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Nome: ________________________________________________ nº _____ Professor(a): Samuel Maia Série: 3ª EM Turma: 100___ (Vale 3 Pontos) Data da Entrega: 10/09/2018 Desconto Ortográfico: 01(Um por erros)Ponto Nota: ___ TRABALHO DOMÉSTICO DE FILOSOFIA Texto de FILOSOFIA 1 - base para todos os cursos , 1o ano, em que sou o professor da disciplina.� Introdução A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos ( sábios em grego ) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia. Os Pré-Socráticos Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a idéia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos. Período Clássico Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates. Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas qualidades artísticas. Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as idéias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão. Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as idéias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências. Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos. Período Pós-Socrático Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia. Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura. Epicurismo: os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer. Estoicismo: os sábios estóicos como, por exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o prazer e o sofrimento. Pensamento Medieval O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus. Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi São Tomás de Aquino. Pensamento Filosófico Moderno Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento. A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo. No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke. Conhecido como o percursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo e matemático francês René Descartes dá uma grande contribuição para a Filosofia no século XVII ao desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe aquilo que pode ter sua existência comprovada. O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau. O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento. Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores. Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural. Época Contemporânea Durante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo. Grandes Filósofos da História ANTIGUIDADE CLÁSSICA Gregos Sócrates (470a.C. - 399a.C.) Platão (428 a 347 a.C.) Aristóteles (384a.C - 322 a.C.) Tales de Mileto (625 a.C. - 545 a.C.) Anaximandro de Mileto (609/610 a.C. - c. 546 a.C.) Anaxímenes de Mileto (585-528 a.C.) Pitágoras (571/570 a.C. - 497/496 a.C.) Xenófanes de Cólofon (aprox. 570 a.C. - 460 a.C.) Heráclito de Éfeso (aprox. 540 a.C. - 470 a.C.) Parmênides de Eléia(cerca de 530 a.C. - 460 a.C.) Anaxágoras de Clazômenas (c. 500 a.C. - 428 a.C.) Diógenes de Apolônia (viveu século V a.C.) Protágoras de Abdera (480 a.C. - 410 a.C.) Górgias de Leontini (480 a.C. - 375 a.C.) Demócrito de Abdera (cerca de 460 a.C. - 370 a.C.) Arquitas de Tarento (428 a.C. - 347 a.C.) Helênicos Euclides 360a.C.-295a.C. Pirro de Elis 360a.C-275a.C. Epicuro 341a.C-270a.C Aristarco de Samos 310a.C(c.)-230a.C Arquimedes 287a.C-212 a.C. Eratóstenes 276a.C-194a.C Plotino 205-270 Epiteto 55-135 Ptolomeu 100(c.)-178(c.) Romanos Cícero 106a.C-43 a.C. Sêneca 4a.C(c.)-65 Marco Aurélio 121-180 Boécio 480-524d.c IDADE MÉDIA Agostinho de Hipona 354-430 João Filopono 490-580 Santo Anselmo 1033-1109 Pedro Abelardo 1033-1109 Averróis 1126-1198 Alberto Magno 1200(c.)-1280 Roger Bacon 1214-1294 Tomas de Aquino 1225-1274 Raimundo Lúlio 1232-1315 William de Ockham 1285-1350 RENASCIMENTO Nicolau de Cusa 1401-1464 Erasmo 1469(c.)-1536 Maquiavel 1469-1527 Thomas More 1478-1535 François Rabelais 1483-1553* Paracelso 1493-1541 Michel Eyguem de Montaigne 1533-1592 Giordano Bruno 1548-1600 Francis Bacon 1561-1626 Galileu Galilei 1564-1642 Tommaso Campanella 1568-1639 Isaac Newton 1643-1727 Giambattista Vico 1668-1744 IDADE MODERNA Hobbes, Thomas (1588-1679) Descartes, René (1596-1650) Pascal, Blaise (1623-1662) Spinoza, Baruch de (1632-1677) Locke, John (1632-1704) Malebranche, Nicolas (1638-1715) Leibniz, Gottfried (1646-1716) Vico, Giambattista (1668-1744) Berkeley, George (1685-1753) Montesquieu (1689-1755) Voltaire (1694-1778) Reid, Thomas (1710-1796) Hume, David (1711-1776) Rousseau, Jean-Jacques (1712-1778) Kant, Immanuel (1724-1804) Beccaria, Cesare (1738-1794) Stewart, Dugald (1753-1828) Schiller, Friedrich (1759-1805) IDADE CONTEMPORÂNEA Fichte, Johann Gottlieb (1762-1814) Hegel, Georg Wilhelm Friedrich (1770-1831) Mill, James (1773-1836) Schelling, Friedrich (1775-1854) Schopenhauer, Arthur (1788-1860) Comte, Auguste (1798-1857) Feuerbach, Ludwig (1804-1872) Mill, John Stuart (1806-1873) Proudhon, Pierre-Joseph (1809-1865) Bakunin, Mikhail Aleksandrovitch (1814-1876) Marx, Karl (1818-1883) James, William (1842-1910) Nietzsche, Friedrich (1844-1900) Bergson, Henri (1859-1941) Dewey, John (1859-1952) Russell, Bertrand (1872-1970) Moore, George Edward (1873-1958) Scheler, Max (1874-1928) Schweitzer, Albert (1875-1965) Maritain, Jacques (1882-1973) Jaspers, Karl (1883-1969) LouisLavelle, Louis(1883-1951) Bachelard, Gaston (1884-1962) Lukács, Georg (1885-1971) Ubaldi, Pietro (1886-1972) Wittgenstein, Ludwig (1889-1951) Heidegger, Martin (1889-1976) Marcuse, Herbert (1889-1979) Ryle, Gilbert (1900-1976) Popper, Karl (1902-1994) Adler, Mortimer (1902-2001) Lonergan, Bernard (1904-1984) Sartre, Jean-Paul (1905-1980) Rand, Ayn (1905-1982) Santos, Delfim (1907-1966) Quine, Willard Van Orman (1908-2000) Bobbio, Norberto (1909-2004) Austin, John (1911-1960) Camus, Albert (1913-1960) Ricoeur, Paul (1913-2005) Wright, Georg Henrik von (1916-2003) Goodman, Nelson (1918-1998) Bunge, Mário (1919) Kuhn, Thomas (1922-1996) Castoriadis, Cornelius (1922-1997) Feyerabend, Paul (1924-1994) Deleuze, Gilles (1925-1995) Foucault, Michel (1926-1984) Soveral, Eduardo Abranches de (1927-2003) Baudrillard, Jean (1929-2007) Habermas, Jürgen (1929) Guattari, Félix (1930-1992) Serres, Michel (1930) Dussel, Enrique (1934) Burge, Tyler (1946) Carvalho, Olavo de (1947) Lévy, Pierre (1956) Tye, Michael (1960)� ”Educação é Solução!”
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