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Aula FisiopatologiaTranstornos do Crescimento e da Diferenciação Celulares

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TRANSTORNOS DO CRESCIMENTO E DA DIFERENCIAÇÃO CELULARES
Classificação das células quanto à capacidade de multiplicação
- Lábeis: continuam a se multiplicar por toda a vida (células hematopoiéticas, células epiteliais)
- Estáveis: podem se multiplicar, mas são normalmente quiescentes (hepatócitos, fibroblastos)
- Permanentes: não se multiplicam (neurônios, células musculares)
Estudo das Alterações de Crescimento
Hiperplasia
(hiper - excesso, plasia - formação)
- Aumento no número de células em um órgão ou tecido, pelo aumento dos processos de divisão celular
- Órgão hiperplásico: peso e tamanho aumentado e, geralmente, arquitetura alterada
- Tecido hiperplásico: padrão estrutural normal, população celular aumentada e aumento de fluxo sangüíneo 
- Célula hiperplásica: normal
Hiperplasia Fisiológica
- Hiperplasia hormonal: aumenta a capacidade funcional de um tecido quando é necessário
Ex. aumento das mamas e útero na gestação
- Hiperplasia compensatória: aumenta a massa tecidual após dano ou ressecção parcial
Ex. fígado após hepatectomia parcial, rim após nefrectomia unilateral ou testículo após orquiectomia unilateral
Hiperplasia Patológica
A maioria das formas de hiperplasia patológica é causada pela estimulação excessiva das células-alvo por hormônios ou por fatores de crescimento
- Hiperplasia nodular da próstata: causada por alterações hormonais relacionadas com a idade avançada, tais como diminuição dos níveis de testosterona e aumento relativo dos de estrógenos
- Hiperplasia inflamatória: aumento da massa tecidual relacionada a fatores traumáticos. Ex. próteses dentárias mal adaptadas
Evolução da Hiperplasia
- Regressão ou estabilização se cessar o estímulo
- Ulceração, sangramento e inflamação se continuar o estímulo
Condições que favorecem a Hiperplasia
- Células lábeis ou estáveis
- Fluxo sangüíneo suficiente
- Integridade celular
- Integridade da inervação
Sintetizando:
Aumenta a função
↓
Aumenta o número de células
↓
Aumenta o tamanho do tecido
↓
Aumenta o tamanho do órgão
Hipertrofia
(hiper – excesso, trofia – nutrição)
- Aumento no tamanho das células em um órgão ou tecido, sem que ocorra divisão celular
- Órgão hipertrófico: peso, tamanho e capacidade funcional aumentados
- Tecido hipertrófico: padrão estrutural normal, população celular inalterada e aumento de fluxo sangüíneo 
 - Célula hipertrófica: aumento do volume e número de organelas, forma normal
Hipertrofia Fisiológica
Ex 1: aumento do útero e seios na amamentação
Ex 2: aumento do músculo esquelético e cardíaco na atividade física - hipertrofia por exigência de trabalho
Hipertrofia Patológica
Ex: aumento do músculo cardíaco devido a uma sobrecarga hemodinâmica crônica causada pela hipertensão arterial ou por válvulas defeituosas
Evolução da Hipertrofia
- Regressão se cessar o estímulo
- Degeneração se continuar o estímulo
Condições que favorecem a Hipertrofia
- Fluxo sangüíneo suficiente
- Integridade celular
- Integridade da inervação
Sintetizando
Aumenta a função
↓
Aumenta o número de organelas nas células
↓
Aumenta o tamanho da célula
↓
Aumenta o tamanho do tecido
↓
Aumenta o tamanho do órgão
Atrofia
- Diminuição no tamanho e na função de células em um órgão, após o seu desenvolvimento completo
- Órgão atrófico: peso e tamanhos diminuídos e forma preservada
- Tecido atrófico: tamanho de células diminuído
- Célula atrófica: tamanho e número de organelas diminuídos, forma preservada
Atrofia Fisiológica
- comum durante as fases iniciais do desenvolvimento. Algumas estruturas embrionárias, como a notocorda, sofrem atrofia durante o desenvolvimento fetal. 
- O útero diminui de tamanho logo após o parto
Atrofia Patológica 
- Depende de causa e pode ser localizada ou generalizada
Atrofia por Desuso
- Rápida diminuição do tamanho das células musculares quando um membro é imobilizado, o que volta ao normal com o fim da imobilização.
Ex. Membro imobilizado por fratura óssea
Atrofia por Desnervação
- Atrofia das fibras musculares inervadas por um conjunto de nervos que perderam sua função.
Ex. poliomielite ou traumática 
Atrofia por diminuição do Suprimento Sangüíneo
- Isquemia parcial decorrente de obstrução parcial de uma artéria
Ex. Atrofia cerebral por aterosclerose em idosos
Atrofia Nutricional
- A inanição, a nutrição inadequada associada à doença crônica, infecções crônicas ou câncer levam à atrofia dos órgãos e da musculatura esquelética.
Ex 1: Crianças e adultos em regiões onde a fome é endêmica
Ex 2: No marasmo (desnutrição protéico-calórica acentuada) ocorre uso das proteínas musculares como fonte de energia já que as demais reservas foram esgotadas causando atrofia muscular (caquexia).
Ex 3: Caquexia em cancerosos ou HIV positivos
Atrofia por Perda de Estimulação Endócrina
- Perda estimulação estrogênica na menopausa resulta em atrofia fisiológica do endométrio, epitélio vaginal e seios
Atrofia por Envelhecimento
- A atrofia por envelhecimento é causada por diminuição da nutrição e oxigenação, sendo que todos os órgãos do corpo diminuem com a idade, em particular as células permanentes como as cerebrais e cardíacas.
Atrofia por Compressão
- Um tumor benigno ao crescer pode causar atrofia dos tecidos circundantes devido a isquemia induzida por essa massa em expansão nesses tecidos.
Ex. Hiperplasia prostática, pode levar a compressão e diminuição da luz da uretra prostática, provocando retenção urinária
Evolução da Atrofia
- Atrofia fisiológica: não existe reversão
- Atrofia patológica: reversão se removida a causa
Sintetizando
Diminui a função
↓
Diminui o número de organelas nas células
↓
Diminui o tamanho do tecido
↓
Diminui o tamanho do órgão
Metaplasia
- Alteração reversível na qual um tipo de tecido maduro é substituído por outro mais resistente, mas da mesma linhagem embrionária devido a uma agressão crônica.
 - A metaplasia adaptativa mais comum é a do epitélio colunar para escamoso, que ocorre nas vias respiratórias
Ex 1: Fumantes crônicos: traquéias e brônquios possuem epitélio cilíndrico que com as agressões vai sendo substituído por um epitélio pavimentoso resistente, mas que perde a capacidade de secreção de muco.
Ex 2: Esôfago de Barret: o epitélio escamoso esofágico é substituído por células colunares devido ao refluxo do suco gástrico.
Ex 3: Miosite ossificante: neste caso não é uma resposta adaptativa

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