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RESUMAO DE CIENCIA POLITICA 2014

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RESUMAO DE CIENCIA POLITICA 
 
APONTAMENTOS 
• CONCEITO DE ESTADO PARA MAQUIAVEL 
O estado tem origem social e política com finalidade de controlar a Sociedade. 
• Conceito de Estado para Maquiavel ≠ Webber 
• Para Maquiavel, o Estado deveria ser centralizado, poder absoluto; 
• Para Webber, a noção de Estado se enquadra nos padrões atuais. O Estado é o único detentor do uso 
legítimo da força em um determinado território (sociedade). A LEGITIMIDADE E A AUTORIDADE só irão 
existir quando o Estado garanta a liberdade do indivíduo, assim a sociedade reconhece a autoridade do 
Estado. 
ORIGENS DO ESTADO 
• Teoria Natural (Aristóteles); 
• Teoria Econômica (Karl Marx); 
• Teoria Contratual (Hobbes, Locke e Rousseau) 
a) TEORIA NATURAL (ARISTÓTELES) 
O estado é fruto do processo evolutivo humano. A evolução humana foi acompanhada pela evolução 
política. “O homem é um ser social por natureza, então nenhum homem é uma ilha.” O homem é um ser 
social por natureza, portanto, o homem não pode viver sozinho. 
Evolução: HOMEM – SOCIAL POR NATUREZA – ORGANIZA EM FAMILIA – DIFUNDE EM CLÃ – TRIBO 
(união de vários Clãs) – ESTADO. 
b) TEORIA CONTRATUAL 
O Estado é fruto da vontade, razão humana. Surge por meio de um contrato social. Os homens criam o 
Estado. 
– HOBBES: o Estado surge da necessidade de proteção à vida; 
– LOCKE: surge da necessidade de proteger a vida propriedade privada ameaçada; 
– RUSSEAU: surge da necessidade de se combater a corrupção 
De acordo com essa teoria as associações pré-estatais (surgidas naturalmente – teoria natural) não 
podem ser consideradas como Estado devido à inexistência de leis. 
c) TEORIA ECONOMICA 
Marx – Estado é funcionário da Burguesia. Surge da vontade da burguesia que o usa para controlar o 
proletariado e dominar a economia. 
OUTRAS FORMAS NÃO CONTRATUAIS 
• PATRIARCAL/ FAMILIAR – TEORÍA ARISTÓTÉLICA 
• VIOLENCIA/ FORÇA – TEORIA ARISTOTÉLICA 
ESTADOS DERIVADOS 
Podem se formar pela: 
• UNIÃO (dois ou mais Estados se unem para formar um. Ex: EUA, Grã Bretanha.) 
• SEPARAÇÃO (surge pela separação de um Estado. Ex: Uruguai); 
• MOTIVOS ESPECIAIS (surge em momentos de crise ou intervenção internacional. Ex: Estado de Israel, 
separação da Alemanha.) 
TIPOS DE ESTADO (HISTORIA) 
• – Estado Antigo 
• – Estado Grego 
• – Estado Romano 
• – Estado Medieval 
• – Estado Moderno 
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE UM ESTADO 
Elementos necessários para que você possa classificar uma sociedade política como sendo um Estado 
Moderno. 
1) SOBERANIA 
2) TERRITÓRIO 
3) POVO 
4) GOVERNO 
5) FINALIDADE 
1. SOBERANIA – é o principal elemento do Estado, representa o seu poder. 
Para BODIN a Soberania é um poder MÁXIMO e ABSOLUTO (PERPÉTUO) 
CARACTERISTISCAS: 
• UNA (1 território, 1 soberania); 
• INDIVISÍVEL (OBS: no caso da tripartição do poder, não é o poder que é dividido, mas sim as fincões 
administrativas) 
• INALIENÁVEL 
Soberania relativizada: os Estados Democráticos começam a ser vistos de maneira flexível, não podendo 
mais fazer “tudo o que se quer”. Um exemplo disso são as Cláusulas Pétreas. Nas Democracias modernas, 
o Estado não podem mais atentar contra os direitos dos cidadãos. 
2. TERRITÓRIO (Espaço físico onde é realizada a soberania) 
3. POVO 
Povo – conjunto de pessoas (uma parcela da população) que detém e exercem seus direitos políticos. São 
os brasileiros natos e naturalizados. 
População – número total de pessoas que habitam um Estado, como os nacionais, estrangeiros 
naturalizados ou não, crianças entre outros. 
Obs. Juridicamente é incorreto referir-se aos índios como “povo” indígena. 
4. GOVERNO 
É a administração criada pelo Estado para o exercício do poder soberano. Administra o Estado em nome 
da sociedade – Democracia 
Rousseau – funcionário do povo 
5. FINALIDADE (OBJETIVO PELO QUAL O ESTADO FOI CRIADO) 
Buscar o bem comum, facilitar o desenvolvimento dos indivíduos e o direito vem como um facilitador para 
a sociedade conseguir atingir seus objetivos. 
O bem comum é SUBJETIVO, pois o que é bom para os outros, não é bom para mim. 
• Necessidade x possibilidade – As possibilidades que o Estado possui para atender as necessidades da 
população. As possibilidades são limitadas. As necessidades são ilimitadas. 
• Autoridade x liberdade - 
• Tirania x democracia 
OBS: ATO ESTRANHO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (art. 86 CF/88) não são atos ilícitos, 
mas atos que vão contra o interesse da sociedade. Ex: privatizações. 
FORMAS E REGIMES DE GOVERNO 
1. CHEFE DE ESTADO (CE) X CHEFE DE GOVERNO (CG) 
• (CG) – é o individuo que governa. Chefe do Executivo; 
• (CE) – não governa, apenas representa o estado cuidando de sua imagem, moral e valor. Ex: Rainha da 
Inglaterra. 
2. REPÚBLICA X MONARQUIA (FORMAS DE GOVERNO) 
• Na República, quem governa é o Presidente (eleito e tem mandato); 
• Monarquia, quem governa é o Rei (hereditário) 
3. PRESIDENCIALISMO X PARLAMENTARISMO (SISTEMA (REGIME) DE GOVERNO) 
• Presidencialismo, o PR exerce função de CE e CG (CG=CE); 
• Parlamentarismo, CE diferente de CG 
O Parlamentarismo pode existir em uma Monarquia, pois o CE pode ser o monarca que apenas representa 
o Estado, ma não governa, deixando o governo para o Primeiro Ministro. 
PARLAMENTARIMO E PRESIDENCIALISMO 
1) PARLAMENTARISMO 
Primeiro Ministro, Chanceler, Chefe de Gabinete = CHEFE DE GOVERNO 
• Origem – Inglaterra (Parlamentarismo Monárquico). Origina-se da disputa do poder entre a nobreza e o 
monarca. Nobreza vence e absorve os poderes do monarca. 
• Conceito 
O sistema parlamentar é caracterizado pelo poder nas mãos do Parlamento. De acordo com o modelo 
clássico, a maioria dos representantes da sociedade define o CG e todos os outros membros do alto 
escalão governamental. O poder Executivo é DEPENDENTE do poder LEGISLATIVO. 
• Como se escolhe o CG 
Verifica-se o numero de cadeiras existentes no Parlamento. O Líder é quem possui a maioria absoluta de 
cadeiras depois das eleições. 
• Meios de destituição do PM 
O mandato do PM é indefinido. O mandato dura enquanto durar a maioria do partido que o apóia. A perda 
da maioria se dá pela saída ou troca de partido dos Deputados. 
Mas é mais fácil de ser destituído do que no presidencialismo. 
Exemplos: 
a) perda de maioria – absoluta das cadeiras do parlamento (eleições de 4 em 4 anos). Saída de deputados 
e/ou partidos da maioria 
b) voto de desconfiança – proposto pelo parlamento, prazo para encontrar solução ou explicar o 
problema. 
c) negação a um voto de confiança – (pedido pelo ministro) 
Casos de corrupção desvio de verba, mas não há como provar. Antes que seja derrubado, Ministro nega e 
pede voto de confiança. 
Voto de confiança é votado pelo parlamento. 
Se maioria do parlamento nega voto de confiança, significa que este não apoia mais o PM. Este renuncia 
ou dissolve o parlamento e pede novas eleições. Fica a cargo de a população eleger ou não um 
parlamento favorável para reeleger o mesmo ministro. 
Se receber voto de confiança, ganha + ou – 1 mês para se defender. 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DO PARLAMENTARISMO 
VANTAGENS 
• É um sistema ágil no processo de construção do governo; 
• Mais próximo da opinião pública, pois esta, não precisa esperar o termino do mandato para mudar de 
governante. 
DESVANTAGENS 
• Gera instabilidade política em países subdesenvolvidos que não possuem uma tradição democrática 
2) PRESIDENCIALISMO 
ORIGEM (EUA) 
CONCEITO E CARACTERISTICAS 
• Caracteriza por uma só pessoa (PR) se o CG e CE; 
• O sistema Presidencialista caracteriza – se por possui uma separação completa entre o poder 
EXECUTIVO E LEGISLATIVO. 
• O poder Executivo independe do Legislativo para governare existir, sendo que as atribuições de cada 
poder são delimitadas pela CF/88. (No Parlamentarismo, o Executivo (1º ministro) depende do Legislativo 
para governar – maioria do parlamento) 
• Funcionamento 
Independência entre os poderes Execut. e Legislat. 
Competências exclusivas do Poder Executivo (compete privativamente ao Presidente da República) 
Presidente governa e representa o Estado (CG e CE) 
• Impedimento do presidente – Impedimento para exercício do Mandato (Impeachment) 
1. Crime de responsabilidade 
Trâmite: 
1. Investigação para verificar se denúncias são procedentes (competência da Câmara); 
2. Autoriza julgamento do Presidente; 
3. Presidente é afastado por 180 dias; 
4. Senado julga Impeachment. 
Ou seja, o Sistema Presidencialista é mais lento que o Parlamentarista para dar resposta a sociedade em 
relação a substituição do governante. 
• PRESIDENCIALISMO BRASILEIRO É DE COALIZÃO 
Devido ao grande número de partidos que existem no Brasil, fica praticamente impossível o partido do 
presidente possuir a maioria na bancada do Congresso Nacional, sendo assim, os partidos se coligam ou 
unem-se para formar a maioria a favor ou contra o governo. 
 Medida Provisória – instituto típico do parlamentarismo 
 República Presidencialista Parlamentarista – alguns atos do Governo são típicos do Parlamentarismo 
 Conseqüência: 
 Total dependência do Executivo pelo Legislativo 
 Cria coalizões para conseguir maioria para conseguir governar 
 Orçamento Autorizativo x O. Impositivo: 
 Orçamento Impositivo – Legislativo tem que autorizar liberação do Orçamento 
 Orçamento Autorizativo (BR) – Executivo não tem obrigação de cumprir o orçamento autorizado pelo 
Legislativo. 
• Presidente usa orçamento Autorizativo para conseguir coalizões 
• Causa infidelidade partidária – deputados mudam conforme governo que assume para que seu 
orçamento e ementas sejam aceitos 
• Legislativo se torna dependente do Executivo 
• Troca de favores 
• Mensalão 
SISTEMAS ELEITORAIS São: 
• PROPORCIONAL (Brasil) 
• DISTRITAL (EUA) 
• MISTO (Alemanha) 
Quando se fala em Sistema Eleitoral, fala-se da ELEIÇÃO PARA O PODER LEGISLATIVO. 
PODER LEGISLATIVO = SISTEMA ELEITORAL 
PODER EXECUTIVO = SISTEMA MAJORITÁRIO 
PODER EXECUTIVO PODER LEGISLATIVO 
– Sistema Majoritário para eleição – Sistema Eleitoral proporcional 
– maioria absoluta (50% + 1 voto) – maioria simples 
– candidato mais votado – candidato escolhido pelo partido que ganhou a maioria dos votos 
– possibilidade de 2º turno 1 turno 
– Presidente, Governadores, prefeitos, Senadores* – Deputados (Federais, Estaduais, Distritais) e 
Vereadores e Senadores 
– *representantes do Estado, não da sociedade – representantes da população 
1) SISTEMA PROPORCIONAL 
• É o sistema que visa garantir a proporcionalidade entre os votos válidos recebidos por um partido 
político e o numero de cadeiras q que ele tem direito no Legislativo. Para isso utiliza-se o Coeficiente 
Eleitoral. 
• Coefieciente Eleitoral = n° de votos validos/ n° de cadeiras em disputa (vagas); 
• Vantagem: aumenta a representatividade da sociedade; 
• Desvantagem: sistema multipartidário/ pluripartidário – dificulta a governabilidade no sentido de existir 
inúmeros partidos, que impede o PR de obter maioria, diminuindo a governabilidade. Gera coalizões e 
troca de interesses 
• Ex1. Brasília – deputados distritais = x/26 = y (proporção do partido) 
• PT = 1600/100 = 16 
• PSDB = 2000/100 = 20 
• PMDB = 3000/100 = 30 
• Outro Partido = 99 (CE menor que 100 – não tem direito a cadeira) 
• Outro Partido = 120 (1 vaga) 120/100 =1,2 
• Ex 2. 
• Sistema proporcional com voto pessoal 
Candidato Eleito 
16% PT 200 votos 
10% PX 1600 votos 
LISTA FECHADA 
Lista Fechada – Na Lista fechada, utilizada no Brasil, o partido não deixa claro à sociedade qual a ordem 
dos candidatos predefinida pelo partido. Desta forma, a sociedade fica confusa sem saber se o candidato 
que recebeu a maioria dos votos será o escolhido pelo partido. EX: 
Enéas 205.000 votos 
Outra candidata 200 votos – eleita pelo partido 
LISTA ABERTA 
Lista aberta – a lista aberta, o partido é obrigado a publicar a ordem dos candidatos que serão eleitos. 
Deixando claro para a sociedade qual a possibilidade do candidato ser eleito, de acordo com o coeficiente 
eleitoral do partido. 
2) SISTEMA DISTRITAL 
• Usado nos EUA e Inglaterra 
• Procura-se seguir o mesmo princípio do Sistema Majoritário, ou seja, o candidato ao poder legislativo 
que obtiver a maioria dos votos (absoluta ou relativa) será eleito. Para isso dividi-se o território da eleição 
em circunscrições eleitorais e cada zona elege seu representante. 
• Vantagem: 
Governabilidade: 
Cria Bipartidarismo – não dá margem para que muitos partidos surjam – maior governabilidade. 
• Desvantagens: 
Baixa representatividade da população. 
Criar currais eleitorais. 
3) SISTEMA MISTO 
Busca garantir governabilidade associada à representatividade. Este sistema utiliza os mecanismos do 
proporcional e do distrital. 
 01 porcentagem das cadeiras é eleita pelo Sistema Proporcional 
(Alemanha = 60%, Japão = 50%) 
 01 porcentagem das cadeiras é eleita pelo Sistema Distrital 
(Alemanha = 40%, Japão = 50%) 
TRIPARTIÇÃO DOS PODERES 
Está intimamente ligado ao CONTROLE. O poder soberano (único e indivisível) tem que ser administrado, 
dividindo-se o poder para evitar a corrupção (o poder corrompe). O PODER SOBERANO NÃO SE DIVIDE, O 
QUE É DIVIDIDO É O CONTROLE DAS FUNÇÕES DO ESTADO. 
• A tese da necessidade de se controlar o poder já aparece na literatura clássica; 
• Medo da concentração do poder; 
 Pensamento moderno nasce com Montesquieu (indivíduo que criou a teoria dos pesos e contrapesos, 
base do modelo atual); livro “O espírito das Leis – fundamentação básica do Judiciário nos Estados 
Modernos” 
• Busca pela liberdade – Inglaterra; se os mesmo órgão, julga e executa, as liberdades dos indivíduos 
podem ser cerceadas. 
• Os três poderes são independentes e harmônicos entre si. (art. 2 CF/88). Para Montesquieu, 
independência significa autonomia. 
• Executivo; 
• Legislativo; 
• Judiciário 
• Observação: Independência não significa falta de controle 
• Caso controverso: CNJ – Conselho Nacional de Justiça controla o próprio Poder e não há outro Órgão 
que o controle. Mesmo caso do TCU para o Legislativo. 
Teoria dos pesos e contrapesos – peso = autonomia e independência; contrapeso = controle 
Exemplo: lei só passa a vigorar depois de sancionada pelo poder executivo. 
TRIPARTIÇAO DE PODERES (Montesquieu) – busca pela liberdade, os ingleses não deviam 
temer pessoas e sim instituições 
Visa a proteção contra abusos do poder 
1. PODER EXECUTIVO: 
Principal função: executar as determinações do Legislativo/Poder de Polícia – MANTER ORDEM E 
CONTROLE DENTRO DA SOCIEDADE (FORÇAS ARMADAS, POLÍCIA) 
Para Montesquieu era exercido pelo monarca – SO ERA POSSIVEL PELOS MONARCAS – única e 
exclusivamente 
A figura do presidente surge com os EUA – CRIAM UMA FIGURA DIFERENTE PARA EXERCER O PODER 
EXECUTIVO – O PRESIDENTE – PARA EXERCER AS FUNCOES QUE O MONARCA EXERCIA. 
Hoje no mundo, o poder executivo poder ser exercido por um presidente ou o 1 ministro (no caso do 
parlamentarismo) 
Controla o Legislativo – vetando ou aprovando leis provenientes do legislativo 
• Data de abertura/fechamento das sessões legislativas – para Montesquieu, o parlamento funcionaria três 
meses por ano, votando projetos e nos 9 meses subseqüentes, fiscalizaria suas obras. 
OBS: Hoje, e essencial e necessário o pleno funcionamento do poder legislativo, como defesa dos 
interesses da sociedade 
• Veto (Pode ser parcial outotal)– tem poder de vetar/sancionar a lei, votada pelo senado e câmara, 
evitar que CD e SF se juntem e votem uma lei que prejudique a população – controlar e impedir que uma 
lei venha a privar a liberdade ou prejudicar a sociedade venha a vigorar 
Veto total/parcial – visa garantir que a sociedade seja atendida 
• O executivo NÃO CONTROLA JUDICIARIO 
• Executivo não tem nenhum poder de controle sobre o judiciário – único poder de controle sobre o 
judiciário é que Presidente pode indicar os ministros dos supremos, (votados pela câmara e senado) 
Quando esse veto é derrubado por deputados e senadores ? 
• Poder de Legislar (MP) – (medida provisória) – não é aberração da legislação brasileira, a própria 
doutrina política afirma que o executivo pode legislar em algumas situações (situações excepcionais), 
segundo Montesquieu: legislativo ano esta reunido e urgência e emergência para a sociedade. 
• Poder de policia 
OBS sobre as medidas provisórias: 
Art. 62 daCF/88. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas 
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
I – relativa a: 
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; 
b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; 
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, 
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; 
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; 
III – reservada a lei complementar; 
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do 
Presidente da República. 
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 
153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida 
em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
§ 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se 
não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por 
igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas 
decorrentes. 
§ 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se 
durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. 
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias 
dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. 
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, 
entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, 
ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em 
que estiver tramitando. 
§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de 
sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso 
Nacional. 
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. 
§ 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas 
emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do 
Congresso Nacional. 
§ 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou 
que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. 
§ 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda 
de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados 
durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas. 
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-
se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto 
O problema das MPs do Brasil é que tudo é caso de urgência e calamidade publica, não se espera o 
tramite do legislativo. O executivo usa e abusa do poder de legislar 
OBS: Abusa-se no uso de medidas provisórias, devido ao regime presidencialista brasileiro, que é de 
coalizão/hibrido, tem institutos típicos do parlamentarismo: uso de MPs e necessidade de maioria para 
conseguir governar, aprovar leis e projetos. Como, dependendo do projeto ou da lei que o executivo quer 
aprovar, e sabendo que não conseguirá os votos necessários (MAIORIA) para a aprovação do projeto ou 
da lei, ESTE SE UTILIZA DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS. Como consequência da edição destas, há o 
travamento da pauta do legislativo, interrompendo os trabalhos até que se encerre a apreciação da MP. 
Observação (ministério público não pertence ao judiciário) 
Também pode ‘interferir’ 
Obs mandato de injunção é instituto garantidor da sociedade para que o legislativo seja obrigado a votar a 
pauta de interesse da sociedade. 
2. Poder Legislativo (casa que representa a sociedade – representa a soberania popular) 
Brasil adota a democracia indireta – mostra a importância da democracia. O povo elege representantes 
para legislar e fiscalizar em prol da sociedade. 
Principais funções: legislar / fiscalizar 
• Origem na Inglaterra. 
Para Montesquieu, sistema bicameral 
• Câmara dos lordes: representa a nobreza, sucessória. Revisava as matérias para o poder executivo 
(monarca). Existe até hoje na Inglaterra. 
• Câmara dos comuns: representa a sociedade, é eleita e apenas legisla – propositiva. 
No Brasil a CD e o SF exercem as duas funções, legislam e fiscalizam as leis. Diferencia do caso inglês 
pelos motivos acima descritos. 
BICAMERALISMO X UNICAMERALISMO 
Os EUA adaptam o modelo para uma Rep. Federal: 
• Senado federal – rep. representa os estados 
• Câmara dos representantes. No Brasil é a câmara dos deputados 
Significação dos deputados – vem do latin, aquele que fala em seu nome. 
FUNÇÃO JULGADORA 
Segundo Montesquieu, o poder legislativo pode julgar dependendo da situação. Iguais julgam iguais, e 
desiguais, julgam desiguais, para não existir ou acontecer injustiças. Ex. no caso inglês, nobreza não pode 
ser julgada por juiz comum, esta seria julgada pela câmara dos lordes. 
VISÃO DE WEBER 
• Visão positiva: quando o parlamento exercer suas atividades de modo correto – fiscaliza e legislar; 
• Visão negativa: quando há uma supremacia do poder executivo frente o legislativo e este se torna um 
referendador. Não aprova, não cria. Ex: MP editadas pelo executivo 
3. Poder judiciário 
• Controlado pela população – devem ser eleitos (adotado em alguns estados como os EUA) – visão de 
Montesquieu. 
• Controla o Executivo – HC (visão de Montesquieu.) 
• Os EUA criam as “cortes supremas”: iguais julgam iguais 
• A pessoa que denuncia não pode julgar sobre pena de suspeição, estar prevento. 
4. FEDERALISMO (forma de estado – resguarda a liberdade) 
1. Conceito: forma de organização política que privilegia a descentralização política administrativa* (abre 
outras esferas para a tomada de decisão – esfera federal, estadual, municipal [possuem autonomia]) 
*tem que ser regulada por uma constituição 
2. História/formação 
• EUA – no inicio era formada por 13 colônias (Inglaterra). Quando se unem, formam 13 estados, que se 
unem posteriormente formando um país. 
• Brasil – Portugal tratava o Brasil como uma única colônia.3. Estado unitário – forma predominante antes da Federação. Um Estado, uma única soberania, um único 
centro político administrativo. Geralmente ocorre em estados com pequena extensão territorial, como 
Inglaterra, Uruguai e Bolívia. 
Estado unitário não significa FALTA DE DEMOCRACIA, significa que as decisões são oriundas de uma única 
esfera de poder. 
4. Estados Confederados – vários estados independentes e soberanos em torno de um tratado que versa 
pontos específicos desta união. Ex: questões militares ou externas. Os estados membros podem sair da 
confederação a qualquer momento. Os estados membros mantêm a sua independência, mas se unem 
para tratar de assuntos gerais como caso de guerra. 
OBS: NA CONFEDERAÇÃO, OS ESTADOS PODEM SE SEPARA, POIS POSSUEM SOBERANIA. NA 
FEDERAÇÃO, OS ESTADO SÀO PROIBIDOS DE SE SEPARAM PARA FORMAREM NOVOS PAÍSES 
(SECESSÃO). UMA VEZ INCORPORADOS AO ESTADO, NÃO PODEM MAIS SE SEPARAR. 
5. Entes federados – são os que participam, fazem parte da Federação 
• EUA – UNIÃO E ESTADOS 
• Brasil – UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS 
Todo ente federado tem autonomia financeira. 
No Brasil, as leis são vinculadas onde a união legisla sobre assuntos gerais a todos e os estado e 
municípios legislam comumente e/ou concorrentemente 
CONSTITUCIONALISMO 
1. Encontra suas raízes na antiguidade – havia algum controle 
2. Durante a idade media a humanidade vive um hiato constitucional 
3. Conceito e objetivos do constitucionalismo 
 Supremacia do individuo 
 Limitação do poder de governar 
 Racionalização do poder 
4. Constitucionalismo no sentido formal e material 
 Material – expressão dos valores da sociedade – Lowestein 
 Formal – regras jurídicas para a organização e funcionamento do Estado 
5. A visão de Kelsen 
 Norma fundamental hipotética a idéia de justiça (a origem éa própria consciência) 
 Seleção do povo/consciência/ constituição abstrata ou histórica 
 Expressão das regras jurídicas fundamentais constituição positiva ou formal 
A idéia de estudo é a LIBERDADE, a busca dessa em relação à sociedade 
O Estado busca controlar a sociedade 
Corrente jurídica que busca um tipo de controle para as ações do Estado, através da Constituição – 
impede que o estado / governante abuse do poder e venha prejudicar a sociedade 
A tripartição é um dos aspectos ligados ao constitucionalismo – busca a liberdade, quer dar uma 
segurança à sociedade através dos limites de ação do estado. 
O que garante a liberdade e controla a ação dos governantes é a Lei/ordem jurídica – Constituição 
A constituição moderna nasce nos EUA 
Desde a antiguidade é encontrado algum tipo de Lei que limite a ação dos governantes 
O nome constitucionalismo surge depois da constituição moderna, mas sempre houve algum tipo de lei. 
2) não existia a idéia de controle, era tudo explicado por vontade divina 
Os constitucionalistas buscam a origem da constituição e depois tentam explicar os mecanismos que essas 
constituições para limitar o poder do Estado. 
Escola que estuda a origem das constituições como leis máximas de uma sociedade política e os 
mecanismos que garantem o implemento dos três objetivos do texto constitucional/supremacia do 
individuo. Limitação do poder do estado, racionalização do poder) – constitucionalismo 
3 grandes objetivos do constitucionalista: 
1- buscam uma constit que busca uma supremacia do individuo em frente ao poder do estado 
As garantias e direitos individuais são superiores ao estado 
2 – limitar o poder do estado. Pois o estado é detentor do poder soberano e por isso é preciso que haja 
essa limitação para que o poder soberano não seja usado contra a sociedade 
3 – racionalização do poder 
O poder deixa de ser algo mágico, explicado de forma mística e divida. As constituições querem gerar a 
racionalização, mostrar que o poder é fruto das relações travadas entre as pessoas, a evolução a 
sociedade e da necessidade do homem em viver em sociedade e de se organizar. 
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Independentes e harmônicos: possuem suas atribuições e são autônomos também em suas atribuições 
mas essas atribuições são fiscalizadas e controladas pelos outros poderes. 
Não basta a existência de uma constituição para haver a liberdade e constitucionalismo formal 
A constituição precisa ser material mostrar os valores da sociedade. 
Ditadura: constitucionalismo formal,nato traz os valores expresso da sociedade, não há os 3 objetivos do 
constitucionalismo. Não acontece a tripartição propriamente dita. 
Constitucionalismo material: é aquele aonde a constituição apresenta OS VALORES DA SOCIEDADE, essa 
constituição traz os valores objetivos do constitucionalismo 
Acontece a tripartição dos poderes na pratica 
s. a visão de Kelsen 
1 fase 
Norma fundamental e hipotética (origem: própria consciência humana = justiça 
Toda constituição nesc4e da visão geral / ampla de justiça 
2ª fase quando os homens passam a viver em sociedade 
Seleção das idéias + aceitas dessa povo. Consciência da sociedade 
Constituição = materializarão da vontade do povo 
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1. Explique a Teoria Natural de formação do Estado. 
A Teoria Natural diz que o Estado é fruto do processo evolutivo humano, onde a evolução 
humana foi acompanhada de uma evolução política. 
 
2. Explique a Teoria Contratual de formação do Estado. 
A Teoria Contratual diz que a surgimento do Estado é fruto da vontade humana, que se 
concretizava pelo contrato social. O Estado surge da necessidade humana de se proteger a 
vida (HOBBES), proteger a propriedade privada (LOCKE) e de se combater a corrupção 
(RUSSEAU). 
 
3. Para você é possível a união das duas teorias? 
A meu ver, o processo evolutivo humano agregou as duas teorias simultaneamente. Na 
evolução, o homem presenciou varias transformações que o afetaram ou afetariam 
posteriormente. De modo sucinto, o homem percebeu tanto no Estado de natureza, quanto 
nas Revoluções Inglesa, Francesa e Industrial, que se não houvesse uma ajuda mútua de 
seus pares – se juntarem e se organizarem para ganhar força – eles não conseguiriam 
alcançar os objetivos que almejavam como o fim do absolutismo, representatividade nas 
decisões no parlamento, jornadas de trabalhos menores e melhores condições de trabalho. 
Essa “união” para adquirir proteção frente ao Estado, nos casos exemplificados acima, não 
surgiu de uma hora para outra, vieram através de um longo período de amadurecimento e 
evolução que sociedade vinha e vem passando até hoje. 
 
4. Qual a origem do termo Estado para a Ciência Política moderna? Ele nasce sob qual concepção? 
É de origem social e política com a finalidade de controlar a sociedade 
 
5. Qual o conceito de soberania para Bodin? 
É o principal elemento do estado. Para Bodin a Soberania é o poder máximo e absoluto de um 
Estado 
 
6. Explique a visão sobre a relativização da soberania. 
Os Estados Democráticos começam a ser vistos de maneira flexível, não podendo mais fazer 
tudo aquilo que ele quer. Sofre limitações em seu poder, não podendo atentar contra a 
liberdade dos indivíduos. Ex: as cláusulas pétreas 
 
7. Quais as características da soberania? 
Ela é una (um estado, uma soberania), indivisível e inalienável 
 
8. Explique a diferença entre povo e população. 
Povo – conjunto de pessoas ou uma parcela da população que possuem e exercem seus 
direito políticos. São os brasileiros natos e naturalizados. 
População – são todas as pessoas que habitam o território. Brasileiros natos, naturalizados, 
estrangeiros, etc. 
9. Explique os três binômios que dever ser observados na busca pela finalidade de um Estado. 
• Necessidade X possibilidade – é a possibilidade que o Estado tem de atenderas 
necessidades da população. As necessidades da população são ilimitadas, mas a capacidade 
que Estado tem de atender às essas necessidades são limitadas. 
• Autoridade X liberdade – equilíbrio entre o poder coercitivo do Estado e as liberdades e 
direitos individuais do individuo; 
• Tirania X democracia – poder absoluto do Estado em contraposição ao poder emanado da 
população 
 
10. Como a Ciência Política Moderna entende o papel do governo. 
O governo é criado pelo Estado para possibilitar o exercício do poder soberano 
 
11. Explique como é escolhido o Primeiro Ministro de um sistema parlamentarista. 
Após as eleições, verifica-se qual o partido que tem o maior numero de cadeiras (maior 
representatividade), o Primeiro Ministro será do partido que possui a maioria no Parlamento. 
 
12. Existem monarquias presidencialistas? Explique. 
Sim, pois como a Monarquia é uma forma de governo e o Presidencialismo é um sistema de 
governo, podemos ter o monarca como chefe de estado, como um representante e o 
presidente eleito como chefe de governo. 
 
13. A dissolução do parlamento em um sistema parlamentarista significa um golpe contra a democracia? 
Explique? 
Não, pois quando o Primeiro ministro resolve a dissolver o Parlamento por lhe ter sido negado 
o voto de confiança, ele quer com isso, que a população vote e descida sobre o caso. Se a 
população reeleger a maioria do Primeiro Ministro, este será reempossado ao cargo, em caso 
de negativa, haverá a escolha de outro Primeiro Ministro. 
 
14. O que é o que acontece quando há um voto de desconfiança ou negação a um voto de confiança no 
sistema parlamentarista. 
Se há um voto de desconfiança ou se maioria do Parlamento nega o voto de confiança, o 
Primeiro Ministro renuncia ou dissolve o Parlamento e pede novas eleições. 
 
15. Qual (is) a(s) diferença(s) entre o sistema parlamentarista e o presidencialista? 
O sistema Parlamentarista tem como diferenças para o Presidencialista a maior rapidez para 
a construção do Estado e maior participação da população quanto à troca de parlamentares, 
pois não se precisa esperar termino o mandato deste para eleger outro (característica do 
presidencialismo). Por outro lado, o Parlamentarismo gera uma maior instabilidade política, 
pois a qualquer momento pode haver troca de governo, caso haja a perda da maioria, um 
novo candidato a Primeiro Ministro, ou uma dissolução do Parlamento por este. No 
Presidencialismo, se tem uma maior estabilidade, pois os mandatos são por prazo certo, de 4 
em 4 anos. 
 
16. Explique o presidencialismo hibrido ou de coalizão brasileiro. 
O presidencialismo de coalizão se dá pelo fato do pluripartidarismo brasileiro ser muito 
grande. Devido ao grande número de partidos existentes, é muito difícil que o partido do 
Presidente da República consiga a maioria no Congresso, o que é necessário para aprovar 
suas leis, sendo assim, os partido se coligam (se unem) para apoiar ou fazer oposição frente o 
executivo. 
 
17. Explique o sistema distrital, apresentando suas vantagens e desvantagens. 
É usado nos EUA e na Inglaterra. Procura seguir o mesmo sistema do princípio majoritário, ou 
seja, o candidato eleito será aquele que obtiver a maioria (absoluta ou relativa) dos votos 
válidos. Para isso se divide o território em circunscrições eleitorais e cada zona elege seu 
representante. As vantagens são o aumento da governabilidade e o bipartidarismo e a 
desvantagem é o surgimento de currais eleitorais e baixa representatividade. 
 
18. O que é e como é calculado o coeficiente eleitoral no Brasil. 
O coeficiente eleitoral é um sistema utilizado no sistema proporcional para se obter o numero 
de cadeiras que cada partido terá direito no parlamento. Pega-se o numero de votos válidos e 
divide-se pelo numero de cadeiras disponíveis. Tem como vantagem o aumento da 
representatividade e como desvantagem, a impossibilidade do chefe do executivo obter a 
maioria no parlamento devido ao grande numero de partidos. Exemplo: Na região Y, para as 
eleições parlamentares concorreram três partidos, A, B, C, que disputavam 100 lugares da 
assembléia. Os votos expressos foram no total 10.000.000. Neste caso, ao utilizar a regra 
descrita acima, tem-se o quociente eleitoral igual a 100.000. Sendo assim, ao dividir o 
número de votos de cada partido por 100.000, obter-se-á o número de lugares conquistados. 
Desta feita, se o partido A receber 5.200.000 votos terá 52 deputados eleitos; Já se B tiver 
3.500.000 votos terá 35 deputados eleitos; e C com o restante, 1.300.000 votos, elegerá 13 
deputados. 
 
19. Conceitue o sistema proporcional. 
O sistema proporcional visa garantir a proporcionalidade entre os votos validos recebidos por 
um partido político e o numero de cadeiras que estão em disputa na eleição. 
 
20. Diferencie lista aberta de lista fechada. 
No sistema proporcional, os votos são contabilizados para o partido e não para os candidatos 
votados. É o partido quem decide a ordem dos candidatos que serão eleitos, de acordo com o 
número de cadeiras a que tem direito, por meio da fixação de uma lista de representantes do 
partido. Esta lista pode ser aberta ou fechada. No caso do Brasil é fechada. 
Na lista fechada, o partido não deixa predefinido à sociedade a ordem dos candidatos. Assim, 
não se tem conhecimento se o candidato que recebeu a maioria dos votos será escolhido pelo 
partido. 
Na lista aberta, o partido é obrigado a publicar a ordem dos candidatos que serão eleitos, 
deixando a sociedade a par de quais vão ser os candidatos empossados. 
 
21. Explique o sistema distrital misto. 
Primeiramente, devemos conceituar o sistema misto, que é um sistema que visa garantir a 
governabilidade associada à representatividade. Neste sistema metade das vagas é 
distribuída pela regra proporcional e a outra metade, pelo sistema distrital. O eleitor tem dois 
votos para cada cargo: um para a lista proporcional (lista fechada) e outro para a disputa em 
seu distrito. Na maioria dos países, adota-se o voto distrital. O país ou o estado (se houver) é 
dividido em distritos eleitorais: regiões com aproximadamente a mesma população. Cada 
distrito elege um deputado e, assim, completam-se as vagas no parlamento e nas 
assembléias legislativas. Dentro do sistema do voto distrital, a eleição pode ser feita pelo 
processo de maioria absoluta ou não, ou seja, pode haver vários candidatos no distrito e será 
eleito o mais votado ou pode-se exigir a maioria absoluta: depois da eleição, os dois mais 
votados disputam em um segundo turno. 
 
22. Qual o sistema utilizado para a eleição de deputados federais, estaduais, distritais, vereadores e 
senadores no Brasil 
O sistema proporcional para eleição dos DF, DD, DE e Vereadores, os senadores são eleitos 
pelo sistema majoritário. 
1. Faça a relação entre a liberdade e a tripartição de poderes. 
Resp. Está ligado intimamente com o controle. O poder soberano – uno e indivisível – tem que 
ser administrado, dividindo-se o poder para evitar corrupção. Busca pela liberdade. Segundo 
Maquiavel, os Ingleses não deviam temer pessoas e sim o Estado. 
 
2. A tripartição de poderes significa a divisão do poder soberano. A frase esta correta? Explique. 
Resp. O poder soberano é uno e indivisível, o que se divide é o controle da administração – 
executivo legislativo e judiciário. Sendo assim a frase da questão está errada. 
 
3. Qual(is) a(s) função(ões) do Executivo? 
Resp. Executar os comandos do legislativo e controlar por meio de veto as leis emanadas pelo 
mesmo. Manter a ordem e o controle da sociedade – poder de policia. P poder executivo pode 
exercer atipicamente a função de legislar por meio de MP. 
 
4. Qual(is)a(s) função(ões) do Legislativo? 
Resp. Casa que representa a sociedade devido à democracia adotada no Brasil – democracia 
indireta. Tem função típica de legislar, produzir leis em prol da sociedade e função atípica de 
julgar seus próprios pares e o presidente da república no caso de crime de responsabilidade. 
 
5. Qual(is} a(s) função(ões) do Judiciário? 
Resp. Montesquieu, em seu estudo sobre o Estado Moderno, dividiu-o em três poderes, dentre 
os quais está o Poder Judicial ou Poder Judiciário. Enquanto o Poder Legislativo ocupa-se em 
elaborar as leis e o Poder Executivo em executá-las, o Poder Judiciário tem a obrigação de 
julgar quaisquer conflitos que possam surgir no País, baseando-se nas Leis que se encontram 
em vigor. Cabe-lhe a função de aplicar as Leis, julgando de maneira imparcial e isenta, 
determinada situação e as pessoas nela envolvidas, determinando quem tem razão e se 
alguém deve ou não ser punido por infração à Lei. Ainda, conforme Montesquieu, o judiciário 
controla o executivo por habeas corpus. 
 
6. Qual poder controla as ações policiais do Executivo. Explique. 
Resp. O poder judiciário, pois quando o executivo abusa do poder, pode-se controlar este 
abuso por meio dos Writs ou remédios constitucionais, como habeas corpus quando a 
liberdade de locomoção é ameaçada, Mandato de segurança, contra o abuso da autoridade e 
habeas datas, quando órgãos, principalmente do executivo não queiram disponibilizar 
informações requeridas pelo interessado. Vale ressaltar com relação a este, que as 
informações podem ser negadas quando se tratar de assuntos que ponham em risco a 
segurança nacional. 
 
7. Há relação entre os direitos e garantias constitucionais do art. 5º da CF e a idéia de Montesquieu sobre 
o habeas corpus? Explique. 
Resp. Com certeza, Montesquieu, muito antes da CF/88 já concebia um método para se 
proteger dos abusos do executivo, umas dessas formas era o habeas corpus – impetrado 
perante o poder judiciário. Este é uma cláusula pétrea e está alencado no art. 5, inciso LXVIII 
da CF/88, além de não poder ser suspenso em nenhuma hipótese (só a sua abrangência pode 
ser reduzida quando decretado estado de sitio ou estado de defesa) 
 
8. Pode o Executivo legislar? Explique. 
Resp. Atipicamente sim por meio de Medidas Provisórias 
 
9. Como o Executivo pode controlar o poder Legislativo. 
Resp. Por meio de vetos, parcial ou total 
 
10. Explique a importância do poder de veto para o Executivo. 
Resp. É importante, pois algumas leis emanadas do poder legislativo podem ir contra o 
interesse da população, assim, é uma forma controlar e impedir que uma lei venha a privar a 
liberdade ou prejudicar a sociedade venha a vigorar. 
 
11. Diferencie sistema bicameral de unicameral. 
Resp. Sistema unicameral – é aquele formado apenas por uma câmara (ou casa), como por 
exemplo, o poder legislativo municipal (possui apenas a Câmaras dos Vereadores). 
O sistema bicameral é aquele que em que a legislatura de um país é dividida em duas 
câmaras (ou casas). Um parlamento bicameral ou congresso bicameral como é o caso do 
Brasil. 
 
12. O que significa uma casa propositiva e uma revisora. Faça a relação entre estes termos e o 
parlamento inglês e brasileiro. 
Resp. Casa propositiva é aquela que propõe as leis, a revisora é o que o próprio nome diz, revisora. No 
caso da Inglaterra, a casa propositiva é a câmara dos comuns, casa que representa o povo e 
que legisla. A câmara dos lordes representa a nobreza e tem como função revisar as leis feitas 
pela câmara dos comuns. 
No Brasil a CD e o SF exercem as duas funções, legislam e fiscalizam as leis. Diferencia do 
caso inglês pelos motivos acima descritos. 
Segundo Montesquieu, o poder legislativo pode julgar dependendo da situação. Iguais julgam 
iguais, e desiguais, julgam desiguais, para não existir ou acontecer injustiças. Ex. no caso 
inglês, nobreza não pode ser julgada por juiz comum, esta seria julgada pela câmara dos 
lordes. 
 
13. Pode o legislativo julgar? Explique. 
Resp. Claro que pode, apesar de ser uma função atípica desse poder. No Brasil que processa e 
julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade é o poder legislativo. A 
Câmara dos Deputados autoriza a instauração do processo, (art. 51, I da CF/88) e o Senado 
Federal processa e julga (art. 52, I). 
Segundo Montesquieu, o poder legislativo pode julgar dependendo da situação. Iguais julgam 
iguais, e desiguais, julgam desiguais, para não existir ou acontecer injustiças. Ex. no caso 
inglês, nobreza não pode ser julgada por juiz comum, esta seria julgada pela câmara dos 
lordes. 
 
14. Explique o que significa a política negativa de Weber. 
Resp. Quando há uma supremacia do poder executivo frente o poder legislativo e este torna-
se um referendador, não criando e nem aprovando leis. Caso brasileiro devido ao excesso de 
Medidas Provisórias emanadas do poder executivo. 
 
15. Explique a expressão: os poderes são independentes e harmônicos entre si. 
Resp. Frase acima faz referencia ao art. 2 da CF/88. Poderes independentes significam que 
para um poder executar, cumprir suas funções, eles independam de outro poder. Harmonia 
entre poderes é quando um poder não interfere nas competências dos outros poderes. Para 
Montesquieu, independência não significa falta de controle e sim autonomia. 
 
16. Explique como o judiciário pode ser controlado segundo Montesquieu. 
Resp. Segundo Montesquieu, o judiciário pode ser controlado pela sociedade, onde esta elege 
os representantes que irão compor o judiciário (juízes, promotores, defensores, entre outros). 
Sistema adotado nos EUA. 
 
17. Conceitue federalismo. 
Resp. Forma de organização política que privilegia a descentralização política administrativa* 
(abre outras esferas para a tomada de decisão – esfera federal, estadual, municipal [possuem 
autonomia]). Tem que ser regulada por uma Constituição. 
 
18. Diferencie os tipos de competência. 
Resp. Têm-se três tipos: 
A competência privativa da união, concorrente e comum. 
 
19. Qual a relação entre federalismo e possibilidade financeira. 
Resp. Todo ente federado possui autonomia financeira 
 
20. O que é um Estado unitário? Explique. 
Resp. Forma predominante antes da Federação. Um Estado, uma única soberania, um único 
centro político administrativo. Geralmente ocorre em estados com pequena extensão 
territorial, como Inglaterra, Uruguai e Bolívia. 
 
21. O que é um Estado confederado? Explique. 
Resp. Vários estados independentes e soberanos em torno de um tratado que versa pontos 
específicos desta união. Ex: questões militares ou externas. Os estados membros podem sair 
da confederação a qualquer momento. Os estados membros mantêm a sua independência, 
mas se unem para tratar de assuntos gerais como caso de guerra. 
 
22. Qual o papel da Constituição em um Estado federado. 
Resp. Dar legitimidade e soberania ao estado 
 
23. Conceitue constitucionalismo. 
Resp. Corrente jurídica que busca um tipo de controle para as ações do Estado, através da 
Constituição – impede que o estado / governante abuse do poder e venha prejudicar a 
sociedade. 
A idéia de estudo é a LIBERDADE, a busca dessa em relação à sociedade. O Estado busca 
controlar a sociedade

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