Prévia do material em texto
prof. lídia quièto HISTÓRIA DA ARQUITETURA 2 ARQUITETURA MODERNA NO BRASIL Consolidação: Oscar Niemeyer, Affonso Reidy, Irmãos Roberto, Burle Marx, Jorge Machado, Sérgio Bernardes 9 1. PLASTICIDADE DE OSCAR NIEMEYER OSCAR NIEMEYER 1907 – 2012 Essa preocupação de criar beleza é, sem dúvida, uma das características mais evidentes do ser humano, em êxtase diante desse universo fascinante em que vive. Oscar Niemeyer Oscar, você tem as montanhas do Rio dentro dos olhos. Le Corbusier CONJUNTO DA PAMPULHA 1942 – 1944 E Pampulha surgiu com suas formas diferentes, suas abóbadas variadas, com as curvas da marquise da Casa de Baile a provocarem os tabus presentes. Oscar Niemeyer IGREJA CASA DE BAILE CASSINO IATE CLUBE CLUBE DIAMANTINA 1950 COLÉGIO ESTADUAL 1954 IBIRAPUERA 1951 Pavilhão da Bienal Museu de Arte Contemporânea, SP. Palácio das Nações BRASÍLIA 1957 Mas foi em Brasília que minha arquitetura se fez mais livre e rigorosa. Livre, no sentido da forma plástica; rigorosa, pela preocupação de mantê-la em perímetros regulares e definidos. (...) minha preocupação foi em caracteriza-la com as próprias estruturas, afinando os apoios com o objetivo de tornar os palácios mais leves, como que simplesmente tocando o chão, e incorporei a arquitetura ao sistema estrutural. Oscar Niemeyer Aqui há invenção. Le Corbusier CONGRESSO NACIONAL PALÁCIO DO PLANALTO PALÁCIO DA ALVORADA SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL SEDE DO ITAMARATY CATEDRAL 2. AFFONSO EDUARDO REIDY AFFONSO EDUARDO REIDY 1909 – 1964 Affonso Eduardo Reidy lutava por uma arquitetura social e econômica. Toda a sua obra foi realizada nesse sentido. Não se conhece um só projeto seu que não fosse para a comunidade. Não projetou palácios nem prédios suntuosos, pois era cônscio da responsabilidade social da arquitetura. Foi sempre um arquiteto sóbrio e revolucionário no que fez. Carmen Portinho foi estagiário do urbanista Donat Alfred Agache na elaboração do Plano Diretor do Rio de Janeiro Se formou e foi professor na ENBA arquiteto-chefe da Secretaria Geral de Viação, Trabalho e Obras da Prefeitura do Distrito Federal por 30 anos PEDREGULHO 1947 O projeto paisagístico é de Roberto Burle Marx e os painéis artísticos de autoria de Candido Portinari, Burle Marx e Anísio Medeiros. 1. Bloco de habitação 2. Creche 3. Passarela 4. Escola 5. Ginásio 6. Centro de saúde 7. Lavanderia e cooperativa 8. Piscina e vestiários 9. Parque infantil com quadra 9 1 1 1 MAM/RJ 1954 3. IRMÃOS ROBERTO IRMÃOS MMM ROBERTO Os irmãos Marcelo Roberto (1908-1964) e Milton Roberto (1914-1953), iniciam a parceria em 1935. Em 1941 se une a equipe o irmão mais novo Maurício Roberto (1921-1996). momento de implantação da linguagem moderna, de experimentação de uma tecnologia construtiva aplicada a ela confronto do projeto moderno com a poética urbana, relação com a paisagem e uma noção de identidade cultural proposta por Lucio Costa Estas necessidades [da arquitetura] são de ordem constante e de ordem variável, consideradas constantes as que Independem de tempo e lugar, variáveis as funções do local, da época e da ocupação. Classificar as constantes e determinar as variáveis são o ponto de partida das concepções arquiteturais. Marcelo Roberto EDIFÍCIO SEDE DA ABI 1936 AEROPORTO SANTOS DUMONT 1937 4. BURLE MARX BURLE MARX 1909 – 1994 Eu detesto essa ideia de que o paisagista só deva conhecer plantas. Ele tem que saber o que é um Piero de la Francesca, mas também compreender o que é um Miró, um Michelangelo, um Picasso, um Braque, um Léger, um Karl Hofer, um Renoir, um Delaunay. Eu quero dizer que a vida é a gente saber observar, absorver e, possivelmente uma coisa que talvez tenha me ajudado muito é que eu nunca perdi a curiosidade pelas coisas. Burle Marx Comparado com a arquitetura o jardim moderno está livre de ser visto como um estilo que toma do cubismo o gosto pelos corpos puros e da tecnologia a ideia de racionalidade associada à produção e à máquina. MES 1937 CASA CAVANELAS 1954 MAM 1954 COPACABANA Anos 70 5. JORGE MACHADO MOREIRA JORGE MOREIRA (1904 – 1992) CIDADE UNIVERSITÁRIA, RJ, 1955 Crença na possibilidade de transformação social com a nova ordem plástica e por sua atuação profissional comprometida com o bem público. (...) seguiu o ideal construtivo de transformar com a boa forma o ambiente da vida. Roberto Conduru Referências bibliográficas XAVIER, Alberto. Depoimento de uma Geração. São Paulo, Cosac e Naify: 2003. CURTIS, Willian J. R. Arquitetura Moderna desde 1900. Porto Alegre: Bookman, 2008. Capítulo 21 FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. capítulo 1, parte II Niemeyer: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.151/4631 http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/13.151/4604 Burle Marx: http://www.pucminas.br/documentos/arquitetura_14_artigo09.pdf Lúcio Costa: http://www.pucminas.br/documentos/arquitetura_14_artigo09.pdf Reidy: http://www.iau.usp.br/revista_risco/Risco2-pdf/art2_risco2.pdf Irmãos M.M.M. Roberto: http://www.docomomo.org.br/seminario%206%20pdfs/izaga- docomomo-2005-MMM.pdf Warchavchik: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/10.113/3929 Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45