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Trabalho de Análise Ergonométrica

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FACULDADE HORIZONTINA
ANÁLISE DE UM POSTO DE TRABALHO, CONSTRUÇÃO DO TELHADO DE UMA CASA
WIDZ, Andressa; GERHARDT, Deisy; ULLRRICH, Jaqueline
aw002796@fahor.com.br; dg002686@fahor.com.br; ju002808@fahor.com.br;
HORIZONTINA-RS
2018
FACULDADE HORIZONTINA
ANÁLISE DE UM POSTO DE TRABALHO, CONSTRUÇÃO DO TELHADO DE UMA CASA
WIDZ, Andressa; GERHARDT, Deisy; ULLRRICH, Jaqueline;
aw002796@fahor.com.br; dg002686@fahor.com.br; ju002808@fahor.com.br;
Projeto do Trabalho de Ergonomia e Segurança no Trabalho da instituição FAHOR – Faculdade de Horizontina, sob orientação da professora Eliane Garlet.
Horizontina-RS
2018
 
DADOS ERGONOMÉTRICOS DA CONSTRUÇÃO DO TELHADO DE UMA CASA
INTRUDUÇÃO
O segmento da Construção Civil alcança toda e qualquer atividade relacionada à produção de obras. Ter um bom aprimoramento sobre o que é necessário e que precisa ser seguido para uma boa construção civil é fundamental para que trabalhadores fazem um bom proveito. Conhecer leis e normas fazendo com que a diversidade de como trabalhar é dita como algo organizado e seguro para quem está na construção civil.
Construção Civil é o nome dado a todo tipo de construção que interaja com uma comunidade, população ou cidade, é um dos fenômenos que mais representa no Brasil, abrangendo princípios de cidadania como inclusão social e divisão entre espaços particulares e públicos.
Um pouco da história da construção civil, o seu primeiro crescimento no Brasil aconteceu na década de 1940, durante o governo de Getúlio Vargas. A partir da década de 50 a construção civil recebeu menos incentivos, que ficou sob domínio de iniciativa privada. Para a década de 80, começou a ter um retorno privado para a construção e, em 1990, houve uma preocupação com a qualidade do produto final, passando as construtoras a qualificar mão-de-obra para equipes que trabalhavam.
O principal objetivo da ergonomia é desenvolver e aplicar técnicas de adaptação de elementos do ambiente de trabalho ao ser humano, com o objetivo de gerar o bem-estar do trabalhador e consequentemente aumentar a sua produtividade.
As normas regulamentadoras (NRs) são conjuntos de leis cujo propósito principal é reduzir e evitar acidentes no ambiente de trabalho, para a construção civil, essas normas definem parâmetros nas práticas adotadas do próprio setor.
NR 18 é uma norma Regulamentadora, que estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e organização para implementação e controle de medidas de segurança na indústria da construção civil, especificamente através do PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.) A NR 18 aborda questões como escavações, demolições, soldagem, corte, telhados, relaciona também em canteiro de obras, como alojamentos e áreas de vivência para os trabalhadores, proteção contra incêndios.
DESENVOLVIMENTO: Análise ergométrica
2.1 POSIÇÃO
Anexo 1 – Referente à posição exaustaste por um longo período de tempo ocasionando desgaste físico.
Fonte: autores.
Não pode ocorrer uma longa jornada de trabalho durante com posição desgastante, pois pode ocorrer uma distinção o rompimento de algum nervo do corpo humano, com relação à NR 8, exige padrões em edificações e obras da construção civil, estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nesses locais, de acordo com a norma, é de garantir a segurança e o conforto aos colaboradores da construção civil.
Segundo a NR 17 que regulamenta e visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Na imagem anterior da a se identificar que o sub item 17.3.2.1 não se segue, no qual sanciona o seguinte: 
17.3.2.1. Para trabalho que necessite também da utilização dos pés, além dos requisitos estabelecidos no subitem 17.3.2, os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil alcance, bem como ângulos adequados entre as diversas partes do corpo do trabalhador, em função das características e peculiaridades do trabalho a ser executado. (117.010-4 / I2).
2.2 PROTEÇÃO PARA O TRABALHADOR SINTO DE SEGURANÇA
Anexo 2 – Andaime e escada sem proteção, não estavam firmes. Escada de acesso ao telhado, não estava fixada adequadamente. 
Fonte: autores
Nesta imagem verificou-se que, não há as medidas de controle exigidas em relação a segurança do trabalhador em altura do trabalhador, ou seja não se segue a NR 35, no qual sanciona que se deve ter os seguintes requisitos: 
Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma permanente na estrutura, no qual um dispositivo de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas.
Sobre as escadas, como disposto na imagem a NR 18 exige os seguintes parâmetros:
18.12.5.2. A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
18.12.5.3. As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta centímetros).
18.12.5.4. É proibido o uso de escada de mão com montante único.
18.12.5.5. É proibido colocar escada de mão:
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
c) nas proximidades de aberturas e vãos.
2.3 PROTEÇÕES AO REDOR DA CONSTRUÇÃO CONTRA QUEDA DE OBJETOS
Anexo 3 – Falta de proteção ao redor da casa para que não ocorra queda de objetos.
Fonte: autores.
NR 18 estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção.
Sendo Assim, a norma estabelece que as atividades da Indústria da Construção são referentes ao Quadro I, Código da Atividade Específica, da NR 4, que no caso são as seguintes:
 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de pavimentos o u tipo de construção, inclusive manutenção de obras de urbanização e paisagismo.
De acordo a NR 35 (trabalho em altura) estabelece requisitos mínimos para proteção de trabalhos em altura, atividade executada acima de dois metros do nível inferior, onde haja risco de queda.
Como pode se observar na imagem anterior à altura da casa em que está se exercendo o trabalho, é de 4 m de altura, sendo assim as normas não estão sendo seguidas corretamente, como se segue: 
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inertedo trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
O que também dá para se perceber na imagem anterior é que o empregador não colocou telas de proteção contra queda de objetos, podendo posteriormente ocorrer uma queda e atingir as vias superiores de outro trabalhador e /ou outra pessoa que esteja passando pelo local.
2.4 PROTEÇÃO NAS VIGAS PARA QUE NÃO OCORRA UM ACIDENTE
Anexo 4- Falta de proteção ao redor das vigas de construção.
Fonte: autores.
Assim como a NR 35 estabelece normas para a proteção do risco contra queda de objetos, ela também sanciona que se deve ter maior proteção contra outros risco, como por exemplo, o de vigas de construção. A NR 18 também aborda questões específicas de uma obra, como escavações, demolições, alojamentos de trabalhadores.
2.5 ELEVAÇÃO ADEQUADA DE EQUIPAMENTOS E OBJETOS PESADOS
Anexo 5- Forma de carregar os objetos para a obra em cima da casa. 
Fonte: autores.
Conforme disposto na NR 17, se observa as seguintes exigências que ela dispõem e sanciona:
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.005-8 / 11)
Sendo assim, as diretrizes foram executada de forma correta, visando o cumprimento da ordem e a saúde e disposição do trabalhador.
2.6 UTILIZAÇÃO DE EPIs
Anexo 6- Falta de EPIs qualificados para proteção do trabalhador.
Fonte: autores.
	NR 6 dispõe sobre os equipamentos de proteção individual (EPIs), as empresas são obrigadas a fornecer a seus empregados. O intuito desse tipo de proteção, segundo a norma, é resguardar a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Sendo assim, foi identificada mais uma questão relevante a ser descrita, bem como o que já foi observado anteriormente, que o empregador, não seguiu mais uma das normas regulamentadoras.
Cerca de 70% dos acidentes industriais são decorrentes do stress: falta de atenção, cansaço, desmotivação. Segundo um Estudo, 40% das pessoas pedem demissão ou são demitidas porque estão estressadas com o trabalho. Além disso, uma rotatividade elevada de pessoal acarreta custos para as organizações em torno de 5 a 30 mil reais para um funcionário de nível médio (dados baseados em projeções da Soc. Americana do Stress). O problema custa às indústrias dos Estados Unidos cerca de US$ 300 bilhões por ano.
Anexo 7 – Esquema de EPIs.
NR 6 considera todo equipamento de Proteção Individual, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
A NR 17 é uma Norma Regulamentadora, que foi estabelecida pela portaria n. 3.751, de 23 de novembro de 1990. 
Fonte: http://www.credlitoral.com.br/noticia-937.html
Segundo o que se segue, deve-se seguir as diretrizes e normas regulamentadoras, pois cada indivíduo tem seus direitos, além de seus deveres, não se pode atualmente realizar trabalhos escravo ou que prejudique o trabalhador, pois o empregador atualmente é responsável por assegurar a segurança dos seus empregados, sendo assim, o empregado pode e deve denunciar o abuso, em vigilâncias caso for necessário. 
CONCLUSÃO
Conclui-se que, todo e qualquer problema em construções civis, precisam ser resolvidas, não apenas nas construções, mas também, em outros locais de trabalho, como em industrias e trabalhos em geral, e que o responsável deve assumir os erros e acertos do mesmo, para isto precisa-se ter conhecimento de o máximo de NRs possíveis, para que os acidentes sejam evitados. 
REFERÊNCIAS
CAMILLOTTI, Fabio. “Segurança e o uso de EPIs”. Disponível em < http://www.credlitoral.com.br/noticia-937.html. > Acesso em 1 de Julho 2018.
CHAVES, André. “Área SST - Saúde e Segurança do Trabalho”. Disponível em: < https://areasst.com/nr-18-pcmat/ >. Acessado em 30 de junho 2018.
MIKAIL, Eduardo. “Construção civil no Brasil”. Disponível em: < https://blogdaengenharia.com/a-construcao-civil-no-brasil/. > Acessado em 30 de junho 2018.
VETTORE, Paulo. “12 normas regulamentadoras que se aplicam na construção civil”. Disponível em: < http://blog.metroform.com.br/normas-regulamentadoras-construcao-civil. > Acessado em 30 de junho 2018.
NORMA REGULAMENTADORA. NR 4. “Serviços especializados em engenharia de segurança e em medicina do trabalho.” Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr4.htm >. Acesso em: 1 de julho de 2018.
NORMA REGULAMNETADORA. NR 6. “Equipamento de proteção individual -EPI”. Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr6.htm >. Acesso em: 1 de Julho de 2018. 
NORMA REGULAMENTADORA. NR 12. “ ”. Disponível em: < >. Acesso em: 1 de julho de 2018.
NORMA REGULAMENTADORA. NR 17. “Ergonomia”. Disponível em: < http://www.mundoergonomia.com.br/website/artigo.asp?id=10815.> Acesso em: 1 de julho de 2018.
NORMA REGULAMENTADORA. NR 18. “Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.” Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm > Acesso em: 1 de Julho de 2018.
NORMA REGULAMNETADORA. NR 35. “Trabalho em altura.” Disponível em: < http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR35.pdf. > Acesso em: 1 de Julho de 2018.

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