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G E S T A L T T E R A P I A Revisão AV2 Teoria do Campo/Organísmica O homem é um organismo unificado, não podendo ser admitida a divisão entre mente e corpo. Contra divisão corpo/mente e interno/externo. Ritmo de contato e afastamento é definido pelo grau de necessidades, as dominantes surgem como primeiro plano. A hierarquia de necessidades é guiada por GESTALTS DOMINANTES (topo da hierarquia da sua necessidade). Quando esta é satisfeita, a Gestalt se fecha, se não é Gestalt inacabada. Teoria do Campo de Lewin Influências sociais sobre o comportamento humano. O campo forma um mosaico de possibilidades, codificável através da percepção. Compreensão global do funcionamento do indivíduo: meio externo e interno de cada um. Concepção de Homem na Gestalt-Terapia O homem é um ser que deve ser visto por completo. Um ser responsável e digno de confiança. Ser em relação ao mundo, apreendido por um olhar holístico (que procura compreender os fenômenos na sua totalidade e globalidade). Alcançar suas necessidades através de trocas com o meio. Voltado para a consciência, atento ao mundo e a si mesmo. Figura e Fundo – Parte/Todo A figura é parte de um todo e só pode ser compreendida em relação ao fundo, não existe sem este. A figura se torna fundo para que surja uma nova figura. Figura centro da atenção, fundo o redor. Aqui e Agora O Gestalt-terapeuta trabalha o tempo todo no aqui-agora do comportamento do cliente. Focalizar suas dificuldades (figura) e atualizar seu passado (fundo). Para dar conta que o passado aparece em seus comportamentos atuais. A terapia se dá através do contato pelo paciente com suas áreas alienadas, suas dificuldades, seus conflitos, sua criatividade..., experienciadas no presente da relação terapêutica. Junção do espaço e tempo. Homeostase Estabilidade. Quando a pessoa consegue identificar suas necessidades, quando consegue formar uma figura clara, nítida e discriminar como pode satisfazer aquela necessidade, fechar a Gestalt. Isto é considerado saudável. Na Gestalt, saúde não significa a ausência de doença. Contato Relacionamento e influência do meio, chamada de interação organismo/ambiente. Se esse contato não é considerado saudável é considerado disfuncional. Ajustamento Criativo e Neurótico Bipolar, depressão... Na Gestalt é chamada de neurose e ajustamento neurótico. Pode-se dizer que ele tem um funcionamento sadio, já que está fazendo o melhor que pode de acordo com o que o meio lhe oferece, e a isso chamamos de AJUSTAMENTO CRIATIVO. Sua espontaneidade está comprometida e isso torna sua vida confusa, dolorosa e nesse caso, diz-se que há um AJUSTAMENTO NEURÓTICO. No ajust. neurótico a necessidade genuína não pode ser satisfeita, pois não é identificada. A neurose, para a Gestalt-terapia, nada mais é do que a incapacidade de alterar as técnicas de manipulação e interação com/no meio. No entanto, o comportamento neurótico é aprendido quando essa deliberação por “não agir”, ou segurar um impulso, torna-se um hábito pela repetição e dali a algum tempo, não se entrará mais em contato com aquele hábito (a pessoa não se dá mais conta daquilo). Exemplo: se alguém tem o hábito de andar concorda, deixar de faze-lo torna-se doloroso, pois corcunda é o natural. Nascemos com um sentido de equilíbrio social e psicológico. Neurose se manifesta quando o individuo e o grupo vivenciam necessidades diferentes e ele não consegue identificar qual é a dominante. Neurose vem da incapacidade do indivíduo manter esse equilíbrio. Para Spangenberg: “a neurose é uma resposta estereotipada, como uma árvore que nasceu um lugar com muito vento e se tornou inclinada, mesmo em dias de calma”. Mecanismo de Evitação do Contato ou Mecanismo de Defesa Mecanismos de defesa neuróticos, GT compreende como formas de evitação do contato. A ação do GT não objetiva superar as resistências quando há evitação do contato, e sim torna-los conscientes, favorecendo seu uso adaptado à situação do momento. A evitação de contato pode ser saudável ou patológica, conforme sua intensidade, maleabilidade... Um mecanismo de defesa por si só não é bom ou ruim. O uso que o cliente faz dele que caracteriza sua “patologia”. Confluência – é um estado de não-contato, por fusão ou ausência de fronteira de contato. O self (si mesmo) não pode ser identificado, ausência de discriminação eu/meio. Introjeção – Perls considera que esse é o mecanismo por meio do qual incorporamos em nós mesmos normas, atitudes, modos de agir e pensar que são dos outros e não verdadeiramente nossos; O individuo que introjeta não tem oportunidade de desenvolver sua própria personalidade e cria em seu interior campos de batalha com lutas onde nenhum dos lados ganha e que imobiliza o desenvolvimento da personalidade. Para Perls, a neurose surge na infância, o imperativo for contra a natureza e apesar disso aceito de bom grado. Projeção (perls) – Significa atribuir ao meio elementos da própria subjetividade do sujeito. A projeção não patológica é o que permite a empatia. Retroflexão (perls) – consiste em voltar para si mesmo a energia mobilizada, fazer a si aquilo que gostaria de fazer aos outros ou que os outros lhe fazem. Por exemplo, ranger os dentes para não cometer uma agressão. Deflexão (perls) – permite evitar o contato direto, desviando a energia de seu objeto primitivo. Por exemplo, desviar o olhar, usar termos técnicos e etc. Proflexão (croker) – Uma combinação de projeção e retroflexão, consiste em fazer ao outro aquilo que gostaríamos que o outro nos fizesse. Egotismo (Goodman) – consiste em um reforço deliberado nas fronteiras de contato, devido a um reinvestimento de energia no ego, uma hipertrofia narcísica. Geralmente é uma etapa do processo terapêutico, mas enquanto o estado crônico se torna uma ptologia.
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