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garantias do SFN

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AVAL
É uma garantia pessoal autônoma e solidária (independente) destinada a garantir títulos de crédito.
O avalista garante o pagamento do Título de Crédito - a garantia é objetiva.
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Caráter pessoal, pois o avalista é escolhido e aceito pelo credor de acordo com suas qualidades (em especial, a de ser bom pagador) e capacidade de pagamento, por conta de seu patrimônio disponível, que pode ser alcançado em futura execução, caso não houver o pagamento voluntário.
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A obrigação do avalista se mantém, mesmo que a obrigação que ele garantiu seja nula, daí o motivo pelo qual se diz que o aval é autônomo;
A pessoa que se beneficia do aval é chamado de avalizado;
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Solidariedade
 Ao contrário do que ocorre na fiança, o garantidor não é protegido pelo benefício de ordem, de modo que pode ser executado de imediato, ainda que o emitente/devedor do título tenha bens passíveis de execução. Isso porque o avalista se equipara ao próprio devedor, e, assim, é colocado pela lei no mesmo patamar.
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Solidariedade
 IMPORTANTE
Portanto, o credor tem livre opção para executar o avalista antes mesmo do próprio devedor emitente do título de crédito.
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AVAL
Consiste na assinatura de um terceiro em um título de crédito, responsabilizando-se pelo seu pagamento, solidariamente com o devedor ou com qualquer outro coobrigado (endossante ou até mesmo outro avalista).
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Objeto do Aval
 O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.
As notas promissórias; 
As duplicatas; 
As cédulas de crédito e as notas de crédito; 
As letras de câmbio;
Os cheques, etc.
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Características do Aval
O aval dado após o vencimento do título é válido e eficaz desde que ocorra antes do protesto;
Quando o aval é dado a outro avalista, chama-se aval de aval;
Um título pode ter mais de um avalista, ou seja, é permitida a pluralidade de avalistas, sendo todos considerados devedores solidários da dívida assumida pelo avalizado;
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Características do Aval
Não há fórmula sacramental (forma) para o aval, podendo ser formalizado das seguintes maneiras:
• Declaração de aval no verso ou no anverso – “bom para aval”; “por aval de…”; “em aval de…”; 
• Simples assinatura no anverso 
• não exige datação.
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Características do Aval
 É vedado o aval parcial.
Considera-se não escrito o aval cancelado.
 Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais coobrigados anteriores.
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Características do Aval
Em um título com vários avalistas, basta um pagar a dívida para exonerar os demais avalistas;
Quando feito mediante a simples assinatura do avalista no verso do título, sem especificar o avalizado chama-se aval em branco.
Quando feito declarando o nome do avalizado, nos termos, Por exemplo: “avalizo este cheque em favor de fulano de tal – data – assinatura do avalista”, chama-se aval em preto;
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Características do Aval
Não é o credor obrigado a receber o pagamento antes do vencimento do título, e aquele que o paga, antes do vencimento, fica responsável pela validade do pagamento.
No vencimento, não pode o credor recusar pagamento, ainda que parcial.
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Características do Aval
 O aval não pode ser prestado sem a concordância do cônjuge, ou seja, sem a outorga uxória ou marital, exceto se casados em regime de separação absoluta de bens(art. 1.647, inciso III)
 na ausência de outorga do cônjuge, sua meação no patrimônio do casal deve ser preservada, não podendo ser atingida pela execução do avalista.
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Características do Aval
A outorga do cônjuge será dada por escrito.
A prestação de aval, conjunta e simultaneamente pelo marido e pela mulher, em garantia da mesma dívida, subentende a concessão recíproca da outorga.
a natureza da obrigação do avalista é a mesma da do avalizado, mas o avalista não toma o lugar do avalizado.;
 
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Características do Aval
 Vivendo o(a) avalista em união estável, aplica-se as regras acima, quanto ao seu aval na operação, exceto quando houver contrato escrito entre os companheiros prevendo separação absoluta de bens. 
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Impedidos de Dar Aval
autarquias federais, as empresas públicas federais, as sociedades de economia mista federais e demais entidades sob controle acionário da União e as respectivas subsidiárias
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Impedidos de Dar Aval
Excluem-se do disposto no item anterior: (Art. 1°, parágrafo único, do Decreto n° 91.271 de 29/05/85) 
As instituições financeiras federais;( ex: BB, BNDES, BASA, BNB e a Caixa) 
A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP); 
Os avales dados entre controladas (+ de 50%) ou coligadas ( - de 50%).
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Fiança
É o contrato, pelo qual uma terceira pessoa garante satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a cumpra.
A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva. 
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Fiança
é um contrato acessório, que está diretamente relacionado a um negócio principal. 
Dessa forma, se o contrato principal é inválido, o contrato de fiança também terá a sua validade prejudicada. 
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Fiança
No contrato pode ser estipulado que a fiança cobrirá dívidas futuras ou condicionais, e ainda as acessórias à obrigação 
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Fiança
Salienta-se que em se tratando de dívidas futuras, a fiança somente será exigível quando a obrigação se tornar líquida e certa em relação ao devedor principal. Dessa forma o contrato de fiança é válido, mas sua exigibilidade será suspensa até que a obrigação se materialize 
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Fiança
A prestação da fiança independe do consentimento do devedor e pode ser prestada mesmo contra a vontade do devedor.
Não havendo limitação expressa da garantia que a fiança confere, ela compreenderá o valor do crédito e todos os seus acessórios, inclusive despesas judiciais
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Fiança
O fiador convocado a pagar a dívida por ele garantida tem direito a exigir que sejam primeiro executados os bens do devedor, ou seja, tem direito de exigir o benefício de ordem
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exceto
 Se tiver renunciado expressamente ao benefício de ordem;
Se se obrigou como principal pagador ou devedor solidário; 
Se o devedor for insolvente ou falido
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Fiadores Solidários
A fiança conjuntamente prestada a uma só dívida por mais de uma pessoa importa o compromisso de solidariedade entre elas, se declaradamente não se reservaram o benefício da divisão. 
Estipulado o benefício da divisão, cada fiador responderá unicamente pela parte que, proporcionalmente, lhe couber no pagamento.
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Morte, Insolvência, Incapacidade e Falência do Fiador
Se o fiador se tornar insolvente, poderá o credor exigir que seja substituído. 
A exigência anterior também poderá ser feita pelo credor no caso de o fiador se tornar incapaz
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Outorga do Cônjuge ou Companheiro(a)
Mesmas regras do aval;
Observação:
A outorga do cônjuge será dada por escrito, mediante inclusão de cláusula especial no contrato ou em documento à parte, mencionado no contrato
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O contrato de fiança pode ser formalizado por instrumento público ou particular. 
As partes contratantes são credor da obrigação e o fiador, que irá garantir o pagamento de uma dívida assumida pelo devedor principal
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Fianças Bancárias
A fiança bancária é um contrato por meio do qual o banco (fiador) garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (o afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
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Fianças Bancárias
As Cartas de Fiança Bancária têm prazo determinado de vigência e, para sua concessão, os bancos exigem garantias (nota promissória, caução de títulos de renda fixa ou de duplicatas).
a fiança bancária não pode exceder a 500% (5 vezes) o Patrimônio de Referência – PR do Banco
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O Banco Central autoriza outorgar fiança bancária, dentre outros:
• contratos de construção civil;
• contratos de execução de obras adjudicadas por meio deconcorrências públicas ou particulares;
• contratos de prestação de serviços em empreitadas;
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O Banco Central autoriza outorgar fiança bancária, dentre outros:
adiantamentos relativos a contratos de prestação de serviços, ou simplesmente adiantamentos ou sinais (importâncias entregues antecipadamente por conta de serviços ou outros), conforme condições expressas em ordens de compra, pedidos de mercadoria ou assemelhados;
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O Banco Central autoriza outorgar fiança bancária, dentre outros:
compra específica de mercadorias, produtos, máquinas, equipamentos, matérias-primas (no País ou no exterior), comprovada por meio de cópias de pedidos, ordens de compras, contratos, guias de importação;
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O Banco Central veda (proíbe) a concessão de Cartas de Fiança, dentre outros:
que possam, direta ou indiretamente, ensejar aos favorecidos a obtenção de empréstimos em geral ou o levantamento de recursos junto ao público, ou que assegurem o pagamento de obrigações decorrentes da aquisição de bens e serviços;
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O Banco Central veda (proíbe) a concessão de Cartas de Fiança, dentre outros:
vinculadas, por qualquer forma, à aquisição de terrenos que não se destinem ao uso próprio ou que se destinem à execução de empreendimentos ou unidades habitacionais;
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O Banco Central veda (proíbe) a concessão de Cartas de Fiança, dentre outros:
 À diretoria do banco e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges;
Aos parentes, até o segundo grau, das pessoas a que se refere o item anterior;
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O Banco Central veda (proíbe) a concessão de Cartas de Fiança, dentre outros:
 Às pessoas físicas ou jurídicas que participem do capital do banco, com mais de 10%, salvo autorização específica do BACEN
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A fiança bancária é um contrato pelo qual o cliente (fiador) garante o cumprimento da obrigação do banco (o afiançado), junto a um credor em favor do qual a obrigação deve ser cumprida.
 (A) Certo (B) Errado
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A fiança bancária é o contrato por meio do qual o banco, que é o fiador, garante o cumprimento da obrigação de seu cliente (afiançado) e poderá ser concedida em diversas modalidades de operações, exceto em operações ligadas ao comércio exterior.
 (A) Certo (B) Errado
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Alienação fiduciária
É o negócio jurídico, pelo qual um devedor (fiduciante) transfere ao seu credor (fiduciário), com o fim de garantir a dívida, a propriedade e a posse indireta de bem móvel até que a dívida seja totalmente liquidada, podendo ser constituída por um terceiro, na figura de interveniente garantidor.
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Alienação fiduciária em garantia
Consiste a alienação fiduciária em garantia na operação em que, recebendo alguém financiamento para aquisição de bem móvel durável, ou imóvel, aliena esse bem ao financiador, em garantia do pagamento da dívida contraída.
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Alienação fiduciária em garantia
A pessoa que recebe o financiamento e aliena o bem em garantia tem o nome de alienante ou fiduciante; o credor ou financiador que adquire o bem em garantia é chamado de fiduciário.
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Alienação fiduciária em garantia
É um contrato acessório e formal;
Recai sobre bens móveis ou imóveis;
Garantia real sui generis, porque não exerce sobre coisa alheia, mas sobre coisa própria, ou seja, o bem garantidor é do próprio credor (propriedade limitada); 
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Alienação fiduciária em garantia
• O credor passa a ser proprietário e possuidor indireto ou mediato da coisa;
O devedor fica com a posse direta ou imediata (usuário e depositário);
Trata-se de uma propriedade limitada, que só serve para os fins previstos na lei; 
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Alienação fiduciária em garantia
•É resolúvel, pois retorna automaticamente para o devedor fiduciante, no momento em que for paga a última prestação;
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Alienação fiduciária em garantia
A alienação fiduciária em garantia não tem por finalidade precípua a transmissão da propriedade, embora esta seja de sua natureza.
A transferência do domínio do bem ao credor não é o fim colimado pelas partes, mas um meio de garantir o credor contra a inadimplência do devedor. Por isso, ressalta sua natureza de contrato acessório.
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Alienação fiduciária em garantia
A forma pública (escritura pública) é da essência do ato sempre que tal beneficiário seja pessoa jurídica. O instrumento particular poderá ser utilizado quando esse mesmo beneficiário for pessoa física.
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Extinção da Alienação Fiduciária
Extingue-se a alienação fiduciária, dentre outras, nas seguintes hipóteses: 
Extinguindo-se a obrigação; 
Perecendo o bem alienado fiduciariamente; 
 Renunciando o credor, quando consentir na venda particular do bem alienado fiduciariamente sem reserva de preço, ou quando anuir à sua substituição por outra garantia. 
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Prazo da Alienação Fiduciária
 Pode ser livremente pactuado o prazo da alienação fiduciária
A forma pública (escritura pública) é da essência do ato sempre que tal beneficiário seja pessoa jurídica. O instrumento particular poderá ser utilizado quando esse mesmo beneficiário for pessoa física.
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Possui as seguintes características:
Credor passa a ser proprietário e possuidor indireto ou mediato da coisa;
• Devedor fica com a posse direta ou imediata (usuário e depositário);
• Trata-se de uma propriedade limitada, que só serve para os fins previstos na lei; e resolúvel, pois retorna automaticamente para o devedor fiduciante, no momento em que for paga a última prestação;
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Caso não haja a satisfação da dívida no prazo contratual
abrem-se ao credor as seguintes alternativas:
• venda extrajudicial – promovida pelo credor fiduciário, independentemente de o bem estar em sua posse direta;
• ação de busca e apreensão – pela qual o credor fiduciário visa obter a posse direta do bem para vendê-lo, movida contra o devedor fiduciário ou contra quem quer que detenha a coisa;
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Caso não haja a satisfação da dívida no prazo contratual
abrem-se ao credor as seguintes alternativas:
• Ação de execução – para penhora e alienação judicial de bens do devedor fiduciante, não incluído nestas o bem dado em garantia fiduciária por pertencer ao credor;
• Ação de depósito – para obter a restituição do bem, não sendo entregue a coisa ou seu equivalente em dinheiro.
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Considere que, com vistas a adquirir um caminhão para transporte de cargas em sua propriedade rural, Mauro tenha firmado, com certa instituição financeira, contrato de alienação fiduciária em garantia. Em face dessas considerações, julgue os itens subsequentes com base nas normas do contrato de alienação fiduciária em garantia.
Tornando-se Mauro inadimplente, a credora somente poderá alienar o caminhão judicialmente, visando a aplicar o preço no pagamento de seu crédito e das despesas de cobrança.
Certo (B) Errado
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Pela alienação fiduciária, o vendedor somente transferirá o bem ao comprador após o pagamento da metade do preço.
 (A) Certo (B) Errado
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Hipoteca
É o direito real de garantia que, recaindo sempre sobre bem certo e determinado, vincula-o ao cumprimento de uma obrigação, observado que só poderá ser hipotecado o bem que puder ser alienado pelo proprietário. (Art. 1.420 do Código Civil)
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Hipoteca
A constituição de hipoteca não anula os ônus reais constituídos e registrados, anteriormente à hipoteca, sobre o mesmo bem. (Art. 1.474 do Código Civil)
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Hipoteca
O bem comum a dois ou mais proprietários não pode ser dado em hipoteca na sua totalidade sem o consentimento de todos, podendo, porém, cada um individualmente dar em garantia a parte que tiver. (Art. 1.420, § 2º, do Código Civil)
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Hipoteca
A hipoteca abrange tudo o que tenha sido acrescentado ao imóvel, inclusive melhoramentos e construções. (Art. 1.474 do Código Civil)
A coisa hipotecada permanece com o devedor.
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O credor é chamado de credor hipotecário.
O credor passa a ter preferência sobreos demais credores na venda do imóvel.
É feito mediante contrato acessório e formal.
Em regra, exige-se escritura pública.
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Deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
A hipoteca somente vale contra terceiros desde a data do registro, subsistindo, enquanto não registrada, somente entre os contratantes. (Art. 1.492 do Código Civil)
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Hipoteca
Cada imóvel pode suportar múltiplas hipotecas, ou seja, hipotecas em diversos graus, tendo preferência a hipoteca feita em grau antecedente, isto é, aquela constituída regularmente com anterioridade. (Art. 1.476 do Código Civil)
As hipotecas constituídas após a primeira podem ser em favor do mesmo ou de outro credor. (Art. 1.476 do Código Civil)
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Hipoteca
O prazo da hipoteca poderá ser de até 30 anos da data do instrumento de formalização. 
O prazo da hipoteca, inicialmente pactuado, poderá ser prorrogado, até perfazer 30 anos, mediante averbação requerida pelas partes. 
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Hipoteca
Uma vez completado o prazo de 30 anos, só poderá subsistir o pacto de hipoteca se reconstituído por novo título e novo registro, não perdendo a hipoteca assim reconstituída o grau que já possuía. 
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Hipoteca
A reconstituição da hipoteca em novo título e a sua averbação serão feitas antes de expirado o prazo de 30 anos
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A hipoteca extingue-se:
• Pelo desaparecimento da obrigação principal;
• Pela destruição da coisa;
• Pela renúncia do credor;
• Pela remissão;
• Pela sentença passada em julgado;
• Pela prescrição;
• Pela arrematação ou adjudicação
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Penhor Mercantil
É o contrato segundo o qual uma pessoa dá a outra coisa móvel em segurança e garantia do cumprimento de obrigação comercial. A pessoa que oferece o objeto em penhor tem o nome de dador ou devedor; a que a recebe é denominada credor pignoratício. O dador pode ser o próprio devedor ou um terceiro por ele
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É o contrato acessório e formal;
• É direito real de garantia;
• Recai sobre coisa móvel (em regra), do devedor ou terceiro;
• O devedor oferece um móvel ao credor;
• Há entrega efetiva da coisa ao credor (em regra);
• O credor é chamado de credor pignoratício;
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O penhor rural divide-se em penhor agrícola, que diz respeito aos frutos pendentes ou em vias de formação, frutos armazenados, madeiras das matas, lenha cortada ou carvão vegetal, máquinas e instrumentos agrícolas e em penhor pecuário: semoventes etc.
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No penhor rural, os bens permanecem com o devedor e deve-se registrar o contrato no Cartório Imobiliário. Apesar disso, não se exige a outorga conjugal.
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Embora o credor possa eventualmente vender a coisa apenhada (ou empenhada) para satisfação de seu débito, jamais poderá apropriar-se da coisa para tal fim (apropriação indébita).
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Penhor Mercantil
O Código Civil estabelece que “só pode constituir o penhor com a posse da coisa móvel pelo credor”, abrindo exceções especiais para o penhor agrícola e o pecuário, casos em que os objetos empenhados ficam em poder do devedor por efeito da cláusula constituti. O constituto possessório.
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Penhor Mercantil
Característica do penhor mercantil:
 Pressupõe o penhor uma obrigação principal, cujo cumprimento é garantido pela coisa oferecida ao credor pelo devedor.
Objeto do penhor – podem ser objeto de penhor mercantil:
Coisas móveis, corpóreas ou incorpóreas, fungíveis ou infungíveis, passíveis de alienação.
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Penhor Mercantil
Bens corpóreos: são os bens que tem um corpo; uma existência física; material; tangível. Temos que tocar, ver, sentir, etc.
Exemplos: uma caneta, um computador, uma casa, um terreno
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Penhor Mercantil
Bens incorpóreos: são os bens que não tem existência material, física, tangível, mas possuem um valor econômico. São bens que tem existência apenas jurídica.
Exemplos: direitos autorais, direitos de crédito, direito de usufruto, direito de utilização de uma marca
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Penhor Mercantil
São fungíveis os móveis que podem se substituir de outro da mesma:
- espécie
- qualidade
- quantidade
Exemplos de bens fungíveis: dinheiro, caneta, 1kg de feijão, etc;
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Penhor Mercantil
O que são bens infungíveis?
- São bens que não podem se substituir por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Exemplos de bens infungíveis: obras de arte, animal de estimação, etc;
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FNE
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O que é FNE?
É o Fundo Constitucional 
de 
Financiamento do Nordeste
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Quando ele foi criado?
Em 1988 (artigo 159, inciso I, alínea "c" da Constituição da República Federativa do Brasil e artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) e regulamentado em 1989 (Lei nº 7.827, de 27/09/1989) 
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Qual o seu objetivo principal?
contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Nordeste
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Como ele faz isso?
Através da execução de programas de financiamento aos setores produtivos, em consonância com o plano regional de desenvolvimento, visando a redução da pobreza e das desigualdades.
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Quem operacionaliza esse fundo?
O Banco do Nordeste do Brasil
Seu operador exclusivo
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É um instrumento de política pública federal 
F
N
E
É financiado com recursos públicos federais
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O FNE financia o que?
Preferencialmente investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio 
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Quais os setores financiados?
Agropecuário;
industrial e agroindustrial;
 turismo, comércio, serviços, cultural e infraestrutura.
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Importante
Os recursos do Fundo representam ingressos adicionais para o Nordeste, mas não substituem outros fluxos financeiros do Governo Federal, de órgãos repassadores ou do próprio BNB
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Importante
Por definição legal, não se sujeita a injunções de políticas conjunturais de contingenciamento de crédito, tendo em vista a conveniência e a necessidade de se assegurar a continuidade das inversões de desenvolvimento regional.
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Importante
O Fundo é operacionalizado em respeito às diretrizes legais, tais como:
 Destinação de pelo menos metade do
ingressos de recursos para o semiárido; 
Ação integrada com as instituições federais sediadas na Região; 
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Importante
O Fundo é operacionalizado em respeito às diretrizes legais, tais como:
Tratamento preferencial aos mini, micro e pequenos empreendedores; preservação do meio ambiente; conjugação do crédito com a assistência técnica; democratização do acesso ao crédito e apoio às atividades inovadoras.
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Onde ele está presente?
Em 1.990 municípios situados nos nove estados que compõem a região Nordeste e no Norte dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, incluindo os Vales do Jequitinhonha e do Mucuri
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Limites de financiamento
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Quais os prazos
Investimento fixo: até 12 anos, incluindo 04 de carência;
Investimento semifixo: até 08 anos, incluindo 03 anos de carência;
Investimento em armazenagem: até 15 anos, incluindo 05 anos de carência
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E os juros?
Praticados livremente com o Banco
BACEN, estabelece apenas a taxa máxima
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E as garantias
Aval;
Fiança;
Alienação Fiduciária;
Hipoteca;
Penhor.
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Contratações com recursos do FNE em 2016 alcançaram o montante de R$ 11,2 bilhões distribuídos em mais de 538 mil operações.
O FNE EM NÚMEROS:
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Em 2017, na posição de dezembro, as contratações alcançaram 12,3 bilhões contemplando todos os 1.990 municípios da área de atuação do FNE.
O FNE EM NÚMEROS:
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Para 2018: o orçamento previsto é de R$ 30,0 bilhões, sendo R$ 14,8 bilhões para a programação padrão, todos os setores, exceto infraestrutura e FIES; R$ 14,5 bilhões para a programação específica a projetos de infraestrutura econômica; e R$ 700 milhões para o programa de financiamento do FIES.
O FNE EM NÚMEROS:
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PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO
FNE Rural – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste
FNE Aquipesca - Programa de Apoioao Desenvolvimento da Aquicultura e Pesca no Nordeste
FNE Profrota Pesqueira - Programa de Financiamento à Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional
FNE Industrial - Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste
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PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO
FNE Agrin - Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria do Nordeste
FNE Proatur – Programa de Apoio ao Turismo Regional
FNE Comércio e Serviços - Programa de Financiamento para os Setores Comercial e de Serviços
FNE Proinfra – Programa de Financiamento à Infraestrutura Complementar da Região Nordeste
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PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO
FNE Inovação - Programa de Financiamento à Inovação
FNE Verde - Programa de Financiamento à Sustentabilidade Ambiental
FNE MPE - Programa de Financiamento a Micro e Pequenas Empresas e a Empreendedores Individuais
FNE FIES - Programa de Financiamento Estudantil
PRONAF - Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
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Fundo de Amparo ao Trabalhador FAT
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O que é o FAT?
É um fundo especial destinado a custear os programas governamentais do Seguro-Desemprego, Abono Salarial e outros programas de desenvolvimento econômico.
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Quem financia o FAT?
A principal fonte de recursos do FAT é a contribuição para o PIS-PASEP 
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QUAL A BASE LEGAL?
Lei nº 7.998, 
de 11 de janeiro de 1990. 
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O QUE ESSA LEI FEZ?
Regulamentou o Programa do Seguro Desemprego e do Abono a que se refere o art. 239 da Constituição 
Instituiu o Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT; e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – CODEFAT
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O QUE É O CODEFAT?
É um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo, que atua como gestor do FAT.
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QUAIS AS FUNÇÕES DO CODEFAT?
Elaborar diretrizes para programas e para alocação de recursos, 
Acompanhar e avaliar seu impacto social e de propor o aperfeiçoamento da legislação referente às políticas.
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QUAIS AS FUNÇÕES DO CODEFAT?
Controle social da execução destas políticas – no qual estão as competências de análise das contas do Fundo, dos relatórios dos executores dos programas apoiados, bem como de fiscalização da administração do FAT.
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As principais ações de emprego financiadas com recursos do FAT?
O Programa do Seguro Desemprego:
ações de pagamento do benefício do seguro-desemprego, de qualificação e requalificação profissional e de orientação e intermediação do emprego
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As principais ações de emprego financiadas com recursos do FAT?
Os Programas de Geração de Emprego e Renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais criados pela Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991(incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda – PROGER, nas modalidades Urbano e Rural)
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A quem se destinam os Programas de Geração de Emprego e Renda?
 Micro e pequenos empresários, cooperativas e para o setor informal da economia – associam crédito e capacitação para que se gere emprego e renda
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ONDE SÃO DEPOSITADOS OS RECURSOS DO FAT?
BB; 
BNB; 
CAIXA ;
BASA;
BNDES; e
FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos).
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O QUE O FAT FINANCIA?
Programas para micro e pequenos empresários 
Programas voltados para setores estratégicos (como transporte coletivo de massa, infraestrutura turística, obras de infraestrutura voltadas para a melhoria da competitividade do país), fundamentais para o desenvolvimento sustentado e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador.
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PORQUE O SEGURO DESEMPREGO É O TRIPÉ BÁSICO DAS POLÍTICAS DE EMPREGO?
Promove a assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, em virtude de dispensa sem justa causa;
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PORQUE O SEGURO DESEMPREGO É O TRIPÉ BÁSICO DAS POLÍTICAS DE EMPREGO?
Intermediação de mão-de-obra – busca recolocar o trabalhador no mercado de trabalho, de forma ágil e não onerosa, reduzindo os custos e o tempo de espera de trabalhadores e empregadores;
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PORQUE O SEGURO DESEMPREGO É O TRIPÉ BÁSICO DAS POLÍTICAS DE EMPREGO?
Qualificação social e profissional (por meio do Qualifica Brasil) – visa à qualificação social e profissional de trabalhadores/as, certificação e orientação do/a trabalhador/a brasileiro/a, com prioridade para as pessoas discriminadas no mercado de trabalho por questões de gênero, raça/etnia, faixa etária e/ou escolaridade.
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QUEM EXECUTA AS AÇÕES DO PROGRAMA DE SEGURO DESEMPREGO?
Sistema Nacional de Emprego – SINE; 
Entidades contratadas pelos estados, municípios; 
Consórcios de municípios; além de 
Outras entidades conveniadas diretamente com o MTE, com a participação das Comissões de Emprego locais.
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O QUE SÃO AS COMISSÕES DE EMPREGO?
Possuem a mesma estrutura do CODEFAT (caráter permanente, deliberativo, tripartite e paritário), também têm papel importante no Programa de Geração de Emprego e Renda, uma vez que cabe a elas definir as prioridades locais de investimento, que orientam a atuação dos agentes financeiros.

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