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PETICAO INCIAL 2016

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PETIÇÃO INCIAL
Art. 319. A petição inicial indicará:
I – o juízo a que é dirigida;
II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido com as suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
1ª parte FATOS: deve ser demonstrado o interesse e a legitimidade para o ingresso da ação, sendo considerado condições da ação.
2ª parte DIREITO: são reproduzidos os dispositivos legais concernentes ao caso em debate.
3ª parte PEDIDO: pode ser simples, cumulado ou alternativo
1. Juiz ou Tribunal a que é dirigida: justiça comum ou especial. Federal ou Estadual.
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:
I – de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;
II – sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
I – o juízo a que é dirigida;
I. O VOCATIVO…………………………………………………………………………. 
I. 1. Abordagem sobre os termos na praxe utilizados no vocativo  
I. 1. 2.   Excelentíssimo  Senhor?…………………………………………………… 
I. 1. 3. Doutor………………………………………………………………………………
I.  1. 4. Juiz  
I. 1.  5.  Espaço para indicação da Vara . 
I. 1. 6. Vara…………………………………………………………………………………
I. 1. 7. Comarca……………………………………………………………………………
I. 1. 8.   Sigla da unidade da federal
I.  1. 9. A pontuação no fecho do cabeçalho . 
I. I.  10. A abreviatura no endereçamento . 
I. 1.  11.  Caixa alta,  ou alta e baixa no endereçamento  
De praxe consagrou a utilização da expressão de tratamento “Excelentíssimo”  seguida da expressão “Senhor” no vocativo da petição. Não se leva em conta o fato de tratar-se ou não de petição endereçada à alta autoridade. Assim, tanto no endereçamento de  petição a um Ministro do Supremo Tribunal Federal, quanto a um Juiz singular a mesma fórmula será adotada.
Excelentissimo 
O título de “doutor” foi outorgado, pela primeira vez, por uma universidade, a um advogado, em Bolonha, que passou a ostentar o título de ‘Doctor Legum’.
Entre nós, a tradição de se chamar o advogado de “doutor” remonta ao Brasil Colônia. Naquela época, as famílias ricas prezavam sobremaneira ter em seu meio um advogado (e também um padre e um político). O Decreto Imperial (DIM), de 1º de agosto de 1825, que deu origem à Lei do Império de 11 de agosto de 1827, que “cria dois Cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; dispõe sobre o título de doutor para o advogado”.
Doutor
JUIZ DE DIREITO. Dir. Jud. Magistrado de carreira, de primeiro grau, titular de comarca ou vara, e cuja atividade começa em primeira entrância .
“JUIZ DO TRABALHO. Dir.  Proc. Trab.  Magistrado togado,  
“JUIZ ELEITORAL. Dir. Judic. Juiz de direito integrante da Justiça Eleitoral.  
“JUIZ FEDERAL. Dir. Judic. Órgão da Justiça Federal, titular de cada uma das varas componenetes da Seção Judiciária correspondente a cada Estado. 
“JUIZ MILITAR. Dir. Judic. Magistrado togado de primeiro grau da Justiça Militar.
Juiz
VARA. Órgão de primeiro grau dentro da mesma comarca, em número conforme as necessidades do serviço forense local, com competência privativa ou cumulativa, segundo a respectiva lei de organização judiciária.
Deve-se manter-se o espaço no endereçamento da petição inicial, uma vez que é nele que se insere o numeral ordinal pertinente  ao Juízo a que é distribuída a petição inicial.
Vara
“COMARCA. Território ou circunscrição territorial em que exerce sua jurisdição um juiz de direito. 
Comarca
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _______Vara  Cível da Comarca de Teresina – Piaui
JUIZ DE DIREITO –juizado 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL e CRIMINAL DA COMARCA DE TERESINA-PI
JUIZ DA JUSTIÇA FEDERAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA ___ VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PIAUI, SUBCEÇÃO TERESINA-PI
OBS.: Verifique se será seção ou subseção.
TJ – TRIBUNAL DE JUSTIÇA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUI
TRF – TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR FEDERAL DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO
STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
STJ – SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Sigla da unidade da federal
João, (brasileiro, casado, funcionário público,CPF: 123.456.789-09 residente e domiciliado na Rua João Cabral, Teresina-PI) vendeu para Leonardo, (brasileiro, medico, CPF: 193.496.789-06 residente domiciliado na Rua Bolivia, 567, Parnaiba-PI) que comprou para sua companheira, através de Contrato de Compra e Venda (doc.2) firmado em 23/04/2015 na cidade de Floriano, uma impressora da marca Epson. Conforme se verifica na cláusula 3º do instrumento particular de compra e venda anexo,Leonardo se comprometeu a pagar à João a quantia de R$ 500,00, correspondente ao valor de mercado da impressora objeto do contrato, na data (23/05/2015), devendo efetuar o depósito do valor em Conta Corrente do Requerente , nos termos do referido contrato. Ocorre, no entanto, que Leonardo negou-se a efetuar o depósito (pagamento) da importância mencionada, sem qualquer justificativa que possa motivar sua conduta. Apesar das inúmeras tentativas de João em perceber o valor da impressora, Leonardo se nega a efetuá-lo, não restando outra alternativa senão valer-se do judiciário para obter o recebimento da quantia mencionada no Contrato. Proponha a medida cabível.
1)Cabeçalho: (por extenso com as iniciais em letras maiúsculas. Em destaque: juiz, vara, comarca.
Ex. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Comarca de Teresina-PI. (inciso I)
2)Partes: (Inciso II)
Autor: é aquele que reclama a prestação jurisdicional(requerente, suplicante, arrolante, etc.);
Réu: é aquele contra quem se reclama a prestação jurisdicional(requerido, suplicado, arrolado, etc.).
Na qualificação das partes: nome, prenome, domicílio, naturalidade, carteira de identidade, CPF, profissão, estado civil.
II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
O art. 319, §1º dispõe que “Caso não disponha das informações previstas no inciso II(qualificação), poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção“.
Assim, por exemplo, o autor poderá requerer justificadamente o acesso a bancos de dados públicos para a busca do endereço do réu. Obviamente, a diligência deveráser justificada e não pode ser utilizada de forma indiscriminada.
TJoão, (brasileiro, casado, funcionário público,CPF: 123.456.789-09 residente e domiciliado na Rua João Cabral, Teresina-PI) vendeu para Leonardo, (brasileiro, medico, CPF: 193.496.789-06 residente domiciliado na Rua Bolivia, 567, Parnaiba-PI) que comprou para sua companheira, através de Contrato de Compra e Venda (doc.2) firmado em 23/04/2015 na cidade de Floriano, uma impressora da marca Epson. Conforme se verifica na cláusula 3º do instrumento particular de compra e venda anexo,Leonardo se comprometeu a pagar à João a quantia de R$ 500,00, correspondente ao valor de mercado da impressora objeto do contrato, na data (23/05/2015), devendo efetuar o depósito do valor em Conta Corrente do Requerente , nos termos do referido contrato. Ocorre, no entanto, que Leonardo negou-se a efetuar o depósito (pagamento) da importância mencionada, sem qualquer justificativa que possa motivar sua conduta. Apesar das inúmeras tentativas de João em perceber o valor da impressora, Leonardo se nega a efetuá-lo, não restando outra alternativa senão valer-se do judiciário para obter o recebimento da quantia mencionada no Contrato. Proponha a medida cabível
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido
Dos fatos: historiar de forma articulado e sequencial todos os acontecimentos que motivaram a propositura da ação
II – Dos Fatos
No dia 02/02/14 as autoras compareceram a Agência de Turismo CVC com o fulcro de realizar um pacote turístico com destino a America do Sul(Peru, Equador e Colômbia). Firmaram o contrato nesse dia, no qual ficou acordado que inicialmente pagariam o valor de R$ 940,00(novecentos e quarenta reais) e o restante seria pago em 10x de 1.145,06(hum mil cento e quarenta e cinco reais e seis centavos) no cartão Visa do Banco do Brasil nº 5488 26xx xxxx 4796, pertencente a Odete Ferreira Martins Nunes, uma das autoras.(em anexo)
Pagaram ainda, o valor 4 parcelas de R$105,84(cento e cinco reais e oitenta e quatro centavos) referente ao seguro de viagem e mais 4 parcelas de R$71,82(setenta e um reais e oitenta e dois centavos) do traslado de Lima, no Cartão da Caixa Economica.(em anexo)
Ao fazer a exposição dos fatos, o autor:
a) Deve dizer apenas o necessário, sem escrever muito, procurando ser claro e objetivo;
b) Não deve alargar-se em argumentos para a seguir desfazê-los;
c) Deve ter cuidado tanto na parte técnica da elaboração quanto na dos fatos;
d) Deve evitar sustentações doutrinárias, salvo quando cabíveis.
O fato e o fundamento jurídico levam a causa de pedir.
João, (brasileiro, casado, funcionário público,CPF: 123.456.789-09 residente e domiciliado na Rua João Cabral, Teresina-PI) vendeu para Leonardo, (brasileiro, medico, CPF: 193.496.789-06 residente domiciliado na Rua Bolivia, 567, Parnaiba-PI) que comprou para sua companheira, através de Contrato de Compra e Venda (doc.2) firmado em 23/04/2015 na cidade de Floriano, uma impressora da marca Epson. Conforme se verifica na cláusula 3º do instrumento particular de compra e venda anexo,Leonardo se comprometeu a pagar à João a quantia de R$ 500,00, correspondente ao valor de mercado da impressora objeto do contrato, na data (23/05/2015), devendo efetuar o depósito do valor em Conta Corrente do Requerente , nos termos do referido contrato. Ocorre, no entanto, que Leonardo negou-se a efetuar o depósito (pagamento) da importância mencionada, sem qualquer justificativa que possa motivar sua conduta. Apesar das inúmeras tentativas de João em perceber o valor da impressora, Leonardo se nega a efetuá-lo, não restando outra alternativa senão valer-se do judiciário para obter o recebimento da quantia mencionada no Contrato. Proponha a medida cabível
IV – o pedido com as suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
O PEDIDO
Com o pedido fazemos a conclusão da petição inicial, consiste naquilo que o autor pretende com a tutela reclamada.
O pedido é sempre a formulação do bem jurídico que o autor pretende obter. Deve ser claro, preciso, certo e determinado.
Finalizando a inicial, deve se requerer:
a) A citação da outra parte;(Não mais obrigatório)
b) A intervenção no Ministério Público;
c) A produção de provas
d) condenação da Ré ao pagamento das custas e honorários advocatícios.
e) Procedência do pedido;
f) Condenação da outra parte.
g) realização ou não da audiência de conciliação ou mediação
Por último dar-se à causa um valor.
De acordo co o art.322, deve ser certo e determinado, compreender no principal os juros legais e correçoes monetarias....
Observar os arts. 322 a 329 do CPC.
Do pedido
A toda causa deverá ser atribuido um valor certo, ainda que não tenha conteudo aferível.
Observar arts. 291 a 293 CPC. 
Valor da Causa
Art. 369 “As partes tem direito a empregar todos meios legais, bem como os moralmente legitimos, ainda que não especificados neste codigo...”
Arts. 369 a 480 do CPC
Das Provas
DOS PEDIDOS
 
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) A procedência da ação para condenar a ré a efetuar o pagamento ao autor na importância de xxxx, acrescidos de juros e correção monetária;
b) A condenação da requerida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na forma da lei;
c)Requer a realização de audiência de conciliação;
d) A citação do representante legal da pessoa jurídica que figura no pólo passivo para, querendo, no prazo legal, contestar a ação;
 
DAS PROVAS
Pretende-se provar por todos os meios de prova permitidos no direito, tais como depoimento do representante legal da ré, do condutor do veículo causador do dano, prova testemunhal e outras que se fizerem necessárias à comprovação do alegado.
 
VALOR DA CAUSA
 
Dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais) para fins meramente fiscais.
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
 
Cidade, 1 de abril de 2015.
 
Advogado
OAB/PI nº
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE TERESINA-PI
 
 
 
 SÉRGIO SILVA, casado, funcionário público, CPF nº, Sergio@yahoo.com.br, residente e domiciliado à rua das flores , nº897, na cidade de Teresina/PI, por seu advogado que esta subscreve, devidamente inscrito na OAB/PI nº8900, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor AÇÃO DE INDENIZAÇÃO PARA REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS causados em acidente de veículo de via terrestre, com fulcro nos artigos 186, 927 e 932, III do Código Civil, em desfavor de MARIANA ROCHA, casado, funcionário público, CPF nº, mariana@yahoo.com.br, residente e domiciliado à rua das rosas, n. 345, na cidade de Teresina/PI, na pessoa de seu representante legal, pelos fatos a seguir expostos:
DOS FATOS
 
No dia 1º de novembro do ano de 2009, por volta das 10h 45min, o autor trafegava com seu veículo VW Passat, ano 2008, cor prata, pela Praça da República, na cidade de São Paulo/SP, quando Paulo, condutor do veículo GM S10 ano 2007, cor preta, de propriedade da Locadora Paulistana de Veículos Ltda., sem a devida cautela e com manifesta imprudência, colidiu a lateral direita de seu veículo com a lateral esquerda do veículo do autor.
Dessa irresponsável conduta, advieram avarias no veículo do autor, sendo o reparo do dano orçado em R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), conforme se pode comprovar pelos orçamentos em anexo.
O autor procurou por diversas vezes a ré com objetivo de solucionar amigavelmente o conflito existente, sendo que em nenhuma delas obteve resultado satisfatório. 
A responsabilidade da ré é clara, uma vez que a legislação brasileira sustenta que o empregador é, também, responsável pela reparação civil em razão de danos causados por seus empregados, serviçais e prepostos no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele. Ora, se Paulo, empregado da referida locadora, estava conduzindo um veículo pertencente àré e sua conduta imprudente causou danos ao autor, não há dúvidas quanto à responsabilidade da empresa, que se nega a assumir sua obrigação.
Assim, não resta ao autor outra alternativa senão propor a presente ação.
DO DIREITO
 Segundo prescreve o art. 186 do Código Civil, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Não há dúvidas que no caso em questão o dano causado ao autor se revestiu de imprudência e negligência, uma vez que o condutor do veículo, em desobediência às leis de trânsito, ao conduzir seu veículo, não teve a atenção necessária e, sem justo motivo, colidiu seu automóvel contra a lateral esquerda do veículo do autor.
Também preceitua o art. 927 do Código Civil: “Aquele que, por ato ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Quanto à obrigação de reparar o dano pela ré, a responsabilidade é atribuída à empresa jurídica demandada por força do art. 932, inciso III que assim prescreve:
“Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.”
Assim, de acordo com as normas positivadas em nosso ordenamento jurídico, o dano causado ao autor é proveniente de ato ilícito, gerando a obrigação de indenizar.
No mesmo sentido, diz a jurisprudência:
CIVIL – ACIDENTE DE TRÂNSITO – COLISÃO DE VEÍCULOS – REPARAÇÃO DE DANOS – ECT – 1- A responsabilidade resultante do art. 159 do Código Civil pressupõe a Recurso conhecido, porém desprovido. (TRF 2ª R. – AC 93.02.14728-2 – 6ª T. – Rel. Des. Fed. Poul Erik Dyrlund – DJU 04.12.2003 – p. 238).
Com base na disposição legal supra, bem como na jurisprudência citada, o réu tem a obrigação de indenizar o autor pelos danos causados por seu empregado.
Tendo em vista o amparo legal, bem como os fatos narrados, verifica-se a legitimidade das partes, a possibilidade jurídica e a necessidade do pedido
DOS PEDIDOS
 
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência:
a) A procedência da ação para condenar a ré a efetuar o pagamento ao autor na importância de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), acrescidos de juros e correção monetária;
b) A condenação da requerida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios na forma da lei;
d) A citação do representante legal da pessoa jurídica que figura no pólo passivo para, querendo, no prazo legal, contestar a ação; 
DAS PROVAS
 
Pretende-se provar por todos os meios de prova permitidos no direito, tais como depoimento do representante legal da ré, do condutor do veículo causador do dano, prova testemunhal e outras que se fizerem necessárias à comprovação do alegado.
 
VALOR DA CAUSA
 
Dá-se à causa o valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para fins meramente fiscais.
 
Nestes termos,
Pede deferimento.
 
Cidade, 1 de abril de 2015.

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