escrever e 
computador monoespaçadas, assim como a conveniência na digitação, levou à difusão do 
hífen‐menos indiferenciado, -. 
Não confundir 
O hífen não é o mesmo que a meia-risca, nem que o travessão, nem que a subtração. 
 A meia‐risca, maior, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006, ou A–Z, ou 
Lisboa–Porto). 
 O travessão, muito maior, serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar 
palavras ou expressões. 
Travessão 
O travessão (ou risca) é um sinal de pontuação que serve para indicar mudança de interlocutor 
e para isolar palavras, frases ou expressões parentéticas (como entre parênteses). 
Usos do travessão 
 Num texto literário, um travessão indica que não é o narrador quem está a falar, mas 
uma das personagens. 
Vários travessões indicam a mudança de interlocutor entre as várias personagens. 
— Bom dia, nhá Benta. 
— Bom dia, meu filho. 
— Vai precisar de mim, sinhá? 
— Preciso sempre, toda hora. (Monteiro Lobato) 
 No meio de uma frase de uma personagem os travessões indicam uma curta intervenção 
do narrador para, por exemplo, esclarecer qual é a personagem que fala. 
— Matei um homem — diz Mylia. — Deixam-me entrar? (Gonçalo M. Tavares, 
Jerusalém, Caminho 2005, p. 251) 
 Em qualquer texto, o travessão pode isolar e reforçar a parte final de um enunciado, 
como se fosse dois pontos. 
"Um mundo todo vivo tem grande força — a força de um inferno." (Clarice Lispector) 
"Quero espalhar perfumes — perfumar sua alma" (Cecília Meireles) 
 Ou pode isolar palavras ou frases, como se fosse parêntesis (daí o nome de "expressão 
parentética"). Nesse caso usa-se travessão duplo. 
"A sua vista não ia além 
Dos quatro muros que a enclausuravam 
E ninguém via — ninguém, ninguém — 
Os meigos olhos que suspiravam." (Manuel Bandeira) 
Um dos professores — solteiro e jovem — começou um namoro com a filha de um 
estancieiro. (Erico Veríssimo, Acidente em Antares, Livros do Brasil sd, p.143) 
Não confundir 
O travessão (ou risca) não é o mesmo que um hífen nem que uma meia-risca (ou "traço 
de ligação", ou risca de meio-quadratim). 
 A meia-risca, menor, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006 ou A–Z). 
 O hífen, ainda menor, serve para unir palavras compostas (ex.: couve-flor) e fazer a 
translineação (divisão de uma palavra no final de linha). 
Note as diferenças: 
— = Travessão 
– = Meia-risca 
- = Hífen 
Como fazer 
Nem sempre é fácil encontrar no teclado o tipo certo para o travessão. 
Atalhos do teclado num PC com Microsoft Windows®: 
 - Hífen: tecla normal do hífen 
 – Meia-Risca: CTRL+Num- ou Alt+0150 
 — Travessão: AltGr + Num- ou Alt + CTRL + Num- ou Alt+0151 
Nota: (Num- é a tecla de "menos" no painel das teclas numéricas) 
Atalhos num teclado de um Macintosh: 
 – Meia-Risca: Alt + Shift + hífen 
 — Travessão: Alt + hífen 
Obs.: a tecla ―Alt‖ em teclados e computadores Mac é também conhecida como 
―Option‖. 
Atalhos num teclado com suporte a Composição (GNU/Linux): 
 – Meia-Risca: Compose, hífen, hífen, ponto 
 — Travessão: Compose, hífen, hífen, hífen 
Nota: (A tecla de composição costuma ser a que tem um logotipo (Winkey), ao lado da AltGrey. As teclas 
são pressionadas em seqüência.) 
Outra forma é ir ao menu do Microsoft Word®, escolher Introduzir Símbolo (Insert 
Symbol) e escolher o códigode caracter (Character Code): 
 – Meia-Risca: U+2013 
 — Travessão: U+2014 (há quem prefira o U+2015) 
Ainda existem outros códigos ativos no teclado, como: 
 — Travessão: Alt+0151 
Em LaTeX: 
 - Hífen: - 
 – Meia-Risca: -- 
 — Travessão: --- 
Parêntese 
Um parêntese ou parêntesis (do grego παρένθεσις, "inserção") é uma palavra, 
expressão ou frase que se interpõe num texto para adicionar informação, normalmente 
explicativa, mas não essencial. A característica fundamental dos parênteses é não afetar 
a estrutura sintática do período em que é inserido. 
Por extensão de sentido, são chamados parênteses os sinais tipográficos — "(" [abre] e 
")" [fecha] — que delimitam esses elementos aditivos no discurso. 
Colchete (símbolo) 
Colchete, ou parêntese reto, é um símbolo utilizado na língua portuguesa, na 
matemática e também na informática. Em alguns casos, os parênteses têm maior 
precedência do que os colchetes, noutros casos a precedência é igual.Também serve 
para as linguagem cientifica.Também quando se deseja inserir ,colocar uma reflexão. 
Ex.:Alencar,Jose de.O guarani, 2 ed.Rio de Janeiro,B.L, Garmir Editor[1864] 
Os seus símbolos são os seguintes: [ para abrir e ] para fechar. 
 
 
Crase 
Crase é um dos metaplasmos por supressão de fonemas a que as palavras podem estar 
sujeitas à medida que uma língua evolui. Neste caso, há a fusão de dois fonemas 
vocálicos idênticos e seguidos em um só. 
Exemplos: 
 door (português arcaico) > dor ((em português)); 
 noo (português arcaico) > nó ((em português)); 
 seer (português arcaico) > ser ((em português)); 
 veer (português arcaico) > ver ((em português)); 
A crase 
O termo crase significa fusão, junção. Em português, a crase é o nome que se dá à 
contração da preposição "a" com: 
 artigo feminino "a" ou "as". 
 o "a" dos pronomes "aquele"(s), "aquela"(s), "aquilo", "aqueloutro"(s) e "aqueloutra" (s). 
 o "a" do pronome relativo "a qual" e "as quais" 
 o "a" do pronome demonstrativo "a" ou "as". 
Observação geral de Crase: Sempre haverá crase quando a oração se refere a alguém ou 
a alguma coisa. 
O sinal que indica a fusão, que indica ter havido crase de dois aa é o acento grave. 
 Acentua-se a preposição a quando, substituindo-se a palavra feminina por uma masculina, o a 
torna-se ao. 
 As palavras terra e casa são casos especiais de crase. A preposição "a" antes da palavra casa 
(lar) só recebe o acento grave quando vier acompanhada de um modificador, caso contrário 
não ocorre a crase. Já com a palavra terra (chão firme, oposto de bordo) só ocorre crase 
quando vier acompanhada de um modificador - da mesma maneira que existe a expressão "a 
bordo", enquanto que com a palavra terra (terra natal ou planeta) sempre ocorre crase. 
Exemplos: 
Chegamos cedo a casa (coloquialmente, "em casa"). 
Chegamos cedo à casa de meu pai. 
Os jangadeiros voltaram a terra. 
Os jangadeiros chegaram à terra procurada. 
Ele voltou à terra dos avós. 
 O pronome aquele (e variações) e também aquilo e aqueloutro (e variações) podem receber 
acento grave no a inicial, desde que haja um verbo ou um nome relativo que peça a preposição 
a. 
 A contração "à" pode surgir também com a elipse de expressões como "à moda (de)", "à 
maneira (de)", como em "arroz à grega" (à maneira grega), "filé à Chatô" (à moda de Chatô)", 
etc. 
Regras de verificação 
Para saber se a crase é aplicável, ou seja, se deve ser usada a contração à (com acento 
grave) em vez da preposição a (sem acento), aplique-se uma das regras de verificação: 
1) substitui-se a preposição a por outra preposição, como em ou para; se, com a 
substituição, o artigo definido a permanecer, então a crase é aplicável. Exemplos: 
Pedro viajou à Região Nordeste: com crase, porque equivale a Pedro viajou para a 
Região Nordeste 
O autor dedicou o livro a sua esposa; sem crase porque equivale a O autor dedicou o 
livro para sua esposa 
2) troca-se o complemento nominal, após "a", de um substantivo feminino para um 
substantivo masculino; se, com a troca, for necessário o uso da contração ao, então a 
crase é aplicável. Exemplos: 
Prestou relevantes serviços à comunidade; com crase, porque ao se trocar o 
complemento - Prestou relevantes serviços ao povo - aparece a contração ao. 
Chegarei daqui a uma hora; sem crase, porque ao se trocar o complemento - Chegarei 
daqui a um minuto - não aparece a contração ao. 
Importante: A crase não ocorre: antes de palavras masculinas; antes de verbos, de 
pronomes pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra 
casa quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo 
e de expressões com palavras repetidas (dia a dia). 
Crase facultativa 
A crase é facultativa nos seguintes casos: 
 
1) Antes de nome próprio feminino: 
Refiro-me à (a) Renata. 
2) Antes de pronome possessivo feminino: 
Dirija-se à (a) sua fazenda. 
3) Depois da preposição até: 
Dirija-se até à (a) porta. 
 
Acento agudo 
Em ortografia, chama-se acento agudo a um sinal de acentuação gráfica, um traço 
oblíquo para a direita (como no í da palavra oblíquo), que se coloca por cima das letras, 
em várias línguas, para indicar alguma característica fonética. 
Exemplos de uso do acento agudo: 
 Em português indica a sílaba tônica de timbre aberto, sempre que necessário. 
O acento agudo também tem sido utilizado por lingüistas no desenvolvimento de 
ortografias para línguas que anteriormente não eram escritas, sendo nesse caso 
geralmente usado para indicar a sílaba tônica ou a duração da vogal. 
Acento circunflexo 
O circunflexo ( ^ ) é um sinal diacrítico usado na escrita dos idiomas grego, francês, 
esperanto, norueguês, romeno, eslovaco, vietnamita, japonês romaji, galês, português, 
italiano, africâner entre outros. 
â ê î ô û 
No grego, o circunflexo ocorre (sujeito a certas regras) na sílaba acentuada de uma 
palavra, nas vogais longas e onde há um aumento e depois uma queda no tom no grego 
antigo. É usado na ortografia polifônica tradicional, às vezes com uma forma similar ao 
til, mas a ortografia monotônica usada no grego moderno ele é substituído pelo acento 
agudo. 
No francês o circunflexo é usado nas vogais â, ê, î, ô e û. Geralmente representa a letra s 
que foi suprimida na pronúncia da palavra - por exemplo, hôpital ("hospital"), forêt 
("floresta"). A letra ê é pronunciada como è. Na pronúncia comum do centro e norte da 
França, ô é pronunciado como o eau francês; na pronúncia comum do sul da França, 
nenhuma distinção é feita entre ô e o. Na pronúncia belga, o circunflexo freqüentemente 
alonga as vogais; fête ("festa") é mais longa que fait ("fato"). 
Em chichewa, ŵ denota a bilabial fricativa sonora (IPA: β), daí o nome do país Malaŵi. 
Em esperanto, é usado nas letras ĉ, ĝ, ĥ, ĵ e ŝ. Indica uma consoante completamente 
diferente da forma não acentuada, e é considerada uma letra separada para propósitos de 
comparação. 
Em norueguês, é usado, com a exceção das palavras emprestadas, no ô e no ê quase 
exclusivamente nas palavras fôr (do antigo norueguês fóðr)("comida de animal"), lêr 
(do antigo norueguês leðr) ("pele") e vêr (do antigo norueguês veðr) ("estado 
atmosférico"). 
No inglês, é às vezes mantido nas palavras emprestadas de outras línguas que o usam na 
palavra original; por exemplo rôle ("status", "posição social"). 
No romeno, é usado nas vogais â e î para representar um som similar ao russo 'yery'. 
Em eslovaco (em eslovaco vokáň) transforma a letra o no ditongo ô . 
No vietnamita, o circunflexo ajuda adistinguir três pares de vogais: ô [o] e o [ɔ], ê [e]e e 
[ɛ], â [ɐ] e a [ɑ]. Como não é um sinal tonal, pode-se, por exemplo, encontrar associação 
do circunflexo com um sinal tonal, como ệ, que aparece na palavra Việt Nam. 
No japonês romaji Kunrei-shiki, o circunflexo sinaliza as vogais longas. É também 
ocasionalmente usado como substituto para o macron indicador de vogais longas no 
sistema Hepburn. 
Em galês, o circunflexo (coloquialmente conhecido como to bach - "telhadinho") é 
usado nas vogais a, e, i, o, u, w, y para diferenciação entre palavras de mesma grafia. O 
circunflexo no galês dá a vogal um som longo, por exemplo môr e mor. Devido ao feito 
que tanto y como w são vogais puras, podem mesmo aparecer com circunflexo: tŷ 
(casa), dŵr (água). 
No português, é usado no â, ê e ô. Os dois últimos denotam as vogais médias fechadas 
tônicas [e] e [o]. O â (sempre antes de uma consoante nasal - m ou n: pântano, câmara) 
denota uma vogal central tônica, levemente nasalizada no português falado no Brasil. É 
às vezes empregado para distinguir certas palavras,como por exemplo tem e têm. Seu 
uso tem sido bastante reduzido como conseqüência das reformas ortográficas. 
No italiano é usado nos plurais de singulares terminados em -io, dessa forma 
finalizando-os com um longo i. No italiano moderno isso é completado com um duplo 
ou um simples i como em varî, varj, varii, vari (vários, plural de vário). 
Na transcrição do acádio, é usado para indicar uma vogal longa resultante de uma 
contração do aleph. 
No friulano nas vogais a, e, i, o, u para indicá-las como longas; as vogais longas são 
uma característica típica do friulano, sendo o circunflexo bastante utilizado. 
O nome do diacrítico procede do latim circumflexus (meia curva) - tradução do grego 
perispomene (περισπωμένη). 
Acento tônico 
Acento tônico 
(português brasileiro)
 ou tónico 
(português europeu)
 denota, na Lingüística, a 
tonicidade, ou seja, a ênfase dada a determinadas sílabas das palavras durante a fala. 
Sílabas acentuadas parecem ser pronunciadas mais alto e com mais força do que as que 
não são. 
No português, é possível diferenciar dois tipos de acentos tônicos. O de maior 
intensidade, presente, por exemplo, na última sílaba da palavra "amar", é chamado 
principal. Outro, menos intenso, presente, por exemplo, na primeira sílaba da palavra 
"sozinho", é chamado secundário. 
No alfabeto fonético internacional, esses acentos são representados, respectivamente, 
pelos caracteres ' ˈ ' e ' ˌ '. Esses símbolos devem preceder a sílaba tônica. Em X-
SAMPA, os símbolos que representam esses acentos são: ' " ' e ' % '. 
É possível classificar as línguas segundo a acentuação das sílabas entre aquelas que têm 
acento fixo e aquelas que têm acento livre. 
Se encaixam no primeiro grupo os idiomas cuja acentuação é previsível. Dessa forma, o 
francês, no qual a maioria das palavras têm a última sílaba acentuada, e o latim, em que 
as palavras são acentuadas na penúltima ou antepenúltima sílabas, dependendo da 
duração da vogal daquela, têm acento fixo. 
No segundo grupo estão as línguas em que o acento é imprevisível, como o inglês. 
Nesses idiomas, o acento pode servir como diferenciador entre palavras diferentes. 
As ortografias de certas línguas (como as vigentes no português) fazem uso de sinais 
diacríticos para indicar a tonicidade de uma sílaba. Estes são os chamados acentos 
gráficos. 
Acentuação tônica 
Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; 
conseqüentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto: 
 oxítonas ou agudas- são aquelas cuja a sílaba tônica é a última: você, ruim, café, carcará, jiló, 
vatapá, alguém, anzol, ninguém, condor, paul. 
 paroxítonas ou graves- são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, dólar, álbum, 
planeta, pedra, vírus, homem, caminho, tórax, alto, amável, âmbar, táxi, éter, hífen. 
 proparoxítonas ou esdrúxulas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, 
mágico, trânsito, lâmpada, xícara, ótimo, último, médico, Alcântara, fanático. 
Nos exemplos dados para os três casos, só há palavras com mais de uma sílaba. Quanto 
às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos, há divergências quanto à sua 
classificação tônica. Quando apresentam tonicidade, como no caso de má, pó, fé, há 
quem as considere simplesmente monossílabos tônicos. Outros preferem dizer que são 
"oxítonas de apenas uma sílaba". A questão é polêmica, mas a primeira tese 
(monossílabos tônicos) tem mais adeptos. É importante destacar que só se percebe se 
um monossílabo é tônico ou átono pronunciando-o numa seqüência de palavras, ou seja, 
numa frase. 
Ponto de interrogação 
O ponto de interrogação é um sinal de pontuação representado pelo sinal gráfico "?". 
Ele tem a função de induzir o leitor a entoar a frase em que ele é colocado como uma 
pergunta ou uma dúvida. 
Ele é usado por todas as formas de escritas de origem romana. Sem pontos de 
interrogação, uma frase não pode ser entendida como pergunta, transformado-se em 
afirmação e prejudicando a comunicação. 
Denotada um sinal de dúvida, de procura por uma resposta. 
Origem 
Este sinal de pontuação vem da abreviação da palavra questio ("questão" em latim) que 
era colocada ao final de uma frase para indicar uma pergunta. Para economizar espaço, 
ela teria sido abreviada duas vezes. Primeiro para qo - mas isso podia confundir o leitor, 
indicando o final de uma frase. Depois, para um q minúsculo em cima de um o - 
transformando-se no embrião do atual ponto de interrogação. 
Outras línguas 
Espanhol 
O sinal pode variar de uma linguagem para a outra. A língua castelhana, por exemplo, 
usa dois sinais de interrogação, um no começo da oração e outro no fim, sendo o 
primeiro grafado de ponta-cabeça: ¿Qué pasa contigo?. 
É assim utilizado pois auxilia na linguagem oral, pois o leitor pode se orientar e saber 
com que tipo de frase se deparou, diferenciando a entonação. 
Novo acordo ortográfico! 
Alfabeto 
• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras 
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas letras do nosso alfabeto. 
• Como Será: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras 
estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano 
 
Trema 
• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. Apenas em casos de 
nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano 
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, frqüência, freqüente, 
eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça 
• Como Será: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, 
eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça. 
 
Acentuação 
• Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras 
paroxítonas 
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, 
bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico 
• Como Será: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, 
paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranoico 
 
Observações: 
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, 
constrói, dói, anéis, papéis. 
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu. 
 
• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado 
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo 
• Como Será: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo 
 
• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado 
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem,relêem, revêem 
• Como Será: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem 
 
• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas 
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra 
(substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo) 
• Como Será: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera 
(substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo) 
 
Observação: 
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito 
do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por' 
 
• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando 
precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui) 
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe 
• Como Será: argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique 
 
• Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de 
ditongo 
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme 
• Como Será: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume 
 
Hífen 
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos 
prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem 
ser dobradas 
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-
romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-
regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-
sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível 
• Como Será: antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, 
arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, 
extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, 
suprarrenal, suprassensível 
 
Observação: 
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada 
pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-
regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc. 
 
• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos 
prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal 
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-
estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, 
extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-
imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-
obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado 
• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, 
autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, 
infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, 
semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, 
ultraelevado. 
 
Observações: 
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, 
antiamericano, socioeconômico etc. 
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-
higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc. 
 
• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou 
falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal. 
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, 
arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico 
• Como Será: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-
inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico 
 
Observações: 
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra 
inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia 
com mesma vogal = com hífen 
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO 
utliza-se hífen. 
 
• Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção 
de composição 
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-
choque, pára-vento 
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, 
paravento 
 
Observação: 
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação 
e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como 
naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-
cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-
flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc. 
 
O uso do hífen permanece 
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-
mestre 
• Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M 
ou N: pan-americano, circum-navegação 
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado 
próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação 
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-
fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto 
 
Não existe mais hífen 
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, 
adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com 
leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, 
acerca de etc. 
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, 
ao-deus-dará, à queima-roupa. 
 
Consoantes não pronunciadas 
Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas: 
• ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo 
 
Grafia Dupla 
De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em 
algumas palavras: 
• António/Antônio, facto/fato, secção/seção. 
 
Redação PM-MG CTSP-2010 
Candidato: Luan Monteiro – Tema: “Policial: Cidadão pedagogo.” 
Polícia não é só “bang-bang”! 
 Muitas pessoas acham que policiais só existem para “prender bandidos” e manter a 
ordem, mas esquecem de notar os homens e mulheres inteligentes e íntegros dentro de uma 
entidade, que visa cumprir seus deveres de proteger-nos e manter a ordem e nossos direitos 
perante a lei, direitos quais criticamos com “chicote e espora” a todo o momento, mas na hora 
de nos deleitarmos em seus benefícios, brigamos com “unhas e dentes” para fazer valer esses 
direitos que tanto criticamos. 
 Estes homens e mulheres não têm só isso à nos oferecer, além de nos proteger, eles 
também podem fazer mais, podemos aprender deles, por exemplo, a capacidade de respeitar 
ao próximo e a nós mesmos, a possibilidade de sermos bem vistos na sociedade, podendo 
fazer a diferença, com dignidade e respeito. 
 Muitos trabalhos já foram realizados pela polícia para ajudar-nos a construir uma 
sociedade melhor, como programas de incentivo ao não uso das drogas, à não violência contra 
a mulher, dentre outros, que têm retornado resultados positivos. 
 Temos conhecimento de nossa realidade, uma realidade que não valoriza nossos 
“mestres”, profissionais da educação, profissionais que deveriam ser mais valorizados, com 
salários dignos, que, devido à baixa renda, tem diminuído sua procura, por jovens que cursam 
ensino superior. 
 Já que esses profissionais tiveram sua “decadência”devido à falta de respeito com 
eles, por que não utilizarmos figuras, vistas por muitos como heróis, para passar-nos sua 
simplicidade, integridade, idoneidade, e acima de tudo, respeito; respeito conosco e com as 
pessoas ao nosso redor, ensinar aos nossos jovens e crianças o quão belo é não ser covarde, e 
saber (como nos ensinou nosso mestre Jesus) “amar ao próximo como a ti mesmo”. E por que 
não dar a Polícia este trabalho?

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