Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Luanda 08 / 09 / 2018 Campus Universitário de Viana Universidade Jean Piaget Criado pelo decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de julho de 2001 Faculdade de Ciências e Tecnologias Petroleo e seus derivados Autores: Grupo 5 Licenciatura: Pesquisa e Produção de Petróleo Orientador: Mavitide Dilo Luanda 08 / 09 / 2018 Campus Universitário de Viana Universidade Jean Piaget Criado pelo decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de julho de 2001 Faculdade de Ciências e Tecnologias Petroleo e sus derivados Adilson Wanga Sabino Salongue Aldair Lelo Gabriel Canzenze Jureuma Adriano Artur Laurentina de Lourdes Gomes Mota Lucinda Manuela do Nascimento Lelo Maria Elissama Pascual Bernardo Pedro Diogo Alves Fortunato Sergio Alexandre Pires Monteiro Victor Comendara António Clemente Virgílio Ester Candumbo i Ficha de aprovação Trabalho de termodinâmica do curso de pesquisa e produção de petróleo da universidade Jean Piaget de Angola, como parte dos requisitos necessários para a obtenção de aprovação da mesma cadeira com ênfase na área de formação de engenharia de petróleo. ii Dedicatória Dedicamos este presente trabalho ao nosso caríssimo professoro pela oportunidade dada, para a concretização deste protótipo ecológico. Que por sua vez nos foi muito útil, ao nosso aprendizado com o mesmo pelo esforço totalmente merecido. Dedicamos a nós mesmo pela união, trabalho e dedicação dada ao trabalho. iii Agradecimento “Nada somos sem a tua presença” agradecemos a Deus, em primeiro lugar, pela vida, saúde, pelo seu encaminhamento em todas as coisas, desde o início e durante a licenciatura, e certamente até a sua conclusão. Aos colegas por estarem “sempre presente” aos nossos em carregados pelo apoio e disponibilidade financeira, ao professor pelo trabalho que que nos foi dado. iv Lista de figuras FIGURA 1HRIDROCARBONETOS ................................................................................................................ 10 FIGURA 2 ALCANOS ................................................................................................................................... 11 FIGURA 3 ACETILÊNICOS .......................................................................................................................... 11 FIGURA 4 CICLANOS .................................................................................................................................. 12 FIGURA 5 NAFTA ........................................................................................................................................ 12 FIGURA 6 TIPOS DE HIDROCARBONETOS .................................................................................................. 13 FIGURA 7 DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA ..................................................................................................... 15 FIGURA 8 PROCESSO DE DESTILAÇÃO FRACIONADA ................................................................................ 24 FIGURA 9 FICHA DE INFORMAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO ..................................................................... 29 v Listas de tabelas FIGURA 1HRIDROCARBONETOS ................................................................................................................ 10 FIGURA 2 ALCANOS ................................................................................................................................... 11 FIGURA 3 ACETILÊNICOS .......................................................................................................................... 11 FIGURA 4 CICLANOS .................................................................................................................................. 12 FIGURA 5 NAFTA ........................................................................................................................................ 12 FIGURA 6 TIPOS DE HIDROCARBONETOS .................................................................................................. 13 FIGURA 7 DESTILAÇÃO ATMOSFÉRICA ..................................................................................................... 15 FIGURA 8 PROCESSO DE DESTILAÇÃO FRACIONADA ................................................................................ 24 FIGURA 9 FICHA DE INFORMAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO ..................................................................... 29 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 7 OBJETIVO GERAL .................................................................................................................................. 8 OBJETIVO ESPECIFICO ........................................................................................................................ 8 COMPOSIÇÃO .......................................................................................................................................... 9 TIPOS DE PETRÓLEO .......................................................................................................................... 16 ANÁLISES DE CARACTERIZAÇÃO DO PETRÓLEO .................................................................... 16 DENSIDADE (GRAU API) ...................................................................................................................... 17 NÚMERO DE ACIDEZ TOTAL (NAT) .................................................................................................... 18 TEMPERATURA INICIAL DE APARECIMENTO DE CRISTAIS (TIAC) ................................................... 18 VISCOSIDADE ........................................................................................................................................ 18 PONTO DE FLUIDEZ ............................................................................................................................... 19 FATOR DE CARACTERIZAÇÃO KUOP .................................................................................................. 19 MASSA ESPECÍFICA ............................................................................................................................... 19 FRAÇÕES OU “CORTES” DE PETRÓLEO ............................................................................................... 19 PONTO DE EBULIÇÃO VERDADEIRO (TRUEBOILING POINT - TBP) ................................................... 20 PRESSÃO DE VAPOR REID ..................................................................................................................... 21 COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS ................................................................... 22 COMPOSIÇÃO QUÍMICA ........................................................................................................................ 22 MÉTODOS DE DETENÇÃO DA COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS DOS DERIVADOS DOS PETRÓLEOS............................................................................................................................................ 22 PROCESSOS DE REFINO DO PETRÓLEO ................................................................................................. 22 REFINO DO PETROLEO ......................................................................................................................... 23 O QUE SE OBTÉM A PARTIR DO PETRÓLEO ............................................................................... 26 CONCLUSÃO ..........................................................................................................................................30 BILIOGRAFIA ........................................................................... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO. 7 Introdução O petróleo é a maior fonte de energia hoje utilizada na terra, ele foi formado durante milhões e milhões de anos a partir da matéria orgânica soterrada na qual onde esta matéria armazenada sobre elevadas pressões e temperaturas sofre uma série de reações químicas que levaram na formação do petróleo que conhecemos hoje. O petróleo é um recurso não renovável por isso ele de ser utilizado com cautela, ele é extraído de regiões muito profundas quer onshore ou offshore. Uma vez que ele e extraído ele e transporta do para uma refinaria devido a sua complexibilidade de uma série de compostos orgânicos que formam o petróleo, ele tem uma espécie que está em maior quantidade que sã os hidrocarbonetos que ocupa a maior parte do petróleo. 8 Objetivo Geral Estudar as propriedades físicas e químicas do petróleo e os seus derivados Objetivo Especifico Abordar sobre os métodos para a determinação do grupo do petróleo e seus derivados. 9 Composição O petróleo (óleo de pedra) é um líquido oleoso, insolúvel em água e mais leve do que ela. Sua coloração varia entre pardo - escuro e negro e é encontrado em jazidas no subsolo da crosta terrestre. As maiores jazidas petrolíferas conhecidas e exploradas localizam-se principalmente nos Estados Unidos, México, Venezuela, Rússia (Cálcaso), Malásia (Bornéu) e particularmente no Oriente Médio (Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait). Petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos que, associada a pequenas quantidades de nitrogênio, enxofre e oxigênio, se encontra sob forma gasosa, líquida ou sólida, em poros e fraturas, em geral de rochas sedimentares. Nos depósitos encontram- se também água salgada e uma mistura de gases responsáveis pela pressão que provoca a ascensão do petróleo através de poços perfurados. O petróleo líquido é também chamado óleo cru para distingui-lo do óleo refinado, produto comercial mais importante. O gás de petróleo (gás natural) é uma mistura de hidrocarbonetos leves, enquanto as formas Simi - sólidas são compostas de hidrocarbonetos pesados. Embora de pouca utilização em estado natural, o petróleo, quando refinado, fornece combustíveis, lubrificantes, solventes, material de pavimentação e muitos outros produtos. Os combustíveis derivados do petróleo respondem por mais da metade do suprimento total de energia do mundo. Tanto pela combustão direta quanto pela geração de eletricidade, o petróleo fornece iluminação para muitos povos do mundo. Seus subprodutos são também utilizados para a fabricação de tecidos sintéticos, borracha sintética, sabões, detergentes, tinta, plásticos, medicamentos, inseticidas, fertilizantes, etc. Por exigir vultosos investimentos iniciais e contínuos reinvestimentos, apenas companhias de grande porte asseguram o desenvolvimento da indústria petrolífera. Os hidrocarbonetos formam cerca de 80% de sua composição. Complexos organometálicos e sais de ácidos orgânicos respondem pela constituição em elementos orgânicos. Gás sulfídrico (H2S) e enxofre elementar respondem pela maior parte de sua constituição em elementos inorgânicos. Geralmente, gases e água também acompanham o petróleo bruto. 10 Figura 1Hridrocarbonetos I – Ciclo–alcano (alcano) II – Ciclo–alcadieno (alceno de cadeia fechada) III – Alcano IV – Aromático Os compostos que não são classificados como hidrocarbonetos concentram-se nas frações mais pesadas do petróleo. A composição elementar média do petróleo é estabelecida da seguinte forma: Elemento Percentagem em peso (%) Carbono 83,9 a 86,8 Hidrogênio 11,4 a 14,0 Enxofre 0,06 a 9,00 Nitrogênio 0,11 a 1,70 Oxigênio 0,50 Metais (Fe, Ni, V, etc.) 0,30 Tabela 1 Não hidrocarbonetos Os hidrocarbonetos podem ocorrer no petróleo desde o metano (CH4) até compostos com mais de 60 átomos de carbono. Os átomos de carbono podem estar conectados através de ligações simples, duplas ou triplas, e os arranjos moleculares são os mais diversos, abrangendo estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas, saturadas ou insaturadas, alifáticas ou aromáticas. Os alcanos têm fórmula química geral CnH2n+2 e são conhecidos na indústria de petróleo como parafinas. São os principais constituintes do petróleo leve, encontrando-se nas frações de menor densidade. Quanto maior o número de átomos de carbono na cadeia, maior será a temperatura de ebulição. 11 Figura 2 Alcanos As olefinas são hidrocarbonetos cujas ligações entre carbonos são realizadas através de ligações duplas em cadeias abertas, podendo ser normais ou ramificadas (Fórmula química geral CnH2n). Não são encontradas no petróleo bruto; sua origem vem de processos físico-químicos realizados durante o refino, como o craqueamento. Possuem características e propriedades diferentes dos hidrocarbonetos saturados. Os hidrocarbonetos acetilênicos são compostos que possuem ligação tripla (Fórmula química geral CnH2n-2). Figura 3 Acetilênicos Os ciclanos, de fórmula geral CnH2n, contêm um ou mais anéis saturados e são conhecidos na indústria de petróleo como compostos naftênicos, por se concentrarem na fração de petróleo denominada nafta. São classificados como cicloparafinas, de cadeia do tipo fechada e saturada, podendo também conter ramificações. As estruturas naftênicas que predominam no petróleo são os derivados do ciclopentano e do ciclohexano. Em vários tipos de petróleo, podem-se encontrar compostos naftênicos com 1, 2 ou 3 ramificações parafínicas como constituintes principais. Em certos casos, podem-se ainda encontrar compostos naftênicos formados por dois ou mais anéis conjugados ou isolados. 12 Figura 4 Ciclanos Os cortes de petróleo referentes à nafta apresentam uma pequena proporção de compostos aromáticos de baixo peso molecular (benzeno, tolueno e xileno). Os derivados intermediários (querosene e gasóleo) contêm compostos aromáticos com ramificações na forma de cadeias parafínicas substituintes. Podem ser encontrados ainda compostos mistos, que apresentam núcleo aromáticos e naftênicos. Figura 5 Nafta 13 Assim, os tipos de hidrocarbonetos presentes ou originários do petróleo são agrupados da seguinte forma: Figura 6 Tipos de hidrocarbonetos O quadro seguinte resume as principais propriedades físico-químicas de alguns hidrocarbonetos presentes no petróleo. Observa, em especial, a larga faixa de valores de seus pontos de ebulição. Tabela 2 Propriedades físico-químicas de alguns hidrocarbonetos 14 Todos os tipos de petróleos contêm efetivamente os mesmos hidrocarbonetos, porém em diferentes quantidades. A quantidade relativa de cada classe do hidrocarboneto presente é muito variável de petróleo para petróleo. Como consequência, as características dos tipos de petróleo serão diferentes, de acordo com essas quantidades. No entanto, a quantidade relativa dos compostos individuais dentro de uma mesma classe de hidrocarbonetos apresenta pouca variação, sendo aproximadamente da mesma ordem de grandeza para diferentes tipos de petróleos. 𝑃𝑒𝑡𝑟𝑜𝑙𝑒𝑜 𝐵𝑟𝑢𝑡𝑜 = 𝐻𝑖𝑑𝑟𝑜𝑐𝑎𝑟𝑏𝑜𝑛𝑒𝑡𝑜𝑠 + 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 Uma forma simples de separar os constituintes básicos do petróleo é promover uma destilação da amostra. Com isso, obtêm-se curvas de destilação características, que são gráficos de temperatura versus volume percentual de material evaporado. Determinam-se, assim,os tipos de hidrocarbonetos presentes na amostra analisada, em função das faixas de temperatura dos materiais destilados. A amostra poderá então ser classificada em termos de cortes ou frações. Por exemplo, podemos ter: Temperatura Fração < 33°C Butanos e inferiores 33°–105°C Gasolina 33°–105°C Gasolina 105°–158°C Nafta 105°–158°C Nafta 158°–233°C Querosene 158°–233°C Querosene 233°–427°C Gasóleo 233°–427°C Gasóleo > 427°C Resíduo > 427°C Resíduo Tabela 3 Corte ou Fração A destilação atmosférica é normalmente a etapa inicial de transformação realizada em uma refinaria de petróleo, após dessalinização e pré-aquecimento. O diagrama abaixo oferece uma listagem dos tipos de produtos esperados e seu destino. 15 Figura 7 Destilação atmosférica Uma amostra de petróleo e mesmo suas frações podem ser ainda caracterizadas pelo grau de densidade API (°API), do American Petroleum Institute, definida por: °𝐴𝑃𝐼 = 141,5 𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎 − 135,5 A densidade específica do material é calculada tendo-se como referência a água. Obviamente, quanto maior o valor de °API, mais leve é o composto. Por exemplo, podem- se ter: Asfalto 11°API Óleo bruto pesado 18°API Óleo bruto leve 36°API Nafta 50°API Gasolina 60°API Tabela 4 Valor API Dessa forma, uma amostra de petróleo pode ser classificada segundo o grau de densidade API, como segue: • Petróleos Leves: acima de 30°API (< 0,72 g / cm3). • Petróleos Médios: entre 21 e 30°API. • Petróleos Pesados: abaixo de 21°API (> 0,92 g / cm3). 16 Segundo o teor de enxofre da amostra, tem-se a seguinte classificação para o óleo bruto: • Petróleos “Doces” (sweet): teor de enxofre < 0,5 % de sua massa. • Petróleos “Ácidos” (sour): teor de enxofre > 0,5 % em massa. Em especial, o índice de acidez naftênica expressa a quantidade de KOH, em miligramas, necessária para retirar a acidez de uma amostra de 1 g de óleo bruto. Tipos de petróleo O petróleo é classificado de acordo com a predominância de um determinado grupo de substâncias ou ainda em relação à região na qual ele foi explorado. Veja: • Petróleo Brent: produzido na região do Mar do Norte e proveniente dos sistemas de exploração petrolífera de Brent e Ninian. É o petróleo na sua forma bruta, sem passar pelo sistema de refino; • Petróleo Light: é o petróleo que já passou pelo processo de refino e que não apresenta, portanto, impurezas; • Petróleo Naftênico: apresenta grande quantidade de hidrocarbonetos naftênicos; • Petróleo Parafínico: apresenta grande quantidade de hidrocarbonetos parafínicos; • Petróleo Aromático: apresenta grande quantidade de hidrocarbonetos aromáticos; Outras grandezas também definem um tipo de óleo bruto. Entre elas, citam-se: • Teor de sal: Podendo ser expresso em miligramas de NaCl por litro de óleo, indica a quantidade de sal dissolvido na água presente no óleo em forma de emulsão; • Ponto de fluidez: Indica a menor temperatura que permite que o óleo flua em determinadas condições de teste; • Teor de cinzas: Estabelece a quantidade de constituintes metálicos no óleo após sua combustão completa; ANÁLISES DE CARACTERIZAÇÃO DO PETRÓLEO As frações do petróleo ou do petróleo cru são caracterizadas por uma técnica que utiliza os dados de laboratório disponíveis, e através desses dados calculam-se os parâmetros básicos necessários para determinar as propriedades do fluido e a qualidade. Existem diversos métodos que caracterizam o petróleo, porém cada método origina diferentes parâmetros de caracterização e fornecem resultados diferentes das 17 propriedades físicas finais estimadas, o que acaba interferindo no desenho e operação das unidades relacionadas (RIAZI, 2005). Uma das principais características do petróleo é a sua densidade relativa, pois serve de parâmetro para prever o comportamento do petróleo durante o processo de produção. Além da densidade °API, uma análise preliminar do petróleo pode fornecer cerca de 20 propriedades físicas-químicas. Existem propriedades específicas que são acompanhadas durante a fase exploratória, fase de produção e/ou fase de refino. Além das propriedades °API, BSW (Basic Sediments and Water em inglês – expressa a quantidade de água e sedimentos contidos em 100mL de amostra), teor de sal, viscosidade, ponto de fluidez, teor de enxofre, teor de nitrogênio, número de acidez total (NAT), quantidade de saturados, aromáticos, resinas e asfaltenos (SARA), a curva de ponto de ebulição verdadeiro (PEV/TBP), a destilação simulada (SimDis) entre outras, têm grande importância na caracterização da carga de petróleo a ser processada na unidade de destilação de uma refinaria (FARAH, 2002; BUENO, 2004; GUIMARÃES E PINTO, 2007). A caracterização físico-química do petróleo é feita por métodos convencionais que demandam tempo e conhecimento em diferentes técnicas analíticas, no entanto as metodologias analíticas já existentes sofrem mudanças ou novas metodologias precisam ser desenvolvidas para atender a demanda de acompanhamento dos petróleos pesados e extrapesados. Então, acaba sendo um desafio conhecer as principais propriedades do petróleo durante o processo, com uma análise rápida, pouca quantidade de amostra e sem tratamento prévio. Assim, o conhecimento das principais propriedades do petróleo viabiliza a tomada de decisão de forma rápida durante o processamento que visa o aumento da produção. Serão citadas abaixo algumas das principais propriedades físico-químicas que são analisadas não só no petróleo cru, mas também em seus derivados. Densidade (Grau API) A densidade do petróleo é expressa através de um índice adimensional, denominado grau API. É dado pela equação abaixo: onde dr (60/60) é a densidade da amostra a 60ºF (~ 15,26 ºC), em relação à densidade da água a 60ºF (densidade relativa). O conhecimento do grau API de um determinado petróleo é de extrema importância, pois ele está relacionado com a obtenção de maior quantidade de derivados 18 nobres, de elevado valor comercial, como a gasolina, o diesel e o GLP, relativamente a outro tipo de óleo, logo quanto menor a densidade do petróleo (petróleos leves), maior o grau API e maior densidade do petróleo (petróleo pesados), menor o grau API (SKLO, 2005). De acordo com o valor do grau API é possível classificar um tipo de petróleo. A classificação mais utilizada é a adotada pelo American Petroleum Institute – API, que classifica os óleos de acordo com a sua densidade volumétrica ou com seu grau API. Tipo do petróleo Densidade (kg/m³) API Leve Inferior a 870> 31,1 Médio Entre 920 e 870 Entre 2,3 e 31,1 Pesado Entre 1000 e 920Entre 10 e 2,3 Extrapesado Superior a 1000< 10,0 Tabela 1 - Classificação do petróleo de acordo com a densidade e grau API Número de Acidez Total (NAT) O número de acidez total (NAT) é um índice que mede a acidez naftênica do petróleo. Os ácidos naftênicos podem atacar as unidades da refinaria causando corrosão em equipamentos e tubulações de unidades de destilação de cru com temperaturas mais elevadas. É considerado alto quando o valor presente no petróleo é superior a 0,5mg KOH/g. Temperatura Inicial de Aparecimento de Cristais (TIAC) Consiste na descoberta da temperatura na qual os primeiros cristais de parafina saem de solução, e acabam provocando mudanças no comportamento reológico do petróleo. Também pode ser determinada por medidas de densidade ou por calorimetria exploratória diferencial (DSC), sendo extremamente útil na previsão do processo de deposição orgânica. Através da descoberta do TIAC é possível afirmarcom segurança se um petróleo apresenta, ou não, tendência à formação de depósitos orgânicos (RIBEIRO, 2009). Viscosidade Consiste na medida das forças internas de atrito (cisalhamento) do fluido em movimento, ou na medida da perda de carga do fluido nas tubulações. Quanto mais viscoso for o petróleo, mais energia será demandada para sua movimentação (RIBEIRO, 2009). 19 Ponto de fluidez O ponto de fluidez corresponde à temperatura abaixo da qual o petróleo não flui sob a ação gravitacional, e as propriedades reológicas do petróleo mudam drasticamente, e ele passa a apresentar o comportamento de uma substância semissólida. Esta mudança de comportamento está associada à formação e ao crescimento dos cristais de parafina no interior do petróleo. É utilizado para determinação da parafinicidade do petróleo, definindo assim as condições de transferência do petróleo nos dutos (RIBEIRO, 2009). Fator de caracterização KUOP É um fator importante é utilizado principalmente no refino, indica a parafinicidade do petróleo. Também é conhecido como Fator de Watson, e foi proposto pela Universal Oil Products Company (UOP). O valor do fator de KUOP foi definido para substâncias puras expresso pela equação: onde TB é o ponto de ebulição do produto puro em graus Rankine (F + 460), e d é a densidade 60/60ºF (VALLE, 2007). Os valores iguais ou superiores a 12,0 indicam que o petróleo é predominantemente parafínico; valores iguais ou inferiores a 10,0, indicam que o petróleo é predominantemente aromático; valores inferiores a 1,8, indicam que o petróleo é predominantemente naftênico. Massa específica A massa específica é fundamental para determinar a qualidade de um combustível. É definida como a massa de uma substância contida em uma unidade de volume, para uma dada temperatura. A análise da massa específica segue a norma da ABNT NBR 7148 - método do densímetro, sendo utilizada no petróleo cru e nos derivados de petróleo também, como óleo diesel, querosene, e principalmente na gasolina, entre outros. Frações ou “Cortes” de petróleo As frações são definidas como as faixas de hidrocarbonetos cujo ponto de ebulição corresponde a uma determinada faixa de temperatura, denominada de pontos de corte. Na comparação de diferentes petróleos para um mesmo perfil de destilação, ocorre uma mudança no rendimento do produto obtido dentro das faixas pré-determinadas correspondentes, e não no intervalo da temperatura de corte. 20 Fração Temperatura de Ebulição (ºC)Composição química Gás residual< 40C1 - C2 GLP< 40C3 - C4 Gasolina20 - 220C5 - C10 Querosene150 -300C11 - C12 Gasóleo Leve235 - 305C13 - C17 Gasóleo Pesado305 - 400C18 - C25 Lubrificantes400 - 510C26 - C38 Resíduos> 510C38+ Tabela 2 - Faixas de Corte dos derivados de petróleo. Ponto de Ebulição Verdadeiro (TrueBoiling Point - TBP) A metodologia para a determinação das curvas de destilação TBP consiste em 2 (dois) procedimentos, que são usados para análises de condensados de petróleo, frações de petróleo, misturas de hidrocarbonetos e petróleo cru. Os procedimentos seguem a norma ASTM D2892 (sob pressão atmosférica), refere-se a componentes que entram em ebulição a temperaturas menores que 400ºC e a norma ASTM D5236 (sob pressão reduzida), refere-se a componentes que entram em ebulição a temperaturas maiores que 400ºC. As análises TBP são realizadas pela destilação de uma amostra de petróleo cru ou da fração em uma coluna de fracionamento padronizada submetida a condições específicas de operação. A curva TBP representa a percentagem em volume de cru destilado para diferentes temperaturas. Então, a partir dela é possível prever o rendimento em termos de produtos daquele petróleo analisado (FALLA, 2006). O tipo e a quantidade de hidrocarbonetos que compõem a mistura a ser analisada, serão responsáveis pela forma da curva TBP. Descrevendo assim, uma curva única de petróleo bruto de acordo com a composição química da amostra a ser analisada (BEHRENBRUCH, 2007). Este método de caracterização exige mão de obra especializada, os equipamentos necessários têm custo elevado, as análises exigem tempo, porém é considerado um método confiável. 2.1.10 Destilação Simulada (SimDis). Consiste em uma técnica de separação cujos componentes da amostra a ser analisada são diluídos na coluna cromatográfica em ordem dos seus pontos de ebulição. Utiliza o cromatográfico a gás, que é o equipamento que gera as curvas de destilação e determina a composição dos hidrocarbonetos gasosos ou líquidos da mistura. Nas análises da mistura, por cromatografia gasosa, a separação de seus compostos individuais se dá de acordo com a atração relativa de seus componentes pela fase estacionária e pela fase móvel (PANTOJA, 2006; RIAZI, 2005). A introdução do conceito de destilação 21 simulada (SimDis) ocorreu na década de 60, por fornecer informações confiáveis para indústria do petróleo em um intervalo menor de tempo em comparação ao método TrueBoiling Point (TBP). A técnica segue os padrões da ASTM, sendo apresentados vários métodos de eluição com diferentes pontos finais de ebulição (ASTM D2887, ASTM D5307, ASTM D7169). Pressão de vapor Reid A pressão de vapor Reid (RVP) é a pressão absoluta exercida por uma mistura a 100ºF (37,8ºC) e com uma taxa de volume de vapor/ líquido de 4/1. É utilizado para caracterizar a volatilidade de óleos crus e gasolinas (TAKESHITA, 2006). A pressão de vapor é a pressão cuja fase vapor de uma substância está em equilíbrio termodinâmico com sua fase líquida, com pressão e temperatura específica. Para substâncias puras, a pressão do ponto de bolha normalmente coincide com a pressão do ponto de orvalho, denominando esta pressão como pressão de vapor. Para misturas, em relação a pressão de vapor, além da pressão e temperatura, deverão ser especificadas a composição das fases vapor e líquido, é a porcentagem volumétrica de líquido em relação à de gás, no equilíbrio de fases. A determinação e limitação da pressão de vapor Reid evita problemas de tamponamento, que é formação de vapores nas linhas de transporte de combustível, no carburador e na bomba, e interrompe o escoamento. Sendo importantes para o desempenho e segurança de combustíveis e solventes, já que estes têm tendência de formação de vapores explosivos. 22 Composição do petróleo e seus derivados Composição química Além das diferenças em custo de exploração e produção, dependendo das dificuldades envolvidas em acessar e colocar o reservatório em desenvolvimento, o petróleo pode variar também em composição química, fazendo com que seja necessário maior ou menor investimento em refino para transformá-lo em produtos derivados como gasolina, óleo diesel, querosene, asfaltos, solventes, lubrificantes, plásticos etc. A composição química do petróleo é uma combinação complexa de hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio), podendo conter também quantidades pequenas de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos. Um exemplo comum - que pode variar de amostra para amostra - da proporção entre os componentes do petróleo seria: ✓ Carbono - 82% - é o elemento predominante no petróleo. ✓ Hidrogênio - 12% - atua com o carbono formando as moléculas. ✓ Nitrogênio - 4% - encontrado na forma de amina. ✓ Oxigênio - 1% - muito pouco é encontrado. ✓ Sais - 0,5% - raramente aparecem. ✓ Metais (ferro, cobre etc.) - 0,5% - considerados como resíduos. Métodos de detenção da composição dos grupos dos derivados dos petróleos Processos de refino do petróleo Poucos compostos já saem da coluna de destilação prontospara serem comercializados. A grande maioria deles deve ser processada quimicamente para criar outras frações, melhorar a qualidade ou atender as necessidades do mercado. Por exemplo, dependendo do processo e do tipo de petróleo, pode-se obter mais gasolina ou mais diesel, sendo possível adequar a produção dos derivados à demanda do mercado interno ou às negociações no mercado externo. Cinco exemplos de processos químicos muito utilizados nas refinarias são: - Craqueamento: divide grandes cadeias de hidrocarbonetos em cadeias menores; 23 - Reforma: combina pedaços menores de hidrocarbonetos para criar outros maiores; - Alquilarão: rearranja várias cadeias para fazer os hidrocarbonetos desejados; - Extração de aromáticos: extrai naftas aromáticos leves para a indústria química e petroquímica; - Hidro tratamento: trata cataliticamente com hidrogênio frações leves e médias, como gasolinas e diesel, visando melhorar as respectivas qualidades. Refino do Petroleo Quando o petróleo é retirado do subsolo, na sua forma bruta, ele vem cheio de impurezas. Para retirar essas impurezas, primeiramente se usam duas técnicas físicas de separação de misturas. Uma delas é a decantação, que consiste na separação dos componentes de uma mistura pela diferença de suas densidades. Como o petróleo é menos denso que a água, com o tempo a água tende a ficar na parte inferior; e o petróleo na parte superior, separando-se. Outra técnica física é a filtração, a qual é constituída pela passagem da mistura por um filtro ou malha fina que retém as partículas maiores. Nesse caso, podem ser retidas impurezas sólidas como a areia e a argila. No entanto, não se fazem apenas técnicas de separação física, mas também um refino do petróleo. O petróleo é composto de uma mistura complexa de hidrocarbonetos e o seu refino transforma essa mistura em frações mais simples com menor diversidade de componentes, denominadas frações do petróleo. O petróleo é uma mistura de centenas de hidrocarbonetos com pontos de ebulição muito próximos, por isso não é possível separar cada um desses componentes um a um. Já as frações do petróleo apresentam diferentes faixas de pontos de ebulição, assim é mais fácil separar o petróleo em grupos ou misturas de hidrocarbonetos, formados por um número menor de substâncias. Entretanto, visto que a constituição do petróleo pode variar dependendo do seu tipo e origem, antes de se realizar o refinamento, o petróleo passa por um exame laboratorial para que se saiba com maior precisão a sua curva de destilação, ou seja, a temperatura que se deve operar para separar as frações desejadas. 24 Nas refinarias, os processos físicos e químicos mais utilizados para o refinamento do petróleo são: destilação fracionada, destilação a vácuo, craqueamento térmico ou catalítico e reforma catalítica. Vejamos cada um desses: 1. Destilação Fracionada: baseada na temperatura de ebulição das frações. O petróleo é colocado em um forno, fornalha ou caldeira, e ligado a uma torre de destilação que possui vários níveis, também chamados de pratos ou bandejas. Conforme vai aumentando a altura da torre, a temperatura de cada bandeja vai diminuindo. O petróleo é aquecido até a sua ebulição, então os vapores dos compostos vão subindo pela torre. Os hidrocarbonetos com moléculas maiores permanecem líquidos na base da torre. Os mais leves são vaporizados e vão subindo pela coluna até atingirem níveis de temperaturas menores que o seu ponto de ebulição, e assim se condensam e saem da coluna. Abaixo é mostrado um esquema* que representa o processo de destilação fracionada e algumas frações que são obtidas por meio dessa técnica, como gás, gasolina e querosene. Figura 8 Processo de destilação fracionada 25 2. Destilação a vácuo: as frações que não foram separadas na etapa anterior são colocadas em outro tipo de torre de destilação; a diferença consiste na pressão, que é inferior à pressão atmosférica. Isso possibilita que as frações mais pesadas entrem em ebulição em temperaturas mais baixas. Com isso, suas moléculas de cadeia longa não se quebram. Nessa etapa são recolhidas frações, como graxa, parafinas e betume. 3. Craqueamento térmico ou catalítico (Cracking ou Pirólise): o termo “craqueamento” vem do inglês to crack, que significa “quebrar”. E é exatamente isso que é feito nesse processo, ocorre a quebra de moléculas longas de hidrocarbonetos de elevada massa molar em outras de cadeia menor e massa molar mais baixa. É um processo importantíssimo que permite que a partir de um único composto se obtenham vários compostos de moléculas menores, que são usados para várias finalidades. O craqueamento pode ser térmico ou catalítico. O térmico é feito submetendo-se o petróleo a altas temperaturas e a elevadas pressões. Já o catalítico não necessita disso, mas apenas da presença de catalisadores (e é feito na ausência de oxigênio). Essa etapa é feita para aumentar o aproveitamento e rendimento do petróleo e conseguir suprir as demandas mundiais cada vez maiores de petróleo e seus derivados. Por exemplo, se a demanda por gasolina aumentar, uma refinaria pode transformar óleo diesel ou querosene em gasolina. 4. Reforma Catalítica (Reforming): nesse processo se reformulam ou reestruturam as moléculas dos derivados do petróleo, podendo transformar hidrocarbonetos de cadeia normal em cadeia ramificada, pela isomerização, ou pode-se também transformar hidrocarbonetos de cadeia normal em hidrocarbonetos de cadeia cíclica ou aromáticos. Esse processo é importante, pois permite melhorar a qualidade da gasolina, sendo que quanto mais ramificações e cadeia cíclicas e aromáticas o hidrocarbonetos tiver, melhor será o desempenho da gasolina nos motores dos automóveis. 26 O que se obtém a partir do petróleo Existe muitos tipos de derivados que surgem do petróleo mais os mais conhecidos pelas pessoas são: Gás natural: o metano (CH4) é o principal componente da 1ª fração de destilados (compostos com ponto de ebulição menor que 40°C). Nesta mesma faixa de temperatura é possível ainda obter o gás GLP (gás de cozinha) cujos componentes são: Propano (C3H8) e butano (C4H10). Gasolina natural: corresponde à 2ª fração da torre de fracionamento com ponto de ebulição abaixo de 200°C. É composta dos hidrocarbonetos com cinco a dez átomos de carbono, ou seja, pentano (C5H12) a dodecano (C12H26). Querosene: é obtido na 3ª fração, composto por hidrocarbonetos de 12 a 16 átomos de carbono, cujo ponto de ebulição está entre 150 e 275 graus Celsius. Outra aplicação deste destilado, é como combustível de aviões. Diesel: os hidrocarbonetos com 12 a 20 átomos de carbonos compõem essa fração. Estes, entram em ebulição na faixa de 250-400 °C. O diesel é usado para abastecer ônibus, caminhões e veículos pesados em geral. Parafinas e óleos lubrificantes: a fração correspondente à faixa de temperatura de 350-550 °C, e é destinada à produção de produtos para manutenção de carros, como por exemplo, óleos e graxas para lubrificação. A parafina por sua vez, é usada na composição de velas. Estes hidrocarbonetos comportam de 20 a 36 átomos de carbono. Asfalto e piche: os compostos de carbono que possuem temperatura de ebulição acima de 550 °C encontram-se no estado sólido. Esta fração é destinada à produção de asfalto e piche. Ficha de Informação de Produto Químico IDENTIFICAÇÃO Número ONU Nome do produto Rótulo de risco 27 1267 PETRÓLEONúmero de risco * Classe / Subclasse 3 Sinônimos ÓLEO CRU; PETRÓLEO CRU Aparência LÍQUIDO OLEOSO; ESCURO; ODOR PICANTE; FLUTUA NA ÁGUA; PRODUZ VAPOR INFLAMÁVEL. Fórmula molecular NÃO PERTINENTE Família química HIDROCARBONETO (MISTURA) Fabricantes Para informações atualizadas recomenda-se a consulta às seguintes instituições ou referências: ABIQUIM - Associação Brasileira da Indústria Química: Fone 0800-118270 ANDEF - Associação Nacional de Defesa Vegetal: Fone (11) 3081-5033 Revista Química e Derivados - Guia geral de produtos químicos, Editora QD: Fone (11) 3826-6899 Programa Agrofit - Ministério da Agricultura MEDIDAS DE SEGURANÇA Help Medidas preventivas imediatas MANTER AS PESSOAS AFASTADAS. EVITAR CONTATO COM O LÍQUIDO. CHAMAR OS BOMBEIROS. PARAR O VAZAMENTO SE POSSÍVEL. ISOLAR E REMOVER O MATERIAL DERRAMADO. Equipamentos de Proteção Individual (EPI) USAR LUVAS, BOTAS E ROUPAS DE PROTEÇÃO E MÁSCARA FACIAL PANORAMA, COM FILTRO CONTRA VAPORES ORGÂNICOS. RISCOS AO FOGO Help Ações a serem tomadas quando o produto entra em combustão COMBUSTÍVEL. EXTINGUIR COM PÓ QUÍMICO SECO, ESPUMA OU DIÓXIDO DE CARBONO. ESFRIAR OS RECIPIENTES EXPOSTOS, COM ÁGUA. Comportamento do produto no fogo NÃO PERTINENTE. Produtos perigosos da reação de combustão NÃO PERTINENTE. Agentes de extinção que não podem ser usados A ÁGUA PODE SER INEFICAZ. Limites de inflamabilidade no ar Limite Superior: DADO NÃO DISPONÍVEL Limite Inferior: DADO NÃO DISPONÍVEL Ponto de fulgor -6,7 °C A 32 °C (V. FECHADO) Temperatura de ignição DADO NÃO DISPONÍVEL Taxa de queima 4 mm/min Taxa de evaporação (éter=1) DADO NÃO DISPONÍVEL NFPA (National Fire Protection Association) Perigo de Saúde (Azul): 1 28 Inflamabilidade (Vermelho): 3 Reatividade (Amarelo): 0 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E AMBIENTAIS Help Peso molecular NÃO PERTINENTE Ponto de ebulição (°C) 32 - >400 Ponto de fusão (°C) NÃO PERTINENTE Temperatura crítica (°C) NÃO PERTINENTE Pressão crítica (atm.) NÃO PERTINENTE Densidade relativa do vapor NÃO PERTINENTE Densidade relativa do líquido (ou sólido) 0,70 - 0,98 A 15 °C (LIQ) Pressão de vapor 2,17 mmHg A 21,1 °C Calor latente de vaporização (cal/g) 76 – 86 Calor de combustão (cal/g) -10.140 Viscosidade (cP) DADO NÃO DISPONÍVEL Solubilidade na água INSOLÚVEL pH NÃO PERT. Reatividade química com água NÃO REAGE. Reatividade química com materiais comuns NÃO REAGE. Polimerização NÃO OCORRE. Reatividade química com outros materiais DADO NÃO DISPONÍVEL. Degradabilidade DADO NÃO DISPONÍVEL. Potencial de concentração na cadeia alimentar NENHUM. Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) DADO NÃO DISPONÍVEL. Neutralização e disposição final DADO NÃO DISPONÍVEL. INFORMAÇÕES ECOTOXICOLÓGICAS Help Toxicidade - limites e padrões L.P.O.: DADO NÃO DISPONÍVEL P.P.: (OBS.1) IDLH: DADO NÃO DISPONÍVEL LT: Brasil - Valor Médio 48h: DADO NÃO DISPONÍVEL LT: Brasil - Valor Teto: DADO NÃO DISPONÍVEL LT: EUA - TWA: NÃO ESTABELECIDO LT: EUA - STEL: NÃO ESTABELECIDO Toxicidade ao homem e animais superiores (vertebrados) M.D.T.: DADO NÃO DISPONÍVEL M.C.T.: DADO NÃO DISPONÍVEL Toxicidade: Espécie: RATO Toxicidade: Espécie: CAMUNDONGO Toxicidade: Espécie: OUTROS Toxicidade aos organismos aquáticos: PEIXES: Espécie (OBS.1) Toxicidade aos organismos aquáticos: CRUSTÁCEOS: Espécie Toxicidade aos organismos aquáticos: ALGAS: Espécie 29 Toxicidade a outros organismos: BACTÉRIAS Toxicidade a outros organismos: MUTAGENICIDADE SALMONELLA TYPHIMURIUM: "mma" = 1 mg/PLACA Toxicidade a outros organismos: OUTROS Informações sobre intoxicação humana Tipo de contato VAPOR Síndrome tóxica NÃO É IRRITANTE PARA OS OLHOS, NARIZ E GARGANTA. Tratamento Tipo de contato LÍQUIDO Síndrome tóxica IRRITANTE PARA A PELE. IRRITANTE PARA OS OLHOS. Tratamento REMOVER ROUPAS E SAPATOS CONTAMINADOS E ENXAGUAR COM MUITA ÁGUA. MANTER AS PÁLPEBRAS ABERTAS E ENXAGUAR COM MUITA ÁGUA. DADOS GERAIS Help Temperatura e armazenamento AMBIENTE. Ventilação para transporte ABERTA. Estabilidade durante o transporte ESTÁVEL. Usos DADO NÃO DISPONÍVEL. Grau de pureza GRANDE VARIEDADE, DEPENDENDO DO CAMPO ONDE É PRODUZIDO. Radioatividade NÃO TEM. Método de coleta PARA BTEX: MÉTODO 5. PARA PAH (BENZO(A)PIRENO: MÉTODO 12. Código NAS (National Academy of Sciences) FOGO Fogo: SAÚDE Vapor Irritante: 0 Líquido/Sólido Irritante: 1 Venenos: 1 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS Toxicidade humana: 1 Toxicidade aquática: 2 Efeito estético: 4 REATIVIDADE Outros Produtos Químicos: 0 Água: 0 Auto reação: 0 OBSERVAÇÕES Help 1) 5 ug/L (BENZENO); 0,17 mg/L (TOLUENO); 0,3 mg/L (XILENO); 0,7 ug/L (BENZO(A)PIRENO) 2) CÓDIGO "NAS": CATEGORIA CLASSIFICAÇÃO FOGO (1-3) TAXA DE TOXICIDADE AOS ORGANISMOS AQUÁTICOS: TLm (96 h) = ACIMA DE 1000 ppm POTENCIAL DE IONIZAÇÃO (PI) = DADO NÃO DISPONÍVEL NÚMERO DE RISCO 33 PARA EMBALAGENS II NÚMERO DE RISCO 30 PARA EMBALAGENS II Figura 9 Ficha de Informação de Produto Químico 30 Conclusão Depois de várias pesquisas em várias fontes viável para arrecadamento de informações sobre o mesmo tema, chegamos à conclusão, sendo o petróleo um recurso natural, abundante na natureza e não renovável o Petróleo é uma mistura complexa de hidrocarbonetos que, associada a pequenas quantidades de nitrogênio, enxofre e oxigênio, se encontra sob forma gasosa, líquida e sólida. E de conhecimento que podemos encontrar cerca de 300 derivados de petróleo e que podemos encontrar nos estres estados físicos de agregação (sólido, liquido e gasosos) Todos os tipos de petróleo contem efetivamente os mesmos hidrocarbonetos porem com diferentes quantidades, a diferencias em suas propriedades físicas são explicadas pela quantidade relativa de cada serie e de cada componente individual como propriedade física. 31 Bibliografia ASTM D 7094, ASTM D3828 – Ponto de fulgor em pequenos volumes ABNT NBR 14598, de 12/2012 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-Martens http://www.mundoeducacao.com.br/quimica/extracao-petroleo.htm http://www.soq.com.br/conteudos/em/propriedadescoligativas/p6.php RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994. PETROBRÁS. Refino, Revista da Petrobrás, ano II, n. 16, p. 14-15, 1995. PETROBRÁS. Perfuração, o petróleo e a Petrobrás em perguntas e respostas. Rio de Janeiro: Serviço de Comunicação Institucional, 1997. p. 7. PETROBRÁS. Disponível na Internet. http://www.petrobrás.gov.br. 14, abr., 1999.
Compartilhar