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Prevenção de infecções de sitio cirúrgico

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
SÃO JOSE DOS CAMPOS 
2018 
 
 
 
 
Ana Cristina da Silva 
 
 
 
 
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DE SÍTIO CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Profª Msc Lucia Garcia Dantas Martins Silva
Trabalho apresentado em APS para 
 Disciplina de Enfermagem em Centro 
Cirúrgico à Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
 
RESUMO 
Entende-se como Infecções em Sítio Cirúrgico, os processos que acomete 
tecidos, órgãos e/ou cavidades abordadas no ato cirúrgico. São consideradas como 
complicações intrínsecas, no qual precisam de um amplo empenho para mantê-las 
em controle, caracterizando-se então como um dos parâmetros de controle da 
qualidade do serviço prestado por uma instituição hospitalar. O presente artigo 
analisou diversas evidencias disponíveis na literatura sobre intervenções prestadas 
por profissionais nas prevenções de ISC em pacientes no período pré, trans e pós-
operatório, mostrando as principais medidas de prevenção, para evitar o surgimento 
de infecções. Observou-se a necessidade de medidas educativas, orientações a 
serem adotadas pela equipe que prestam este de tipo de assistência. 
 
Palavras-chave: Infecções Cirúrgicas; Enfermagem; Complicações pós-operatórias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
It is understood as Infections in Surgical Site, the processes that affects 
tissues, organs and / or cavities approached in the surgical act. They are considered 
as intrinsic complications, in which they need a broad commitment to keep them in 
control, characterizing then as one of the parameters of quality control of the service 
provided by a hospital institution. The present article analyzed several evidences 
available in the literature about the interventions provided by professionals in the 
prevention of SSI in patients in the pre, trans and postoperative period, showing the 
main prevention measures to avoid the emergence of infections. It was observed the 
need for educational measures, guidelines to be adopted by the team that provide this 
type of assistance. 
 
Key-words: Surgical Infections; Nursing; Postoperative Complications. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1-INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 6 
2- OBJETIVO .............................................................................................................. 7 
2.1. Objetivo geral .................................................................................................... 7 
2.2. Objetivo especifico ............................................................................................ 7 
3- METODOLOGIA ..................................................................................................... 8 
4-DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 9 
4.1. Infecção X Inflamação: ...................................................................................... 9 
4.2. Infecções Relacionadas À Assistência Em Saúde- IRAS ................................. 9 
4.3. Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) ..................................................................... 10 
4.4. Fatores predisponentes das Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC): ..................... 12 
4.5. Os critérios para definição Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC) são; ................. 13 
4.6. Causas de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) ................................................. 13 
4.7. Cuidados com Paciente e Equipe ................................................................... 13 
4.7.1. Preparo da pele do paciente ..................................................................... 13 
4.8. Higienização Das Mãos .................................................................................. 15 
4.8.1. O Que é a Higienização das Mãos ........................................................... 15 
4.9. Cuidados com o ambiente cirúrgico ................................................................ 18 
4.10. Tipos de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC): ............................ 18 
4.11. Assistência de Enfermagem no Perioperatório: ............................................ 19 
4.12. Importância dos Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Infecção de 
Sitio Cirúrgico (ISC) ............................................................................................... 21 
5- CONCLUSÃO ....................................................................................................... 23 
6- REFERENCIAS ..................................................................................................... 24 
1-INTRODUÇÃO 
As contaminações de sítio cirúrgico têm sido apontadas como as com maior 
incidência entre as infecções associadas à assistência a saúde. É umas das infecções 
mais frequentes no mundo entre os pacientes que se submetem às cirurgias. O 
diagnóstico de infecção de sítio cirúrgico é feito através da observação de alguns 
fatores como: a infecção deve surgir em até 30 dias após a cirurgia, ou, em casos de 
implantes de próteses, em até um ano. 
 A contaminação de sítio cirúrgico é uma intercorrência de extrema relevância, 
pois contribuir para o aumento da morbidade e mortalidade dos indivíduos após os 
procedimentos cirúrgicos causando alterações físicas e emocionais como os 
afastamentos do trabalho e do convívio em sociedade. Além disso, eleva 
consideravelmente os custos com o tratamento, afetando também em uma maior 
permanência na instituição. (FUSCO,2016) 
 Os fatores associados ao paciente quanto ao risco de desenvolver 
contaminação de sítio cirúrgico são: idade, doenças crônicas preexistentes, estado 
nutricional ineficaz, imunossupressão, tabagismo, local do procedimento, tempo na 
instituição, grau de contaminação da cirurgia entre outros fatores. (CARNEIRO et al, 
2013) 
Fatores como a esterilização dos materiais, a quantidade de profissionais na 
sala cirúrgica e experiência podem ser responsáveis pelo aumento da quantidade de 
casos de infecção de sitio cirúrgico. Portanto, a prevenção e o controle das infecções 
de sítio cirúrgico dependem também da adesão dos profissionais às medidas 
preventivas preconizadas. (CUNHA et al, 2011) 
O diagnóstico da ISC, segundo a metodologia, é a infecção que ocorre em até 
30 dias após a data da cirurgia e, em caso de prótese, até um ano após o 
procedimento. É necessário um dos achados clínicos: existência de secreção 
purulenta envolvendo o local da incisão, microrganismos isolados obtidos de culturas 
de fluidos ou tecidos procedentes do local do procedimento, sinais flogísticos locais, 
deiscência espontânea da incisão ou abertura deliberada da incisão. (OLIVEIRA, 2005) 
7 
 
 
2- OBJETIVO 
2.1. Objetivo geral 
O presente artigo teve como objetivo informar diversas evidencias disponíveis na 
literatura sobre as principais causas de infecções bem como suas intervenções 
prestadas por enfermeiros em relações a prevenção de ISC em pacientes cirúrgicos 
no Perioperatório 
2.2. Objetivo especifico 
Identificar os fatores relacionados com infecções em sítio cirúrgico, e a necessidade 
de implementações educativas aos profissionais atuantes neste contexto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
3- METODOLOGIA 
As pesquisas foram realizadas através de consultas de livros e referências 
bibliográficas de caráter retrospectivos com termos relacionados
à Prevenção de 
Infecções de Sítio Cirúrgico; Tais artigos atentaram aos seguintes critérios de seleção: 
artigos indexados no banco de dados em concordância com o tema escolhido: A não 
ocorrência de Infecções de Sítio Cirúrgico. As pesquisas foram realizadas por via 
eletrônica através de consultas de termos científicos, vinculados à ANVISA (Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária). Após esta etapa foi realizada a leitura dos resumos 
e logo em seguida, foram analisados e selecionados os estudos de interesse para 
esta pesquisa, mediante a apresentação do enfoque temático, período de publicação 
e cenário de pesquisa. Este estudo embasou as seguintes categorias temáticas, o 
objetivo desse método diagnóstico, a importância das Infecções para os hospitais e 
sua finalidade. Em seguida, foi feita a discussão dos dados apresentados pelos 
autores, de forma a se ter conhecimento do que tem sido feito no Brasil para que as 
cirurgias sejam mais seguras, em termos do controle de infecções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
4-DESENVOLVIMENTO 
4.1. Infecção X Inflamação: 
Comumente há uma certa confusão entre os dois termos, pois são situações 
parecidas e algumas diferenciações. Na inflamação o organismo responderá à um 
processo de agressão como ferimentos e cortes, onde haverá um aumento do fluxo 
sanguíneo na região assim como vermelhidão, dor, tumor e breve aquecimento do 
local. 
Já na infecção o organismo responderá a um agente agressor externo, ou seja, 
alguns vírus, bactéria, fungo ou parasita se aloja em algum órgão causando um 
processo infeccioso, onde o principal sintoma é o aparecimento de pus, seguido em 
alguns casos de febre, dor local, dores musculares, diarreia. Geralmente pacientes 
hospitalizados tem uma maior probabilidade de adquirir, devido a imunidade 
rebaixada, piorando o quadro clínico, à estas denominamos IRAS (Infecções 
Relacionadas à Assistência em Saúde). (PFIZER, 2017) 
4.2. Infecções Relacionadas À Assistência Em Saúde- IRAS 
Infecções associadas à assistência à saúde (IRAS) são definidas como 
infecções adquiridas durante o processo de cuidado em um hospital ou outra 
prestadora de assistência à saúde, que não estavam presentes ou em incubação na 
admissão do paciente. Sua origem se dá a partir da interação com os profissionais da 
saúde, como internação, cirurgias, procedimentos feitos em ambulatoriais, cuidados 
domiciliares, podendo manifestar-se inclusive após a alta. Além disso, incluem as 
infecções ocupacionais adquiridas pelos profissionais de saúde. A maioria destas 
infecções costumam ser tratadas com certa facilidade. Entretanto, quando afetam 
pacientes vulneráveis podem acometer seriamente sua saúde. 
Está entre as principais causas de morbimortalidade, associadas às pessoas 
que se submetem a procedimentos clínicos. São consideradas um problema relevante 
de saúde pública, que resulta em índices elevados de complicações à saúde, 
prolongamento do período de hospitalização, aumento direto sobre os custos da 
assistência, além de favorecer a seleção e disseminação de microrganismos 
multirresistentes. (SOUZA et al., 2013) 
10 
 
 
4.3. Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC) 
 As infecções em sítio cirúrgico (ISC) acarretam um grande número de 
morbidade e prolongam o tempo de internação em média sete dias e 
consequentemente o custo do procedimento. Diversos fatores aumentam a incidência 
de ISC, alguns tipos de cirurgias, como as cardíacas e queimados; cirurgias realizadas 
em grandes hospitais; pacientes adultos comparando com pediátricos e a quantidade 
de microrganismos introduzido no procedimento cirúrgico. Além das condições físicas 
e emocionais do paciente; pré-operatório, incluindo a internação, procedimentos 
invasivos, tabagismo e antibioticoprofilaxia; intra-operatório, incluindo higienização 
das mãos, desinfecção e limpeza de superfícies; pós-operatório com cuidados da 
incisão; corpos estranhos (drenos e próteses); técnicas cirúrgicas e tempo de 
internação. (BIROLINI, 2001) 
Cirurgias Limpas: São realizadas em tecidos estéreis ou onde seja possível a 
descontaminação, onde não haja sinais de infecção e inflamatório local ou de falhas 
técnicas, cirurgias eletivas e traumáticas com cicatrização de primeira intenção e sem 
drenagem. Cirurgias em que não ocorram penetrações nos tratos digestivo, 
respiratório ou urinário, são também considerados como limpas. 
Exemplo: 
 Cirurgia para restaurar a articulação do quadril 
 Cirurgia do Infecções Relacionadas À Assistência Em Saúde- IRAS coração 
 Rafia de hernia de todos os tipos 
 Cirurgia do sistema nervoso 
 Procedimentos e cirurgias do sistema ósseo (eletivos) 
 Cirurgia de ligação entre grandes vasos como portocava, esplenorenal e outras 
 Plástica dos seios 
 Retirada parcial e radical dos seios 
 Cirurgia de Ovário 
 Colocação de enxertia cutânea 
 Cirurgia de retirada do baço ou parte dele 
 Cirurgia do nervo vago superseletiva (sem drenagem) 
 Cirurgia do sistema vascular (SAUDE, 2013) 
 
11 
 
 
Cirurgias Potencialmente Contaminadas: Consiste nas que são realizadas 
em tecidos colonizados pela flora microbiana, ou em tecidos de difícil 
descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas 
técnicas discretas. Cirurgias limpas com drenagem, também se enquadram nesta 
categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiratório ou urinário sem 
contaminação significativa. 
Exemplo: 
 Retirada do útero por via abdominal 
 Colectomia (eletiva) 
 Cirurgia das vias biliares sem estase ou obstrução biliar 
 Cirurgia gástrica e duodenal em pacientes normo ou hiperclorídricos 
 Feridas traumáticas limpas - ação cirúrgica até dez horas após traumatismo 
 Colecistectomia + colangiografia (SAUDE, 2013) 
Cirurgias Contaminadas: Aquelas realizadas em tecidos traumatizados e 
recentemente abertos, colonizados pela flora bacteriana, cuja descontaminação seja 
de difícil ou impossível, assim como todas aquelas que tenham ocorrida falhas 
técnicas ou grosseiras, na supuração local. Aparecimento de inflamação aguda na 
incisão e cicatrização de segunda intenção, tem também grande contaminação a partir 
do tubo digestivo, biliar ou urinária. 
Exemplo: 
 Intervenção cirúrgica de cólon 
 Retirada de tecidos necrosado de queimaduras 
 Intervenção cirúrgica das vias biliares em presença de obstrução biliar 
 Intervenção cirúrgica intranasal 
 Intervenção cirúrgica bucal e dental 
 Fraturas expostas com intervenção após dez horas 
 Feridas traumáticas com atendimento após dez horas de ocorrido o 
traumatismo 
 Intervenção cirúrgica de orofaringe 
 Intervenção cirúrgica do megaesôfago avançado 
 Retirada do colédoco 
12 
 
 
 Comunicação bilio-digestiva 
 Intervenção cirúrgica gástrica em pacientes hipoclorídicos (câncer, úlcera 
gástrica) 
 Intervenção cirúrgica duodenal por obstrução duoenal (SAUDE, 2013) 
Cirurgia Infectadas: São todas as cirurgias efetuadas em qualquer tecido ou 
órgão, tendo a presença de processo infeccioso tecido necrótico, corpos estranhos e 
feridas de origem suja. 
Exemplos: 
 Intervenções cirúrgicas do reto e ânus com pus 
 Intervenções cirúrgicas no abdômen com presença de pus e conteúdo de cólon 
 Retirada de rim com infecção 
 Aparecimento de vísceras perfuradas 
 Colecistectomia par colecistite aguda com pus em cavidade 
 Analise das vias biliares em colangite supurativa (SAUDE, 2013) 
A incidência de ISC varia, em média de 2 a 5% para as cirurgias consideradas 
"limpas”, e correspondem a aproximadamente 38% do total das infecções hospitalares 
em pacientes
cirúrgicos e 16% do total de infecções hospitalares. (BIROLINI, 2001) 
4.4. Fatores predisponentes das Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC): 
Vale ressaltar que, paciente com inflamação se fizer cirurgia, aumentam-se os 
riscos. As medidas a serem realizadas como forma de prevenção continua não só com 
as recomendações operatórias incluindo os cuidados na ventilação, na limpeza e na 
desinfecção da sala, na esterilização do instrumental cirúrgico e os cuidados a serem 
tomados pela equipe cirúrgica, mas também com sugestões quanto à proteção pós-
operatória da ferida e quanto à vigilância. Quanto aos microrganismos está 
relacionada a quantidade de inoculo e sua virulência. No sitio cirúrgico existem riscos 
relacionados a assistência que não correspondem somente ao paciente, mas sim a 
diversos outros fatores. (BIROLINI, 2001) 
As ISC são aquelas que acontecem como complicação de uma cirurgia, e 
compromete a incisão, tecidos, órgãos ou cavidades manipuladas, até 30 dias após a 
realização do procedimento até 3 meses poderá ser diagnosticada, dependendo do 
procedimento e da presença ou não de prótese. (ANVISA, 2013) 
 
13 
 
 
4.5. Os critérios para definição Infecções de Sitio Cirúrgico (ISC) são; 
 Incisional superficial: envolve pele e tecido subcutâneo no local da incisão, 
ocorrendo em até 30 dias após o procedimento. Caracterizada por drenagem 
purulenta da incisão, presença de dor, sensibilidade, edema, hiperemia, calor 
na incisão. 
 Incisional profunda: envolve tecidos moles e profundos, fáscia e músculos. 
Ocorre em até 30 dias após a cirurgia, se não houver implante e, em um ano, 
no caso de implante. Caracterizada por drenagem purulenta do sítio profundo, 
e presença de hipertermia (T>38ºC), dor, sensibilidade, abscesso ou outra 
evidência de infecção envolvendo a incisão profunda. 
 Órgão/espaço: envolve qualquer parte do sítio anatômico (órgão ou cavidade), 
diferente da incisão, que foi aberto ou manipulado durante a cirurgia. Ocorre 
em até 30 dias após a cirurgia, se não houver implante e, em um ano, no caso 
de implante. Caracterizada por drenagem purulenta em um dreno localizado 
em órgão ou cavidade, abscesso ou outra evidência de infecção no órgão ou 
cavidade. (ANVISA, 2013) 
4.6. Causas de Infecções de Sítio Cirúrgico (ISC) 
A contaminação durante o procedimento cirúrgico tem distintas causas. Dentre 
estas, destacam-se a virulência das bactérias e a suscetibilidade do paciente. As ISC's 
têm alto índice de ocorrência, morbidade e mortalidade, contudo leva-se em 
consideração o curto período de internação, devido às mesmas manifestarem-se após 
a alta hospitalar (em torno de 30 dias). Para diminuir a incidência deste índice tornam-
se necessários cuidados com o ambiente cirúrgico e com o paciente no momento pré 
e pós-operatório. (OLIVEIRA et al., 2002) 
4.7. Cuidados com Paciente e Equipe 
4.7.1. Preparo da pele do paciente 
 Usar solução antisséptica adequada no preparo da pele do paciente – CHG 
(Gluconato de Chlorohexidina) ou PVPI (polivinilpirrolidona) (IBII). 
 A substância antisséptica deve ser aplicada com movimentos circulares do 
centro para a periferia, abrangendo toda a área amplamente (inclusive o local 
da inserção de drenos). 
 A antissepsia da pele deverá ser realizada com solução antisséptica em 
combinação com produto alcoólico, CHG ou PVPI (IA). 
14 
 
 
 Não devemos utiliza a CHG em mucosa ocular e otológica. 
 Não há contrário entre CHG e PVPI por divergência química e os dois 
compostos mantêm atividade antisséptica quando utilizados na mesma área. 
 Utilizar solução antisséptica durante o banho na noite que antecede a cirurgia 
(IB). 
4.7.2. Preparo da pele da equipe cirúrgica 
 Ao iniciar a degermação ou antissepsia cirúrgica retirar anéis, relógios e 
pulseiras das mãos (II). 
 São proibidas unhas artificiais (IB). 
 Se as mãos estiverem visivelmente sujas lavá-las com água e sabão antes da 
degermação cirúrgica (II). 
 Remover embaixo da água sujidades que encontram-se embaixo das unhas 
com um limpador de unhas de preferência em água corrente e conservar unhas 
curtas (II). 
 Com duração de 5 minutos a degermação cirúrgica deve incluir antebraços (até 
o cotovelo) na primeira degermação e 2 minutos nas demais (IB). 
 Deixar as mãos elevadas e longe do corpo, de maneira que a água escorra das 
mãos para o cotovelo. Secar as mãos com toalhas estéreis e colocar aventais 
e luvas estéreis (IB). 
 A antissepsia cirúrgica das mãos poderá ser realizada com produto de 
formulação alcoólica destinada para esta finalidade, com efeito residuário (IB). 
Aplicar o produto nas mãos secas. 
 Não deverá ser realizada a antissepsia cirúrgica das mãos com sabão e água 
antisséptico e depois, continuamente, a antissepsia cirúrgica com produto 
alcoólico (II). 
 Fazer uso de uma quantidade suficiente do produto alcoólico sendo possível a 
preparação das mãos e antebraços (IB). 
 Após aplicado o produto alcoólico conforme o recomendado, esperar que as 
mãos e os antebraços fiquem secos previamente a colocação das luvas (IB). 
As medidas ainda podem ser divididas conforme os fundamentos cientificos 
disponíveis como: 
15 
 
 
 Categoria IA: são medidas vigorosamente preconizadas com estudos 
experimentais, clínicos ou observacionais; 
 Categoria IB: são medidas vigorosamente preconizadas com estudos 
emporários, clínicos ou observacionais, porém com embasamento racional 
teórico; 
 Categoria II: são medidas propostas em estudos clínicos; 
 Não há sugestão, assunto não resolvido: não há evidencia de estudos ou então 
não há concordância sobre a efetividade. (MANUAL, 2014) 
4.8. Higienização Das Mãos 
4.8.1. O Que é a Higienização das Mãos 
‘’É uma medida simples e individual e mais barata para prevenir a 
propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde. 
Recentemente, o termo “lavagem das mãos” foi substituído por 
“higienização das mãos” devido à maior amplitude deste 
procedimento, uma vez que reúne a higienização simples, a 
higienização anti-séptica, a fricção anti-séptica e a anti-sepsia 
cirúrgica das mãos.’’(ANVISA) 
4.8.2. Por Que Devemos Fazer a Higienização das Mãos 
As mãos estabelecem a principal via de transmissão durante os cuidados 
prestados aos pacientes, pois a pele é um possível reservatório de diversos 
microrganismos, que podem se passar de uma superfície para outra, por meio de 
toque direto, pele com pele, ou indireto, através do toque em objetos e superfícies 
contaminados, como o entorno do paciente. 
Na extremidade dos membros superiores há, principalmente, duas populações 
de microrganismos: os integram à microbiota residente e os que integram à microbiota 
transitória. Os microrganismos de baixa virulência composto pela microbiota residente 
é mais difícil de ser removida pela higienização das mãos com água e sabão, já que 
coloniza as camadas mais internas da pele. Estafilococos, corinebactérias e 
micrococos são exemplos disto. (ANVISA) 
A camada mais superficial da pele é composta pela microbiota transitória, o que 
permite sua remoção mecânica através da higienização das mãos com água e sabão, 
16 
 
 
sendo eliminada com mais facilidade quando se utiliza uma solução anti-séptica. É 
diferentemente representada pelas bactérias Gram-negativas, como as 
enterobactérias (Ex: Escherichia coli), as bactérias não fermentadoras (Ex: 
Pseudomonas aeruginosa), fungos e vírus. 
Nas unidades de terapia intensiva é onde ocorre as maiores taxas de infecções 
e resistência microbiana aos antimicrobianos são maiores nas Unidades de Terapia 
Intensiva (UTI), devido a grande demanda de trabalho, a presença
de pacientes 
graves, tempo prolongado de internação, a uma maior quantidade de realização 
procedimentos invasivos e eminente uso de antimicrobianos. (ANVISA) 
O principal intuito da higienização das mãos é remover toda sujidade, pelo, 
oleosidade, suor e células descamativas da microbiota da pele, cessando a 
transmissão de infecções que são associadas ao contato, sem esquecer da prevenção 
e redução de infecções causadas pel0 contato cruzadas. 
No entanto, quem, como e quando se deve higienizar as mãos? Todos os que 
mantém algum contato direto ou indiretamente com os pacientes, especialmente os 
profissionais que trabalham em serviços de saúde, que mantém algum contato direto 
ou indireto com os pacientes e aqueles que atuam manipulando medicamentos, 
material estéril, medicamentos ou material contaminado. Sendo assim, pode-se 
utilizar água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico. (ANVISA) 
As indicações para o USO DE SABÃO E ÁGUA são quando as mãos estiverem 
visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais; ao iniciar 
o turno de trabalho; após ir ao banheiro; antes e depois das refeições, antes de 
preparo de alimentos, antes de preparo e manipulação de medicamentos. 
Para o USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA, as indicações serão para 
quando as mãos não estiverem visivelmente sujas, em situações antes de contato 
com o paciente para uma maior proteção do mesmo, evitando transmissão de 
microrganismos oriundos das mãos do profissional de saúde. (ANVISA) 
Em exemplos temos os exames físicos (determinação do pulso, da pressão 
arterial, da temperatura corporal); contato físico direto (aplicação de massagem, 
realização de higiene corporal); e gestos de cortesia e conforto. Após proximidade 
com o paciente, garante proteção do profissional e das superfícies e objetos 
17 
 
 
imediatamente próximos ao paciente, prevenindo a transmissão de microrganismos 
do próprio paciente. Em exemplos temos antes de realizar procedimentos 
assistenciais e manipular dispositivos invasivos, contato com membranas mucosas 
(administração de medicamentos pelas vias oftálmica e nasal); com pele não intacta 
(realização de curativos, aplicação de injeções); e com dispositivos invasivos 
(cateteres intravasculares e urinários, tubo endotraqueal). 
Quanto ao uso de anti-sépticos, estes produtos associam detergentes com anti-
sépticos e se destinam à higienização anti-séptica das mãos e degermação da pele, 
como na figura 1. É indicado nos casos de precaução de contato recomendados para 
pacientes portadores de microrganismos multirresistentes; em casos de surtos; 
degermação da pele; no pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico 
(indicado para toda equipe cirúrgica); antes da realização de procedimentos invasivos, 
como inserção de cateter intravascular central, punções, drenagens de cavidades, 
instalação de diálise, pequenas suturas e endoscopias. (ANVISA) 
Figura 1- Como é Feito a Higienização das Mãos 
 
(SAUDE, 2016) 
18 
 
 
É importante salientar que, o impacto econômico infecções relacionadas à 
assistência à saúde afetam centenas de milhões de pacientes e têm impacto 
significativo nos pacientes e sistemas de forma globalizada. Nos países 
desenvolvidos, representam de 5% a 10% das internações em hospitais de cuidados 
agudos e nos países ainda em desenvolvimento, o risco é de duas a vinte vezes 
superior, excedendo uma proporção 25%. 
Em suma, o uso de luvas não substitui a lavagem das mãos e além de causar 
sofrimento para os pacientes e seus familiares, as infecções associadas à assistência 
à saúde consomem recursos que poderiam ser gastos em medidas preventivas ou em 
outras prioridades. Conforme os códigos de ética dos profissionais de saúde, quando 
estes colocam em risco a saúde dos pacientes, podem ser responsabilizados por 
imperícia, negligência ou imprudência. (SAUDE, 2016) 
4.9. Cuidados com o ambiente cirúrgico 
A segurança do ambiente cirúrgico engloba a prevenção e controle de fontes 
potenciais de infecção. O ar condicionado é exemplo de importante fator de 
contaminação ambiental, em razão de o mesmo dispersar fragmentos de pele e 
gotículas emitidas pelos que trabalham na sala de operação, processo que ocorre 
naturalmente pelo caminhar e falar e ficam dispersos no ar. A contaminação de tais 
partículas pode ocorrer de forma direta (diretamente na ferida operatória) ou 
superficialmente, nos instrumentos e próteses a serem utilizados. Quanto a maneiras 
de minimização de contaminação incluem o controle da umidade relativa, pressão, 
número de trocas realizadas por hora pelo ar condicionado, manutenção e limpeza 
dos mesmos no Centro cirúrgico, além da padronização da circulação de pessoas, a 
esquematização do sistema de manuseio e do descarte apropriado de materiais e a 
realização da limpeza da sala cirúrgica após a última cirurgia do dia ou noite com o 
desinfetante apropriado. (OLIVEIRA et al., 2002) 
4.10. Tipos de Prevenção de Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC): 
As infecções de sítio cirúrgico ISC são infecções que decorrem de uma 
complicação cirúrgica e pode comprometer apenas a incisão ou em alguns casos toda 
a cavidade manipulada, a ISC pode ser diagnosticada até 30 dias depois da cirurgia 
ou em casos em que haja prótese até um ano após a cirurgia, sua prevenção é de 
extrema importância pois representam 15% das infecções relacionadas a assistência 
á saúde. Além disso a ISC aumenta o tempo de internação, o paciente tem mais 
19 
 
 
chances de ser admitido na UTI e tem mais chances de ser readmitidos no hospital, 
ainda assim esperasse que de 40% a 60% dessas infecções possam ser prevenidas. 
(MANUAL, 2014) 
Por este motivo torna-se de elevada importância o uso de medidas preventivas, tais 
quais: 
 O correto preparo da pele do paciente utilizando solução adequada em seu 
preparo utilizando sempre o referencial do mais limpo para o mais sujo; 
 Banho no paciente com solução anti-séptica pelo menos na noite anterior ao 
procedimento; 
 Os pelos não devem ser removidos e ainda que haja uma real necessidade 
devem ser apenas aparados, a depilação não é recomendada; 
 A equipe deverá retirar qualquer adorno antes da degermação ou antissepsia 
cirúrgica das mãos; 
 Manter a normotermia do paciente no perioperatorio; 
 Manter os níveis glicêmicos <180 mg/dl; 
 Cuidados com a profilaxia antimicrobiana 
 Administração de profilaxia antimicrobiana em até 120 minutos antes da 
incisão, considerando a meia-vida do antibiótico; 
 Administrar a profilaxia antimicrobiana em até uma hora antes do início da 
incisão em caso de cesárea; 
 Suspender a prescrição do antibiótico em 24 horas de pós-operatório na 
maioria dos procedimentos; 
 Cuidados com o ambiente: 
 O número de pessoas deve ser restrito ao essencial; 
 O instrumental deve ser esterilizado; 
 Utilização de luvas estéreis; 
 Limpeza terminal na última cirurgia do dia; (OMS, 2017.) 
4.11. Assistência de Enfermagem no Perioperatório: 
A enfermagem perioperatória tem como objetivo o cuidado ao paciente cirúrgico 
e sua família, ou seja, desenvolver a assistência de enfermagem nos períodos pré, 
trans, e pós operatórios, ela compreende toda a atividade desenvolvida em salas de 
20 
 
 
cirurgia, centros ambulatoriais de cirurgia, serviços de endoscopia, centro de lasers e 
consultórios médicos. 
Período Pré-operatório é dividida em dois processos, mediata e imediata. 
Período pré-operatório mediato; tem início com a indicação médica e termina 
até 24 horas anteriores até a mesma. Este período de tempo é destinado á preparação 
do paciente para a cirurgia no qual são realizados: 
 Preenchimento
da ficha de consentimento informado, somente para de 
cirurgias eletivas. Este documento deverá ser redigido pelo paciente de modo 
a proteger o paciente em casos de cirurgias eletivas não-autorizadas. Cirurgias 
emergenciais não necessitam desse documento em razão que estas são 
necessárias devido ao risco de vida do paciente; 
 Avaliação dos fatores de saúde que podem levar á complicações durante o 
período intra e pós-operatório – Diabetes Mellitus (descompensação 
glicêmica), hipertensão arterial (níveis pressóricos elevados), Extremos de 
peso (obesidade e emaciação), Doença pulmonar, Doença Hepática, Anemias, 
Tabagismo e outros. (GUIDO et al., 2014) 
Período pré-operatório imediato; inicia-se no momento da internação do 
paciente, até a sua entrada no centro-cirúrgico. Algumas das atividades realizadas 
pelo enfermeiro nesse período são: 
 Elaborar plano de cuidados; 
 Fornecer informações necessárias sobre o procedimento anestésico-cirúrgico; 
 Identificar as necessidades do paciente através do diálogo, escuta e 
orientações que contribuam para a melhora do conhecimento e das habilidades 
requeridas. 
Período Intra-operatório; começa quando o paciente é transferido para a 
mesa de cirurgia e termina quando ele é admitido na Unidade de Recuperação Pós-
anestésica. 
 Orientar equipe de enfermagem; 
 Controlar temperatura corporal do paciente, principal complicação intra-
operatória: Hipotermia; 
 Fornecer segurança para o paciente; 
21 
 
 
 Manutenção de um ambiente asséptico; 
 Garantia do funcionamento apropriado e adequado dos equipamentos; 
 Avaliação sistemática dos sinais vitais; 
 Avaliar complicações intra-operatórias potenciais como: náuseas e vômitos, 
anafilaxia, hipóxia, hipotermia, hipertermia maligna e outros. 
Fase pós-operatória; inicia-se a partir da saída do paciente da sala cirúrgica 
e a sua admissão na Unidade de Recuperação Pós-anestésica. Subdivide-se em pós-
operatório imediato, mediato e tardio. 
Os objetivos nesta fase são identificar, prevenir e tratar problemas ocasionados 
nos procedimentos anestésicos e cirúrgicos. Nesse sentido, a enfermagem 
perioperatória desenvolve estratégias para sistematizar o cuidado e assim qualificar a 
assistência. Com isso, pacientes, profissionais e estabelecimentos de assistência à 
saúde são beneficiados. (GUIDO et al., 2014) 
4.12. Importância dos Cuidados de Enfermagem na Prevenção de Infecção de 
Sitio Cirúrgico (ISC) 
É evidente que o período pós-operatório é de muita importância para a plena 
recuperação do paciente, pois a sua recuperação inadequada pode levar a diversas 
complicações, entre elas a infecção do sítio cirúrgico, por isso a equipe de 
enfermagem tem um importante papel na orientação do paciente e família de forma a 
promover sua recuperação no ambiente hospitalar e ajuda-lo com orientações para 
continuar promovendo o devido cuidado após a alta hospitalar. 
A higienização das mãos com o objetivo de eliminar micro-organismos é 
fundamental para que não ocorra uma infecção cruzada visto que o paciente está 
extremamente susceptível, além disso é crucial a monitorização do paciente e dos 
equipamentos que o mesmo possui para que ele possa evoluir corretamente. A 
enfermagem deverá estar atenta a qualquer alteração para que possa rapidamente 
tomar as devidas providências, evitando complicações e também infecções ou 
tratando-as se necessário for visando proporcionar o retorno do paciente as suas 
atividades do dia a dia. (SANTANA; OLIVEIRA, 2015) 
Em outros aspectos podemos citar também a importância do treinamento da 
equipe de enfermagem, bem como a educação continuada pois constitui a melhor 
forma de manter os profissionais sempre atualizados e capacitados para lidar com a 
22 
 
 
individualidade de cada paciente e de seu pós-operatório, dando assim uma 
assistência de qualidade, segurança e diminuindo o risco de contração de infecções. 
(ROCHA; LAGES, 2016) 
Dentre os cuidados específicos com cada paciente estão: 
 Avaliação dos sinais vitais 
 Avaliar o estado mental 
 Avaliar ritmo cardíaco 
 Avaliar saturação 
 Administrar analgésicos prescritos pelo médico 
 Realizar curativo 
Os cuidados de enfermagem se dão desde o pós-operatório até a alta 
hospitalar garantindo a integridade de cada paciente, reduzindo gastos e aumentando 
a sobrevida. (ROMANZINI et al., 2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
5- CONCLUSÃO 
Infecções do sítio cirúrgico (ISC) são complicações frequentes que acomete 
38% dos pacientes que passam pelo processo cirúrgico. 
Portanto, as ocorrências de infecções do sitio cirúrgico estão associadas a 
fatores do paciente, à equipe, mas especificamente, da possibilidade de contaminação 
da ferida cirúrgica durante todo ato cirúrgico, sendo assim reconhecida, no 
transoperatório, quanto mais precoce for diagnosticado da contaminação, maior será 
a chance do paciente desenvolver uma infecção, devido á introdução de 
microrganismo na cavidade aberta e/ou manipulada, nesta pesquisa identificamos 
adesões parcial e algumas medidas de prevenção das ISC recomendadas no pré-
operatório e no intraoperatório. 
E a importância das implementações de estratégias quanto à prevenção e 
controle das infecções no sitio cirúrgico, são fundamentais para estabelecer padrões 
e promoção de segurança para o paciente e também a equipe cirúrgica no 
transoperatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
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