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Mobilidade urbana

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Mobilidade urbana
Ana Amélia | Leidiane Arcanjo | Pedro Barros | Pedro Lira | Talita Coutinho
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO | TEORIA DO URBANO 1 
1. O que é mobilidade urbana?!
Conforto
Segurança
Tempo Hábil
Entendemos mobilidade urbana como a capacidade de deslocamento de pessoas e bens no espaço urbano para a realização das atividades cotidianas em tempo considerado ideal, de modo confortável e seguro.
O sistema de transporte proporciona o deslocamento das pessoas enquanto a organização territorial e das atividades produz e trai os fluxos que devem ser atendidos pelo sistema.
1. O que é mobilidade urbana?!
Os sistemas de transporte e atividades exercidas no território são os pilares que devem ser planejados e analisados.
1. O que é mobilidade urbana?!
VARIÁVEIS IMPACTADAS
Diretas: 
Sistemas de transporte
Uso e ocupação de solo
Indiretas:
Questões ambientais
Questões sociais
Economia
Saúde
Caminhar era, inicialmente, a única forma que o homem tinha para deslocar-se.
Com sua capacidade criativa, desenvolveu novos e mais rápidos meios de transporte para atender suas necessidades de trabalho e lazer.
2. Evolução da Mobilidade
2. Evolução da Mobilidade
Para acompanhar a evolução dos meios de transporte, as cidades precisaram se adaptar e também evoluir para acompanhar as mudanças.
Abertura de pontes, ruas mais largas, portos maiores, e novos planos urbanos foram necessários para o bom funcionamento das cidades.
Evolução da cidade de Nova Iorque (1876 – 2013)
2. Evolução da Mobilidade
Chegou-se a um momento em que os sistemas urbanos atingiram sua capacidade máxima, a cidade não está mais acompanhando o crescimento desenfreado dos meios de transporte e isso tem acarretado uma série de problemas:
A saúde das pessoas está mais ameaçada;
A violência urbana torna-se cada vez mais incontrolável;
A economia tem sido prejudicada.
3. Desafios atuais
Aumento do número de veículos individuais motorizados;
Aumento dos acidentes;
Degradação ambiental;
Aumento da poluição;
Dificuldades de deslocamento.
4. Dificuldades enfrentadas
Reversão da matriz modal atual (deslocamento individual motorizado);
Romper com o modelo adotado/quebra de paradigma;
Número de veículos individuais crescente (Quanto mais vias abertas, mais pessoas adquirem automóveis, mais deslocamentos ocorrem e mais espaço é demandado).
5. Como melhorar a mobilidade urbana?
Investir e implementar ações e infraestruturas que privilegiem e valorizem os modos coletivos e não-motorizados;
Organizar o território de forma articulada de modo a minimizar a necessidade de deslocamentos e a potencializar o aproveitamento dos sistemas de transportes e redes existentes;
Criar políticas observando as especificidades e realidades locais nos âmbitos sociais, urbanos, de gestão, econômico e ambiental.
6. Políticas adotadas
Melhorar o transporte coletivo
Priorizar o pedestre
Garantir infraestrutura para ciclistas
Regular estacionamentos
Melhorar o trânsito
Implantar projetos estruturantes para o transporte coletivo
Planejar a mobilidade urbana
7. Cidades exemplo de mobilidade
Barcelona
Planejamento urbano de Barcelona se destaca pela sua política de espaço público que, unida a outras posturas urbanas, a torna conhecida como o Modelo Barcelona. As constantes intervenções no sistema viário da cidade e na infraestrutura de transporte público, buscando a melhoria do funcionamento da cidade assim como o bem-estar de seus habitantes, exemplificam o fato de ela ser referência para muitas cidades. A implantação do veículo leve sobre trilho (VLT) como uma opção de transporte adequada foi responsável por uma renovação urbanística ao longo do seu trajeto.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Barcelona
O importante é que Barcelona não esperou até que o trânsito atingisse um ponto caótico para adotar medidas que favorecessem a população, via transporte público.
Em 1998, a cidade criou o Pacto de Mobilidade, uma ferramenta para promover a consulta à população e a participação conjunta entre setor público, associações e entidades para criar um modelo de mobilidade desejado.
Administrado pela prefeitura, o pacto é um organismo vivo que evolui de acordo com os novos desafios gerados pela cidade. É uma mesa de diálogo e de compromisso recíproco, uma fórmula para chegar a acordos.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Barcelona
As 10 principais metas desse pacto são:
1. Conseguir um transporte público de qualidade e integrado;
2. Manter velocidades de percurso e melhorar a velocidade do transporte público de superfície;
3. Aumentar a área e a qualidade da rede viária dedicada aos pedestres;
4. Aumentar o número de locais para estacionamento e melhorar a qualidade dos mesmos;
5. Melhorar a informação e a formação para os cidadãos, bem como a sinalização de trânsito;
6. Obter uma legislação adequada para a mobilidade da cidade;
7. Melhorar a segurança nas ruas e o respeito entre os usuários dos diferentes modos de transporte;
8. Promover o uso de combustíveis limpos e o controle da poluição e do ruído causados pelo tráfego;
9. Promover o uso de bicicletas como modo habitual de transporte;
10. Conseguir uma distribuição urbana de mercadorias e produtos rápida e organizada.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Barcelona
Depois de 12 anos, o Pacto de Mobilidade de Barcelona conseguiu excelentes resultados, como a ampliação da rede de metrô, que já atinge grande parte da cidade, com 117 quilômetros de extensão, e a reintrodução, em 2004, do Tranway elétrico como meio de transporte de massa, especialmente para ligar as cidades da região metropolitana. Também foi implantada a integração dos transportes públicos, que permite transferências entre os diferentes meios de transporte sem ter que pagar um novo bilhete. Além disso, criou-se uma extensa rede de ciclovias e se mantém uma rede de estações automáticas de aluguel de bicicletas distribuídas por toda a cidade (serviço Bicing). A novidade agora é o início da instalação de pontos para recarga de veículos elétricos.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Amsterdã
A cidade foi construída em volta do rio Amsted e por isso tem características únicas. Passou por um processo de drenagem para que pudesse ser habitada, o que fez com que suas ruas ficassem abaixo do nível do rio e do mar. Assim, o planejamento da cidade foi realizado de forma a manter a qualidade de vida e evitar problemas oriundos do cenário no qual ela se insere.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Amsterdã
Dessa mesma forma meticulosa foi planejado o tráfego. Não há prioridade para um tipo de transporte, mas sim para a articulação entre eles no espaço público. Nas ruas, intercalam-se bicicletas, carros, trens e bondes, além de ilhas e calçadas para os pedestres. Graças a essa integração, a cidade se movimenta constantemente, sem a pressa característica das grandes cidades.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Amsterdã
A elaboração do plano local de mobilidade se deu a partir da integração das secretarias de Transportes, Habitação e Meio Ambiente. Com o plano, houve também uma categorização das ruas da cidade, de forma a selecionar os meios de transporte a serem utilizados nas diferentes vias, de acordo com sua infraestrutura e com a função no território. Os museus, por exemplo, têm uma rota mais indicada para trajetos de bicicleta ou a pé, mas são bem servidos por transporte público.
7. Cidades exemplo de mobilidade
Amsterdã
Essa iniciativa facilitou o planejamento público sobre a mobilidade da cidade, principalmente no que tange à limitação dos automóveis sobre outros meios de transporte, a melhoria na rede pública de transportes e o aumento do número de deslocamentos a pé e de bicicleta. E, assim, a divisão do espaço público para as diferentes formas de circulação permitiu o acesso de maneira diversificada em relação às distintas funções da cidade. Os resultados têm sido muito bons. 
7. Cidades
exemplo de mobilidade
Amsterdã
A prefeitura levantou os seguintes números:
Atualmente, um terço das viagens é feito por carro, enquanto 36% são feitos por transporte público, 27% por bicicletas e 4% a pé;
As bicicletas se tornaram parte integral da vida das pessoas, sendo que 58% da população faz uso delas diariamente;
Não haverá grandes investimentos em mais calçadas ou mesmo em ciclovias, estando previstos apenas novos trechos de ciclovia periféricos até 2025;
Os estacionamentos do centro da cidade praticamente deixarão de existir e se concentrarão em zonas periféricas, para que a área central fique livre de congestionamentos. Essa medida será combinada com a tentativa de desenvolver os confortos urbanos nas áreas periféricas da cidade, como a criação de escolas, de centros comerciais e de serviços diversos.
Referências Bibliográficas 
 Afinal, o que é mobilidade urbana?! 
https://mobilidadehumana.wordpress.com/2012/10/24/afinal-o-que-e-mobilidade-urbana/
Acessado em: 25/03/2015
 Espanha e Holanda estão na frente no jogo da mobilidade urbana
http://www3.ethos.org.br/cedoc/espanha-e-holanda-estao-na-frente-no-jogo-da-mobilidade-urbana/#.VRW38vnF_Im
Acessado em: 27/03/2015
 Mobilidade urbana e qualidade de vida: do panorama geral ao caso de Goiânia
http://www.proec.ufg.br/revista_ufg/julho2012/arquivos_pdf/09.pdf
Acessado em: 24/03/2015
 Mobilidade urbana
http://www.cicloativismo.com/mobilidade-urbana/
Acessado em: 24/03/2015

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