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TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO	TC 028.566/2009-7
1
GRUPO I – CLASSE I – Segunda Câmara
TC-028.566/2009-7 (com 4 anexos)
Natureza: Tomada de Contas Especial
Unidade: Prefeitura Municipal de Quipapá - PE
Responsáveis: Djalma Correia de Lima (ex-Prefeito, CPF 221.032.104-25) e Paulo Álvaro de Oliveira (ex-Secretário de Obras do município, CPF nº 349.586.654-04)
Advogados constituídos nos autos: João Almeida Lima Neto (OAB/PE nº 24.553) e Jeovásio Almeida Lima (OAB/PE nº 9.265).
SUMÁRIO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. CONVÊNIO. FUNASA. NÃO CONSECUÇÃO DO OBJETO PACTUADO. CITAÇÃO E AUDIÊNCIAS. NÃO ACOLHIMENTO DOS ARGUMENTOS APRESENTADOS. CONTAS IRREGULARES. DÉBITO. APLICAÇÃO DE MULTA.
RELATÓRIO
Adoto como parte do Relatório a instrução do Auditor Federal de Controle Externo da Secex/PE, com cujas conclusões manifestou-se de acordo o corpo diretivo daquela unidade técnica:
“INTRODUÇÃO
Trata-se de Tomada de Contas Especial instaurada pela Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde – Funasa, em decorrência do não cumprimento do objeto do Convênio nº 2.434/1999 (às fls. 33/40, volume principal), celebrado em 30/12/1999 com o município de Quipapá, e que tinha por objeto a instalação de uma usina de reciclagem e compostagem de lixo no município, conforme plano de trabalho (às fls. 5/18, volume principal).
HISTÓRICO
2.	Em cumprimento ao despacho do Exmº Ministro Relator Benjamin Zymler (à fl. 179, volume principal), foi promovida a citação, por meio do Ofício 551/2010-TCU/Secex-PE (às fls. 182/183, volume principal) do Sr. Djalma Correia de Lima, ex-Prefeito do município de Quipapá, para que apresentasse alegações de defesa ou recolhesse aos cofres da Funasa o valor total do convênio, em razão do não cumprimento do seu objeto. 
3.	Também foi promovida a audiência, por meio dos Ofícios 552 e 553/2010-TCU/Secex-PE (às fls. 187/188), do Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, ex-Secretário de Obras do município de Quipapá, e do ex-Prefeito, em virtude de elaboração e inserção na prestação de contas de declaração atestando a aceitação da obra como concluída dentro do plano de trabalho traçado quando restou comprovado por meio de fiscalizações da Funasa e da Caixa Econômica Federal o não cumprimento do objeto, o que configurou afronta aos princípios da legalidade e moralidade administrativa, constantes no art. 37 da Constituição Federal, bem como crime de falsidade ideológica, tipificado no art. 299 do Código Penal.
4.	O ex-Prefeito tomou ciência da citação e audiência em 27/5/2010 (conforme ARs às fls. 190/191, volume principal). No entanto, só apresentou suas alegações de defesa em 30/6/2010 (Anexo 3). Já o ex-Secretário de Obras tomou ciência em 31/5/2010 (à fl. 189, volume principal) e apresentou tempestivamente suas razões de justificativa (Anexos 2 e 4), uma vez que requereu a prorrogação de prazo (à fl.5, Anexo 1), que foi deferida. Considerando o princípio da verdade material que rege esta Corte, analisar-se-á, mesmo que intempestivas, as alegações de defesa apresentadas pelo ex-Prefeito.
EXAME TÉCNICO
5.	Expõem-se, adiante, as alegações de defesa e razões de justificativa apresentadas pelos responsáveis, seguidas das respectivas análises.
Alegações de defesa do Sr. Djalma Correia de Lima, ex Prefeito do município de Quipapá
6.	Em suas alegações de defesa, o responsável apresentou, em síntese, os seguintes argumentos:
6.1	O presidente da Funasa prorrogara a vigência original do convênio (à fl. 47, volume principal), prorrogação esta que teria se dado não somente pelos atrasos na execução da obra, mas também pelo atraso na transferência de recursos (à fl. 46, volume principal). E, ainda, por ocasião das eleições, teria ficado vedada a transferência voluntária de recursos da União de 1/7/2000 até sua realização (à fl. 42, volume principal).
6.2	A cláusula décima do convênio seria clara quando estabelecia que os valores seriam restituídos se não fosse executado o objeto do convênio, não fosse apresentada a prestação de contas parcial ou final no prazo estipulado ou se os recursos fossem utilizados em finalidade diversa do estabelecido no convênio. Entretanto, em nenhum momento, o convenente teria deixado de cumprir qualquer dessas exigências. Não poderia, assim, restituir valores que teriam sido devidamente utilizados no objeto do convênio de forma regular, mesmo que de forma parcial.
6.3	O Parecer Técnico 61/2001 (às fls. 54/55, volume principal), com data de 15 de maio de 2001, atestava que as obras referentes ao objeto do convênio estavam com sua execução em 80,3 %. Não se poderiam restituir valores gastos com a execução do objeto pactuado, pois isso causaria prejuízos na ordem financeira da pessoa convenente e enriquecimento sem causa do concedente.
6.4	Encaminhara sua prestação de contas (às fls. 58/69, volume principal) em 10 de janeiro de 2001, no prazo legal e conforme exigência do convênio. Não obstante, a tomadora de contas especial julgara a revelia o responsável pelo simples fato deste não ter atendido a notificação e ter deixado de apresentar sua defesa.
6.5	A Súmula 230 do TCU estabelece que cabe ao Prefeito sucessor apresentar as contas referentes aos recursos federais recebidos pelo antecessor, ou, se não for possível, adotar as medidas legais para resguardar o patrimônio público, sob pena de coresponsabilidade. Seria totalmente inviável ao ex gestor prestar maiores detalhes e juntar documentos, uma vez que não teria mais qualquer tipo de acesso à sede da prefeitura e a seus documentos, pois haveria interesses políticos da atual gestão em não lhe permitir acesso aos documentos necessários a uma possível prestação de contas. Portanto, deveria a atual gestão administrativa fazer a prestação de contas com base na Súmula 230 do TCU.
6.6	O art. 37, § 5º, da Constituição Federal determina que ‘a lei estabelecerá os prazos para prescrição para ilícitos causados por qualquer agente, servidor ou não, que cause dano ao erário, ressalvadas as ações de ressarcimento’. O ressarcimento de danos seria uma das consequências jurídicas da Ação de Improbidade Administrativa, prevista nos incisos do art. 12 da Lei nº 8.429/1992. Decorrido o prazo prescricional de cinco anos, previsto no art. 23, não mais se poderia ingressar com Ação de Improbidade Administrativa para levar a efeito a aplicação das sanções previstas no art. 12. Com relação à pretensão do ressarcimento dos danos causados ao erário decorrentes do ato de improbidade administrativa, esta não seria atingida pelo prazo prescricional da referida lei em face da exceção imposta pela Constituição. Apesar das ações de ressarcimento terem sido excluídas do prazo prescricional a ser estabelecido em lei pela Constituição Federal, esta não teria afirmado que as referidas ações seriam imprescritíveis, entendendo-se que o texto constitucional pretendera que não fossem estabelecidos prazos inferiores ao constante no Código Civil, pois toda vez que o texto constitucional estabelecia a imprescritibilidade, o faria expressamente. Portanto, quando não houvesse previsão expressa na lei, o prazo de prescrição seria o determinado no Código Civil, dez anos. Cita nesse sentido, a doutrina de Fabio Medina Osório. 
6.7	Decorrido o prazo prescricional previsto no art. 23 da Lei nº 8.429/1992, o ressarcimento de danos deveria ser pleiteado através de uma Ação Civil de Ressarcimento de Danos e não mediante Ação de Improbidade, que estaria prescrita. De acordo com o art. 70 da Constituição Federal, a competência para julgamento de contas públicas seria das Cortes de Contas, e não do Poder Judiciário. Assim, seriam totalmente descabidas as ações que o município de Quipapá ingressara contra o ex gestor.
Análise
7.	Em relação aos argumentos apresentados pelo ex-Prefeito, fazem-se as seguintes considerações:
7.1	O atraso na liberação dos recursos e a impossibilidade destes serem transferidos entre o mês de julho e a data das eleições foram considerados pela Funasa, que prorrogou a vigência do convênio por 148 dias até 17/3/2001 (Termo de Prorrogação, à fl.47, volume principal).
7.2	A cláusula décima, alínea ‘a’, do Convênio nº 2.434/1999 (à fl. 38, volume principal) determina que os recursos devem ser restituídos se não for executado o seu objeto. O Relatório de Vistoria e Avaliação do Estágio de Obras (às fls. 81/83, volume principal), datado de 9/1/2004, portanto quase três anos após o prazo de execução do convênio, mensurou que somente 24,32 % da obra tinham sido executados, e que ‘a funcionalidade da obra não foi atingida, uma vez que a obra não se encontra 100 % concluída’. A finalidade do convênio era a instalação de uma usina de reciclagem e compostagem de lixo para servir à população do município. Embora os recursos tenham sido aplicados de forma parcial, o objeto do convênio não foi efetivamente executado, pois o que foi parcialmente construído não tem nenhuma funcionalidade para a população, o que demanda a devolução de todo o valor repassado, na forma estabelecida na citada cláusula décima. No seu Voto, que embasou o Acórdão 1.688/2007-TCU-2ª Câmara, na análise de caso similar, o Exmº Ministro Relator Guilherme Palmeira, citando o parecer exarado pelo Subprocurador-Geral Paulo Soares Bugarin, assim considerou: 
‘11. Uma vez constatado que as referidas obras parcialmente executadas não foram capazes de contribuir para a melhoria das condições sanitárias existentes no Município, que constituiu a finalidade do convênio em tela, conclui-se que deveria ser considerado como débito o valor total transferido pela Funasa’.
7.3	A devolução dos valores gastos numa obra inacabada não se constitui em enriquecimento sem causa para o concedente, visto que a finalidade do convênio não foi atingida e o valor efetivamente aplicado, na verdade, foi desperdiçado com a inutilidade da obra. O erário público não pode arcar com prejuízos decorrentes da má utilização dos recursos públicos transferidos. Se o ex-gestor não executou o objeto do convênio de forma correta, deve arcar com o prejuízo decorrente.
7.4	O responsável não apresentou sua prestação de contas no prazo legal, como afirmou, mas somente em 10/1/2002 (conforme Ofício 11/2002, à fl. 58, volume principal), quase dez meses após o prazo estabelecido no termo de prorrogação, que era de 17/3/2001. A tomada de contas especial prosseguiu à revelia devido ao fato do responsável não ter atendido ao Ofício 1/2007/TCE (à fl. 122, volume principal) que comunicava a impugnação total das despesas. O fato dessa impugnação só ter sido feita após o final do mandato do responsável não retira a sua responsabilidade.
7.5	A Súmula 230 do TCU estabelece que compete ao Prefeito sucessor apresentar as contas referentes aos recursos federais recebidos por seu antecessor, quando este não o tiver feito ou, na impossibilidade de fazê-lo, adotar as medidas legais visando ao resguardo do patrimônio público com a instauração da competente Tomada de Contas Especial, sob pena de coresponsabilidade. Ocorre, neste caso, que a prestação de contas foi apresentada, mesmo que extemporaneamente, pelo próprio responsável, em 10/1/2002. A Tomada de Contas Especial foi instaurada devido a não aprovação da prestação de contas. É incabível, assim, a aplicação da Súmula 230 aos gestores sucessores.
7.6	Mesmo que as ações de ressarcimento de danos ao erário estivessem sujeitas ao prazo prescricional de dez anos, estabelecido no art. 205 do Código Civil, como argumentado, não teria ocorrido a prescrição, uma vez que a Tomada de Contas Especial foi instaurada em 31/8/2007 (conforme relatório às fls. 134/136, volume principal), enquanto o prazo final para prestação de contas do convênio era 17/3/2001. Também não teria ocorrido a prescrição caso fosse aplicável o art. 23 da Lei nº 8.429/1992, uma vez que o término do mandato do responsável se encerrou em 31/12/2004 (conforme consulta do resultado das eleições, às fls. 192/193, volume principal). Ademais, a jurisprudência sobre o tema já foi pacificada neste Tribunal pelo Acórdão 2.709/2008-TCU-Plenário:
‘9.1. deixar assente no âmbito desta Corte que o art. 37 da Constituição Federal conduz ao entendimento de que as ações de ressarcimento movidas pelo Estado contra os agentes causadores de danos ao erário são imprescritíveis, ressalvando a possibilidade de dispensa de instauração de tomada de contas especial prevista no § 4º do art. 5º da IN TCU nº 56/2007’.
7.7	O gestor sucessor ingressou com uma Ação de Responsabilidade Civil contra o responsável (às fls. 116/120, volume principal), após ser comunicado pela Funasa (Ofício 439/Core/PE, à fl. 104, volume principal) sobre o registro de inadimplência do município no Siafi, como forma de assegurar a retirada do município dessa condição. Tal ação, entretanto, não afasta a competência deste Tribunal para julgamento das contas.
7.8	O responsável não apresentou nenhum argumento sobre a elaboração e inserção na prestação de contas de declaração atestando a aceitação da obra como concluída dentro do plano de trabalho traçado, item que foi objeto de audiência. No entanto, ao longo de sua defesa, assume que, embora a prestação de contas tenha sido enviada atestando a conclusão total, a obra foi executada de forma parcial. Fica comprovado, assim, que não houve boa fé de sua parte.
Razões de justificativa do Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, ex-Secretário de Obras do município de Quipapá
8.	Em suas razões de justificativa, o responsável apresentou, em síntese, os seguintes argumentos:
8.1	O plano de trabalho sofrera alterações devido ao atraso na transferência de recursos à entidade convenente (à fl. 46, volume principal) e, ainda, por ocasião das eleições, ficara proibida a transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios no período de 1/7/2000 até a realização das eleições (à fl. 42, volume principal), o que justificara a prorrogação da vigência original do convênio.
8.2	Em plena crise de fornecimento de energia, a Companhia Energética de Pernambuco não teria autorizado, naquele momento, expandir rede elétrica rural onde se localizava as bases da usina de reciclagem de lixo. Esse atraso implicara também o adiamento da obra. Entretanto, não ocorrera simultaneamente a dilatação do prazo para prestação de contas.
8.3	Em 16/3/2001 fora convidado ao gabinete do Prefeito que alegara a necessidade de antecipação de prestação de contas referentes ao convênio, pois ao município restava apenas esta opção ou devolver os recursos que em maior parte já teriam sido devidamente aplicados, tornando impossível essa alternativa. Segundo as exigências formais da prestação de contas, seria necessário o Termo de Aceitação da Obra, pois a recusa implicaria na inadimplência do município que resultaria no bloqueio de repasse de recursos e geraria um colapso total em qualquer município que sobrevivia das remessas dos governos federal e estadual. Ocorrendo uma prestação de contas de direito, embora de fato a obra fosse concluída posteriormente, para não comprometer os serviços públicos necessários à municipalidade e cumprir a obrigação do Estado em mantê-los.
8.4	Na ocasião, como garantia de que os serviços seriam concluídos, lhe foram apresentados notas fiscais datadas e assinadas pela firma responsável pela execução da obra bem como a ordem de pagamento datada de 16/3/2001, correspondente à prestação de contas final da obra (à fl. 61, volume principal). Assinara de boa fé o Termo de Aceitação da conclusão da obra em antecipado, na mesma data (à fl. 64, volume principal), pelas circunstâncias apresentadas e que, naquele momento, representaria remediar um mal maior e iminente. O Roteiro de Análise Preliminar assinado pelos técnicos da Funasa (às fls. 73/76, volume principal) apresentaria positivamente todos os itens e subitens relativos aos aspectos formais e legais referentes à execução e prestação de contas, que estariam compatíveis ao cronograma estipulado, destacando-se os itens relativos à relação de pagamentos, bens adquiridos e licitação. O Parecer Técnico nº 61/2001 (às fls. 54/55, volume principal) comprovaria a execução de 80,3 % da obra, aindaem desenvolvimento. Nada lhe levaria a crer que haveria uma quebra daquele compromisso firmado entre o ordenador de despesas e a entidade responsável pela execução da obra.
8.5	No decorrer do processo, o Ofício 11/2002/PMQUIPAPÁA, datado de 10/1/2002 (à fl. 58, volume principal) faria constar o reenvio da prestação de contas ao qual teria se juntado o Termo de Aceitação da Obra, pois não teria sido apresentado no percurso do processo outro Termo de Aceitação datado da nova prestação de contas. A apresentação de uma nova prestação de contas final significaria implicitamente a rejeição e anulação da prestação de contas anterior, inclusive do Termo de Aceitação, tornando-a sem efeito, uma vez comprovada que a obra não estava totalmente concluída. 
8.6	Encerrara seu envolvimento com aquele convênio em maio de 2002, quando deixara o cargo de Secretário de Obras, ficando impossibilitado de acompanhar o desfecho do processo e de fornecer maiores informações a respeito.
8.7	Não tivera a intencionalidade de tirar proveito pessoal ou a terceiros previsto no art. 299 do Código Penal. Diante da disparidade de pareceres técnicos referentes ao mesmo objeto e da isenção de responsabilidade da firma responsável pela execução da obra, requereu ser julgada involuntária sua assinatura no Termo de Aceitação da Obra, ou ser considerada sem efeito em virtude de uma nova prestação de contas final.
Análise
9.	Em relação aos argumentos apresentados pelo ex Secretário de Obras, fazem-se as seguintes considerações:
9.1	O atraso na liberação dos recursos e a impossibilidade destes serem transferidos entre o mês de julho e a data das eleições foram considerados pela Funasa, que prorrogou a vigência do convênio por 148 dias até 17/3/2001 (Termo de Prorrogação, à fl. 47, volume principal).
9.2	Se ocorreram fatos alheios à vontade do convenente que impediriam de executar o objeto do convênio no prazo fixado, deveria o convenente ter requerido ao concedente uma nova prorrogação de prazo.
9.3	O responsável confirma que assinou o Termo de Aceitação da Obra sem que esta estivesse concluída. A justificativa apresentada para tal ato não pode ser aceita, pois a apresentação de uma prestação de contas relatando uma falsa conclusão da obra se constitui numa irregularidade mais grave do que se esta fosse prestada em atraso, uma vez que a omissão de prestação de contas pode ser sanada posteriormente. Ademais, o atraso na apresentação da prestação de contas acabou ocorrendo, uma vez que esta só foi encaminhada ao concedente em 10/1/2002 (Ofício 11/2002, à fl. 58, volume principal).
9.4	O fato de a obra estar em andamento na época se constituía numa expectativa, mas não uma garantia, de que ela seria concluída, como de fato não o foi. A ordem de pagamento datada de 16/3/2001 consta na relação de pagamentos da prestação de contas (à fl. 61, volume principal), mas não consta nos autos nenhuma nota fiscal referente a qualquer pagamento efetuado, nem mesmo cópia do contrato que teria sido firmado com a empresa ELLO – Empreendimentos e Serviços Ltda. Por essa razão, considerou-se, na instrução às fls. 173/178, volume principal, que não se poderia considerar a referida empresa como solidária no débito.
9.5	Não ocorreu um reenvio da prestação de contas, como argumentado pelo responsável. Apesar de ter assinado o Termo de Aceitação da Obra em 16/3/2001, este só foi enviado junto aos demais documentos da prestação de contas em 10/1/2002. Ainda que outra prestação de contas tivesse sido enviada, isso não implicaria, automaticamente, na rejeição e anulação de uma prestação de contas anterior.
9.6	Ao afirmar que deixou o cargo de Secretário de Obras em maio de 2002, o responsável confirma que ainda estava no cargo quando a prestação de contas foi enviada. Portanto, se houvesse a necessidade de emissão de outro Termo de Aceitação da Obra, teria que ser igualmente assinado por ele.
9.7	A existência de um segundo parecer técnico alterando entendimento de parecer anterior em nada interfere na irregularidade praticada. A isenção de responsabilidade da empresa ELLO – Empreendimentos e Serviços Ltda. já foi comentada no item 9.4 desta instrução. A assinatura do Termo de Aceitação da Obra que estava inacabada se enquadra, em tese, no art. 299 do Código Penal, pois alterou a verdade sobre fato juridicamente relevante. No entanto, a apuração deste fato no campo penal, incluindo-se a análise de qualquer possível atenuante ou excludente de ilicitude, não está inserida na competência deste Tribunal, devendo ser apurada pelo Ministério Público Federal, com envio de cópia dos autos após a decisão que vier a ser tomada. No entanto, fica caracterizada a ausência de boa fé do ex-Secretário de Obras. E, embora o ex-Secretário não tenha sido considerado responsável solidário pelo débito, na análise realizada na instrução às fls. 173/178, volume principal, em virtude de não ter assinado nenhum outro documentos além do Termo de Aceitação da Obra, sua conduta se enquadra nos arts. 16, inciso III, alínea ‘b’ e 19, parágrafo único, da Lei nº 8.443/1992, sendo cabível a aplicação da multa prevista no art. 58, inciso I, da referida norma legal.
CONCLUSÃO
10.	As alegações de defesa e razões de justificativa apresentadas pelo Sr. Djalma Correia de Lima, ex-Prefeito do município de Quipapá, e pelo Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, ex-Secretário de Obras do município de Quipapá, respectivamente, confirmaram as irregularidades a eles imputadas. Isso demanda o julgamento das contas de ambos como irregulares, sendo imputado ao ex-Prefeito o débito apontado na instrução às fls. 173/178, volume principal, juntamente com a multa prevista no art. 57 da Lei nº 8.443/1992, e ao ex secretário a multa prevista no art. 58, inciso I, da referida lei. A apuração do crime de falsidade ideológica, previsto no art. 299 do Código Penal, decorrente da elaboração e inserção na prestação de contas de declaração atestando a aceitação da obra como concluída, quando essa estava inacabada, cabe ao Ministério Público Federal, a quem deve ser encaminhada cópia dos autos após a decisão que vier a ser tomada.
PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO
11.	Diante do exposto, submetem-se os autos à consideração superior, propondo:
11.1	Rejeitar as alegações de defesa apresentadas pelo Sr. Djalma Correia de Lima, ex-Prefeito do município de Quipapá.
11.2	Rejeitar as razões de justificativa apresentadas pelo Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, ex-Secretário de Obras do município de Quipapá.
11.3	Julgar irregulares, nos termos do arts. 1º, inciso I, e 16, inciso III, alínea ‘c’, e 19, caput, da Lei nº 8.443/1992, c/c o art. 209, inciso III, do Regimento Interno, as contas do Sr. Djalma Correia de Lima, condenando-o ao pagamento das importâncias a seguir especificadas, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora, calculadas a partir da data discriminada até a efetiva quitação do débito, fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento das referidas quantias aos cofres da Fundação Nacional de Saúde, nos termos do art. 23, inciso III, alínea ‘a’, da citada lei:
Valores originais do débito:
Data
Valor (R$)
Origem (Ordem bancária)
16/6/2000
50.000,00
2000OB004924
13/10/2000
100.000,00
2000OB008679
11.4	Aplicar ao Sr. Djalma Correia de Lima, ex-Prefeito do município de Quipapá, a multa prevista no art. 57 da Lei nº 8.443/1992, fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da referida quantia aos cofres Tesouro Nacional, atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora a partir do dia seguinte ao do término do prazo estabelecido, até a data do efetivo recolhimento, na forma da legislação em vigor.
11.5	Julgar irregulares, nos termos dos arts. 1º, inciso I, e 16, inciso III, alínea ‘b’, e 19, parágrafo único, da Lei nº 8.443/1992, c/c o art. 209, inciso II, do Regimento Interno, as contas do Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, aplicando-lhe a multa prevista no art. 58, inciso I,da citada norma legal, fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da referida quantia aos cofres Tesouro Nacional, atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora a partir do dia seguinte ao do término do prazo estabelecido, até a data do efetivo recolhimento, na forma da legislação em vigor.
11.6	Autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas nos termos do art. 28, inciso II, da Lei nº 8.443/1992, caso não atendida à notificação.
11.7	Autorizar também, desde logo, se requerido, com fundamento no art. 28, inciso I, da Lei nº 8.443, de 1992, c/c o art. 217, §§ 1º e 2º, do Regimento Interno, o parcelamento da dívida em até 24 (vinte e quatro) parcelas, incidindo sobre cada parcela, corrigida monetariamente, os correspondentes acréscimos legais fixando-lhe o prazo de quinze dias, a contar do recebimento da notificação, para comprovar perante o Tribunal o recolhimento da primeira parcela, e de trinta dias, a contar da parcela anterior, para comprovar os recolhimentos das demais parcelas, devendo incidir sobre cada valor mensal, atualizado monetariamente, os juros de mora devidos, na forma prevista na legislação em vigor, alertando os responsáveis de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer parcela importará o vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do § 2º do art. 217 do Regimento Interno deste Tribunal.
11.8	Enviar cópia do Acórdão a ser prolatado, bem como do Relatório e do Voto que o fundamentarem, à Fundação Nacional de Saúde e ao Ministério Público Federal – Procuradoria da República em Pernambuco”.
2.	O Ministério Público, representado nos autos pelo Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico, manifestou-se favoravelmente à proposta da unidade técnica.
	Registro que os Ministros Ana Arraes e José Múcio Monteiro declararam-se impedidos de atuar nos autos, conforme despachos de fls. 206 (7/11/2011) e 209 (23/11/2011), respectivamente.
	É o Relatório.
VOTO
Examina-se, nesta oportunidade, Tomada de Contas Especial instaurada pela Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde – Funasa, em razão da não consecução dos objetivos pactuados no Termo de Convênio nº 2.434/1999, no valor total de R$ 150.000,00, celebrado entre a autarquia e o Município de Quipapá - PE, objetivando a instalação de uma usina de reciclagem e compostagem de lixo no município.
2.	Mediante vistoria efetuada no âmbito da entidade concedente dos recursos, constatou-se a execução de somente 24,32% do empreendimento, não tendo sido atingida, portanto, a funcionalidade da obra.
3.	Regularmente citado por este Tribunal, o Prefeito do Município à época dos fatos, Sr. Djalma Correia de Lima, apresentou suas alegações de defesa, as quais, a teor dos pareceres, não devem prosperar porquanto não elidem a irregularidade apontada.
4.	Assiste razão aos pareceres.
5.	Primeiramente, quanto à preliminar de prescrição, entendo que a unidade técnica deu tratamento adequado à questão, não havendo acréscimos a fazer ao exame levado a efeito.
6.	No tocante ao mérito, restou claro nos autos que a finalidade do ajuste firmado com o Município não foi atingida, tendo sido desperdiçados os valores efetivamente aplicados na obra, já que o que foi parcialmente construído não trouxe benefício algum à população.
7.	Nesses termos, devem ser julgadas irregulares as contas do ex-Prefeito, condenando-o em débito pelo valor total repassado ao Município, mediante o Convênio nº 2.434/1999.
8.	Também neste processo foi promovida a audiência do ex-Prefeito e do Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, ex-Secretário de Obras do Município, pela elaboração e inserção na prestação de contas de declaração atestando a aceitação da obra concluída conforme o plano de trabalho.
9.	Consoante destacado pela unidade técnica, o Sr. Djalma Correia de Lima, embora não tenha apresentado nenhum argumento específico sobre tal fato, ao longo de sua defesa admite que a obra foi executada parcialmente, ficando comprovada a ausência de boa fé por parte do responsável. Nesse sentido, afigura-se-me pertinente a aplicação ao responsável da multa prevista no art. 57 da Lei nº 8.443/1992.
10.	Já o Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, em suas razões de justificativa, confirma que assinou o Termo de Aceitação da Obra sem que esta estivesse concluída, ante a alegação do então Prefeito de que era necessário antecipar a prestação de contas do convênio, para evitar a devolução dos recursos, que em maior parte já teriam sido devidamente aplicados. Ressaltou, ainda, que a inadimplência do Município resultaria no bloqueio de repasse de recursos federais.
11.	Na mesma linha da unidade técnica, entendo que o fato de a obra estar em andamento não era uma garantia de que ela seria concluída - como não o foi, não podendo ser aceita a emissão de declaração falsa com vistas a impedir o bloqueio de recursos ao Município. Fica comprovada, assim, a ausência de boa fé na conduta do responsável.
	Ante o exposto, devem ser também julgadas irregulares as contas do Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, com aplicação da multa prevista no art. 58, inciso I, da Lei nº 8.443/1992.
	Com essas considerações, acolho as propostas uniformes constantes dos pareceres e VOTO por que este Tribunal adote o Acórdão que ora submeto à apreciação da 2ª Câmara.
TCU, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 7 de fevereiro de 2012.
JOSÉ JORGE 
Relator
ACÓRDÃO Nº 716/2012 - TCU – 2ª Câmara
1. Processo nº TC-028.566/2009-7 (com 4 anexos)
2. Grupo I; Classe de Assunto: II – Tomada de Contas Especial
3. Responsáveis: Djalma Correia de Lima (ex-Prefeito, CPF 221.032.104-25) e Paulo Álvaro de Oliveira (ex-Secretário de Obras do município, CPF 349.586.654-04)
4. Unidade: Prefeitura Municipal de Quipapá - PE
5. Relator: Ministro José Jorge
6. Representante do Ministério Público: Procurador Marinus Eduardo De Vries Marsico
7. Unidade Técnica: Secretaria de Controle Externo no Estado de Pernambuco – Secex/PE
8. Advogados constituídos nos autos: João Almeida Lima Neto (OAB/PE nº 24.553).
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Tomada de Contas Especial instaurada pela Coordenação Regional da Fundação Nacional de Saúde – Funasa, em decorrência do não cumprimento do objeto do Convênio nº 2.434/1999, celebrado em 30/12/1999 com o município de Quipapá, e que tinha por objeto a instalação de uma usina de reciclagem e compostagem de lixo no município.
ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, em:
9.1. com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea “c”, da Lei nº 8.443/1992, c/c os arts. 19 e 23, inciso III, alínea “a”, da mesma Lei, julgar irregulares as contas do Sr. Djalma Correia de Lima, condenando-o ao pagamento das quantias abaixo discriminadas, fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da notificação, para comprovar, perante o Tribunal (art. 214, inciso III, alínea “a”, do Regimento Interno), o recolhimento da dívida aos cofres da Fundação Nacional de Saúde - Funasa, atualizada monetariamente e acrescida de juros de mora, calculados a partir das datas indicadas, até a efetiva quitação do débito, na forma prevista na legislação em vigor:
Data
Valor em R$
16/06/2000
50.000,00
13/10/2000
100.000,00
9.2. aplicar ao Sr. Djalma Correia de Lima a multa prevista no art. 57 da Lei nº 8.443/1992, no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da referida quantia aos cofres do Tesouro Nacional, atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora, calculados a partir do dia seguinte ao do término do prazo estabelecido, até a data do efetivo recolhimento, na forma da legislação em vigor;
9.3. com fundamento nos arts. 1º, inciso I, 16, inciso III, alínea “b”, da Lei nº 8.443/1992, c/c os arts. 19 e 23, inciso III, alínea “a”, da mesma Lei, julgar irregulares as contas do Sr. Paulo Álvaro de Oliveira, aplicando-lhe a multa prevista noart. 58, inciso I, da citada norma legal, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), fixando-lhe o prazo de 15 (quinze) dias, para que comprove, perante o Tribunal, o recolhimento da referida quantia aos cofres Tesouro Nacional, atualizada monetariamente e acrescida dos juros de mora a partir do dia seguinte ao do término do prazo estabelecido, até a data do efetivo recolhimento, na forma da legislação em vigor;
9.4. nos termos do art. 26 da Lei nº 8.443/1992, c/c o art. 217 do Regimento Interno, autorizar, caso solicitado, o parcelamento da dívida em até 36 (trinta e seis) parcelas mensais e consecutivas, fixando-se o vencimento da primeira parcela em quinze dias, a contar do recebimento da notificação, e os demais a cada trinta dias, devendo incidir sobre cada parcela, atualizada monetariamente, os encargos legais devidos, na forma prevista na legislação em vigor;
9.5. alertar aos responsáveis de que a falta de comprovação do recolhimento de qualquer parcela importará no vencimento antecipado do saldo devedor, nos termos do art. 26, parágrafo único, c/c o § 2º do art. 217 do RITCU;
9.6. autorizar, desde logo, a cobrança judicial das dívidas, nos termos do art. 28, inciso II, da Lei nº 8.443/1992;
9.7. remeter cópia do presente Acórdão, bem como do Relatório e Voto que o fundamentam, à Procuradoria da República do Estado de Pernambuco, nos termos do § 3º do art. 16 da Lei nº 8.443/1992, para ajuizamento das ações cabíveis.
10. Ata n° 3/2012 – 2ª Câmara.
11. Data da Sessão: 7/2/2012 – Ordinária.
12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC-0716-03/12-2.
13. Especificação do quorum: 
13.1. Ministros presentes: Augusto Nardes (Presidente), Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro e José Jorge (Relator).
13.2. Ministros-Substitutos presentes: Marcos Bemquerer Costa e André Luís de Carvalho.
(Assinado Eletronicamente)
AUGUSTO NARDES
(Assinado Eletronicamente)
JOSÉ JORGE
Presidente
Relator
Fui presente:
(Assinado Eletronicamente)
CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA
Subprocuradora-Geral

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