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Principio do Impulso Oficial

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Principio do Impulso Oficial
No antigo CPC o principio do Impulso Oficial significava que os órgãos judiciais devem dar andamento ao processo, cabem aos encarregados do exercício da jurisdição (Juiz, Escrivão, Oficiais de Justiça, etc...) impulsiona-los independentemente do pedido das partes exigindo apenas o exercício da ação.
Novo CPC: O novo CPC manteve este principio segundo este, após iniciado o processo pelo exercício do direito de ação de par com os direitos subjetivos em voga, titularizados pelas partes, há também, o interesse publico em ver a demanda resolvida, compelindo ao julgador fazer o processo andar rumo ao seu deslinde natural seja qual espécie for.
Principio do Dispositivo
O Principio é de uma época em que ainda se tinha uma ideia privatista do processo, concebido como campo para se tratar de interesses privados, pelo que as partes podiam dispor de seus direitos não só fora do processo como também dentro do processo. 
No Antigo CPC o juiz possuía maiores poderes de iniciativa probatória Art. 130. “Caberá ao juiz de oficio ou requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligencias inúteis ou meramente protelatórias” Portanto a tese adotada no antigo CPC era que “O juiz julga segundo o alegado pelas partes” já no Novo CPC em seu ART.2. diz que “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.
O principio dispositivo informa a condução do processo pelo juiz, bem como a própria atuação das partes, por exemplo, é dever da parte recorrente formular pedido expresso de reforma da decisão recorrida pois, ausente este pedido, o recurso sequer merece ser conhecido. 
É pela aplicação do principio do dispositivo que cabe as partes estimular a atuação jurisdicional por exemplo no Inciso III do Art. 1010 (Apelação), Inciso II do Art. 1016 (Agravo de instrumento) e Inciso III do Art. 1029 (Recurso extraordinário e Recurso especial).
No âmbito trabalhista 	o juiz pode julgar extra petita, sendo-lhe permitido converter o pedido de reintegração do empregado estável em condenação a indenização dobrada (CLT ART. 496).
No processo penal, o juiz está vinculado as alegações do órgão do Ministério Publico, na denuncia, ou pelo querelante, na queixa privada, mas apenas no que concerne as alegações do fato, pois atribui-lhe definição jurídica diversa, ainda que na consequência tenha que aplicar pena mais grave.

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