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Mecânica Geral Copyright (c) 2010 by John Wiley & Sons, Inc Universidade Federal Fluminense – EEIMVR - VEM Mecânica Geral I. L. Ferreira, N. Medeiros Capítulo 6 Análise de Estruturas ... Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.1 Introdução As treliças são projetadas para suportarem somente cargas atuantes em seu plano. Portanto, podem ser consideradas estruturas bidimensionais. Definição de Treliça: São barras retas articuladas nas juntas ou nós. Tais barras são conectadas entre si apenas em suas extremidades, ou seja, nenhuma barra é contínua através de uma junta. P Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.1 Introdução A estrutura de uma treliça é composta por barras delgadas que podem suportar pequenas cargas laterais. Desta forma, as cargas devem ser aplicadas às juntas. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.1 Introdução Os pesos de cada barra são aplicados nas juntas. Assim, metade deste peso está aplicado a cada uma das duas juntas que a barra interliga; Considera-se que as barras são unidas por pinos. Logo, as forças que atuam nas extremidades reduzem-se a uma única carga e não produzem momento; Cada barra é tratada como uma viga submetida a duas forças e a treliça inteira é definida como um conjunto de pinos e barras com duas forças, conforme Figura no próximo slide; Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.1 Introdução Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.2 Análise de Treliças pelo Método do Nó O diagrama de corpo-livre da treliça abaixo mostra que, de fato, tais estruturas denotam um conjunto de barras e pinos; P RA A C B D RB Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.2 Análise de Treliças pelo Método do Nó Assim, esta treliça pode ser desmembrada de forma a ser originado um diagrama de corpo-livre para cada par pino-barra; RA A C B D RB P D Cada barra está submetida à duas cargas de mesmo módulo e linha de ação, mas sentidos opostos. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.2 Análise de Treliças pelo Método do Nó Análise: 1. Considera-se toda treliça como um corpo rígido, o que permite observar que RA é vertical e pode-se, então, determinar os módulos de RA e RB; 2. Nó A: Tem-se que 2 incógnitas neste nó e estas serão obtidas pelo equilíbrio em A. A reação RA e as forças FAC e FAD formam o seguinte triângulo de forças: Diagrama de corpo-livre RA FAC FAD FAD FAC RA Triângulo de forças FAC: Compressão; FAD: Tração Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.2 Análise de Treliças pelo Método do Nó 3. Nó D: Apresenta como incógnitas as forças de FDC e FDB já que o peso P é conhecido e a força FDA=-FAD. Portanto, estas quatro forças originam o seguinte polígono de forças: Quando mais de três forças estão envolvidas, é conveniente determinar as incógnitas FDC e FDB a partir das equações de equilíbrio, Polígono de forças D FDC FDB FDC e FAD: Tração FDA FDC P P FDB FDA Diagrama de corpo-livre e Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.2 Análise de Treliças pelo Método do Nó 4. Nó C: Traz como incógnitas somente FCB já que FCA=-FAC e FCD=-FDC. Desta forma, o respectivo triângulo de forças é dado por: Triângulo de forças C FCB FCD FCA FDC FCB FCA Diagrama de corpo-livre FCB : Compressão Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.2 Análise de Treliças pelo Método do Nó 5. Nó B: Todas as forças já foram determinadas, uma vez que FBC = -FCB, FBD =-FDB e a reação RB foi obtida considerando-se toda a treliça num só diagrama de corpo-livre. Ainda assim, observa-se o seguinte triângulo de forças: Triângulo de forças B FBC FBD RB Diagrama de corpo-livre FBC RB FBD Os polígonos de forças mostrados até aqui não são únicos, ou seja, podem ser substituídos por configurações alternativas. Entretanto, a construção do chamado diagrama de Maxwell permite ajustar todos os polígonos num diagrama único e facilita a análise gráfica de problemas envolvendo treliças. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Treliças Espaciais São aquelas obtidas quando várias barras retas são unidas por suas extremidades e originam uma configuração tridimensional. Treliças espaciais elementares consistem de seis barras unidas pelas extremidades formando o tetraedro ABCD abaixo, Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Treliças Espaciais Treliças espaciais simples são obtidas quando se adicionam três barras à configuração anterior, ou seja, Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Treliças Espaciais Treliças espaciais completamente vinculadas e reações estaticamente determinadas: Presença de vínculos como esferas, roletes e rótulas. As reações são calculadas por equações de equilíbrio. ; e Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Análise de Treliças : Método das Seções Método do Nó: Indicado para cálculo de forças em todas as barras da treliça. Método das Seções: Utilizado quando é preciso determinar a força em uma única barra ou em poucas barras. Aplicação do método das Seções: Considere a treliça abaixo na qual se deseja calcular a força na barra BD. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Análise de Treliças : Método das Seções Desta forma, Para tanto, é preciso a força exercida pela barra BD sobre os nós B e D. Assim, pode-se escolher como corpo livre uma porção da treliça composta por vários nós e barras, desde que inclua a incógnita em questão. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Análise de Treliças : Método das Seções A parte escolhida deve conter um máximo de três forças e a partir de equações de equilíbrio, tais incógnitas serão obtidas. O procedimento para o emprego do método das seções se baseia na divisão da treliça em duas partes por meio de uma linha divisória. Assim, as três barras escolhidas contém a barra desejada, ou seja, a seção nn intercepta as barras BD, BE e CE. A porção ABC é escolhida como corpo-livre, conforme mostrado abaixo. A B n n C E P1 P2 FBD FCE FBE Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Análise de Treliças : Método das Seções O plano de divisão, ou seja, a linha nn não deve interceptar mais de três barras. As forças que atuam no corpo-livre são: P1 e P2 nos pontos A e B; FBD, FBE e FCE supostamente trativas. Se a força FBD for de interesse: É necessário apenas uma equação de equilíbrio que não contenha FCE e FBE. , fornece FBD Positiva: Tração, suposição correta Negativa: Compressão, suposição errada Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.3 Análise de Treliças : Método das Seções Se a força FCE for de interesse: Apenas uma equação de equilíbrio sem as forças FBD e FBE. , fornece FCE Positiva: Tração, suposição correta Negativa: Compressão, suposição errada Determinação da força FBE : Novamente, apenas uma equação de equilíbrio. , fornece FBE Positiva: Tração, suposição correta Negativa: Compressão, suposição errada Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.4 Estruturas e Máquinas Em análise de estruturas são consideradas barras submetidas a três forças ou mais que não atuam ao longo das barras e, portanto, têm direções desconhecidas e são representadas por componentes incógnitas. Definição de Estrutura: São sistemas projetados para suportar cargas e têm como características a estacionariedade e a completa vinculação. Definição de Máquinas: São sistemas projetados para transmitir e modificar forças. Podem ou não ser estacionárias e apresentam partes móveis. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.4 Estruturas e Máquinas Análise de Estruturas: Considere um guindaste que suporta uma carga P, conforme Figura, G D A B E F C Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.4 Estruturas e Máquinas O diagrama de corpo-livre, abaixo, permite determinar as forças externas que agem sobre a estrutura. A soma dos momentos em relação a A fornece a força T enquanto a soma entre as componentes x e y permite obter as componentes Ax e Ay da reação promovida pela articulação A. D A B E F P AX AY T C Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.4 Estruturas e Máquinas As forças internas são determinados quando se constroem os diagramas de corpo-livre, para cada parte da estrutura, ou seja, CY A B E F P AX AY T C -FBE FBE -CY -CX FBE CX -FBE B E Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.4 Estruturas e Máquinas A barra BE experimenta as forças FBE e –FBE de mesmos intensidade e direção mas sentidos opostos. As soluções de equações de equilíbrio permitirão corrigir a hipótese adotada para os sentidos das mesmas. Peças submetidas a várias forças: A força exercida pela barra BE sobre o ponto B da barra BD é igual e oposta à força FBE exercida por AD sobre BE. A força exercida pela barra BE sobre o ponto E de CF é igual e oposta à força –FBE exercida por CF sobre BE. Em C, as forças atuantes têm direção e módulo desconhecidos e serão representados pelas componentes Cx e Cy direcionadas, arbitrariamente, para a direita e para cima, respectivamente, ao longo da barra AD (ponto C). Então, as forças exercidas pela barra CF sobre AD serão –Cx e –Cy. Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics Capítulo 13 Relações Termodinâmicas Capítulo 6 – Análise de Estruturas 6.4 Estruturas e Máquinas A partir destes diagramas de corpo-livre individuais, tem-se que: , fornece FBE Os pinos das articulações, são considerados partes integrantes de uma barra que ligam. , fornece CY , fornece CX Chapter 12 Mixtures and Psychrometrics * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
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