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A FACE REPUGNANTE: AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO


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A FACE REPUGNANTE:
AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO INSTRUMENTOS DE DOMINAÇÃO
Esta metáfora mostra a maneira como trabalhadores eram explorados, assim entendendo que as organizações funcionavam como verdadeiros instrumentos de dominação, deste modo sendo vistas como consequências disfuncionais que provocam impactos negativos ás comunidades, aos trabalhadores e á economia mundial. Impactos estes que nem sempre eram vistos como intencionais e sim como consequências racionais.
A grande força da metáfora da dominação é chamar a atenção para a natureza dual da racionalidade que reflete um ponto de vista parcial, mostrando que, o que pode ser benéfico de um lado, para outro pode ser desastroso, deste modo fornecendo um contrapeso útil para as organizações. Um de seus principais pontos, é forçar o reconhecimento de que a dominação pode ser essencial para a organização, revelando assim que toda organização excelente tem um lado obscuro, sugerindo que isso deveria ser uma das principais preocupações dos administradores e de teóricos da organização.
Ao expor o lado desagradável da vida organizacional, seja em termos das desigualdades estruturais, do racismo, dos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais ou da exploração do terceiro mundo a metáfora de organização mostra um meio de usar a teoria como um instrumento de mudança social.
Muitas organizações tornam-se radicalizadas, de modo que enfatizam atitudes adversas. Ao entendermos que as organizações estimulam a dualidade dos mercados de trabalho, caracterizado por diferentes sistemas de privilégios, ou de que maneira os mesmos atuam como estrutura dando oportunidades para alguns e ao mesmo tempo fechando portas para outros, sendo assim possível ter uma idéia dos diversos tipos de divisão que estes experimentam todos os dias.
A perspectiva desafia os administradores a desenvolver uma compreensão mais sistemática de responsabilidade da empresa. Uma forma nova e agressiva de consciência social obrigaria os tomadores de decisão empresariais a se responsabilizarem pelas consequências desumanas de suas práticas habitacionais.