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10 SISTEMA NERVOSO AUTONOMO

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SISTEMA NERVOSO AUTONOMO
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O SISTEMA NERVOSO
Sistema Nervoso Periférico
Sistema Nervoso Central
Encéfalo
Medula Espinhal
Divisão Eferente
Divisão Aferente
Sistema Autonômico
Sistema Somático
Parassimpático
Simpático
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O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM CONJUNTO COM O SISTEMA ENDÓCRINO :
COORDENA A REGULAÇÃO E A INTEGRAÇÃO DAS FUNÇÕES ORGÂNICAS.
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O sistema nervoso exerce sua influência sobre as funções orgânicas através da: RÁPIDA TRANSMISSÃO DE IMPULSOS ELÉTRICOS EM FIBRAS NERVOSAS QUE TERMINAM EM CÉLULAS EFETUADORAS, ONDE OS EFEITOS ESPECÍFICOS CAUSADOS SE DÃO PELA LIBERAÇÃO DE UMA SUBSTÂNCIA NEUROMEDIADORA.
Diferente do sistema endócrino que envia sinais para tecidos-alvo na forma de variações dos níveis sanguíneos de hormônios.
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O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO TRANSMITE TODAS AS INFORMAÇÕES DO SNC PARA O RESTANTE DO CORPO, EXCETO PARA A INERVAÇÃO MOTORA DA MUSCULATURA ESQUELÉTICA.
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Sistema Nervoso Autônomo
Independente de controle voluntário
 
Regula processos como:
secreção hormônios
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Sistema Nervoso Autônomo
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SN SIMPÁTICO
Luta e Fuga
Midríase (dilatação pupilas)
Relaxamento músculo ciliar
 F.C.
 contratilidade
dilatação - musculatura esquelética
constrição - pele, mucosa, vísceras
broncodilatação
gliconeogênese
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SN PARASSIMPÁTICO
Repouso
digestão
Miose (constrição pupilas)
contração músculo ciliar
 F.C.
 contratilidade
broncoconstrição
 Motilidade
dilatação esfíncteres
(+) secreção glândulas
(+) secreção HCl
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Ações dos SN SIMPÁTICO vs SN PARASSIMPÁTICO
Miose
 F.C.
 contratilidade
(+) secreção
Midríase
 F.C.
 contratilidade
(+) secreção
Inervação seletiva
Ações semelhantes ou sinérgicas
Ações opostas
(+) ereção
(+) ejaculação
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S N Autônomo - Divisão Anatômica
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NEURÔNIOS SIMPÁTICOS: 
Os neurônios pré-ganglionares do simpático provêm das regiões torácica e lombar da medula espinhal e fazem sinapse em duas cadeias de gânglios que correm paralelamente de cada lado da coluna vertebral. Os axônios dos neurônios pós-ganglionares partem desses gânglios em direção às glândulas e vísceras
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NEURÔNIOS PARASSIMPÁTICOS:
As fibras pré-ganglionares parassimpáticas emergem da área cefálica e sacra da medula espinhal e fazem sinapse em gânglios na proximidade ou nos órgãos efetuadores.
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A MAIORIA DOS ÓRGÃOS RECEBE A INERVAÇÃO DE AMBOS OS SISTEMAS SIMPÁTICO E PARASSIMP., COM INFLUÊNCIAS OPOSTAS, ISTO É, ENQUANTO UM É EXCITATÓRIO, O OUTRO É INIBITÓRIO.
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Sistema Nervoso Autônomo 
Divisão anatômica
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ACh 
ACh 
ACh 
Nor 
ACh 
Sistema Nervoso Periférico - Neurotransmissores
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ACh 
ACh 
ACh 
Nor 
ACh 
Sistema Nervoso Periférico - Receptores
Rec. Nicot 
Rec. Nicot 
Rec. Nicot 
Rec. Musc 
Rec. Adren (a, b) 
a2 pré 
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SISTEMA PARASSIMPÁTICO:
Também chamado de colinérgico, pois o neurotransmissor liberado por suas fibras pré e pós-ganglionares é a ACETILCOLINA – esta se liga a receptores muscarínicos no coração, músculo liso e glândulas de secreção exócrina; e a receptores nicotínicos que se situam em gânglios simpáticos e parassimpáticos, junção neuromuscular e medula adrenal.
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SISTEMA SIMPÁTICO:
Também chamado de adrenérgico.
Fibra pré-ganglionar: libera acetilcolina
Fibra pós-ganglionar: neurotransmissores simpáticos – norepinefrina e dopamina.
Glândula adrenal: epinefrina.
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CAT
Sinapse Colinérgica - Síntese da Acetilcolina
ACh
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Sinapse Colinérgica - Liberação da ACh
ACh
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Sinapse Colinérgica - Cotransmissores
ACh
VIP
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
Coração
TGI
Glânds
Gânglios
JNM
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
SNC
Estômago
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
Coração
Pré-sinapse
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
Glândulas
Músc. liso
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Sinapse Colinérgica - Ações da Acetilcolina
ACh
ACh
ACh
Receptores Nicotínicos
Nic.
JNM
Neur.Gânglios
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Os fármacos que produzem seu efeito terapêutico primário através de reprodução (mimetização) ou alteração das funções do sistema nervoso autônomo são chamados de 
 FÁRMACOS AUTONÔMICOS.
Estes fármacos atuam estimulando certas partes do sistema nervoso autônomo, ou bloqueando a ação de nervos autonômicos.
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FÁRMACOS PARASSIMPATICOMIMÉTICO:
São os que mimetizam os efeitos da acetilcolina.
Ação direta: estimulam receptores muscarínicos e nicotínicos;
Ação indireta: aumentam a ação do neurotransmissor endógeno por inibição da enzima colinesterase
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PARASSIMPATICOMIMÉTICOS DIRETOS
Ésteres da colina		Alcalóides e deriv.
Acetilcolina			pilocarpina
Metacolina			muscarina
Carbacol				arecolina
Betanecol				aceclidina
						oxotremorina
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PARASSIMPATICOMIMÉTICOS INDIRETOS
Reversíveis			Irreversíveis
Neostigmina			paration
Fisostigmina			malation
Piridostigmina			fention
Edrofônio				dimpilato
Ambenônio			inseticidas
Demecário			carbamatos
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FÁRMACOS PARASSIMPATICOLÍTICOS:
São antagonistas competitivos da acetilcolina em receptores muscarínicos pós-sinápticos
Bloqueiam os efeitos muscarínicos, mas não os nicotínicos da acetilcolina.
São importantes, porque muitas reações indesejáveis de medicamentos (ansiolíticos, anti-histamínicos, antidepressivos) são similares aos efeitos antimuscarínicos.
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CAT
Drogas que interferem com a Síntese ACh
ACh
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CAT
Drogas que interferem com a Síntese ACh
ACh
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Drogas que interferem com ações da ACh
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Drogas que interferem com ações da ACh
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COLINÉRGICOS E ANTICOLINÉRGICOS
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 MUSCARÍNICAS
 - muscarina = Amanita muscaria
 - estimulação parassimpática
 NICOTÍNICAS
 - gânglios autonômicos
 - musculatura voluntária
 - secreção de Adr (supra renal)
 Tipo de Receptor 
Classificação das drogas
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 Mecanismo de Ação das Drogas:
Classificação das drogas
 
 DIRETO	 (agonistas, antagonistas)	- Muscarínicos
 		- Nicotínicos
 INDIRETO 	(anticolinesterásicos)	- inibidores das 							acetilcolinesterases
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COLINÉRGICOS DIRETOS
 Agonistas muscarínicos :
 1 - ésteres de colina 	- ACh
 	 	- metacolina
 		- betanecol
 		- carbacol
 Agonistas nicotínicos :
 1 - gangliomiméticos -sinapse ganglionar
 2 - neuromusculares - placa mioneural
2 - alcalóides 	- muscarina
 	- pilocarpina
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Acetilcolina
Grupo amônio
 quaternário
Grupo éster
 grupos substituintes
 seletividade Rec. Musc.
Hidrólise pela 
colinesterase
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(+) Secrecões exócrinas (lacrimal, salivar, gástrica) 
							(M3, M1)
relaxamento músc radial (miose, constrição pupilas) 	
contração do músculo ciliar   PIO (M4)
Principais Efeitos Agonistas muscarínicos
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Usos Clínicos dos Agonistas Muscarínicos
- Glaucoma
		(Pilocarpina)
- Esvaziamento vesical
		(Carbacol, Betanecol)
Efeitos colaterais
  secreção glandular
 vasodilatação
 cólicas do TGI
Mal absorvidas TGI
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ANTICOLINÉRGICOS DIRETOS
 Antagonistas muscarínicos :
 	
	Atropina (Atropa belladonna)
 	Hioscina (Datura stramonium)
 	Homatropina
 		Metonitrato de Atropina
		Ipatropium
 		Pirenzepina
		Tropicamida 
	Ciclopentolato 
	Benzexol
	Benztropina 	
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(-) Secrecões exócrinas (lacrimal, salivar, gástrica) 
							(M3, M1)
Principais Efeitos Antagonistas muscarínicos
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*Principais Efeitos dos Antagonistas Muscarínicos
dilatação pupilas (midríase / paralisia acomodação) 
relaxamento do músculo ciliar   PIO	(M4)
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Usos Clínicos dos Antagonistas Muscarínicos
Oftálmico 	- dilatação pupilar 	(tropicamida 
 	ciclopentolato)
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Usos Clínicos dos Antagonistas Muscarínicos
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Efeitos colaterais dos Antagonistas Muscarínicos
Inibição das secreções
Taquicardia
SNC : excitação	 - atropina
	 depressão e amnésia - hioscina
Midríase
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Drogas que interferem com ações da ACh
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COLINÉRGICOS INDIRETOS
1. Compostos que afetam síntese e liberação ACh 
reversíveis :
 - efedrônio
 - carbamatos 
irreversíveis :
 - inseticidas organofosforados 
2. Anti-colinesterásicos
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CAT
Drogas que interferem com a Síntese ACh
ACh
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FÁRMACOS SIMPATICOMIMÉTICOS:
Drogas capazes de reproduzir os efeitos decorrentes da estimulação simpática.
Classificam-se em:
Estimulantes diretos de receptores adrenérgicos;
Simpaticomiméticos indiretos pelo reforço da ação da norepinefrina endógena, quer promovendo sua liberação sináptica, quer inibindo sua recaptação intraneuronal.
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SIMPATICOMIMÉTICOS DIRETOS:
Epinefrina		Dopamina
Norepinefrina		 Dobutamina
Isoproterenol
Agonistas beta-2 adrenérgicos: salbutamol, terbutalina, metaproterenol, fenoterol
Agonista alfa-1 adrenérgico: fenilefrina
Agonistas alfa-2 adrenérgicos: clonidina, guanfacina, guanabenzeno, metildopa
Nafazolina e derivados
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SIMPATICOMIMÉTICOS INDIRETOS:
Anfetamina e análogos
Efedrina e análogos
Metilfenidato
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Durante o uso terapêutico da epinefrina, é preciso ter cautela com os efeitos em outros sistemas, geralmente associados a doses altas ou a intervalos pequenos entre as administrações – estimulação cardíaca (  FC, força de contração e débito cardíaco), aumento do consumo de oxigênio miocárdico e efeitos circulatórios, como hipertensão arterial.
Também pode ser utilizada topicamente em ferimentos sangrantes para produzir hemostasia local.
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ANTAGONISTAS DO SISTEMA SIMPÁTICO:
Antagonistas centrais (agonistas alfa-2 seletivos)
	clonidina
	metildopa
	guanabenzeno
	guanfacina
Bloqueador ganglionar
	Trimetafano
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Depletivos do terminal simpático:
	reserpina
	guanetidina
	betanidina
Bloqueadores alfa-adrenérgicos:
	Prazosim e análogos
	Indoramina
	Fenoxibenzamina
	Fentolamina
	Ioimbina
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Bloqueadores beta-adrenérgicos:
	Não-seletivos:Propranolol
Nadolol 
Pindolol
Sotalol
Oxprenolol
	Seletivos:	Metoprolol, atenolol, esmolol, acebutolol.
Bloqueador alfa e beta-adrenérgico:
	Labetalol
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