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* * * SEMINÁRIO DE LAVRA SUBTERRÂNEA Felipe de Paulo Italo Augusto Resende Lucas Bernardes Rogério Oliveira Victor Leonardo de Oliveira * * * CARREGAMENTO E TRANSPORTE * * * LAVRA SUBTERRÂNEA É a lavra desenvolvida no subsolo em função de dois condicionantes, um é a geometria do corpo (inclinação e espessura) e o outro são as características de resistência e estabilidade dos maciços que constituem o minério e suas encaixantes. * * * LAVRA SUBTERRÂNEA Na lavra subterrânea o corpo mineralizado precisa ser muito bem delimitado por sondagens e galerias. Os serviços de topografia devem ser muito precisos. A retirada da maior quantidade de minério removendo a mínima quantidade de rocha estéril na qual ele está inserido se constitui num desafio do projeto de lavra. Os materiais provenientes das aberturas e acessos iniciais (desenvolvimento) deveriam se constituir na única quantidade de rocha estéril transportada à superfície. * * * LAVRA SUBTERRÂNEA Por que se faz Lavra Subterrânea? Profundidade do depósito; Quantidade de material a ser retirado para alcançar o minério; Jazidas aflorantes vão se tornando escassas; Restrições ambientais à lavra a céu aberto; Aumento do conhecimento do comportamento de maciços rochosos. * * * CICLO DE LAVRA * * * ROCHA DURA Pequena escala Perfuração manual Carregamento: - carregadeiras tipo LHD (load, haul and dump) com capacidade de 0,4 m3 até 4 m3 ou de descarga traseira. Transporte: - caminhões de 7 t a 15 t, dependendo do tamanho das vias; trens, especialmente composições com vagões tipo gramby car com 4 t a 8 t de capacidade, sendo usados 8 a 12 vagões por trem; * * * ROCHA DURA Média escala Perfuração mecanizada Carregamento: - carregadeiras LHD com capacidade entre 4,5 m3 e 7 m3. Transporte: - caminhões de 20 t a 30 t. Grande escala Perfuração mecanizada – jumbos Carregamento: - carregadeiras LHD com capacidade entre 9 m3 e 11 m3. Transporte: - caminhões de 40 t a 80 t. * * * ROCHA MOLE Desmonte contínuo Carregamento: - mineradores contínuos ou cortadeiras para desmonte e/ou carregamento. Transporte: - Carros transportadores (shuttle cars) e correias transportadoras; - às vezes utilizam-se mineradores contínuos ou combinação com carregadeiras LHD e caminhões. * * * MÉTODOS DE LAVRA SUBTERRÂNEA 1 – MÉTODO CÂMARAS E PILARES (Room and Pillar) 2 – MÉTODO REALCE EM SUBNÍVEIS (Sublevel Stoping) 3 – MÉTODO VCR – RECUO POR CRATERAS VERTICAIS (Vertical Crater Retreat, Desmonte Vertical em Recuo) 4 – MÉTODO DE RECALQUE (Shrinkage) 5 – MÉTODO DE CORTE E ENCHIMENTO (Cut and Fill, Corte e Aterro) 6 – MÉTODO DE ABATIMENTO LONGWALL (Lavra por frente longa) 7 – MÉTODO DE ABATIMENTO EM SUBNÍVEIS (Sublevel Caving) 8 – MÉTODO DE ABATIMENTO EM BLOCO (Block Caving) 9 – MÉTODO STULL STOPE E SQUARE SET * * * CARREGAMENTO E TRANSPORTE * * * 1 – MÉTODO CÂMARAS E PILARES (Room and Pillar) Carregamento: Carregadeiras rebaixadas LHD (0,75 a 11 m3) ou rastelos. Transporte: pode ser feito a partir dos próprios realces, por shutle cars descarregando em correias transportadoras ou por vias de transporte abertas na lapa para este fim através de caminhões ou trens que podem receber o material desmontado. Os caminhões são rebaixados e articulados e variam em capacidade, normalmente de 15t a 50t. * * * CARREGADEIRA REBAIXADA LHD (Load, haul, dump) * * * CARREGADEIRA LHD * * * RASTELOS * * * CAMINHÃO REBAIXADO * * * SHUTLE CAR * * * SHUTLE CARS * * * CORREIAS TRANSPORTADORAS * * * Caminhão e carregadeira * * * Caminhão e carregadeira * * * 2 – MÉTODO REALCE EM SUBNÍVEIS (Sublevel Stoping) Carregamento: LHD, descarga traseira, carregadeira frontal, chutes. Transporte: Caminhões convencionais ou rebaixados, correias, preferência para equipamentos de maior porte. * * * CARREGADEIRA LHD (Load, Haul and Dump) * * * CARREGADEIRA TORO * * * CAMINHÃO CONVENCIONAL * * * CAMINHÕES CAT AD30A: AD45B: AD55: * * * 3 – MÉTODO VCR – RECUO POR CRATERAS VERTICAIS (Vertical Crater Retreat) Carregamento/Transporte: LHD’s e caminhões de maior porte, sempre que possível, semelhantes ao do método anterior. * * * CAMINHÃO SUBTERRÂNEO * * * 4 – MÉTODO DE RECALQUE (Shrinkage) Carregamento: pode ser feito com carregadeiras rebaixadas tipo LHD a partir dos pontos de carga, quando são usados caminhões em sistemas sem chutes ou a partir de chutes ou carregadeiras tipo overshoot loader, quando se utilizam trens. Transporte: pode ser feito por caminhões ou trens com vagões de pequeno porte. Quando são usados caminhões, estes são rebaixados e articulados e variam em capacidade, de 15t até 20t a 25t. Quando são usados trens, os vagões costumam ser do tipo gramby com 4t a 8t de capacidade, em trens com 8 a 12 vagões por composição. * * * CARREGADEIRA ATLAS 18t * * * CARREGADEIRAS DO TIPO OVERSHOOT LOADER * * * TRENS COM VAGÕES TIPO GRAMBY * * * 5 – MÉTODO DE CORTE E ENCHIMENTO (Cut and Fill, Corte e Aterro) Carregamento: pode ser feito com carregadeiras rebaixadas tipo LHD, cuja capacidade varia desde pequenas unidades com capacidade de até 0.4m³, usualmente elétricas, até unidades com até 3m³, raramente maiores, ou rastelos. Transporte: Caminhões (15 a 25t) ou trens com vagões até 8t (8 a 12 vagões) de pequeno porte. * * * LHD elétrica * * * TRENS COM VAGÕES DE PEQUENO PORTE * * * 6 – MÉTODO DE ABATIMENTO LONGWALL (Lavra por frente longa) Desmonte: através de mineradores contínuos ou a fogo (equipamentos de pequeno porte). Carregamento: transportador de correntes que operam junto à face, alimentando correis transportadoras contínuas ou shuttle cars dispostas nas travessas. * * * MINERADOR CONTÍNUO * * * MINERADOR CONTÍNUO * * * TRANSPORTADOR DE CORRENTE * * * 7 – MÉTODO DE ABATIMENTO EM SUBNÍVEIS (Sublevel Caving) Carregamento: LHD’s (de 0,4 até 3,0 m3). Transporte: Caminhões (20 a 25t) ou trens com vagões até 8t (8 a 12 vagões). Preferencialmente os de maior porte possível. * * * CARREGADEIRA LHD A DIESEL * * * CAMINHÃO 25t * * * 8 – MÉTODO DE ABATIMENTO EM BLOCO (Block Caving) Carregamento / Transporte: (semelhantes ao anterior): LHD’s (de 0,4 até 3,0 m3); e Caminhões (20 a 25t) ou trens com vagões até 8t (8 a 12 vagões). Preferencialmente os de maior porte possível. * * * CARREGADEIRA LHD A DIESEL * * * 9 – MÉTODO STULL STOPE / SQUARE SET ??? * * * OUTROS MÁQUINA PARA CARREGAMENTO DE EXPLOSIVOS * * * OUTROS MOTONIVELADORA PARA MINA SUBTERRÂNEA * * * OUTROS CARRO PLATAFORMA * * * OUTROS TRANSPORTE DE PESSOAL * * * CONCLUSÃO ? * * * REFERÊNCIAS CARLI, C. D. Análise de Projetos Limite – Lavra a Céu Aberto vs Lavra Subterrânea. UFRGS. Porto Alegre. 2013. LAVRA SUBTERRÂNEA. Acesso em 05/01/2015. https://prezi.com/62yhoafu-8wf/lavra-subterranea/ MACEDO, A. J. B. Lavra Subterrânea: Métodos, equipamentos e desmonte. 2011. SILVA, J. M. Lavra Subterrânea. PPGEM. São Paulo. 2010.
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