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Aula 8 DCIII

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Prof. Marcelo Machado Costa Lima
METODOLOGIA DA PESQUISA
Direito Constitucional III
Ibmec
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Controle Concentrado 
Ação Direta de Inconstitucionalidade
ADIn
METODOLOGIA DA PESQUISA
Direito Constitucional III
Ibmec
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 ADI – Legitimidade para proposição 
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 ADI – Legitimidade para proposição 
Em ADI, somente existem PARTES em sentido formal, não existindo as mesmas em sentido material. 
Ausência de interesse subjetivo, pois é uma ação objetiva por excelência.
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 ADI –Capacidade postulatória dos legitimados 
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Em se tratando de ADI, o STF decidiu (ADI 127), que os legitimados estabelecidos nos incisos de I a VII possuem capacidade postulatória (sem a necessidade de advogado).
 
 X
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 ADI –Pertinência Temática
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 ADI –Pertinência Temática- Alguns aspectos
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- Crítica: o processo não é subjetivo, e portanto o interesse é da própria ordem jurídica.
- A Mesa do Congresso Nacional não é legitimada para propor ADI, conforme Art. 103, CF.
- Apenas o Diretório Nacional do Conselho da OAB é legitimado.
- A legitimação da entidade classe, em princípio, somente é considerada de âmbito nacional se presente em, ao menos, 9 Estados da Federação. 
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 ADI –Pertinência Temática - Síntese
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Parâmetro – normas constitucionais de referência
Inseridas 
No texto dogmático – normas não revogadas.
No ADCT – normas não exauridas em sua eficácia.
Tratados de Direitos humanos (Em. 45/2004).
Normas Formal constitucionais
 Materialmente 
O Preâmbulo não é parâmetro de controle de normas. 
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Objeto de Controle (normas que devem ser controladas)
 Federais
Ato Normativos Estaduais Estado 
 Distrito Federal 
 Municipais (NÃO!) 
 
Normas pré-constitucionais não são objeto de ADI, mas as constitucionais (pós-1988) serão. 
Pode haver contaminação de outras normas: por atração, por arrastamento, por reverberação normativa, ou consequencial. 
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Normas passíveis de Controle - EC
ADI - somente pelo controle repressivo. Emenda somente com a norma em vigência (antes seria controle político). 
Enquanto PEC – somente por via de mandado de Segurança impetrado por membro do Poder Legislativo. 
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 Normas passíveis de Controle – Leis
LO e LC
Normas com caráter genérico e abstrato.
Normas de caráter concreto. 
Lei Delegada
Presidente legisla sobre lei não autorizada;
Extrapola os limites estabelecidos pela Resolução do Congresso.
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 Normas passíveis de Controle 
Medidas Provisórias - Relevância e urgência – controle exercido de maneira excepcional. 
Decreto Legislativo
Decretos Autônomos (ver Art. 84, VI, CF)
Tratados e Convenções Internacionais (força de LO)
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 Normas passíveis de Controle 
Tratado Internacional sobre DH – (força de EC)
Regimentos Internos (Tribunais e Casas Legislativas)
Lei Orçamentária (a partir de 2005)
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 Normas NÃO passíveis de Controle em sede de ADI 
PEC ou Projetos de Lei.
Normas Constitucionais Originárias.
Leis e Atos pré-constitucionais
Lei do DF em sua competência municipal.
Lei suspensa pelo Senado Federal.
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 Normas NÃO passíveis de Controle em sede de ADI 
Súmulas e Súmulas Vinculantes.
Respostas a consultas ao TSE.
Atos normativos secundários.
Leis e atos normativos revogados (exceção: fraude processual)
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Procedimento – Lei 9868/99
STF é provocado – legitimados do Art. 103;
Petição Inicial constando: dispositivo de lei impugnado, fundamentos jurídicos, pedidos e especificações.
 Obs: O STF não se vincula aos fundamentos jurídicos alegados pelo legitimado (causa de pedir aberta).
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Procedimento – Lei 9.868/99
Se admitida a inicial:
 
 AGU PGR AMICUS 
 CURIAE 
 se relevante
Não há: contraditório e ampla defesa, prazo decadencial e prescricional para interposição, convalidação por decurso de prazo...
 
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Medida Cautelar
Fumus boni iuris e Periculum in mora como pressupostos 
Presentes 8 ministros são necessários 6 votos , mas é possível monocraticamente.
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Efeitos da Cautelar
Decisão Concessiva produz efeitos, mas não a decisão denegatória. 
Efeitos:
Erga omnes e vinculante;
Em regra: ex nunc
Em regra, efeito repristinatório (tácito).
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Efeitos das decisões definitivas
Perspectiva subjetiva:
Eficácia erga omnes (ou seja, sem tutela de interesses coletivos)
Obs: pode ser restringida (excepcionada).
 
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Efeitos das decisões definitivas
Perspectiva temporal
Regra, eficácia ex tunc
Podendo haver modulação dos efeitos:
Eficácia ex nunc
Eficácia pro futuro
Eficácia pro praeterito.
 
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Efeitos das decisões definitivas
Perspectiva quanto à obrigatoriedade
Eficácia Vinculante
Extensão subjetiva: 
- Administração Pública (três esferas).
-Poder Judiciário – Menos o pleno do STF.
Poder Legislativo, no âmbito de sua atuação legislativa. 
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Efeitos das decisões definitivas
Perspectiva quanto à obrigatoriedade
Eficácia Vinculante
Extensão objetiva: parte dispositiva da decisão.
Adoção da Teoria restritiva. Abandono da teoria da transcendência dos motivos determinantes (ratio decidendi).
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