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Métodos de Pesquisa em Psicologia - RESUMO

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RESUMO DE MÉTODOS DE PESQUISA
PROBLEMA DA PESQUISA
→ Toda pesquisa começa com um problema 
Tema – assunto da pesquisa, é mais abrangente.
Problema → o foco dentro do assunto, de forma mais específica. Objetivo, norteador
específico. 
→ O objetivo da pesquisa é responder o problema.
 Ex: tema da pesquisa: depressão e família Problema: será que existe uma relação entre 
o nível de apoio familiar e a sintomatologia depressiva?
A questão principal e específica tentarão ser respondidas, pois há limitações 
metodológicas ou até mesmo falta de recursos instrumentais suficientes para a produção 
dos dados necessários. Esse é limite é natural no desenvolvimento científico.
Definir o problema → limitar o campo de observação e variáveis a serem estudadas, ou 
seja, determinar o que interessa e o que não interessa ao pesquisador em função de seu 
objetivo. 
Viabilidade → possibilidade de se obter resultados esperados pela escolha metodológica, 
tanto em termos da relação problema-método e a possibilidade de se conseguir sujeitos e 
recursos suficientes para sua realização. 
TIPOS DE QUESTÕES DE PESQUISA 
Questões de pesquisa e problema são sinônimos. 
As questões de pesquisa podem ser classificadas em dois grupos: 
1º Existência do fenômeno → abrange descrição, classificação, composição, relacionais 
e descrição-comparação. 
2º Referente a tipologia de pesquisa experimental → abrange causais, causais-
comparativas e causais-comparativas interacionistas.
HIPÓTESES DE PESQUISA 
Hipótese - resposta provisória. É uma supor uma resposta que é provisória porque pode 
se verificar falsa ao final da pesquisa e essa mostrar que a causa na verdade é outra. 
Apesar da grande maioria das pesquisas partirem de hipóteses, ela não é obrigatória, fica 
ao critério do pesquisador adotar ou não uma hipótese. Alguns pesquisadores consideram
a hipótese um gatilho para um viés. 
→ As hipóteses podem estar implícitas ou explícitas, mas o pesquisador não pode deixar 
de revelar suas hipóteses de alguma forma, caso tenha formulado-as. 
Critérios para a formulação de hipóteses: plausível, consistente, específica, verificável, 
clara, simples e explicativa. 
O MÉTODO E O PESQUISADOR 
Cientista neutro – têm de se minimizar a influência da pessoa do pesquisador sobre sua 
pesquisa.
→ A cientista é responsável legal e eticamente pela confiabilidade do conhecimento por 
ele divulgado. 
→ O pesquisador deve entender incialmente que a ideia não lhe pertence e que sua 
comprovação (ou não) não pode ser forçada ou mesmo forjada. 
→ Cade ao pesquisador escolher um método que coloque a ideia/questão da pesquisa 
em cheque e não aquele método que simplesmente a confirme. O método mais crítico é 
aquele que permite provar que a ideia é falsa. A confiabilidade de suas conclusões 
será maior, já que eliminou algum tipo de viés (tendência) que poderia explicar os 
resultados. 
NÍVEIS DE MENSURAÇÃO E VARIÁVEIS ANALÍTICAS EM CIÊNCIAS
Variável – Um atributo que pode assumir diversos valores e posições. A realidade é 
composta por inúmeras variáveis. São dimensões que o pesquisador elege na 
realidade como importantes para sua pesquisa, demonstrando por essa escolha 
inclusive qual será seu tipo de pesquisa. 
VARIÁVEL CONTÍNUA E DESCONTÍNUA 
Existem variáveis que se modificam com o passar do tempo e outras não.
Contínua → A propriedade do objeto de estudo se mantém inalterada durante o período 
de tempo em que durar a pesquisa. Ex: sexo da pessoa.
Descontínua → Se altera significativamente durante o período de tempo em que durar a 
pesquisa. Ex: Idade medida em meses. 
→ Algumas variáveis serão sempre contínuas, mas a grande maioria depende da relação 
entre o tempo de duração da pesquisa e o tempo de alteração natural da variável. 
CONTROLE E MANIPULAÇÃO DE VARIÁVEIS 
As variáveis são classificadas em: Dependente, independente e interveniente.
Dependente – A alteração na independente causa uma alteração nesta variável, ela 
depende da independente. 
Independente – Variável que é manipulada a fim de provar se provoca ou não alteração 
na em outra (dependente).
Interveniente – Qualquer variável que interferiu no estudo sem que fosse a intenção, 
prejudicando a confiabilidade do estudo.
O controle e manipulação das variáveis são aspectos que determinarão o nível de 
precisão e confiabilidade dos resultados da pesquisa. 
Controle de variáveis → esforço intencional do pesquisador na minimização do erro por 
eliminação da variável interveniente. Principais estratégias são a padronização das 
condições do experimento, utilização de uma amostra equiprobabilística, condições de 
mensuração e eliminação ou redução de uma variável interveniente ocorrer. 
Hipótese rival → respostas para as questões de pesquisa que têm origem em fraquezas 
metodológicas e/ou falta de controle de variáveis. 
Na pesquisa experimental, ocorre a manipulação de variáveis, que é a alteração de 
valores, constância, intensidade da variável independente, a fim de mensurar as 
alterações produzidas na variável dependente. 
→ Quanto mais a variável for manipulável, melhor será a possibilidade de se testar de 
forma completa a relação causal. 
NÍVEL DE MENSURAÇÃO 
É o grau de precisão e confiança na observação/mensuração que está se realizando na 
pesquisa. Indica a qualidade da medida e determina a confiança que se pode ter nas 
informações levantadas. Existem quatro níveis de mensuração.
1. Nominal → Apenas identifica as variáveis em termos ou números, sem estabelecer 
qualquer relação entre elas. Ex: psicótico, esquizofrênico. 
2. Ordinal → Estabelece uma relação de ordem entre as diversas classes de objeto. 
Embora estabeleça uma ordenação entre os diversos níveis dos conceitos, do menor para
o maior, as diferenças entre as categorias não são precisas. Ex: Sem-assertividade, 
assertivo e muito assertivo. (assertividade é a capacidade de se auto-afirmar)
3. Intervalar → Além de ordenar mede a distância de uma categoria para outra. Há além 
da ordenação uma equivalência entre as distâncias, que é sempre medida em termos de 
um intervalo fixo. Ex: Pontos de QI, 100 pontos, 110 pontos, 120 pontos..
4. Proporção → Nível de mensuração igual ao intervalar, mas parte do ponto zero, o que o
torna extremamente raro em psicologia.
Para definir o nível de mensuração deve se considerar dois conceitos: validade e 
fidedignidade. 
Validade → um instrumento é válido quando realmente mede o que pretende medir
Fidedignidade → Quando sua aplicação a uma amostra oferece resultados consistentes 
com a realidade. 
A maior parte da produção científica nacional é de pesquisas descritivas, ou seja, os 
estudos limitam-se a descrever os fenômenos em termos de suas variáveis, sem verificar 
porque os fenômenos ocorrem. Essa situação limita e muito o desenvolvimento da 
Psicologia.
PRINCIPAIS DELINEAMENTOS DE PESQUISA
 Delineamento
O delineamento de pesquisa é o plano, o esboço geral no qual são indicados os 
princípios metodológicos a serem seguidos a partir dos objetivos da pesquisa, 
demonstram o tipo de investigação que será realizada e sua relação com as variáveis.
Cada tipo de pesquisa (descritiva ou experimental) possui dois padrões de delineamentos.
Pesquisa descritiva é aquela que tem como objetico descrever a realidade, apenas a 
interpretando sem promover qualquer tipo de intervenção.
A única variável utilizada é a genérica e não existe operação por se tratar de uma 
pesquisa de cunho descritivo. Há grande validade exerna e os níveis de mensuração são: 
nominal, ordinal, intervalar e e de razão.
Dentro da pesquisa descritiva há duas formas de delineamento: 
Delineamento de levantamento
Tipo mais simples de pesquisa
Identifica quais variáveis constituem uma determinada realidade
Não visa estabelecer relações causais, por ser um pesquisa descritiva. Busca descreveros componentes dos fenômenos. 
Um exemplo de pesquisa descritiva de levantamento é a pesquisa de opinião, ou 
pesquisa de intenção de voto, comuns no Brasil
Possui altíssima validade externa, e quase nenhuma validade interna, dificultando o 
descobrimento das relações causa-efeito.
Delineamento correlacional
Estudo no qual se compara a ocorrência de algumas variáveis em dois momentos ou 
situações diferentes em um contexto natural
Busca descrever a ocorrência conjunta de componente dos fenômenos, porém não 
fornece dados que determinem se as relações são causais ou não, pois não conseguem 
determinar com confiança qual variável é a causa e qual é o efeito, o que faz com que sua
validade externa seja alta comparada à sua validade interna
Regra entre duas ou mais variáveis sem estabelecer qual é a VI e qual é a VD, apenas 
explica a diferença
DELINEAMENTOS DE PESQUISA EXPERIMENTAL 
Pesquisa experimental visa estabelecer relações de causa-efeito em condições ideias de 
pesquisa, ou seja, com controle e manipulação de variáveis. Neste tipo de pesquisa 
existem dois tipos de delineamentos muito semelhantes e que são diferenciados em 
função justamente do grau de confiabilidade na relação determinada por três itens: 
1. Amostra de variáveis,
2. manipulação de variáveis e
3. Amostra randomizada (aqueja cujos sujeiros foram determinados por meio de sorteio 
estatísticos)
os delineamentos são: experimental e quase experimental.
Experimental – possui controle de variáveis, manipulação de variáveis e amostra 
randomizada. 
Quase-experimental – possui uma ou duas das condições do delineamento experimental.
Grupo experimental – grupo utilizado no teste. (obrigatório)
grupo controle – grupo neutro para comparar os resultados. (opcional)
pré-teste – teste feito antes da realização do experimento. (opcional) 
pós-teste – teste feito depois da realização do experimento. (obrigatório)
Os grupos pré-teste e grupo controle não são pré-requisitos dos delineamenos quase-
experimentais e experimentais. 
DELINEAMENTO QUASE-EXPERIMENTAL 
permite observar o que, quando e a quem a variável independente ocorre, analisando as 
relações de causa e efeito. Garante alta validade interna. É característico das ciências 
humanas e sociais e só deve ser utilizado quando não for possível o suo de um 
delineamento experimental. Os três principais tipos são: análise da descontinuidade da 
refressão e o pré e pós-teste com grupo controle não equivalente.
DELINEAMENTO EXPERIMENTAL 
Possui controle de variáveis, manipulação de variáveis e amostra randomizada. Alta 
validade interna em razão do rigor metodológico, mas a validade externa fica prejudicada 
pela impossibilidade de se reproduzir em laboratório todas as condições do ambiente 
natural. Todas as hipóteses que invalidam a validade interna são controladas e as 
relações estabelecidas são coerentemente de causa-efeito. Alguns dos tipos existentes 
são: análise de descontinuidade da regressão com amostra aleatória, pós-teste com 
grupo experimental e controle aleatórios, pré-teste e pós-teste sem grupo controle e grupo
experimental sem grupo controle e com pós-teste. 
ETAPAS DO TRABALHO CIENTÍFICO
O trabalho científico exige planejamento. Há grande responsabilidade ética e legal no que 
se divulga com o status científico. 
→ O pesquisador deve planejar cuidadosamente a sua pesquisa. Este planejamento deve
considerar as etapas do trabalho científico, ou seja, passos que devem ser rigorosamente 
dados a fim de garantir a confiabilidade do conhecimento produzido 
ETAPAS
1ª etapa→ Escolher o tema e o problema da pesquissa, que é o assunto que se deseja 
trabalhar. Consiste em selecionar um assunto, encontrar um objeto de estudo que mereça
ser investigado cientificamente e ser bem específico, determinado e preciso, definir de 
modo operacional o que se deseja investigar. Nessa etapa é feito a delimitação do campo 
de investigação através da escolha da problemática a ser investigada e das variáveis a 
serem consideradas. Essa etapa guia todas as subconsequentes.
2ª etapa→ Recuperação das informações, a fim de estabelecer o nível de conhecimento 
existente em relação ao asapecto que se deseja estudar. Tem como finalidade identificar 
todas (ou quase todas) as fontes de informação existentes sobre o tema, fazendo um 
apanhado geral sobre os principais trabalhos realizados. A recuperação de informação 
deve ser a mais ampla possível. O pesquisador irá ter uma mais completa identificação 
das variáveis relevantes no tema. Para essa etapa, pode ser utilizada uma base de 
dados, um idexador da produção científica existente, como o Scielo por exemplo.
3ª etapa→ Definir o problema e formular hipóteses, nesta etapa o pesquisador define seu 
problema e após decide se vai ou não formular alguma hipótese.
4ª etapa→ Determinar os objetivos da pesquisa, onde o pesquisador delimita claramente 
quais objetivos a pesquisa possui, evitando propor estudos que sejam amplos demais ou 
além das habilidades do pesquisador ou que não possam ser estudados claramente. 
 5ª etapa→ Determinação do método de pesquisa, operacionalizar quais são as etapas 
necessárias para a produção do conhecimento científico que deverão ser cumpridas. 
6ª etapa→ Escolher a amostra, (número mínimo de sujeitos que precisam ser estudados 
para validar a pesquisa), que será utilizada. Há três formas de selecionar as amostras 
quando não são aleatórias (ou não probabilística): amostra acidental, amostra por quotas 
e amostra intencional ou proposital. Quando é aleatória pode ser amostra aleatória 
simples ou amostra aleatória estratificada. 
7ª etapa→ Escolher o material utilizado, que é o conjunto de recursos técnicos que serão 
utilizados para avaliar e/ou mensurar as variáveis dos sujeitos que interssam ao 
pesquisador. 
8ª etapa→ Descrever cuidadosamente o procedimento utilizado para que possa ser 
replicado por outro pesquisador, já que é o elemento mais importante do método. 
9ª etapa→ Transcrever os dados obtidos, etapa muito trabalhosa e burocrática. O ideal é 
que os dados coletados sejam organizados diretamente em softwares próprios para esta 
função. 
10ª etapa→ Tratar os dados obtidos, aplicando critérios qualitativos ou provas estatísticas 
que permitam identificar variáveis, relações, efeitos, enfim, identificar o significado teórico 
nos dados. 
11ª etapa→ Discutir os resultados e concluir.

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