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aula 2 patologia - adaptacao de crescimento e diferenciacao celular

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Aula 2 - Patologia- Adaptação do crescimento e 
diferenciação celul!
PATOLOGIA
-etiologia: causa
- patogenia: mecanismos 
-alterações morfológicas macro e microscópicas
-alterações funcionais
LESÃO: área de alteração tecidual anormal = alteração 
morfológica
-metaplasia, displasia, neoplasia, hiperplasia
- magnitude não é proporcional a consequência clínica
RESPOSTA AO ESTRESSE E AOS 
ESTÍMULOS NOCIVOS
células = inseridas em um contexto social
- manutenção de suas demandas fisiológicas = homeostase
- capazes de responder a estímulos internos e externos 
dentro de um limite variável -> taxa metabólica, grau de 
diferenciação, especialização
ADAPTAÇÃO
Célula sofre alterações estruturais e/ou funcionais 
. aquisição de um novo estado de equilíbrio e capacidade de 
sobreviver no novo micro-ambiente
. eliminação do estímulo = célula retorna ao estado original sem 
danos
LESÃO CELULAR
Ocorre quando as alterações superam a capacidade adaptativa 
da célula
.- causada por agentes ou estímulos nocivos, privação de O2 e 
nutrientes, mutações em constituintes essenciais à célula 
-> estímulo leve ou transitório = lesão reversível 
-> estímulo persistente ou intenso = lesão reversível = morte 
celular
HIPERTROFIA
Aumento do tamanho do órgão ou tecido por aumento de 
tamanho de suas células
- não há aumento no número de células
- aumento do tamanho celular por síntese de novos 
componentes estruturais
- ocorre em células capazes mitoses e células quiecentes
-> mecanismos: aumento da síntese de proteínas estruturais, 
desencadeada por estresse mecânico, estímulos hormonais ou 
farmacológicos, fatores de crescimento
- hipertrofia fisiológica: hipertrofia muscular em 
fisiculturistas, aumento do útero na gestação -> O MÚSCULO 
NÃO SE DIVIDE!!
- o miométrio aumenta
- hipertrofia patológica: coração em sobrecargas 
hemodinamicas 
M!ia Victória Z. V. Racani"hi
- hipertrofia concêntrica: o sangue se acumula no figado, baço, rim
HIPERPLASIA
Aumento do tamanho de um órgão ou tecido por aumento no 
número de células 
- ocorre somente em células capazes de sofrer mitoses
- frequentemente associada à hipertrofia
-> mecanismos: proliferação de células maduras induzida por 
hormônios ou fatores de crescimento, surgimento de novas células 
a partir de células-tronco teciduais
- hiperplasia fisiológica: aumento das mamas na puberdade e na 
gestação 
- regeneração hepática após lesão ou cirurgia e proliferação das 
colonias de células hematopoiéticas (pós hemorrágicas, doação de 
sangue)
- hiperplasia patológica: hiperplasia endometrial -> estímulo 
estrogênico excessivo sem contraposição da progesterona
- hiperplasia patológica: hiperplasia nodular da próstata
-> conversão da testosterona em di-hidrotestosterona pela 
5alfa- redutase 
-hiperplasia patológica: líquen simples crônico
- hiperplasia patológica: verruga vulgar -> infecção pelo 
papilomavírus humano (HPV)
ATROFIA
Redução do tamanho de um órgão ou tecido por diminuição no 
tamanho (volume) e/ou número de células
-> mecanismos
- síntese da síntese proteica
- degração de proteinas celulares 
-> AUTOFAGIA
- atrofia fisiológica: regressão de estruturas embrionárias 
(ducto tireoglosso)
- atrofia fisiológica: diminuição dos órgãos genitais femininos pós-
menopausa
- atrofia patológica: redução da carga de trabalho (atrofia de 
desuso)
-> atrofia muscular por imobilização de membro após fratura 
óssea
- atrofia patológica: perda da inervação (atrofia por 
denervação) -> atrofia muscular após lesão de nervo periférico 
- atrofia patológica: diminuição do suprimento sanguíneo 
local -> atrofia cerebral por aterosclerose das carótidas 
ou artérias da base do encéfalo
- atrofia patológica: nutrição inadequada -> desnutrição proteico-
calórica (marasmo)
- atrofia patológica:: caquexia relacionada ao cancer -> produção de 
TNF pela neoplasia
- atrofia patológica: privação hormonal -> atrofia testicular
- atrofia patológica: compressão -> hidronefrose
METAPLASIA
Substituição de um tipo celular maduro (diferenciado) por outro tipo 
celular, também maduro
-> não é a transformação de um tipo celular em outro
-> resposta comum à irritação crônica = substituição para um tipo 
celular mais resistente
-> ocorre em tecidos epiteliais ou de origem mesenquimal
-> mecanismo: reprogramação de células-tronco teciduais = deixam de 
expressar certos genes e passam a expressar outros
- metaplasia fisiológica = metaplasia escamosa do colo uterino na 
puberdade -> ectocérvice normal
-> epitélio escamoso da ectocérvice
- endocérvice normal
- endocérvice normal = epitélio glandular
- epitélios escamoso e glandular se encontram na junção 
escamo-colunar (JEC) = OE
- até a puberdade: JEC localiza-se no orifício externo do colo
- adolescencia: hormonios ovarianos = crescimento do colo 
uterino -> ectrópio (eversão) -> exteriorização do epitélio 
glandular 
- o epitélio glandular exposto ao pH ácido vaginal sofre metaplasia 
escamosa -> formação da zona de transformação
-> metaplasia patológica: metaplasia escamosa do epitélio 
respiratório bronquico em fumantes
-> metaplasia patológica: metaplasia intestinal no esofago distal 
(esofago de Barret) como complicação da doença do refluxo 
gastroesofágico (DRGE)
- metaplasia patológica: metaplasia intestinal no estomago 
associada à infecção pelo Helicobacter pilory ou gastrite autoimune
-> metaplasia patológica: metaplasia do tecido conjuntivo
- formação de tecido ósseo, cartilaginoso ou adiposo em tecidos 
que não contem esses elementos naturalmente
COMPLICAÇÕES DAS ADAPTAÇÕES 
CELULARES
- Estímulos fisiológicos alterados, alguns estímulos lesivos não 
letais -> adaptações celulares
- aumento da demanda, aumento do estímulo ( fatores de 
crescimento, hormonios) -> hiperplasia, atrofia
- redução de nutrientes, redução dos estímulos -> atrofia
- irritação crônica (física ou química) -> metaplasia
- fornecimento reduzido de oxigenio, agressão química, infecção 
microbiana -> lesão celular
- aguda e transitória -> lesão aguda reversível, tumefação celular 
ou esteatose
- progressiva e intensa (incluindo dano ao DNA -> lesão 
irreversível -> morte celular, necrose, apoptose
- alterações metabólicas, genéticas, ou adquiridas, agressão 
cronica -> acúmulos intracelulares, calcificacção
- lesão subletal. cumulativa ao longo do tempo de vida -> 
envelhecimento celular
Se os limites das respostas adaptativas forem excedidos ou se as 
células forem expostas a agentes ou estímulos nocivos, privadas 
de nutrientes essenciais, ou ficarem comprometidas por 
mutações que afetem constituintes celulares essenciais, ocorre 
uma sequencia de eventos denominada lesão celular.
A lesão é reversível até certo ponto, mas se o estímulo persistir 
ou for intenso o suficiente desde o inicio, a célula sofre lesão 
irreversível e assim ocorre a morte celular 
Adaptação, lesão reversível e morte celular podem ser os 
estágios de um dano progressivo que sucede diferentes tipos de 
agressões 
-> Em resposta de sobrecarga hemodinâmica, o músculo cardíaco 
aumenta, como uma forma de adaptação, podendo sofrer lesão.
-> Se o suprimento o suprimento sanguíneo para o miocárdio está 
comprometido ou é inadequado, o músculo primeiramente sofre 
lesão reversível, manifestada por certas alterações 
citoplasmáticas -> assim as células sofrem lesão irreversível e 
morre
A morte celular é o resultado final da lesão celular 
progressiva, é um dos eventos mais cruciais na evolução da 
doença em qualquer tecido ou órgão.
-> resulta de várias causas, incluindo isquemia (redução do 
fluxo sanguíneo) infecções e substancias tóxicas
-> consiste em um processo normal e essencial na 
embriogenese, no desenvolvimento dos órgãos e na 
manutenção de homeostase
Existem 2 vias principas 
-> necrose
-> apoptose 
-> privação de nutrientes induz uma resposta celular 
adaptativa chamada autofagia que pode culminar também 
em morte celular 
ADAPTAÇÕES DO CRESCIMENTO 
E DIFERENCIAÇÃO CELULARES 
São alterações reversíveis no tamanho, número, fenótipo, 
atividademetabólica ou funções das células, em resposta a 
modificações em seu meio ambiente
HIPERTROFIA
- aumento do tamanho das células. que resulta no aumento 
do órgão afetado 
- não possui novas células, mas sim células maiores -> devido 
a síntese e a incorporação de novos componentes 
estruturais intracelulares
- células com capacidade de divisão podem responder aos 
estímulos sofrendo tanto hiperplasia quanto hipertrofia, 
porém os tecidos com células não se dividem (ex: células 
miocárdicas) ->. em muitos órgãos a hipertrofia e hiperplasia 
coexistem, contribuindo para o aumento de tamanho 
Resumo livro - aula 2
Pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da 
demanda funcional ou por estimulação de hormônios e fatores de 
crescimento
-> as células musculares estriadas da musculatura esquelética e 
cardíaca (que possuem capacidade de divisão limitada, respondem ao 
aumento da demanda metabólica sofrendo predominantemente 
hipertrofia – o estímulo mais comum para a hipertrofia do musculo é 
a carga de trabalho 
Ex: os fisiculturistas praticante de musculação resultam do aumento do 
tamanho das fibras musculares individuais e em resposta ao aumento 
da demanda
No coração o estimulo é geralmente uma sobrecarga hemodinâmica 
crônico, devido ou a hipertensão arterial ou a valva deficientes 
-> as musculaturas sintetizam mais proteínas e o numero de 
miofilamentos aumenta -> isso faz com que aumente a quantidade de 
força que cada miócito pode gerar -> aumentando a força e 
capacidade de trabalho do musculo como um todo
-> o crescimento fisiológico do útero durante a gestação constitui um 
bom exemplo do aumento de órgão induzido por hormônios -> 
resultante principalmente da hipertrofia das fibras musculares
- a hipertrofia uterina é estimulada por hormônio estrogênicos que 
agem nos receptores de estrogênio do musculo liso -> resulta em 
maior síntese de proteínas no musculo liso e em um aumento do 
tamanho celular
-> mecanismos
- as ações integradas a sensores mecânicos (que são iniciadas pelo 
aumento da carga de trabalho), fatores de crescimento e agentes 
vasoativos (agonistas, alfa-adrenérgicos, angiotensina II) -> os próprios 
sensores mecânicos induzem a produção de fatores de crescimento e 
agonistas
- esse sinais originários da membrana celular ativam uma rede 
complexa de vias de transdução de sinal 
- essas vias de sinalização ativam um conjunto de fatores de 
transcrição que trabalham coordenadamente para aumentar a síntese 
de proteínas musculares responsáveis por essa hipertrofia
- a hipertrofia também pode estar associada com uma troca de 
proteínas contrateis do tipo adultas para forma fetal ou neonatal
HIPERPLASIA
Aumento no numero de celulas de um órgão ou tecido em resposta a 
um estimulo
- > hiperplasia fisiológica 
- quando há necessidade de aumentar a capacidade funcional dos 
órgãos hormônio-sensíveis 
-quando há necessidade de aumento compensatório após lesão ou 
resseção 
-> a hiperplasia hormonal é bem ilustrada pela proliferação do epitélio 
glandular da mama feminina na puberdade e durante a gravidez
- geralmente acompanhada por hipertrofia das celulas epiteliais 
glandulares
- ilustração clássica de hiperplasia compensatória: regeneração 
hepática
-> hiperplasia patológica
- maioria causada pela ação excessiva ou inapropriada de 
hormônios ou fatores de crescimento sobre suas células-alvo
- hiperplasia endometrial: após a menstruação há um surto 
rápido de atividade proliferativa no endométrio que é 
estimulado por hormônios hipofisários e pelo estrogênio 
ovariano 
- hiperplasia nodular prostática: decorrente da resposta ao 
estimulo hormonal androgênico
- a hiperplasia regride se o estimulo hormonal for retirado 
- é uma resposta característica a certas infecções virais 
como os papilomavírus que causam verrugas cutâneas e várias 
lesões de mucosa compostas por massas de epitélio 
hiperplásico -> os vírus produzem fatores que interferem com 
as proteínas do hospedeiro que regulam a proliferação celular 
-> mecanismo: é o resultado da proliferação de celulas maduras 
induzida por fatores de crescimento e em algum casos o 
aumento ocorre pelo surgimento de novas celulas a partir de 
células-tronco teciduais
ATROFIA
Redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da 
diminuição do tamanho e do número de celular
- atrofia fisiológica: é comum durante o desenvolvimento 
normal, algumas estruturas embriológicas sofrem atrofia 
durante o desenvolvimento fetal assim como a diminuição do 
útero após o parto
- atrofia patológica: pode ser local ou generalizada
-> causas: redução da carta de trabalho (atrofia de desuso) – 
ex: osso fraturado, repouso absoluto
- perda da inervação (atrofia por denervação) – o 
metabolismo e função do musculo esquelético dependem de sua 
inervação
- diminuição do suprimento sanguíneo (isquemia) - em 
consequência de uma doença oclusiva arterial que se 
desenvolve lentamente por exemplo
- nutrição inadequada
- perda da estimulação endócrina 
- compressão – ex: um tumor benigno pode causar atrofia 
nos tecidos normais circundantes 
-> no musculo atrófico as células contem menos mitocôndrias e 
miofilamentos e uma menor quantidade de RER -> busca um 
novo equilíbrio -> no inicio do processo as celulas e tecidos 
atróficos tem sua função diminuída, mas a morte celular é 
mínima (exceto quando a atrofia é causada por redução 
gradual de suprimento sanguíneo)
-> mecanismos: A síntese de proteínas diminui em função da 
atividade metabólica reduzida
- a atrofia é também acompanhada pelo aumento da autofagia - é o 
processo no qual as celulas privadas de alimento digerem seus próprios 
componentes na tentativa de reduzir a demanda nutricional igualando-a ao 
fornecimento
METAPLASIA
é a alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado e é 
substituído por outro tipo celular
- representa muitas vezes uma resposta adaptativa em que um tipo de 
célula sensível a um determinado estimulo nocivo é substituído por outro 
tipo de célula que é mais capaz de suportar o ambiente adverso
- metaplasia epitelial: mais comum – colunar para escamosa – ocorre no 
trato respiratório em resposta a irritação crônica -> como nos fumantes
- cálculos nos ductos excretores das glândulas salivares, pâncreas ou das 
vias biliares que normalmente são revestidas por epitélio colunar secretor 
também pode provocar metaplasia escamosa por epitélio escamoso 
estratificado 
- deficiência da vitamina A induz metaplasia escamosa do epitélio 
respiratório (a secreção de muco e o movimento ciliar do epitélio colunar 
são perdidos)
- as influencias que predispõem a metaplasia se persistentes podem 
iniciar a transformação maligna do epitélio metaplásico 
- a metaplasia do tipo escamoso colunar pode ocorrer também no 
esôfago de Barret -> o epitélio escamoso é substituído por celular 
colunares tipo intestinais sob a influencia do refluxo do ácido gástrico -> 
podem surgir canceres nessa área e são tipicamente glandulares 
(adenocarcinomas) 
- a metaplasia do tecido conjuntivo é a formação de cartilagem, osso ou 
tecido adiposo em tecidos que normalmente não contem esses elementos 
– ex: formação de osso no musculo, designada a miosite ossificante que 
ocorre ocasionalmente após uma hemorragia intramuscular 
-> mecanismos: não resulta de uma alteração no fenótipo de um tipo 
celular já diferenciado, ela é resultado de uma reprogramação de células-
tronco que sabidamente existem nos tecidos normais ou de celulas 
mesenquimais indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo

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