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Virologia parte 1

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Virologia: estudo geral dos vírus Laís Branco-2023.1
A unidade morfofuncional de um ser vivo é a célula, deixando de fora os vírus por serem sempre considerados estruturas amorfas, como moléculas. Na verdade, hoje sabemos a importância desses microrganismos, como eles se colocam como agentes infecciosos, parasitários que de tão pequenos podem ser filtráveis. 
Suas características são peculiares, nenhum outro ser possui como capacidade infectar todos os demais seres vivos. Os vírus foram capazes no decorrer de milhares de anos de desenvolver estratégias de sobrevivência e de multiplicação únicas e particulares. Os seres humanos carregam em seu genoma, genoma viral (vírus da hepatite B que não tem cura, apenas controle, HIV, HSP1, HSP2). 
• Definição: Entidades potencialmente patogênicas;
• Características Gerais: São acelulares, são metabolicamente inertes (fora de uma célula hospedeira o vírus não consegue sobreviver), são os menores agentes infecciosos, seu genoma é sempre DNA ou RNA (único capaz de possuir como genoma o RNA). Como a intenção do vírus é achar uma célula hospedeira e entrar nela, normalmente irá “escravizar” a mesma, usando de seu aparato celular e também genoma. 
*Um vírus sozinho não possui a capacidade de produzir proteínas pelo fato de o mesmo não possuir ribossomo e nem RNAm. 
Os componentes virais são montados (como se fosse uma produção em série) e não se replicam por divisão binária. 
Vírus completo e infeccioso (genoma, capsídeo, envelope) = Vírion.
• Estrutura viral: Presença de genoma (RNA ou DNA), presença de estrutura proteica que reveste/protege o genoma chamada de capisídeo que por sua vez é formado por unidades proteicas menores que se chama capsôemeros. 
*Portanto, capsídeo é uma estrutura obrigatória. 
* Vírus nu = Possui como última estrutura o capsídeo; 
* Vírus envelopado = Possui além do capsídeo, o envelope como última estrutura;
* Portanto, envelope não é uma estrutura obrigatória. Ele sempre aparece rodeado de estrutura “espetadas” como se fossem “dardos” que na verdade, são antígenos de superfície com uma alta importância, como por exemplo glicoproteínas que vão atuar como receptores para medicamentos. 
 Quanto aos tipos de genoma:
Sabe-se que quanto maior o genoma, maior a quantidade de proteínas. É muito pouco variante:
Vírus DNA de fita dupla; 
Vírus DNA de fita simples; 
Vírus RNA de fita dupla; 
Vírus RNA de fita simples;
Fita simples de sentido positivo; 
Fita simples de sentido negativo; 
Genoma pode ser linear, circular ou segmentado;
 Quanto ao capsídeo:
Oferece ao genoma rigidez, proteção. Quanto o vírus é um vírus nu, o capsídeo também apresenta a função de ligante, facilitando a ligação dos vírus as células hospedeiras para que ocorra a fusão do capsídeo com a membrana celular do hospedeiro. 
Simetria Icosaédrica: Maioria dos vírus possuem essa simetria como por exemplo o adenovírus;
Simetria Helicoidal: O capsídeo se coloca em torno do genoma, como se estivesse o enrolando, vírus ebola e da raiva possuem esse tipo de simetria;
Simetria Complexa: Vírus mais exótico encontrado, como exemplo há o bacteriófago.
*Ácido nucléico + capsídeo = Nucleocapisídeo.
Quanto ao envelope: 
Além do capsídeo, existe uma outra membrana/envoltório. Essa estrutura é adquirida da célula do hospedeiro durante a sua saída. Por conta disso, a composição do envelope é da mesma composição das membranas plasmáticas, são compostos de uma bicamada lipídica. Nessa bicamada lipídica, “espetado” a ela, estão as proteínas de superfície do próprio vírus (antígenos), são essas proteínas que vão fazer diferenças para esses vírus que vão realizar o contato com a célula hospedeira. 
*Vírus envelopado na verdade é MENOS resistente que o vírus nu. A presença do envelope (membrana mais fluida) deixa o vírus muito mais sujeito ao ressecamento, a ação de agente físicos e químicos. Portanto, dependendo do tropismo do vírus ele vai ter ou não envelope. 
*Vírus que possuem envelope: vírus transmissíveis pelo ar, gostam de solução aquosa, não suportam o ressecamento. Possui uma maior variabilidade gênica por conta de as proteínas de superfície poderem mudar/variar constantemente. 
*Vírus da imunodeficiência (HIV): Possui apenas 9 genes. Possui um genoma segmentado/envelopado de RNA com simples fita de sentido positivo. No envelope há proteínas de superfície importantes. Há um capsídeo. Entre o capsídeo e o envelope há uma região chamada de matriz ou tegumento onde se tem uma série de proteínas também. O vírus HIV é um retrovírus, ele traz consigo uma enzima chamada de transcriptase reversa, quando ele entra na célula a partir dessa enzima, o vírus HIV possui a capacidade de reverter o genoma que era RNA para DNA, quando isso ocorre, o genoma viral gruda no genoma da célula hospedeira culminando em seu “escravizamento”.
*Vírus de influenza (vírus da gripe) é um vírus de simples fita e segmentado (causa recombinação genética, por isso que aparece a cada ano novas gripes). 
Quanto ao genoma:
Traz consigo a informação para duas coisas básicas: as proteínas estruturais (capsômeros que compõe a morfologia do vírus) e as não estruturais que são produzidas durante o processo de multiplicação.
*Dosagem de NSI (tipo de proteína não estrutural do vírus da dengue) que consegue gerar um rápido diagnostico. 
*Vírus DNA de fita dupla envelopado, temos 2 importantes que é necessário gravar: Herpesviridae (herpes vírus) e Hepadnaviridae (hepatite B)
Quanto a replicação viral:
Existem etapas bem certas para que no final se tenha uma nova progene viral. Essas etapas são: absorção, penetração, desnudamento (fase que o vírus se liberta de toda a sua estrutura, só entra na célula o genoma viral), síntese de novos componentes (transcrição, tradução (produção de proteínas) e replicação (ác. Nucleico e genoma)), maturação e eluição (liberação). 
*Eluição: ficar atento com provas futuras de concurso, é sinônimo de liberação, saída, egresso. 
Absorção: processo muito específico que precisa de receptores que se reconheçam. Na superfície dos vírus há a presença ou das proteínas dos capsídeos ou as glicoproteínas do envelope, por parte da célula hospedeira o receptor vai ser geralmente um carboidrato ou proteína. Por exemplo o receptor na célula hospedeira para o HIV é o CD4+, para influenza A e B é o ácido siálico. (NÃO PRECISA SABER PARA PROVA OS EXEMPLOS).
Penetração: Transposição da membrana plasmática. 
Como ocorre no vírus não envelopado: pode ocorrer translocação (ocorre mais em bacteriófago) ou endocitose (ocorre mais em células animais que ocorre formação do vacúolo e entrada do vírus com capsídeo e genoma).
Como ocorre nos vírus envelopados: Pode ocorrer endocitose (vírus entra com envelope e tudo) ou fusão (envelope faz uma fusão com a membrana plasmática e o que entra é só o capsídeo e o genoma). 
Desnudamento: Depois que o vírus entra na célula, é preciso desnudar o vírus, ou seja, retirar todas as outras estruturas e só deixar o genoma sozinho. 
*A maioria dos vírus RNA ao entrar na célula hospedeira se localizam no citoplasma, em contrapartida, a maioria dos vírus DNA se localizam no núcleo (pois passam pelos poros localizados na membrana do núcleo) da célula associado ao genoma celular.
*Expressão gênica: genoma viral codifica as proteínas a fim de asseurar que: ocorra a replicação do genoma, que as funções celulares favoreçam o vírus e que haja o empacotamento dos genomas recém- replicados em novas partículas virais. 
Síntese de novos componentes: 
Transcrição: produção de RNAm para que se produza proteínas. 
Tradução: leitura da informação genética contida no RNAm a partir da abertura do código genético. 
*Existem enzimas que já vem com os vírus como por exemplo, os retrovírus trazem consigo a transcriptase reversa, a RNA polimerase. 
*Vírus RNA de sentido positivo é infeccioso pois já entra na célula e rapidamente começa a produzir as cópias. 
Replicação: material genético x2.
Maturação: arrumação, montagem das novas partículasvirais. 
Eluição: o vírus nu é menos delicado, então na hora de sair da célula hospedeira ele causa a morte da mesma por rompimento de sua membrana plasmática, o vírus envelopado não necessariamente ele vai destruir a célula hospedeira, dependendo de onde ele fica localizado. Se for um vírus de DNA, causa morte da célula. Se for um vírus de RNA pode não causar a morte da célula por exocitose. 
Vírus DNA: Mais natural, mais estável, maioria se replica no núcleo celular, estabelecem no hospedeiro infecções persistentes, maior especificidade em relação a célula hospedeira (interação mais específica).
Vírus RNA: Mais instável, se replica no citoplasma celular, codificam uma RNA polimerase (que converte RNA em DNA), estão mais propensos a mutação, todos os RNA(-) são envelopados, infecta várias espécies diferentes, não tem DNA polimerase (não tem correção do material genético, por esse motivo são mais sujeitos a mutação). 
	
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