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EA 217 Botânica e Sistemática Vegetal DISCENTES: Rayanne Maia Reinara Ribeiro Suélly Rosa Thayna Isabella Vitória Guimarães DOCENTE: Osvanda Moura Poaceae INTRODUÇÃO A família Poaceae, conhecidas anteriormente como Gramineae, é representante da classe Liliopsida, formada por plantas anuais ou perenes, herbáceas, sub lenhosas e lenhosas. Estima-se que a superfície da terra seja coberta por 20% de espécies dessa família. INTRODUÇÃO Do ponto de vista econômico, é a mais importante fornecedora de grãos para a alimentação humana pois engloba espécies como o arroz e o trigo, principais alimentos cultivados e consumidos em todo o mundo. HISTÓRIA - Surgimento no período neolítico; - Todas as grandes civilizações dependiam de algum tipo de gramínea; - Importante para a domesticação da agricultura e da pecuária na antiguidade. OCORRÊNCIA - Cerca de 793 gêneros e 10.000 espécies (Watson & Dallwitz 1992), distribuídas em todas as regiões do globo terrestre; - Para o Brasil, são citados cerca de 197 gêneros e 1.368 espécies (Burman 1985); OCORRÊNCIA - Se adaptam muito bem à condições adversas; - Dominam extensas planícies como as estepes, os lhanos, os pampas, as pradarias e as savanas. CARACTERÍSTICAS Colmos com nós sólidos e entrenós sólidos ou ocos. A altura da planta vai desde o tipo rasteiro de 2 centímetros até 40 metros, como no caso de certos bambus CARACTERÍSTICAS Raiz: Fasciculada ou cabeleira Adventícia ou caulinares CARACTERÍSTICAS Colmo: Nós e entre nós evidentes Gemas com desenvolvimentos alternados nos nós Cheios ou fistulados Herbáceos e tênues até fortemente lignificados e resistentes. Nó Nó Entrenó CARACTERÍSTICAS Rizoma: Paquimoforme Leotomoforme CARACTERÍSTICAS Hábitos de crescimento: Estolonífero Cespitoso Cespitoso decubente Decubente CARACTERÍSTICAS Hábito de crescimento: Apoiante CARACTERÍSTICAS Folhas alternas, formadas por bainha, lâmina e lígula, às vezes pseudopecioladas; CARACTERÍSTICAS Dimorfismo foliar: Gema CARACTERÍSTICAS Folhas alternas, dísticas, formadas por bainha, lâmina e lígula, às vezes pseudopecioladas; lígula membranosa, membranoso-ciliada ou pilosa, raramente ausente. CARACTERÍSTICAS Lâmina foliar CARACTERÍSTICAS Sinflorescência: Complexidade estrutural ➔ Eixo ➔ Espiguetas ➔ Antécios Panícula x Espigueta CARACTERÍSTICAS Panícula típica CARACTERÍSTICAS Panícula contraída CARACTERÍSTICAS Panícula espiciforme CARACTERÍSTICAS Panícula espiciforme CARACTERÍSTICAS Inflorescência básica Espiga: CARACTERÍSTICAS Espiga: CARACTERÍSTICAS Espigueta: CARACTERÍSTICAS Espigueta: Espiguetas sésseis ou pediceladas; glumas (brácteas estéreis) no ápice do pedicelo, às vezes ausentes; pedicelo continuado acima das glumas pela ráquila, que sustenta muitos antécios de disposição alterno-dística. CARACTERÍSTICAS Inflorescência formada por flores agrupadas em espiguetas, estas reunidas em panícula típica, panícula de ramos unilaterais espiciformes ou contraídos, ou menos comumente, espiga. CARACTERÍSTICAS Antécio formado por duas brácteas, o lema, mais externo e uniquilhado, e a pálea, mais interna e geralmente biquilhada; o antécio inclui uma flor bissexuada, às vezes feminina ou masculina, ou é neutro ou estéril, sem flor em seu interior, neste caso às vezes reduzido ao lema CARACTERÍSTICAS FRUTOS cariopse, com uma semente, em geral, completamente aderida à parede interna do fruto. EXEMPLOS Zea mays Axonopus compressus Saccharum officinarum EXEMPLOS Triticum vulgare Sorghum bicolor Bambusa oldhamii IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA - Grande espécies de plantas pioneiras; - Espécies fixadoras do solo (erosão); - Recuperação de áreas degradadas ; - Indicadoras das condições do solo; - Interações com a fauna; - Invasoras. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA - Plantas ornamentais; - Alimentação de animais; - Consumo humano; - Produção de combustível. CYPERACEAE HIERARQUIA TAXONÔMICA Segundo Luceño & Alves (1997), estudos taxonômicos e florísticos específicos sobre a família são poucos pontuais e/ou desatualizados para o Brasil. Além de encontrar-se dispersos em publicações específicas ou parciais, esse problema de escassez e rarefação bibliográfica culmina na dificuldade de identificação de certos grupos de espécies, problema constante em levantamentos florísticos e estruturais de comunidades vegetais. INTRODUÇÃO Essas plantas são monocotiledôneas herbáceas perenes, excepcionalmente anuais, bastante semelhantes a gramíneas e juncos. A grande semelhança entre estas 3 famílias reside no aspecto graminiforme e flores drasticamente reduzidas que todas apresentam. HISTÓRIA Devido às semelhanças morfológicas entre Cyperaceae e Poaceae, considerou-se, durante muito tempo, que estas duas famílias estavam relacionadas filogeneticamente. No entanto, Hutchinson, nos anos 60, colocou-as em duas ordens distintas (Cyperales e Poales), considerando que ambas derivaram de antepassados do tipo das liliáceas através das Juncaceae. OCORRÊNCIA - As Cyperaceae incluem cerca de 122 gêneros e 4500 espécies. Os gêneros mais representativos são Carex com 2000 espécies e Cyperus com 600. - É uma família cosmopolita com grande número de espécies, associadas às formações vegetais mal drenadas, como brejos, pântanos, charcos e margens de rios e corpos d’água. - No Brasil, ocorrem 678 espécies - Folhas alternas; - Bainha fechada; - Lâmina Simples. CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS - Inflorescência tipo espigueta - Flores geralmente sem pétalas ou sépalas; - Quando possui flores, estão transformadas em tricomas, cerdas ou escamas; - Hermafroditas ou unissexuais. FRUTO: Aquênio CARACTERÍSTICAS Bolboschoenus glaucus Espécie: Bolboschoenus glaucus Família: Cyperaceae Ordem: Poales Classe: Magnoliopsida Nome comum: Junça Bolboschoenus maritimus Espécie: Bolboschoenus maritimus Família: Cyperaceae Ordem: Poales Classe: Magnoliopsida Nome Comum: bayunça, junquilho-dos-salgados, triângola Carex acuta Espécie: Carex acuta Família: Cyperaceae Ordem: Poales Classe: Magnoliopsida Nome Comum: Triângulo Carex arenaria Espécie: Carex arenaria Família: Cyperaceae Ordem: Poales Classe: Magnoliopsida Nome Comum: carriço-da-areia, junça das areias IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA - Purificação da água pantanosas e ribeirinhas - Controle da erosão - Usado na área medicinal IMPORTÂNCIA ECONÔMICA - Ornamentação - Invasora de culturas - Fabricação de perfumes OBRIGADA! REFERÊNCIAS SODRÉ J. B. Poaceae. Disponível em: <http://www.ceapdesign.com.br/familias_botanicas/poaceae.html> Acesso em: 02/ NOV/2018. LONGHI-WAGNER H. M. Poaceae. Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo, vol. 1, pp: 1-281. RODRIGUES R. S. Poaceae (Gramineae): taxonomia, morfologia, ecologia, aspectos econômicos e históricos. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/41851173/poaceae-gramineae-taxonomia-morfologia-e> Acesso em: 02/ NOV/2018. Lawrence, G.H.M. (1977). Taxonomia das Plantas Vasculares. Vol. II. Fundação Calouste Gulbenkian : Lisboa. Heywood, V.H. (1993). Flowering Plants of the World. Batsford : London. Judd, W.S., CAMPBELL, C.S., KELLOG, E.A. & STEVENS, P.F. (1999). Plant Systematics : A Phylogenetic Approach. Sinauer Associates, Inc.: Sunderland.