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CONTABILIDADE BÁSICA - TODAS AS AULAS (1 AO 10) - ESTÁCIO

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1° AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO VIDEO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÕES COMPLETAS E NO TEMPO CERTO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO VIDEO AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE BÁSICA 
3° AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINT DA AULA VIDEOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE BÁSICA 
4° AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO DA VIDEO AULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
07/11/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2403327&classId=980911&topicId=2653487&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 1/10
Contabilidade Básica
Aula 5 - Registros contábeis – atos/fatos
INTRODUÇÃO
Na aula anterior, trabalhamos o plano de contas, evidenciando os níveis e as classi�cações das contas patrimoniais e
de resultado. 
Até aqui, descobrimos que as contas são muito importantes para os registros contábeis, pois permitem a escrituração
dos acontecimentos responsáveis pela gestão patrimonial da empresa. 
Nesta aula, estudaremos esses registros, classi�cando os atos e fatos administrativos. 
A �nalidade da técnica de registro contábil é controlar o patrimônio e suas variações. O método é processado
mediante lançamentos em livros destinados ao registro das operações que afetam o patrimônio – o que chamamos de
escrituração. 
07/11/2018 Disciplina Portal
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Trata-se da representação grá�ca dos fatos contábeis por meio da exposição dos efeitos que estes produziram sobre o
patrimônio. Como regra, a escrituração envolve o reconhecimento e o registro de eventos passados. 
Bons estudos!
OBJETIVOS
De�nir os registros contábeis.
Classi�car os atos e fatos contábeis.
Explicar a modi�cação do Patrimônio Líquido (PL) e da Situação Líquida (SL) pelos fatos administrativos.
07/11/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2403327&classId=980911&topicId=2653487&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 3/10
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
O patrimônio das empresas está em constante movimento, devido aos acontecimentos que ocorrem diariamente.
Disso resulta a importância do registro contábil (glossário).
Para que possamos compreender a essência dessa mutação patrimonial, precisamos classi�car as contas. Vejamos
algumas delas:
Caixa
• Código: 1.1.1.001;
• Ativo;
• Circulante;
• Disponibilidades;
• Função: abrigar os numerários em tesouraria (dinheiro no caixa da empresa);
• Natureza: devedora;
• Debitada: recebimento de duplicatas, vendas à vista (em dinheiro), saques bancários etc.;
• Creditada: em todos os desembolsos (em dinheiro) – pagamentos de títulos, de despesas
etc.
Bancos
• Código: 1.1.1.002;
• Ativo;
• Circulante;
07/11/2018 Disciplina Portal
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• Disponibilidades;
• Função: abrigar toda a movimentação bancária da empresa (banco conta movimento);
• Natureza: devedora;
• Debitada: pelos valores depositados em banco e pela aquisição de empréstimos;
• Creditada: pelos pagamentos em cheques ou pelas diminuições na conta corrente.
Clientes nacionais
• Código: 1.1.2.002;
• Ativo;
• Circulante;
• Direitos;
• Função: abrigar os valores a receber provenientes de vendas a prazo;
• Natureza: devedora;
• Debitada: no ato da venda a prazo para recebimento até exercício social seguinte;
• Creditada: pelo recebimento da duplicata (quando o cliente a resgata).
Estoque mercadoria revenda
• Código: 1.1.3.001;
• Ativo;
• Circulante;
• Estoques;
• Função: abrigar os valores das mercadorias destinadas à venda;
• Natureza: devedora;
• Debitada: nas compras de mercadorias;
• Creditada: nas vendas de mercadorias, nas perdas por avarias ou sinistros.
07/11/2018 Disciplina Portal
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Seguros a apropriar
• Código: 1.1.4.001;
• Ativo;
• Circulante;
• Despesas do exercício seguinte;
• Função: abrigar os valores relativos a seguros pagos com competência futura;
• Natureza: devedora;
• Debitada: no ato da contratação e do pagamento do seguro;
• Creditada: pela apropriação mensal de parcela proporcional ao número de meses.
Veículos
• Código: 1.3.2.005;
• Ativo;
• Permanente;
• Imobilizado;
• Função: abrigar os valores de aquisição dos veículos de uso na empresa;
• Natureza: devedora;
• Debitada: na compra do veículo ou em reavaliações deste;
• Creditada: na venda de veículos ou baixa por desuso, avaria ou sinistro.
Depreciação acumulada veículos
• Código: 1.3.2.006;
• Ativo;
• Imobilizado;
07/11/2018 Disciplina Portal
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• Função: reti�car o valor dos veículos pelas perdas de valor devido ao uso ou à
obsolescência;
• Natureza: credora;
• Debitada: na baixa do bem por venda, desuso, avaria, sinistro etc.
ATOS ADMINISTRATIVOS
Os atos administrativos são acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no patrimônio.
Exemplos:
Alguns são considerados relevantes, quando seus efeitos se materializam no futuro, traduzindo-se em modi�cações no
patrimônio. Esses atos devem ser registrados pela Contabilidade por meio das contas de compensações (glossário).
FATOS ADMINISTRATIVOS
Fatos administrativos ou contábeis são os acontecimentos que provocam variações nos valores patrimoniais, podendo
ou não alterar o Patrimônio Líquido (PL). 
Devido a essa modi�cação, esses fatos devem ser contabilizados por meio das contas patrimoniais e de resultados.
 
 
Os fatos administrativos podem ser classi�cados em três grupos:
Vamos entendê-los!
07/11/2018 Disciplina Portal
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FATOS PERMUTATIVOS
Aqueles que permutam os elementos componentes do ativo ou do passivo sem modi�car o valor do PL. Nesse caso,
pode ocorrer troca entre os elementos do ativo, do passivo e entre ambos simultaneamente. 
A permutação pode ser:
VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO!
Analise o caso a seguir: 
A empresa Aquisições comprou 100 ônibus à vista para substituir sua frota. Esse evento contábil representa um fato:
a) Permutativo ente elementos do passivo.
b) Modi�cativo entre elementos do ativo e do passivo.
c) Permutativo entre elementos do ativo.
d) Modi�cativo no passivo não circulante.
e) Misto diminutivo no ativoe no passivo.
Justi�cativa
FATOS MODIFICATIVOS
Aqueles que modi�cam o PL e que envolvem contas de resultado (receitas e despesas).
FATOS MISTOS
07/11/2018 Disciplina Portal
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Aqueles que envolvem, ao mesmo tempo, um fato permutativo e um modi�cativo, e que podem, portanto, acarretar
alterações no ativo e no PL, no passivo e no PL, ou no ativo, no passivo e no PL simultaneamente. 
Os fatos mistos são capazes de provocar aumento ou diminuição no patrimônio.
VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO!
O fato contábil da quitação ou liquidação de um crédito de curto prazo causa no patrimônio o seguinte efeito:
a) Diminuição do ativo disponível e do passivo circulante.
b) Aumento do ativo disponível e do passivo circulante.
c) Diminuição e aumento simultâneos do passivo circulante.
d) Diminuição e aumento simultâneos do ativo circulante.
e) Nenhum, pois o fato é permutativo.
Justi�cativa
Para facilitar a compreensão dos tipos de fatos administrativos, analise a tabela a seguir:
ATIVIDADE
1 - Analise o lançamento a seguir: 
D - Fornecedores ----------------------- R$ 250,00 
D - Despesas �nanceiras --------------- R$ 50,00 
C - Banco conta movimento ---------- R$ 150,00 
07/11/2018 Disciplina Portal
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C - Títulos a pagar --------------------- R$ 150,00 
Esse lançamento caracteriza um fato contábil:
a) Misto aumentativo.
b) Misto diminutivo.
c) Modi�cativo diminutivo.
d) Modi�cativo aumentativo.
e) Permutativo.
Justi�cativa
2 - Analise as a�rmativas abaixo: 
I - Atos administrativos são os acontecimentos que modi�cam o PL. 
II - Fatos mistos são aqueles que envolvem, ao mesmo tempo, um fato modi�cativo e um permutativo. 
III - Os fatos permutativos envolvem somente contas patrimoniais. 
IV - Os fatos modi�cativos envolvem apenas uma conta patrimonial, e uma ou mais contas de resultado ou do PL. 
Estão corretas:
a) II – III - IV.
b) I – II - III.
c) I – III - IV.
d) I – II – IV.
e) Nenhuma das alternativas.
Justi�cativa
3 - Se os saldos das contas de PL, ativo e passivo aumentam, os lançamentos nelas efetuados representam,
respectivamente:
a) Crédito, débito e crédito.
b) Crédito, crédito e débito.
c) Débito, débito e crédito.
d) Débito, crédito e débito.
e) Crédito, crédito e crédito.
Justi�cativa
07/11/2018 Disciplina Portal
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Glossário
REGISTRO CONTÁBIL
Registro que origina um lançamento contábil, o qual deve ser suportado em documentação hábil e idônea.
CONTAS DE COMPENSAÇÕES
Também denominadas contas extrapatrimoniais, estas constituem um sistema próprio de contas destinadas ao registro dos atos
administrativos relevantes.
07/11/2018 Disciplina Portal
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Contabilidade Básica
Aula 6 - Razonete e balancete de veri�cação
INTRODUÇÃO
Na aula anterior, analisamos o registro contábil, classi�cando os atos e fatos administrativos.
Conforme observamos, os atos administrativos são acontecimentos que ocorrem na empresa e que não provocam
alterações imediatas no patrimônio.
Já os fatos contábeis geram variações nos valores patrimoniais, podendo ou não modi�car o Patrimônio Líquido (PL).
Nesta aula, estudaremos o razonete e o balancete de veri�cação contábil.
O razonete – também denominado grá�co T ou conta em T – é importante porque é capaz de realizar o controle
individualizado das contas para conhecer seus saldos. Isso possibilita a apuração de resultados e a elaboração de
demonstrações contábeis, como o balancete de veri�cação, o Balanço Patrimonial (BP) etc.
07/11/2018 Disciplina Portal
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Os balancetes são relações de contas extraídas do livro-razão (ou de razonete) com seus saldos devedores e credores.
Eles podem diferir uns dos outros quanto ao número de colunas destinadas ao lançamento dos valores.
Sua elaboração é muito fácil: cada conta é transferida do razonete para o balancete com seu respectivo saldo.
Bons estudos!
OBJETIVOS
Praticar a escrituração do razonete.
Registrar lançamentos contábeis.
Elaborar o balancete de veri�cação.
07/11/2018 Disciplina Portal
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RAZONETE
Para compreendermos os lançamentos a débito e a crédito nas contas patrimoniais e de resultado, vamos elaborar os
razonetes.
Para facilitar a conciliação e veri�cação de lançamentos, utilizamos o razonete em T, no qual consta apenas o título da
conta, as colunas do débito (à esquerda) e do crédito (à direita) para registro dos respectivos valores.
Veja um exemplo:
, Independente da natureza das contas, o lado direito do razonete sempre será utilizado para lançar o débito, e o lado esquerdo,
para lançar o crédito.
Conforme estudamos nas aulas anteriores a respeito da escrituração contábil, cada operação é objeto de um
lançamento, ou seja, do registro de fatos contábeis, que são processados com base no método das partidas dobradas.
 
Inicialmente, esse método envolvia apenas uma conta a débito e uma a crédito. Atualmente, um lançamento pode
abranger um ou mais débitos e um ou mais créditos.
De acordo com o número de contas debitadas e creditadas, podemos identi�car quatro fórmulas de lançamento. São
elas:
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Vejamos alguns exemplos de lançamento:
VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO!
A versão simpli�cada do livro-razão denomina-se:
a) Balancete
b) Razonete
c) Balanço
d) Diário
e) Demonstração do Resultado do Exercício
Justi�cativa
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
O balancete de veri�cação é uma demonstração que relaciona cada conta com seu respectivo saldo devedor ou credor.
Nesse caso, os lançamentos serão corretamente efetuados se o total da coluna dos saldos devedores for igual ao total
da coluna dos saldos credores.
Para muitas entidades, sua estrutura tem três colunas, organizadas da seguinte forma:
07/11/2018 Disciplina Portal
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Existem, também, outros modelos de balancete, nos quais as informações aparecem assim lançadas:
Veja um exemplo de balancete:
Algumas observações sobre o balancete de veri�cação:
, Balancete de veri�cação inicial = Contas patrimoniais + Contas de resultado 
Balancete de veri�cação �nal = Contas patrimoniais
VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO!
A relação de contas extraída do livro-razão, com seus saldos devedores e credores, denomina-se:
07/11/2018 Disciplina Portal
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a) Razonete
b) Balanço
c) Balancete
d) Razão
e) inventário
Justi�cativa
ATIVIDADE
1 - A empresa Beta comprou vários objetos por R$ 7.000,00, mas só pagou metade na hora, deixando o restante para
pagar um mês depois, com desconto de 20%.
Os empregados recebem apenas R$ 230,00 de comissão, mas pagam R$ 80,00 de refeições feitas na própria empresa,
cujo custo para esta é de R$ 50,00.
Como essa �rma começou a operarcom capital de apenas R$ 2.000,00, podemos dizer que, agora, ela possui Capital
Próprio de:
a) R$ 7.550,00
b) R$ 7.000,00
c) R$ 6.300,00
d) R$ 2.550,00
e) R$ 2.500,00
Justi�cativa
2 - Assinale a opção que contém somente contas de saldo devedor:
a) Capital, contas a pagar, empréstimos bancários e caixa.
b) Impostos, salários, caixa, juros ativos e fornecedores.
c) Clientes, fornecedores, caixa, mercadorias e imóveis.
d) Impostos, clientes, juros passivos, caixa e salários.
e) Veículos, estoque, impostos a recolher e provisão para férias.
Justi�cativa
07/11/2018 Disciplina Portal
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Glossário
07/11/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2403327&classId=980911&topicId=2653487&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 1/14
Contabilidade Básica
Aula 7 - Apuração de Resultado do Exercício
INTRODUÇÃO
Nas aulas anteriores, aprendemos a registrar os fatos administrativos (ou contábeis), evidenciando o razonete e
elaborando o balancete de veri�cação.
Nesta aula, conheceremos os procedimentos necessários para apurar o resultado do exercício, mas de forma
simpli�cada, com poucos dados, de modo que possamos dominar bem esta parte da matéria.
A Apuração do Resultado do Exercício (ARE) das empresas envolve uma série de processos. Entre estes, destacamos:
• A elaboração do balancete de veri�cação, do livro-razão, de inventários físicos de bens de uso e de outros materiais
(mercadorias, produtos, materiais de expediente etc.), bem como de conciliações e de ajustes de saldos de contas;
07/11/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2403327&classId=980911&topicId=2653487&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f03… 2/14
• A apuração do resultado bruto, do resultado líquido, de cálculos e de contabilizações de tributos incidentes sobre o
lucro líquido (Imposto de Renda e Contribuição Social), bem como de participações, de reservas e de dividendos;
• A elaboração das diversas demonstrações contábeis.
Apurar o resultado do exercício consiste, portanto, em veri�car, por meio das contas de resultado (despesas e receitas),
se a movimentação do patrimônio da empresa apresentou lucro ou prejuízo durante o exercício social.
Vamos entender melhor o assunto?
OBJETIVOS
Classi�car as contas de resultado operacionais.
Categorizar as contas como outras receitas e despesas operacionais.
07/11/2018 Disciplina Portal
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O resultado do exercício é utilizado para avaliar o desempenho econômico da entidade. 
Por isso, conhecer o resultado obtido com a venda de mercadorias, de produtos ou serviços é de suma importância
para o empresário em sua tomada de decisão. A�nal, essa é a atividade operacional das empresas.
Podemos obter o resultado com mercadorias vendidas por meio da seguinte operação:
 
Após esse momento, serão adicionados e subtraídos os demais valores para a apuração �nal do resultado do
exercício. Veja:
 
Agora, vamos identi�car a sequência ideal dos procedimentos que devem ser tomados para tal apuração:
07/11/2018 Disciplina Portal
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Podemos elaborar uma Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) de forma dedutiva. Vejamos um exemplo:
 
Suponha que, �m do ano 2009, a companhia A apresentou os seguintes valores:
A demonstração do resultado do exercício �caria da seguinte forma:
 
E quanto ao Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)? O que sabemos sobre ele?
 
De que forma o CMV é apurado?
07/11/2018 Disciplina Portal
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De que maneira é possível calcular o valor do CMV?
Isso pode ser feito de duas formas, pelos seguintes inventários:
1. Inventário periódico
Quando necessitamos apurar o Resultado Com a venda das Mercadorias (RCM), realizamos
um levantamento físico para a avaliação do estoque de mercadorias existente naquela data. 
 
A partir da diferença entre o total das mercadorias disponíveis para venda durante o período
e esse estoque �nal (apurado de forma extracontábil), obtemos o CMV nesse período.
Nesse caso, utilizamos, portanto, a contagem física.
2. Inventário permanente
Este controle permanente é efetuado sobre todas as mercadorias que estiverem à
disposição para venda, isto é, sobre o CMV e sobre as mercadorias que não foram vendidas
(estoque �nal). 
 
A partir da soma dos custos de todas as vendas, obtemos o CMV total do período. Nesse
caso, utilizamos as �chas de controle de estoque.
Principalmente nas médias e grandes empresas, há a necessidade de controle contínuo do valor do estoque de
mercadorias. Conseguimos isso por meio da baixa, em cada venda, do CMV.
O processo de baixa de cada venda no CMV acontece da seguinte forma:
07/11/2018 Disciplina Portal
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Após cada operação de venda e sua contabilização, teremos a conta de vendas atualizada: CMV com o total do custo
acumulado e Mercadorias re�etindo o valor exato em estoque. 
Vamos analisar uma situação:
Uma empresa possui estoque de mercadorias no valor de R$ 15.000 e vende a metade dele por R$ 10.000 a prazo. 
Como contabilizar a operação de compra e venda?
Resposta Correta
Se, após essas transações, a empresa adquirisse mais mercadorias por R$ 6.000 a prazo e apurasse o resultado, como
�caria o seu estoque?
Resposta Correta
No sistema do inventário permanente, o controle do estoque de mercadorias pode ser simpli�cado com o uso de uma
�cha de controle. 
Vejamos sua aplicação:
Data: 01/06/X1 – Estoque inicial e mercadoria (ventiladores) de R$ 10.000 (10 unidades compradas a R$ 1.000 cada
uma) 
Data: 02/06/x1 – Venda de 6 unidades por R$ 8.000 
Data: 10/06/x1 – Compra de 4 unidades a R$ 1.000 cada uma 
Data: 23/06/x1 – Venda de 6 unidades por R$ 8.500
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1. Em 02/06: D - CAIXA 
C - RECEITA DE VENDAS ............... 8.000 
D - CMV 
C - MERCADORIAS ......................... 6.000 
Em 10/06: D - MERCADORIAS 
C - CAIXA ....................................... 4.000 
Em 23/06: D - CAIXA 
C - RECEITA DE VENDAS ............... 8.500 
D - CMV 
C - MERCADORIAS ......................... 6.000 
Em 30/06: D - CMV 
C - MERCADORIAS ......................... 12.000 (CONF FICHA ESTOQUE)
Devemos analisar todas as possibilidades de atribuições de valor, sempre com base no custo (valor de aquisição). Os
principais critérios são:
 
Preço especí�co
 
PEPS ou FIFO (glossário)
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UEPS ou LIFO* 
*Que não é mais aceito pelas normas internacionais.
 
Média ponderada móvel (glossário)
INVENTÁRIO PERIÓDICO
Já sabemos que, para apuração do RCM, no caso do inventário periódico, precisamos do levantamento físico do
estoque. Isso nos oferece uma informação extracontábil. 
Logo:
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De acordo com a Receita Federal do Brasil:
Para o cálculo da depreciaçãodo período, a taxa de depreciação deve ser sempre aplicada sobre o valor de aquisição
do bem – se NÃO apresentar valor residual (glossário)!
Por isso, primeiro, RETIRAMOS esse valor.
Exemplo
, Carro = 100.000 
Valor residual = 10.000 (10%) → 100.000 - 10.000 = 90.000 
É sobre esse valor (90.000) que vamos aplicar a taxa de depreciação.
Mas, além da depreciação, é preciso veri�car, pelo menos anualmente, a eventual necessidade de reconhecimento de
perda por redução do valor recuperável do ativo, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor
Recuperável de Ativos. 
A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado, a menos que seja incluída no valor
contábil de outro ativo.
 
No entanto, por vezes, os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de
outros ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo e deve ser incluída em seu valor contábil. 
 
 
Por exemplo, a depreciação de máquinas e de equipamentos de produção é incluída nos custos de produção de
estoque. Por isso, de acordo com Ferrari (2014), utilizamos os métodos linear (ou de quotas constantes) e da soma
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dos dígitos.
Saiba mais
, Para entender melhor a questão, acesse o Pronunciamento Técnico CPC 16 - Estoques (http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-
Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=47).
 
 
MÉTODO LINEAR
Método que contabiliza, como despesa ou custo, uma parcela constante do valor do bem em cada período. 
Vejamos uma aplicação desse método: 
No início de janeiro, a empresa comprou um veículo com vida útil estimada de 5 anos pelo valor de R$ 30.000,00, sem
valor residual estimado. Qual será o valor da depreciação?
Solução:
 
No �nal do primeiro ano, devemos reconhecer a despesa de depreciação de: 
 
R$ 30.000,00 : 5 = R$ 6.000,00 por ano 
 
Para calcularmos o valor da depreciação mensal, para efeito de apuração de resultados mensais, basta dividirmos o
valor da depreciação anual por 12: 
 
R$ 6.000,00 : 12 = R$ 500,00 por mês 
 
Se considerarmos um valor residual de R$ 3.000,00, o valor anual da depreciação será: 
 
(R$ 30.000,00 - R$ 3.000,00) : 5 = R$ 5.400,00 por ano 
 
Para calcularmos o valor da depreciação mensal, para efeito de apuração de resultados mensais, basta dividirmos o
valor da depreciação anual por 12: 
 
R$ 5.400,00 : 12 = R$ 450,00 por mês 
 
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A contabilização do valor da depreciação mensal será efetuada da seguinte forma: débito de despesa de depreciação e
crédito da conta Depreciação Acumulada. 
Portanto, o lançamento será:
Débito: Despesa de Depreciação = R$ 450,00;
Crédito: Depreciação Acumulada = R$ 450,00.
No �nal do primeiro ano, o Ativo Imobilizado da empresa deverá ser apresentado no BP da seguinte maneira:
 
Veículos = R$ 30.000,00 
 
(-) Depreciação Acumulada (R$ 6.000,00) = R$ 24.000,00 
 
Dessa forma, o leitor do BP saberá a idade aproximada do Ativo Imobilizado da empresa.
DEPRECIAÇÃO
Já entendemos que a depreciação é a diminuição parcelada de valor que os bens de uso da empresa sofrem. 
Trata-se de considerar como despesa ou custo do período uma parte do valor gasto na compra desses bens de uso. 
Nesse contexto, alguns conceitos são importantes. Vejamos:
Desgaste pelo uso
Enfraquecimento da capacidade de produção.
Ação do tempo
Exposição aos rigores das variações atmosféricas, como o frio, o calor, a chuva, o sol, a
umidade, a maresia etc.
Obsolescência
Em decorrência da evolução tecnológica, os bens se tornam ultrapassados, antiquados,
arcaicos e caem em desuso.
A taxa de depreciação é aquela a partir da qual podemos esperar a utilização econômica do bem. 
Devemos elaborar cálculos de depreciação com base nos prazos e nas taxas que, até então, eram �xados pela
legislação tributária. 
Entretanto, periodicamente, as empresas utilizam o critério da recuperabilidade, que consiste na revisão e no ajuste dos
critérios usados para a determinação da vida útil econômica. 
A legislação tributária, no RIR/99 (artigos 305 a 323), disciplina esse assunto determinando as contas sujeitas à
depreciação, bem como �xando prazos, taxas e critérios. 
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Com o advento da Lei nº 11.638/2007 (glossário), cujos efeitos passaram a vigorar a partir de 01 de janeiro de 2008, as
regras para a �xação do prazo e da taxa de depreciação – que, até então, era de�nida pelo �sco –, mudaram: agora,
prevalece o prazo de vida útil econômica do bem. 
No parágrafo 3º do artigo 183 dessa lei, consta que as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a
recuperação dos valores registrados no imobilizado e intangível, a �m de que sejam registradas as perdas de valor do
capital aplicado, e para revisar e ajustar os critérios utilizados para a determinação da vida útil – causas que justi�cam
a depreciação.
Atenção
, A depreciação somente se inicia quando o bem está em condições de uso e de operação. Do contrário, não haverá mais cálculo
nem contabilização, permanecendo o valor do bem e a depreciação acumulada com idêntico valor, até que haja reavaliação.
A amortização – que tem o mesmo sentido da depreciação – é o valor correspondente à recuperação dos
investimentos feitos em bens intangíveis ou de valores aplicados em despesas que contribuam para a formação de
resultados de mais de um exercício contábil, os quais serão lançados como custo ou encargo em cada exercício.
Trata-se, portanto, do desgaste do valor econômico do capital aplicado em
bens intangíveis do ativo, necessários à manutenção da empresa, ou seja, o
desgaste de bens imateriais.
Há uma conta de resultado (Amortização) e uma conta patrimonial (Amortização Acumulada). 
Os bens do ativo intangível com vida útil inde�nida não devem ser amortizados, pois, nesses casos, serão feitos testes
de recuperabilidade.
EXAUSTÃO
A exaustão é a redução do valor, decorrente da exploração, dos recursos minerais, �orestais e de outros recursos
naturais esgotáveis. 
Nesse caso, existe uma perda de valor, porque as imobilizações suscetíveis de exploração – como, por exemplo, as
reservas minerais e vegetais (bosques, �orestas, jazidas etc.) – se esgotam no decorrer do tempo. 
Aqui, devemos aplicar os mesmos métodos utilizados para a depreciação. Logo, seu lançamento é:
D - Exaustão
C - Exaustão Acumulada
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ATIVIDADES
1 - Em 2 de janeiro de 2012, uma empresa comercial adquiriu mercadorias no valor de R$ 7.000,00, pagando 30% à
vista, e o restante, em fevereiro do mesmo ano. No dia 10 de janeiro, a empresa vendeu todas essas mercadorias por
R$ 15.000,00, recebendo 50% à vista, e o restante, em fevereiro do mesmo ano. 
Sabendo que utiliza o regime de competência, o resultado apurado pela empresa comercial com a venda dessas
mercadorias foi:
a) R$ 5.400,00 em janeiro de 2012.
b) R$ 8.000,00 em janeiro de 2012.
c) R$ 12.900,00 em janeiro de 2012.
d) R$ 5.400,00 em janeiro de 2012 e R$ 2.600,00 em fevereiro de 2012.
e) R$ 500,00 em janeiro de 2012 e R$ 7.500,00 em fevereiro de 2012.
Justi�cativa
2 - Assinale a opção que apresenta apenas contas cujos saldos devem ser encerrados no �m do exercício:
a) Salários, aluguéis a pagar e receitas �nanceiras.
b) Juros passivos,seguros a vencer e juros ativos.
c) Salários antecipados, receitas de vendas e encargos de depreciação.
d) Aluguéis passivos, receitas de vendas e despesas de seguros.
e) Aluguéis a vencer, receitas de aluguéis e salários a pagar.
Justi�cativa
3 - Quando da apuração de resultado positivo, o lucro é transferido para o PL por meio do seguinte lançamento:
a) Débito – Resultado/Crédito – Lucros ou Prejuízos Acumulados
b) Débito – Lucros ou Prejuízos Acumulados/Crédito – Resultado
c) Débito – Receita/Crédito – Lucros ou Prejuízos Acumulados
d) Débito – Lucros ou Prejuízos Acumulados/Crédito – Receita
e) Débito – Receita/Crédito – Resultado
Justi�cativa
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Glossário
PEPS OU FIFO
Damos baixa no custo da seguinte maneira: o primeiro que entra é o primeiro que sai (PEPS) – também conhecido como FIFO (da
expressão em inglês First-In-First-Out). 
Assim, à medida que ocorrem as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de
que vendemos primeiro as primeiras unidades compradas.
MÉDIA PONDERADA MÓVEL
O valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente. Assim, esse valor
será calculado com base na divisão do custo do estoque pelas unidades existentes.
VALOR RESIDUAL
Valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já
tivesse a idade e a condição esperadas para o �m de sua vida útil.
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Contabilidade Básica
Aula 8 - Demonstração do Resultado do
Exercício
INTRODUÇÃO
Nesta aula, abordaremos a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), enfatizando as operações com
mercadorias. 
A DRE retrata a acumulação dos gastos e das perdas de uma entidade em determinado período, revelando a dinâmica
do negócio – sob a ótica das origens (receitas) e das aplicações de recursos (custos, despesas, impostos,
contribuições e participações) – bem como o resultado obtido (lucro ou prejuízo). 
Assim, a DRE tem como objetivo principal apresentar, de forma resumida e vertical, o resultado das operações
realizadas pela entidade durante o exercício social. 
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O conhecimento desse resultado é fundamental para as empresas, pois sua atividade é comprar e vender mercadorias,
produtos e serviços. 
Bons estudos!
OBJETIVOS
Descrever a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE).
Identi�car o resultado com mercadorias.
Reconhecer a importância da análise desse resultado.
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Estrutura da DRE
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) apresenta todos os itens de receita (glossário) e despesa (glossário)
reconhecidos no período, excluindo aqueles relativos a outros resultados abrangentes.
As estruturas da DRE e da Demonstração do Resultado do Exercício Abrangente (DRA) incluem:
Fonte da Imagem:
Em termos legais, o artigo 187 da Lei nº 6.404/1976 trata sobre a DRE. 
Para conhecê-lo, clique aqui (glossário).
Além disso, devemos obedecer, ainda, ao regime de competência dos exercícios para as receitas e despesas que serão
reconhecidas quando auferidas ou incorridas, independente do efetivo recebimento ou pagamento.
Vamos conhecer a estrutura da DRE. Iremos dividir a estrutura para que possamos apresentar a descrição de cada
item.
Estrutura da DRE
Receita bruta de vendas ou receita operacional bruta (glossário)  
(-) Deduções da receita bruta 
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(-) Devoluções de vendas (glossário) 
(-) Abatimentos sobre vendas (glossário) 
(-) Descontos incondicionais concedidos (glossário) 
(-) ISS / ICMS / PIS e COFINS sobre vendas (glossário)  
(=) Receita líquida de vendas ou receita operacional líquida (glossário) 
(-) Custo das Mercadorias/Produtos Vendidos/Serviços Prestados (glossário) 
(=) Resultado operacional bruto (glossário) 
(-) Despesas com vendas (glossário) 
(-) Despesas gerais e administrativas (glossário) 
(-) Outras despesas operacionais (glossário) 
(+) Outras receitas operacionais (glossário) 
(-) Despesas �nanceiras (glossário) 
(+) Receitas �nanceiras (glossário) 
(+) Outras receitas (glossário) 
(-) Outras despesas (glossário) 
(=) Resultado operacional líquido 
(-) CSLL ou despesa com provisão para CSLL 
(=) Resultado do exercício antes do Imposto de Renda 
(-) Despesa com provisão do Imposto de Renda 
(=) Resultado do exercício após o Imposto de Renda 
(-) Despesa com participações societárias sobre o lucro 
Participações de debêntures 
Participações de empregados 
Participações de administradores 
Participações de partes bene�ciárias – Fundos de assistência e previdência de empregados 
(=) Resultado líquido do exercício – Lucro/Prejuízo Líquido por Ação
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Eliminação de receitas e despesas não
operacionais
A Medida Provisória n° 449/2008 (que foi convertida na Lei nº 11.941/2009 (glossário)) acatou mais esta regra
existente nas normas internacionais:
A não segregação dos resultados em operacionais e não operacionais.
Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas internacionais (leitura sistemática das normas e
orientações), as entidades deverão apresentar “outras receitas/despesas” no grupo operacional, e não após a linha do
“resultado operacional”.
De acordo com o Decreto nº 3.000/1999 (glossário) – Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999):
Atenção
, Nesse modelo, o resultado signi�ca lucro ou prejuízo! 
Em outras palavras: 
• Resultado operacional bruto = Lucro ou prejuízo operacional bruto, ou lucro ou prejuízo bruto;  
• Resultado operacional líquido = Lucro ou prejuízo operacional líquido;  
• Resultado do exercício antes do Imposto de Renda = Lucro ou prejuízo do exercício antes do Imposto de Renda;  
• Resultado do exercício após o Imposto de Renda = Lucro ou prejuízo do exercício após o Imposto de Renda. 
Se existir prejuízo, não haverá Imposto de Renda a pagar, e os resultados antes e após o Imposto de Renda serão iguais, ou seja: 
• Resultado líquido do exercício = Lucro ou prejuízo líquido do exercício
Lucros ou prejuízos acumulados
Com a publicação da Lei nº 11.638/2007 (glossário), a conta “Lucros ou prejuízos acumulados” foi extinta como
componente do Patrimônio Líquido e passou a ser chamada de “Prejuízos acumulados”.
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Atenção
, A não manutenção de saldo positivo nessa conta só pode ser exigida das Sociedades por Ações, e não das demais sociedades e
entidades.
Além disso, de acordo com a Lei nº 10.303/2001 (glossário), o lucro do período que não for distribuído para reservas
ou dividendos também deverá ser partilhado como dividendos adicionais.
Conforme destacam os itens 42 e 43 da Deliberação CVM nº 565/2008, a conta “Lucros acumulados” permanecerá nos
planos de contas.
Essa contacontinuará sendo usada para receber o resultado do exercício, as reversões de determinadas reservas e os
ajustes de exercícios anteriores, a �m de distribuir os resultados em suas várias formas e de destinar valores para
reservas de lucros.
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL)
A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) é um tributo incidente sobre o lucro da empresa após ajustes,
conforme destacado a seguir:
(-) Participações Estatutárias sobre o Lucro
Como já vimos, o artigo 187 da Lei nº 6.404/1976 – Lei das S/A – de�ne que as
Participações Estatutárias sobre o Lucro (PEL) são: 
 
“VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes bene�ciárias,
mesmo na forma de instrumentos �nanceiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência aos empregados, que não se caracterizem como despesa;”. 
 
A base de cálculo da PEL é a seguinte: 
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(=) Resultado do exercício após o Imposto de Renda 
(-) Saldo da conta Prejuízos acumulados 
 
O artigo 190 da mesma lei a�rma que: 
 
“As participações de empregados, administradores e partes bene�ciárias serão
determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem
depois de deduzida a participação anteriormente calculada”. 
 
De acordo com o RIR/1999: 
 
“Art. 462. Podem ser deduzidas do lucro líquido do período de apuração as participações
nos lucros da pessoa jurídica: 
 
I - asseguradas as debêntures de sua emissão; 
II - atribuídas a seus empregados segundo normas gerais aplicáveis, sem discriminações, a
todos que se encontrem na mesma situação, por dispositivo do estatuto ou contrato social,
ou por deliberação da assembleia de acionistas ou sócios quotistas; 
III - atribuídas aos trabalhadores da empresa, nos termos da Medida Provisória nº 1.769-55,
de 1999 (art. 359)”. 
 
Esse regulamento também estabelece que as participações de partes bene�ciárias de sua
emissão e de administradores não são dedutíveis na apuração do lucro real. 
 
No caso especí�co da apuração da base de cálculo da CSLL, todas as PEL são dedutíveis,
visto que não há restrição legal a respeito.
(-) Exclusões
As exclusões representam valores a serem subtraídos da base de cálculo da CSLL.
(-) Compensações – base de cálculo da CSLL
As compensações referem-se ao saldo da base de cálculo negativa da CSLL de períodos
anteriores, que diminuirá a base em períodos futuros até zerar esse saldo. 
 
É passível de compensação o saldo correspondente à base de cálculo negativa, apurada a
partir do ano-calendário de 1992. 
 
Assim como a legislação do Imposto de Renda, há a limitação de compensação da base de
cálculo negativa da CSLL em 30% (trinta por cento) do lucro líquido após adições e
exclusões.
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Atenção
, Se depois dos ajustes (adições, exclusões e compensações), a base de cálculo da CSLL for negativa (menor do que zero), não
haverá CSLL no período.
Vejamos alguns exemplos:
Despesas indedutíveis 
• Despesas com provisões – EXCETO para férias e para 13º salário; 
• Perda com Equivalência Patrimonial; 
• Despesas relativas à depreciação, à amortização, à manutenção, aos seguros,
aos tributos etc. com bens não relacionados à produção ou à comercialização
de bens e serviços; 
• Despesas com brindes; 
• Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores; 
• Excesso de juros sobre o Capital Próprio; 
• Outras adições.
Receitas não tributáveis 
• Ganho de Equivalência Patrimonial; 
• Receita de dividendos; 
• Reversão de provisões indedutíveis; 
• Juros sobre o Capital Próprio.
Resultado do exercício antes do Imposto de
Renda
O resultado do exercício antes do Imposto de Renda é calculado subtraindo-se o resultado operacional líquido da CSLL
do período.
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Caso não haja CSLL no período, esse resultado será igual ao resultado operacional líquido. Logo:
(=) Resultado operacional líquido
(-) CSLL ou despesa com provisão para CSLL
(=) Resultado do exercício antes do Imposto de Renda
Fonte da Imagem:
Alíquota e adicional do IRPJ
A alíquota do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas é de 15%.
Além do imposto cobrado a essa alíquota, será cobrado um adicional de 10% sobre a parcela do lucro real (presumido
ou arbitrado) que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de meses do respectivo
período de apuração.
Vejamos:
Lucro Líquido por Ação
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Esta é a última informação da DRE e corresponde ao lucro líquido do exercício (caso haja lucro no período) dividido
pelo número total de ações da empresa. Logo:
Lucro Líquido por Ação (LLA) = LLEx/Total de ações
ATIVIDADE
1 - Uma sociedade empresária realizou as seguintes aquisições de produtos no primeiro bimestre de 2011: 
• 03/01/2011 – 40 unidades a R$ 30,00; 
• 24/01/2011 – 50 unidades a R$ 24,00; 
• 01/02/2011 – 50 unidades a R$ 20,00; 
• 15/02/2011 – 60 unidades a R$ 20,00. 
A empresa não apresentava estoque inicial. No dia 10/02/2011, foram vendidas 120 unidades de produtos a R$ 40,00
cada uma. 
Aqui, não consideraremos a incidência de ICMS nas operações de compra e venda. O critério de avaliação adotado
para as mercadorias vendidas é o PEPS. 
No dia 28/02/2011, o lucro bruto com mercadorias, a quantidade �nal de unidades em estoque e o valor unitário de
custo em estoques de produtos são de:
R$ 1.800,00 e 80 unidades a R$ 20,00 cada.
R$ 1.885,71 e 80 unidades a R$ 24,29 cada.
R$ 1.980,00 e 80 unidades a R$ 23,50 cada.
R$ 2.040,00 e 80 unidades a R$ 23,00 cada.
R$ 1.500,00 e 70 unidades a R$ 22,00 cada.
Justi�cativa
2 - Uma sociedade empresária apresentou o balancete de veri�cação (glossário) levantado em 31/07/2013. 
Com base nos dados desse balancete e desconsiderando a incidência tributária, o valor do lucro líquido é:
R$ 5.950,00
R$ 6.200,00
R$ 6.600,00
R$ 6.850,00
R$ 6.000,00
Justi�cativa
3 - Em relação à DRE, analise as a�rmativas a seguir: 
I. Nesta, as receitas e despesas são apropriadas ao período em função de sua inocorrência, da vinculação da receita a
despesas e de seu impacto no caixa da entidade.  
II. Sua �nalidade é evidenciar o ganho, tendo em vista as necessidades de informações do usuário externo, bem como
fornecer os dados essenciais à análise da formação do resultado dos exercícios.  
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III. Seu caráter é econômico (relacionado à riqueza da entidade) e não �nanceiro (relacionado a dinheiro).  
IV. Com esta, o gestor da entidade tem uma visão estratégica, determinando o melhor caminho a ser seguido pela
organização para o aumento de sua lucratividade, o que o permite de�nir a redução de custos e de despesas sem
comprometer a qualidade dos produtos e serviços. 
Considerando V para as a�rmativas verdadeiras e F para as falsas, assinale a opção que apresenta a sequência
CORRETA:
V, V, V, V
V, V, F, F
F, V, V, V
F, F, V, V
F, V, V, F
Justi�cativa
Glossário
RECEITA
Elevação de benefícios econômicos durante o período contábil na forma de entradas ou de aumentos de ativos, ou, ainda, de
reduções de passivos que resultam em aumentodo Patrimônio Líquido, com exceção daqueles relativos a contribuições de
capital feitas por proprietários.
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DESPESA
Em sentido restrito, utilização ou consumo de bens e serviços no processo de produção de receitas. O que caracteriza a despesa
é o fato de tratar de expirações de termos de serviços relacionados, direta ou indiretamente, com a produção ou com a venda do
produto (serviço) da entidade.
RECEITA BRUTA DE VENDAS OU RECEITA OPERACIONAL BRUTA
Receita total de vendas ou prestação de serviços no período de apuração, que pode ser identi�cada com base na soma do
faturamento bruto da entidade.
(-) DEVOLUÇÕES DE VENDAS
As mercadorias compradas retornam do cliente ao fornecedor por estar em desacordo com o pedido.
(-) ABATIMENTOS SOBRE VENDAS
Caso esteja insatisfeito com a mercadoria adquirida por culpa do fornecedor e não julgar necessário devolvê-la, o cliente pode
entrar em acordo com o fornecedor e exigir um abatimento, a �m de evitar a devolução.
(-) DESCONTOS INCONDICIONAIS CONCEDIDOS
Descontos dados incondicionalmente pelo fornecedor ao cliente, visto que independem das condições de pagamento.
(-) ISS / ICMS / PIS E COFINS SOBRE VENDAS
Tributos que incidem sobre as vendas.
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS OU RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
Resultado da subtração da receita bruta de vendas pelas deduções de vendas.
(-) CUSTO DAS MERCADORIAS/PRODUTOS VENDIDOS/SERVIÇOS
PRESTADOS
Custo efetivo das mercadorias pelo método de apuração e absorção, mediante o qual os custos �xos e variáveis dos produtos
vendidos são deduzidos da receita líquida.
(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO
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Lucro ou prejuízo operacional bruto após a dedução de Custo das Mercadorias Vendidas ou dos Serviços Prestados da receita
operacional líquida.
(-) DESPESAS COM VENDAS
Gastos com a comercialização e distribuição das mercadorias ou dos produtos. 
Exemplos: 
• Comissões de vendedores; 
• Propaganda e publicidade; 
• Brindes; 
• Embalagens; 
• Despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa; 
• Frete sobre vendas a cargo do fornecedor etc.
(-) DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
Despesas que ocorrem no processo de administração e de funcionamento da empresa. 
Exemplos: 
• Salários; 
• 13º salário; 
• Férias; 
• Encargos sociais; 
• Assistência médica e social; 
• Transporte; 
• Honorários da diretoria; 
• Aluguéis; 
• Seguros; 
• IPTU; 
• Energia elétrica; 
• Telefone; 
• Água e esgoto; 
• Material de expediente; 
• Depreciação; 
• Amortização.
(-) OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
Apesar de não serem comerciais, �nanceiras ou administrativas, estas também são consideradas despesas operacionais. 
Exemplo: Perda com Equivalência Patrimonial.
(+) OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Exemplos: 
• Aluguéis ativos ou receita de aluguéis; 
• Reversão de provisões; 
• Receita de dividendos; 
• Receita de Equivalência Patrimonial.
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(-) DESPESAS FINANCEIRAS
Remunerações aos capitais de terceiros que �nanciam as atividades da empresa. 
Exemplos: 
• Juros passivos ou despesas de juros; 
• Descontos concedidos ou condicionais concedidos.
(+) RECEITAS FINANCEIRAS
Exemplos: 
• Juros ativos – juros ganhos em aplicações �nanceiras, em concessão de empréstimos a terceiros, cobrados por atraso no
pagamento de duplicatas por clientes; 
• Descontos condicionais obtidos; 
• Variações monetárias ativas – correção pós-�xada ativa e ganhos cambiais.
(+) OUTRAS RECEITAS
Receitas do período que não estão diretamente ligadas à atividade-�m da empresa. 
Exemplos: 
• Ganho obtido com a venda de bens do ativo não circulante; 
• Reversão da provisão para perdas prováveis da realização de investimentos; 
• Receitas decorrentes de eventos que resultem no aumento da porcentagem no capital social de coligada ou controlada.
(-) OUTRAS DESPESAS
Despesas do período que não estão diretamente ligadas à atividade-�m da empresa. 
Exemplos: 
• Valor contábil do bem do ativo não circulante (custo do bem) por ocasião de sua alienação; 
• Despesas decorrentes da constituição de provisão para perdas prováveis da realização de investimentos; 
• Despesas decorrentes de eventos que resultem na redução de porcentagem no capital social de coligada ou controlada.
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Contabilidade Básica
Aula 9 - Balanço Patrimonial
INTRODUÇÃO
Nesta aula, trataremos do Balanço Patrimonial (BP). 
Conforme CPC 26 (R1) e respeitada a legislação, o BP deve apresentar as contas dos elementos patrimoniais que
registram (bens, obrigações e situação líquida), agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação
�nanceira da companhia. 
Por ser uma representação grá�ca do patrimônio, o BP é considerado uma das principais demonstrações contábeis,
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pois re�ete a posição �nanceira em determinado momento – normalmente no �m do ano de um período pre�xado. 
Vamos entender melhor o assunto?
OBJETIVOS
Explicar a estrutura do BP.
Identi�car as disposições das contas no BP.
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
De acordo com o CPC 26 (glossário), as demonstrações contábeis proporcionam informação acerca da posição
patrimonial e �nanceira, do desempenho e dos Fluxos de Caixa da entidade. 
Além disso, tais demonstrações apresentam os resultados da atuação da administração face a seus deveres e a suas
responsabilidades na gestão dos recursos.
Um elemento da demonstração contábil deve ser reconhecido se:
Saiba mais
, A mensuração é um processo que consiste em determinar os montantes monetários, por meio dos quais os elementos das
demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no Balanço Patrimonial (BP) e na Demonstração do Resultado
do Exercício (DRE).
No momento da publicação das demonstrações contábeis, algumas informações devem ser divulgadas em destaque.
São elas:
 
O nome da entidade às quais as demonstrações contábeis dizem respeito, ou outro meio que permita sua
identi�cação;
 
Se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;
 
A data de encerramento do período de reporte, ou o período coberto pelo conjunto de demonstrações contábeis ou
Notas Explicativas;
 
A moeda de apresentação, tal como de�nido no Pronunciamento Técnico CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas
de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis (glossário);
 
O nível de arredondamento usado na apresentação dos valores nas demonstrações contábeis.
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Saiba mais
, Para ver um conjunto completo das demonstrações contábeis, clique aqui (galeria/aula9/docs/aula9_01.pdf).
ESTRUTURA BÁSICA DO BALANÇO PATRIMONIAL
Vamos estudar, aqui, a demonstração mais importante para a Contabilidade: o Balanço Patrimonial (BP). 
De acordo com as Leis nº 11.638/2007(glossário) e nº 11.941/2009 (glossário), o BP é destinado a evidenciar em
determinada data a real situação �nanceira de uma entidade. 
O Novo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002 (glossário)) destaca:
Portanto, o BP deve apresentar a saúde �nanceira de uma entidade. Sua elaboração precisa atender as normas
contábeis e estar de acordo com os princípios da Contabilidade. 
Sobre o BP, as demonstrações contábeis informam as variações dos:
Vamos entender melhor esses itens?
CLASSIFICAÇÕES DAS CONTAS
De acordo com o artigo 178 da Lei nº 6.404/1976 (glossário), as contas são classi�cadas do seguinte modo:
 
Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem �uir para a entidade de diversas maneiras. Por
exemplo, o ativo pode ser:
Primeiro
Usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela
entidade;
Segundo
Trocado por outros ativos;
Terceiro
Utilizado para liquidar um passivo;
07/11/2018 Disciplina Portal
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O ativo pode ser dividido em:
ATIVO CIRCULANTE
Trata-se das disponibilidades, dos valores a receber, dos estoques e de outros valores a receber até o �nal do exercício
subsequente. 
O ativo será circulante quando satis�zer quaisquer dos seguintes critérios:
• Espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo operacional
da entidade;
• Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
• Espera-se que seja realizado até 12 meses após a data do balanço;
• É caixa ou equivalente de caixa (conforme de�nido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos
de Caixa (glossário)), a menos que sua troca ou seu uso para liquidação de passivo se encontre vedada(o) durante,
pelo menos, 12 meses após a data do balanço.
Atenção
, Todos os demais ativos devem ser classi�cados como não circulantes.
ATIVO NÃO CIRCULANTE
O ativo não circulante é divido em:
Realizável a longo prazo
Normalmente, trata-se de direitos que a entidade tem a seu favor e que são realizados após
o �nal do exercício subsequente. 
 
Exemplo: Duplicatas a receber a longo prazo.
Investimentos
Participações permanentes em outras sociedades e direitos de qualquer natureza, não
classi�cáveis no ativo circulante e que não se destinam à manutenção da atividade da
companhia ou da empresa. 
Quarto
Distribuído aos proprietários da entidade.
07/11/2018 Disciplina Portal
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Exemplos:
• Obras de arte;
• Participações em outras empresas etc.
Imobilizado
Direitos que têm por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa, ou exercidos com essa �nalidade – inclusive os decorrentes de
operações que transferem à companhia os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
Intangível
Direitos que têm por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou
exercidos com essa �nalidade – inclusive o fundo de comércio adquirido.
Fonte:
A obrigação também pode ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela perda de seus
direitos.
Exemplo
,
Duplicatas a pagar;
Primeiro
Pagamento em caixa;
Segundo
Transferência de outros ativos;
Terceiro
Prestação de serviços;
Quarto
Substituição da obrigação por outra;
Quinto
Conversão da obrigação em item do Patrimônio Líquido.
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Impostos a recolher;
Empréstimos e �nanciamentos etc.
Fonte:
Os demais passivos devem ser classi�cados como não circulantes.
Atenção
, No BP, a entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes como grupos de
contas separados. 
A informação acerca das datas previstas para a realização de ativos e para a liquidação de passivos é útil na avaliação da liquidez
e solvência da entidade.
ATIVIDADE
1 - Com base no CPC 26 (R1), um item NÃO é classi�cado no ativo circulante quando:
a) Espera-se que seja realizado ou se pretende que seja vendido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
b) Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
c) Espera-se que seja realizado até 12 meses após a data do balanço.
d) É equivalente de caixa, cuja troca ou cujo uso para a liquidação de passivo se encontre vedada(o) durante, pelo menos, 12
meses após a data do balanço.
e) Espera-se que seja consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade.
Justi�cativa
2 - Em outubro de 2011, um consultório dentário fez um contrato de assinatura de um jornal, por um período de um ano,
no valor total de R$ 564,00, a serem pagos em seis parcelas iguais que venciam no último dia de cada mês. 
Por ocasião do encerramento dos exercícios pelo regime de competência em 31/12/2011, a consequência dessa
operação foi uma:
a) Obrigação de R$ 564,00.
b) Despesa de R$ 141,00.
c) Despesa de R$ 564,00.
07/11/2018 Disciplina Portal
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d) Despesa antecipada de R$ 564,00.
e) Receita antecipada de R$ 282,00.
Justi�cativa
3 - Em dezembro de 2010, uma companhia efetuou a venda de mercadorias para recebimento com prazo de 13 meses,
considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da nota �scal foi de R$ 110.000,00. 
No ato da transação, o registro contábil CORRETO foi o seguinte:
a) Débito: Contas a receber (ativo não circulante) = R$ 110.000,00 
Crédito: Receita bruta de vendas = R$ 110.000,00
b) Débito: Contas a receber (ativo não circulante) = R$ 110.000,00 
Crédito: Receita bruta de vendas = R$ 100.000,00 
Crédito: Receita �nanceira = R$ 10.000,00
c) Débito: Contas a receber (ativo não circulante) = R$ 100.000,00 
Crédito: Receita bruta de vendas = R$ 100.000,00
d) Débito: Contas a receber (ativo não circulante) = R$ 110.000,00 
Crédito: Receita bruta de vendas = R$ 100.000,00 
Crédito: Receita �nanceira a apropriar (ativo não circulante) = R$ 10.000,00
e) N.R.A.
Justi�cativa
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Glossário
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Contabilidade Básica
Aula 10 - Livros contábeis
INTRODUÇÃO
Nesta aula, trataremos da escrituração dos livros contábeis – aqueles obrigatórios para evidenciar as transações e os
efeitos econômicos e �nanceiros. 
Esta é uma das técnicas utilizadas pela Contabilidade que consiste em registrar os acontecimentos que provocam ou
que podem provocar modi�cações futuras no patrimônio. 
A escrituração começa pelo livro-diário, no qual todos os registros são efetuados mediante documentos que
comprovam as ocorrências dos fatos, e continua no livro-razão. 
Os documentos mais comuns são: Notas Fiscais, recibos, contratos, faturas, duplicatas, cheques etc. 
Vamos entender melhor o assunto?
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OBJETIVOS
Identi�car os livros contábeis obrigatórios.
Reconhecer a escrituração dos livros diário e razão.
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FATOS CONTÁBEIS
Antes de estudarmos os livros contábeis, vamos nos lembrar dos fatos contábeis – aqueles
decorrentes de decisões administrativas que podem vir a alterar (ou não), de forma qualitativa ou
quantitativa, o Patrimônio Líquido (PL). 
Os fatos contábeis podem ser classi�cados em:
Fatos permutativos 
Também chamados de qualitativos ou compensativos, estes fatos contábeis não alteram a Situação
Líquida (SL). A�nal, existe apenas a permuta entre os elementos, ou seja, uma troca entre contas
patrimoniais.
Vejamos alguns exemplos:
Compra de mercadorias
Pagamento de fornecedores
Recebimento de clientes
Venda de imobilizado (sem ganho ou perda)
Em todos os casos, não ocorre alteração no PL.
Para entender melhor a questão, analise um caso de fato permutativo na tabela a seguir:
Houve alguma mudança na SL?
Houve um aumento de imobilizado com diminuição do saldo de bancos, o que sugere uma
compra à vista no valor de R$ 20.000,00. No entanto, não houve mudança na SL.
Fatos modi�cativos 
Aqueles que alteram a SL – seja aumentando-a, seja diminuindo-a.
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Vejamos alguns exemplos:
Para entender melhor a questão, analise um caso de fato modi�cativo na tabela a seguir:
Houve alguma mudança na SL?
Houve uma movimentação em receitas e despesas, cujo resultado foi credor, o que gerou
um lucro e modi�cou a SL em R$ 30.000,00 positivamente.
Fatos mistos 
Aqueles permutativos e modi�cativos concomitantemente. A�nal, além de permutar os saldos entre
contas patrimoniais, estes fatos contábeis alteram a SL.
Vejamos alguns exemplos:
Recebimento de clientes com juros
Pagamentos de fornecedores com desconto
Venda de imobilizado com ganho
Para entender melhor a questão, analise um caso de fato misto na tabela a seguir:
Houve alguma mudança na SL?
Houve um gasto antecipado de R$ 20.000,00 que gerou uma saída do caixa. Mas, ao mesmo
tempo, houve um aumento da SL decorrente do lucro apurado de R$ 30.000,00.
LIVROS EMPRESARIAIS OU COMERCIAIS
Estes livros podem ser classi�cados em:
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Livros obrigatórios
Aqueles exigidos por lei, como o livro-diário – obrigatório de acordo com o Código Civil.
Livros facultativos
Aqueles que, por não serem exigidos por lei, podem ser adotados ou não, a critério da
empresa.
Livros comuns
Aqueles exigidos das empresas em geral, independente de seu tipo societário ou de sua
atividade.
Livros especiais
Aqueles exigidos exclusivamente de determinadas sociedades em razão de sua forma
jurídica ou de suas atividades. É o caso dos livros exigidos pela Lei nº 6.404/1976
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm) (exclusivos das S.A.). 
 
Exemplos: 
• Registro de ações nominativas; 
• Atas de assembleias gerais etc.
Livros principais
Aqueles que registram todos os fatos, como é o caso dos livros diário e razão.
Livros auxiliares
Aqueles que se destinam ao controle de determinado componente patrimonial, como o livro-
caixa e o livro Contas Correntes.
Livros cronológicos
Aqueles que obedecem à rigorosa ordem de dia, mês e ano em sua escrituração, sem que
haja a preocupação de se organizar as informações registradas, como é o caso do livro-
diário.
Livros sistemáticos
Aqueles que levam em consideração, essencialmente, a organização das informações
registradas de modo mais útil ao contabilista, como o livro-razão
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Vamos conhecer, a seguir, os livros contábeis obrigatórios.
Este livro é obrigatório para os contribuintes tributados pelo lucro real, conforme a legislação do IR,
mas facultativo sob a ótica da legislação empresarial. 
Trata-se de um livro principal e sistemático que, em virtude de sua e�ciência, é indispensável em
qualquer tipo de empresa. 
O livro-razão agrupa valores em contas de mesma natureza de forma racional, ou seja, em contas
individualizadas.
Exemplo
,
, ,
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Neste livro, são registradas todas as operações contabilizáveis de uma entidade, em ordem
cronológica e com a observância de certas regras. 
Por exigência do Código Civil, o livro-diário é obrigatório para os empresários e para as sociedades
empresárias. A legislação do IR também exige que o contribuinte sujeito ao lucro real escriture esse
livro. 
O livro-diário é obrigatório, comum, principal e cronológico. Nele, o registro de uma operação é
chamado de partida de diário.
Entre seus requisitos, estão:
Vejamos exemplos de partidas de diário:
1ª Fórmula
Partidas dobradas que contêm uma única conta a débito e uma única conta a crédito. 
 
Exemplo: 
 
 
São Paulo, 5 de julho 20x9. 
 
Estoques de mercadorias. 
 
À caixa 
Compra à vista de Comercial Xerém Ltda. Conf. s/ Nota Fiscal 777888 ... R$ 10.400.
2ª Fórmula
Partidas dobradas compostas de uma conta a débito e duas ou mais contas a crédito. 
 
Exemplo: 
 
Rio de Janeiro, 7 de julho 20x9. 
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Estoques de mercadorias 
 
A diversos 
 
À caixa 
Compra à vista de F. Macedo Ltda. Conf. s/ Nota Fiscal 3456 ... R$ 3.400. 
 
A fornecedor 
Idem, a prazo de J. Cavalcanti S.A. Conf. s/ Nota Fiscal 73 ... R$ 2.500 ... R$ 5.900. 
No lançamento do dia 7, a conta Estoques de mercadorias foi debitada pelo total de R$
5.900, e as contas Caixa e Fornecedores foram creditadas, respectivamente, por R$ 3.400 e
R$ 2.500.
3ª Fórmula
Partidas dobradas compostas de duas ou mais contas a débito e uma só conta a crédito. 
 
Exemplo: 
 
São Paulo, 20 de julho 20x9. 
 
Diversos 
 
À caixa 
Móveis e Utensílios 
Pagos a Móveis Indústrias S.A. Ref. a NF 3478 ... R$ 8.000. 
 
Veículos 
Idem, à Soc. Comercial de automóveis Ltda. NF 4565 ... R$ 12.000. 
 
Terrenos 
Idem, a Joaquim. Conf. escritura lavrada no 3º tabelião ... R$ 62.000 ... R$ 82.000. 
 
A conta Caixa é creditada pelo total de R$ 82.000, e as contas Móveis e Utensílios, Veículos
e Terrenos são debitadas, respectivamente, por R$ 8.000, R$ 12.000 e R$ 62.000.
4ª Fórmula
Partidas dobradas compostas de duas ou mais contas a débito e de duas ou mais contas a
crédito. 
 
Exemplo: 
 
Aquisição, na mesma Nota Fiscal, de produtos a serem comercializados e material de
consumo – parte paga no ato, e o saldo a ser pago em 30 dias. 
 
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Data do lançamento: 20.10.2015 
 
D - Estoque de mercadorias..........................R$ 20.000,00 
D - Despesa com material de consumo..........R$ 2.000,00 
C - Bancos conta movimento..........................R$ 4.000,00 
C - Fornecedores............................................R$ 18.000,00
ESCRITURAÇÃO DO LIVRO-DIÁRIO
Até hoje, o livro-diário passou, pelo menos, por três estágios de escrituração. São eles:
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Processo manual
Toda escrituração era processada de forma manuscrita. Atualmente, esse processo está em desuso.
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Processo mecânico
A escrituração do livro-diário passou a ser feita em �chas ou folhas soltas, as quais, posteriormente,
eram copiadas por decalqueem livros apropriados.
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Processamento eletrônico de dados
Hoje, as empresas processam a escrituração do livro-diário por meio do computador, e as folhas
impressas são posteriormente encadernadas. 
A legislação tributária disciplina o uso da escrituração dessa forma, cuidando, inclusive, dos critérios
a serem observados quanto ao armazenamento de dados em arquivos magnéticos.
Antes de �nalizarmos, vejamos algumas curiosidades:
A entidade que está ou esteve inativa deve elaborar o livro-diário?
Aprovada pela Resolução CFC nº 1.121/2008, a NBC TG Estrutura Conceitual estabelece em
seu item 23: 
 
“As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a
entidade continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a
entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir
materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as
demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal
base deverá ser divulgada”. 
 
Por sua vez, o artigo 4º, parágrafo 2º, da IN 107/2008 do DNRC , a�rma: 
 
“O livro não poderá ser dividido em volumes, podendo, em relação a um mesmo exercício,
ser escriturado mais de um livro, observados períodos parciais e sequenciais, constantes
dos respectivos Termos de Encerramento, de acordo com as necessidades do empresário
ou da sociedade empresária”. 
 
Portanto, as demonstrações contábeis devem ser elaboradas independentemente de haver
movimentação ou não, devendo, ainda, o livro-diário ser registrado no órgão competente.
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O livro-diário pode ser refeito?
O pro�ssional de Contabilidade não pode refazer o livro-diário. De acordo com o artigo 5º da
Resolução DNRC nº 107/2008 , o lançamento de reti�cação deve ser efetuado no exercício
em que o erro for detectado.
ATIVIDADE
1 - Toda entidade é obrigada a registrar o livro-diário?
Resposta Correta
2 - Por quanto tempo devem ser guardados os livros diário e razão?
Resposta Correta
3 - Analise as seguintes a�rmativas: 
I. A escrituração será em idioma e moeda corrente nacionais. 
II. O livro-diário deverá conter termos de abertura e de encerramento. 
III. O livro-diário deve ser encadernado com folhas numeradas sequencialmente. 
IV.A escrituração não poderá conter escritos nas entrelinhas. 
Entre os itens anteriores, está(ão) CORRETO(S):
a) Apenas I
b) Apenas II
c) I, II e III
d) II, III e IV
e) I, II, III e IV
Justi�cativa
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Glossário
LIVRO-CAIXA
Livro no qual são registrados todos os fatos administrativos que envolvem entradas e saídas de
dinheiro.
LIVRO CONTAS CORRENTES
Livro auxiliar do livro-razão, usado para controlar a movimentação das contas que representam
direitos e obrigações

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