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patologia pancreas

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Aula dia 28/08/18 – Pato 
Tumores de Pâncreas e Vesícula biliar 
Paciente do sexo masculino, 66 anos, negro, refere estar amarelo há 5 dias. Percebeu que suas fezes estão claras e a urina com cor de “coca cola". Tabagista há 40 anos. Conta comer bem, adora café, mas detesta frutas e verduras.
Há alguns meses sentia dor na região lombar de difícil localização. Foi submetido à EDA que mostrou discreto abaulamento da segunda porção do duodeno. TC de abdomen evidenciou nódulo sólido, hipervascularizado, localizado na cabeça pancreática, que mede 3,5 x 2,8 cm, determinando moderada dilatação do ducto pancreático principal a montante e atrofia do parênquima preático na região corpo-caudal.
1.Substitua os termos grifados por termos médicos.
Ictérico, acolia fecal, colúria
2.Quais as hipóteses diagnósticas (HD)?
Adenocarcinoma pancreático (ductal ou acinar), tumor neuroendócrino, pancreatite crônica.
3.Identifique os fatores de risco neste caso.
Sexo, idade, raça, tabagismo, alimentação.
4.Quais exames devem ser solicitados para confirmação diagnóstica?
Aspirado de agulha fina apor ultrassonografia endoscópica e exame anatomopatológico, colangiografia com biopsia, exame para CA 19-9
5.Descreva a macroscopia e os achados microscópicos esperados na sua HD principal.
Macro: massa sólida, pouco demarcada, homogênea, dura e de coloração branco amarelada.
Micro: adenocarcinoma pouco diferenciado, que formas estruturas abortivas ou aglomerados de células e mostra um padrão de crescimento agressivo e profundamente infiltrativo.
6.Qual a conduta terapêutica de forma geral?
Cirurgia (dissecção total do tumor), quimioterapia/radioterapia.
7.Quais itens devem constar no relatório de patologia da peça cirúrgica?
Estadiamento TNM, se há margem livre ou não, grau e tipo histológico, origem, se tem invasão angiolinfatica ou não.
•Mulher de 88 anos com icterícia, emagrecimento e dor em hipocôndrio direito, apresenta USG com vesícula “em porcelana”, exibindo imagens hiperecóides, com sombra acústica, móveis à mudança de decúbito, e massa mal definida de 6,5 cm na parede posterior vesicular, estendendo-se ao parênquima hepático, que também exibe múltiplos nódulos em todos os seus segmentos, variando de 0,3 a 1,5 cm.
Hipóteses Diagnósticas:
Vesícula em porcelana - Colecistite crônica
Mudança de decúbito - colelitíase 
Massa mal definida – adenocarcinoma de pâncreas invasivo (ep simples colunar produtor de muco)
Exibe múltiplos nódulos em todos os seus segmentos - Metástase por via hematogenica.
Anotação Aula
PÂNCREAS
Relembrando Histologia 
Ducto interlobular
Ácino Pancreatico
Ilhotas de Langerhans
Neoplasias malignas pancreáticas
• Tipo histológico principal:
- Adencarcinoma ductal: 85 a 90 %
- Topografia: Cabeça do pâncreas (60 - 70%)
Sobrevida em 5 anos: 5% (80% avançado ao diagnóstico)
ADENOCARCINOMA PANCREÁTICO 
 FATORES DE RISCO: sexo masculino, raça negra, tabagismo, diabetes, pancreatite crônica.
Sinais e Sintomas: perda de peso, Dor abdominal, Icterícia, Prurido, Comprometimento de órgãos por contiguidade, Metástases hepáticas, Carcinomatose.
Carcinogênese: encurtamento do telômeto mutação K-RAS inativação do P16 inativação do P53 (SMA D4 e BRCA 2) carcinoma invasivo
Macroscopia: massa endurecida de coloração branco-nacarada e homogênea, endurecida, com perda do aspecto lobulado habitual substituindo grande parte da cabeça do pâncreas e fazendo saliência na parede duodenal.
Grau de diferenciação dos adenocarcinomas ductais:
Grau 1: bem diferenciado, intensivo, baixo polimorfismo
Grau 2: moderadamente diferenciado (ductos e glandulas tubulares), irregular, polimorfismo moderado
Grau 3: baixa diferenciação (glândulas e estruturas pleomorficas e mucoepidermoides), abortiva, alto polimorfismo e tamanho aumentado.
Estadiamento TNM: o tamanho importa!!!!
Relatório anatomopatológico: localização, tamanho, grau histológico, extensão tumoral (se foi pra algum outro tecido - metástase), invasão perineural e linfovascular, margens de ressecção, foco de esteatonecrose, presença de linfonodo etc
NEOPLASIA NEUROENDÓCRINA
Surgem a partir do pâncreas endócrino
Marcadores: cromogranina + e sinaptofisina +
TUMORES CÍSTICOS NEOPLÁSICOS
Cistadenoma seroso
– Mulheres acima de 65 anos
– Bom prognóstico
– 6 a 10 cm, solitários, bem delimitados
– Cicatriz estrelada central
– Periferia :numerosos cistos com revestimento de epitélio cúbico simples e glicogênio abundante, preenchidos por líquido seroso incolor.
Neoplasia mucinosa cística
– Mulheres preferencialmente
– Tumoração solitária da cauda
– Uni ou multiloculados
– Preenchido por material mucinoso espesso
– Forrado por epitélio colunar mucossecretor
– 3 5 % associado a desenvolvimento de carcinoma
Neoplasia mucinosa papilar intraductal (IPMN)
– Comprometimento de grandes ductos pancreáticos, com drenagem de mucina para o duodeno
– Tumoração de cabeça pancreática
– Aspecto microscópico semelhante às neoplasias mucinosas
Neoplasia sólido-cístico pseudopapilífero (tumor de Gruber-Frantz):
• Mulheres jovens, até 30 anos
• Massas volumosas do corpo pancreático
• Componente cístico – hemorragia e degeneração cística
TUMORES CÍSTICOS NÃO NEOPLÁSICOS
Cistos congênitos
Pseudocistos: cavidade forrada por tecido de granulação, SEM REVESTIMENTO EPITELIAL
VESÍCULA BILIAR
Apesar de incomum, o carcinoma da vesícula biliar é o tumor maligno mais frequente do trato biliar
• 2-6 X: mulheres
 Fatores de risco ADENOCARCINOMA DE VESÍCULA BILIAR
Cálculos biliares
Elevada incidência nas populações do México e Chile
Parasitas da árvore biliar: Clonorchis sinensis, Opsthorchis viverini. Cercária
Macroscopia: Lesão vegetante, papilífera e infiltrativa na região do fundo da vesícula biliar (seta) que apresenta parede espessada, endurecida podendo haver aderência ao leito hepático ou a estruturas do hilo hepático na dependência da extensão do tumor.
Espessamento concêntrico da parede da vesícula biliar com a lesão tumoral ocupando toda a sua luz.

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