Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Mecanismos de Defesa do Ego Experiência/estímulo sensorial (excitações do mundo exterior). PRAZER OU DESPRAZER Estágios Psicossexuais do Desenvolvimento Psicanálise - Freud Determinismo psíquico Estrutura da Personalidade: As 3 Instâncias Cada psique tem uma dinâmica própria, que determina o comportamento. Consciente Inconsciente Pré-Consciente Decisões Pulsões ou impulsos FUNCIONA COMO UMA PENEIRA QUE SELECIONA O QUE PODE OU NÃO PASSAR PARA O CONSCIENTE. Consciente Inconsciente Impulsos energéticos internos que direcionam o comportamento. Meta: satisfazer necessidade e reduzir tensão Exemplo: sede. Tomando água eu volto ao equilíbrio. Pulsões de vida Sobrevivência do indivíduo. - Libido: desejo/vontade ➝ crescimento. - Catexia: investimento de energia psíquica na representação de um objeto ou pessoa. Pulsões de morte Impulso na direção da degeneração, destruição e agressão. Id Ego Superego PRINCÍPIO DO PRAZER PRINCÍPIO DA REALIDADE PRINCÍPIO DA REALIDADE Gratificação instantânea Aliado aos instintos "Eu quero..." aspecto moral Introjeção de valores e padrões dos pais e da sociedade "EU DEVO..." ASPECTO RACIONAL busca um equilíbrio entre o Id e Superego, tendo Papel de mediador. orientação e controle dos instintos "EU POS SO..." "Quero comer agora!" "Não devo, comer, estou numa reunião". Contenção das pulsões Conflito: cada força procura orientar o indivíduo para um caminho distinto. Por isso, existem forças compensatórias, para afastar a ansiedade e o desprazer. Existe uma pressão do superego e uma frustração do id, deixando o ego tenso. Repressão Expulsar da consciência (ego). Ex.: dificuldade em lembrar situações traumáticas. Negação Como se a realidade externa não existisse. Ex.: não consegue perceber que está sendo traída, mesmo estando "óbvio". Formação reativa Pulsão proibida é transformada na sua oposta. Ex.: pessoa com raiva de alguém o trata com formalidade excessiva. Projeção Atribuir a outro os próprios sentimentos não admitidos. Ex.: alguém sente medo e fala pro outro: "Você está com medo, né?". Regressão Retorna a uma fase anterior do desenvolvimento. Ex.: com nascimento de um irmão, começa a se infantilizar (volta à chupeta). Racionalização Pensamentos ou pulsões inaceitáveis são reinterpretados em termos mais aceitáveis. Ex.: demitido - "o emprego era ruim". Deslocamento Deslocar os impulsos do Id de um objeto ameaçador para outro. Ex.: transfere a hostilidade com o chefe para o filho. Sublimação Material reprimido é canalizado a objetos socialmente úteis e aceitáveis. Aparecem após a remoção da repressão. Ex.: artista cria uma obra que represente para si os seus desejos mais condenáveis, porém é aceitado e valorizado socialmente. Oral (0-2) Anal (2-3) Fálico (3-5) Latência (6-12) Genital (13+) Zona erógena = boca Prazer = sucção Pulsão básica = receber alimento para atenuar tensões de fome e sede Id predomina – ainda não é regido pelo princípio da realidade. Desenvolvimento das relações objetais Inicialmente no seio materno, depois o afeto reconhecerá a mãe e outras pessoas e objetos do mundo. Zona erógena = Ânus Prazer ao defecar. Relação dos produtos dela (fezes) com ela mesma e com o mundo. O controle dos esfíncteres traz atenção e elogio (ou o contrário). Prazer não imediato Adia o prazer da defecação. Zona erógena = genitais DIFERENÇA SEXUAl Tenho ou não um pênis? batalha do id Batalha entre os impulsos do Id e demandas da sociedade - expectativas dos pais. complexo de édipo ansiedade de castração Menino tem desejos pela mãe, e a menina pelo pai = rivalização. O menino resolve o seu complexo identificando-se com o pai. Não há uma nova organização da personalidade repressão da sexualidade infantil, amnésia relativa às experiências anteriores Por conta do Superego. reforço das aquisições afetivas e mentais do ego = formação do caráter O corpo está amadurecendo fisiologicamente meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas Inclui as tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a persona e contrárias aos padrões e ideias sociais. Psicologia Analítica- Jung Persona MÁSCARAs. É a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. Inclui os papéis sociais, forma de agir, de se vestir e se expressar no mundo. Símbolos da persona: roupas, véus, objetos, instrumentos, pasta de documentos (papel ocupacional), carro, casa, diploma (símbolo de status). Ego Responsável pela vontade pelo senso de identidade, pelo sentido de continuidade. Fornece um sentido e direção na vida cotidiana. Para que qualquer conteúdo psíquico se torne consciente terá necessariamente de relacionar-se com o ego. A realidade externa só estará fazendo parte do EGO se ela estiver se relacionando diretamente com o indivíduo. “O EGO quer sempre explicações a fim de consolidar sua existência .” (JUNG, 1973) CONSCIENTEPrimeira camada do psiquismo, a mais externa, mais superficial. É aquela que está mais em contato com a realidade externa e onde desenrolam-se as relações entre conteúdos psíquicos. O Centro do Consciente outro lado da autoimagem do indivíduo que não é expressada, que não é consciente ao indivíduo, ou seja, contêm a outra polaridade do indivíduo que está oculta. Sombra O Centro do Inconsciente Pessoal, núcleo do material que foi reprimido Não se deve rejeitar, pois entrar em contato com ela permite que o indivíduo se conheça. A Sombra constitui a necessária humildade que o indivíduo deve ter a si mesmo. Anima /Animus parte sexual oposta de cada indivíduo. O arquétipo da anima constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constitui o lado masculino na psique da mulher. Este arquétipo é um dos mais influentes reguladores do comportamento, funcionando como mediador entre os processos inconscientes e conscientes. Nesta visão, o pai de sexo oposto ao da criança é uma importante: influencia no desenvolvimento da anima ou animus, e todas as relações com o sexo oposto. Segundo Jung, a vida s e organiza em polaridades fundam entais porque a vida, sendo u m processo de energia, precisa dos opostos, pois sem oposição, como sabemos, não há energia. INCONSCIENTE PESSOAL É a 2ª camada do psiquismo. é a camada mais superficial do inconsciente. Equivale ao inconsciente e pré consciente de Freud. todas as experiências que o indivíduo vivenciou em toda sua vida, podendo estar esquecidas ou reprimidas. Para Jung, o inconsciente não é estático como para Freud: ele é dinâmico, tem movimento. Self Centro do Inconsciente Coletivo e da Psique Total SERIA O EU MAIS PROFUNDO. é um dos arquétipos junguianos, significando a unificação do consciente e do inconsciente em uma pessoa e representando a psique como um todo. Arquétipos O arquétipo é apenas o potencial, é um molde vazio. A concretização do arquétipo é a imagem arquetípica, ou seja, é quando se coloca um conteúdo neste molde vazio. Uma extensa variedade de símbolos pode ser associada a um dado arquétipo: arquétipo mãe = mãe real, todas as figuras mãe, figuras nutridoras, Virgem Maria, mãe natureza, Igreja Paraíso, mãe ameaçadora, dominadora. INCONSCIENTE COLETIVO não são aquisições individuais. são essencialmente os mesmos em qualquer lugar e não variam de homem para homem. É a camada mais profunda do psiquismo, mais arcaica, mais antiga. já nascemos com essa camada - é uma aquisição da humanidade. https://pt.wikipedia.org/wiki/Arqu%C3%A9tipos_junguianos https://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente https://pt.wikipedia.org/wiki/Psique Através da cooperação com outros, podemos superar nossas inferioridades. acreditava que “se uma pessoa cooperar, nunca se tornará neurótica”. ➔ Compreende o indivíduo como uma totalidade integrada dentro de um sistema social. Ambiente como determinante na personalidade. ➔ Objetivos e expectativas têm maior influência no comportamento que experiências passadas. ➔ Devido sua dificuldade em investigar a mente inconsciente, Adler fundamenta suateoria da personalidade na consciência. Inferioridade Orgânica Em quase todas as pessoas ilustres, encontramos alguma imperfeição orgânica, e ficamos com a impressão de que que elas foram dolorosamente testadas no início da vida, mas lutaram e superaram suas dificuldades.” (Adler, 1931 p. 248) Saudável x Patológico Adler ampliou sua investigação sobre inferioridade orgânica para o estudo do sentimento psicológico de inferioridade. Todas as crianças são profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade que é uma consequência inevitável do tamanho da criança e a falta de poder. Moderado sentimento de inferioridade Agressão Luta pelo poder Compensação Objetivo de Vida Direção construtiva e saudável quando inclui preocupações sociais e interesse pelo bem-estar dos outros. Positiva (construtiva e saudável) Estilo de Vida caminho que o indivíduo escolhe para buscar seu objetivo, baseado na sua totalidade integrada. adquirido a partir das interações sociais até os 4/5 anos. Luta pela Superioridade Psicanálise - Freud Nunca aceitou o conceito de libido e de complexo de Édipo, Mas viu a importância da relação mãe-filho (ambiente) no desenvolvimento psicológico nos seus primeiros anos de vida e pela análise dos sonhos. Psicanálise Culturalista - Adler Psicologia Individual (1912) A Teoria Antecedentes Intelectuais Darwin luta pela superioridade. Adaptação ao meio é o aspecto fundamental da vida, e adler viveu isso. CONCEITOS Complexo de Inferioridade 3 fontes da infância 1. INFERIORIDADE ORGÂNICA 2. MIMO EXCESSIVO (SUPERPROTEÇÃO) 3. NEGLIGÊNCIA (REJEIÇÃO) impedirá um crescimento e desenvolvimento positivos. Situação que surge quando uma pessoa não consegue compensar seu sentimento normal de inferioridade, se tornando uma patologia. Forte sentimento de inferioridade (ou complexo de inferioridade) pode motivar os indivíduos para realizações construtivas. Tarefas fácil, desafiadora e difícil Uma tarefa muito difícil leva tempo e esforço, e muitas vezes a desistência. E depois o que é mais fácil fica desmotivador também. Algo desafiador produz movimento, agora se coloca uma coisa muito difícil, de cara a gente para. O processo começa na infância, a partir da consciência do poder e da força maior dos pais e da inutilidade de tentar resistir ou questionar esse poder, e leva ao crescimento individual. Viver significa desenvolver-se – dominar o ambiente de forma superior (luta pela perfeição). Apercepção objetivo de superioridade ou perfeição, para desenvolvermos nossas capacidades. pelo desenvolvimento das habilidades e procura de um modo de vida superior. Negativa (superioridade pessoal) Cada indivíduo desenvolve um objetivo de vida pessoal e único que funcionará como centro de realização, influenciado por experiências pessoais, valores, atitudes e personalidade. Inicia-se na infância como forma de compensação de sentimentos de inferioridade, insegurança e desamparo. Direção pessoal egoísta, vaidosas, egocêntricas e com tendências a denegrir os outros, resultado de um forte sentimento de inferioridade e a falta de interesse social. Percepção - interpretação subjetiva do que é percebido. Apercepção - Parte do estilo de vida, cada indivíduo desenvolve uma concepção de si mesmo e do mundo. Cooperação Interesse Social Nosso potencial inato para ajudar outras pessoas a atingir metas pessoais e sociais. EX.: O recém-nascido requer cooperação, primeiro da mãe etc. Self Habilidade em criar um estilo de vida apropriado - criação do self, da personalidade (a moldamos, somo quadro e artista). Livre-arbítrio individual Atribui ao indivíduo unicidade, consciência e controle sobre seu destino e estilo de vida. 1. Caracterológica 2. Muscular 1. Anel ocular (olhos): rigidez da testa, olhos vazios. 2. Anel oral (boca): maxilar preso ou frouxo. 3. Anel cervical (pescoço): pressão direta dos músculos profundos do pescoço. 4. Anel peitoral (tórax): inibe o riso, raiva, tristeza e desejo. 5. Anel diafragmático (diafragma): inibe principalmente a raiva. 6. Anel abdominal (abdômen): medo do ataque. 7. Anel pélvico (pélvis): para trás e saliente (inibe o prazer). Antecedentes Intelectuais: Psicanálise - Para reich, o instinto de morte são manifestações de vida reprimidas; - Sexualidade humana: distribuição de preservativos, não distinção entre casados e não casados, liberdade de divórcios; - Caráter e couraça caracterológica se desenvolveram a partir do conceito psicanalítico da necessidade do Ego defender-se de forças instintivas; - Energia vital e orgônica derivou do conceito psicanalítico da libido. Orgone: A Energia Vital - “Orgônica” se refere a organismo e orgasmo; - “A energia orgônica cósmica funciona no organismo total e expressa-se nas emoções e nos movimentos puramente biofísicos dos órgãos.” (Reich, 1949); - Assim como para Freud a energia sexual era a libido, para Reich a Bioenergia era a Orgone, produzida através do sexo (orgasmo), e o mal fluxo dela podia levar a doenças e até à morte. Caráter - Composto das atitudes habituais, comportamentais e físicas (corporais), e valores conscientes; - Cada atitude de caráter tem uma atitude física correspondente, e é expresso corporalmente sob a forma de rigidez ou couraça muscular. Couraça - é uma proteção contra tudo que nos ameaça interna ou externamente, aparecendo em forma de tensão no corpo; - Sua formação começa na infância. Não é natural, é construída (como por exemplo quando uma criança leva uma bronca, aprende a ir ao banheiro sozinho, em momentos que geram ansiedade e medo – tensão); Soma total de todas as forças defensivas e repressoras – organizadas de forma mais ou menos coerente pelo Ego, mas que vai fazer com que eu consiga lidar com as situações conflitantes, ou seja, me defender dessas situações, e aí eu crio/organizo as couraças. - Tensões musculares crônicas servem para bloquear uma das três excitações biológicas: ansiedade, raiva ou excitação sexual; - A energia orgone flui através da musculatura organizando nossas emoções afetivas, e o bloqueio dela se inscreve no corpo pela contração muscular que inibe sua expressão legítima. Tais tensões se estabelecem no corpo em sentido transversal, formando anéis de couraça. A couraça impede o sentir e expressar livremente. O homem torna-se semelhante a uma pedra (fria, imóvel). Os 7 Anéis da Couraça Muscular - A couraça muscular está organizada em sete principais segmentos de armadura, que são compostos de músculos e órgãos com funções expressivas relacionadas.; - Energia Orgônica flui naturalmente por todo o corpo, de cima a baixo, paralela à espinha. Os anéis da couraça formam-se em ângulo reto com este fluxo e operam para rompê-lo. A Terapia: O Crescimento Psicológico - A couraça serve para restringir tanto o livre fluxo de energia como a livre expressão de emoções do indivíduo. A partir da renúncia da couraça ocorre o desenvolvimento da potência orgástica – capacidade para autorregulação. Os indivíduos autorregulados são naturais, agindo com seus sentimentos internos ao invés de seguirem códigos externos ou ordens estabelecidas pelos outros. Após terapia, pacientes desenvolvem grande ternura e sensibilidade – buscando relacionamentos mais duráveis e realizadores; - Processo de dissolução da nossa couraça psicológica e física, tornando- nos, gradualmente, seres humanos mais livres, abertos e capazes de gozar um orgasmo pleno e satisfatório; - O objetivo é tornar consciente aos seus pacientes os seus traços de caráter, para assim flexibilizar/dissolver as tensões (couraças) musculares e, assim libertar o fluxo de energia e de expressão das emoções; - O neurótico tem uma bioenergia mal distribuída, defeituosa; - Todas essas dificuldades serão manifestadas na massa muscular. Logo, ele vai, na terapia, analisar o corpo, analisar a rigidez, posições e posturas corporais etc., trabalhar no relaxamento da couraça muscular; - Atitude de caráter ↔ atitude física sob forma de rigidez muscular → relaxamento = perda da couraça = liberta energialibidinal. Psicologia do Corpo - Wilhelm Reich ➔ Determinismo material, não mais psíquico; ➔ Behaviorismo é a base filosófica para duas teorias da personalidade: 1. Behaviorismo Metodológico: é o início, criado por watson em 1913 que, pela dificuldade de estudar a mente, mudou o conceito de homem dicotômico (mente e corpo) da época excluindo o estudo da mente e focando no estudo do corpo, do comportamento observável por mais de um observador. Metodológico pois organizou um método para que a psicologia pudesse seguir os padrões da ciência. Não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade. 2. Behaviorismo radical: : radical de raiz, origem, não de extremo. Criado por Skinner. Raiz porque tudo vai ser compreendido como comportamento – respondente (reflexo) ou respondente condicionado. As coisas não são minhas próprias, é tudo aprendido na relação com o mundo. Nega a existência da mente, mas aceita estudar eventos internos. História Evolutiva Comportamento Definição A Análise 1. Comportamento respondente: sujeito é passivo, apenas responde. É um reflexo, involuntário. Sujeito não age de forma a alterar o ambiente e de forma voluntária. 2. Comportamento operante: sujeito opera no ambiente. Envolve musculatura (verbo), ou melhor, ação motora observável: andar, pegar etc. 3. Comportamento verbal: ainda é operante, mas tem características diferentes. O que eu falo é muito diferente do que eu faço. 4. Comportamento encoberto: pensamento é um tipo de comportamento que vai ter um tipo de resposta. A resposta encoberta é quando fica só na mente, não sai para o ambiente. Como eu pensar “adoro pão”, mas sem falar e nem agir a respeito disso. Os 4 Tipos 2 Tipos 1. Respostas Manifestas: observadas independentemente por mais de um observador. 2. Respostas Encobertas: observadas apenas pelo organismo que se comporta (não é pública). Modelagem Procedimento que possibilita ensinar um novo comportamento a partir das aproximações sucessivas e dos reforços diferenciais. 1. Aproximações sucessivas: exigência gradual de comportamentos cada vez mais próximos do comportamento-alvo. Exemplo: quando aprendemos a nadar, vamos desenvolvendo pouco a pouco até chegar no nado de borboleta. 2. Reforço diferencial: consiste em reforçar algumas respostas que seguem critérios pré-estabelecidos e de não reforçar outras respostas similares. Desta forma, reforço diferencial é a consequência que possibilita que uma determinada resposta seja aprimorada. Por exemplo, a faculdade. Começamos e cada vez mais, gradualmente, é exigido mais da gente. Só que, em algum momento, aquele reforço (por exemplo, a nota, uma fala do professor etc.) para ser conquistado vai exigir mais de você, e assim você se esforça mais. - Natural: produzido pela própria resposta. Exemplo: quando lemos um livro e compreendemos. O fato de compreendermos é um reforço natural para o comportamento de ler. - Arbitrário: É o reforço que segue a resposta, mas é disponibilizado por alguém, quando não vem de nós mesmos. Exemplo: no caso anterior, quando lemos o livro e alguém elogia “muito bem”. Esse elogio é um reforço arbitrário. Relações entre R e S 1. Comportamentos reflexos ou respondentes: envolvem apenas S (estímulo do ambiente) e R (resposta). UM S causa uma R. por exemplo, quando você coloca a mão no fogo e, por um reflexo automático, tira. 2. Comportamentos operantes: tríplice contingência: S’ (estímulo antecedente) – R (resposta) ➔ S’’ (estímulo consequente). Organismo opera sobre o ambiente e, com isso, produz consequências que passam a afetar a probabilidade de ocorrência de respostas futuras. Ao invés de uma resposta automática, falamos em probabilidade. 1. Filogenética: contingências de sobrevivência, responsável pela seleção natural das espécies. Herdados, involuntários, que não precisei aprender. 2. Ontogenética: história de vida de um organismo individual; 3. Cultural: contingências mantidas pelo ambiente social. Coisas que são reforçadoras culturalmente. Procedimento no qual o reforço é suspenso e a frequência do comportamento retorna ao nível operante. - Resistência à extinção do reforço: número de tentativas ou tempo durante o qual o indivíduo continua a responder após a suspensão do reforço. Por exemplo, um controle remoto com mal contato. Antes de ir trocar a pilha, tento apertar vários botões e bater no controle, depois aperto os botões mais forte ou várias vezes, tento de todas as formas, até que eu paro de fazer, porque percebo que não vai mais funcionar, mesmo que antes já tenha funcionado, antes era um reforço, que agora não funciona mais. - Outros efeitos da extinção: A extinção tem como efeitos o aumento da frequência da resposta no início do processo; aumento da variabilidade da topografia da resposta (variabilidade na forma de fazer, como apertar mais forte, mais devagar etc.); e eliciação de respostas emocionais (colaterais). Consequências: Os Estímulos Reforçadores Algumas consequências aumentam a probabilidade da emissão futura da resposta. Esses estímulos são denominados estímulos reforçadores e podem ser de 2 tipos: 1. Estímulos positivos: produção do estímulo reforçador. Exemplo: comer algo gostoso aumenta a probabilidade de eu comer isso de novo. 2. estímulos negativos: retirada do estímulo aversivo. Exemplo: estou com dor de cabeça, por isso tomo um remédio para remover o estímulo (dor de cabeça), e aumento assim a probabilidade de eu tomar esse remédio novamente. Remove um estímulo aversivo, aumentando a probabilidade de usar o remédio novamente, para, se necessário, remover o estímulo (dor de cabeça) novamente. 2 TiposDefinição 3 Efeitos 1. O efeito dos S aversivos se confina à situação imediata (na presença do agente); 2. Comportamento que consistentemente é punido passa a ser fonte de S condicionados que evocam um comportamento incompatível; 3. Qualquer comportamento que reduza estimulação aversiva será reforçado. Punição Uma Técnica (Questionável) de Controle Comportamento descreve uma relação entre atividades do organismo (respostas) e eventos ambientais (estímulos). Interação entre sujeito e ambiente. “Meu filho se comporta mal” – não, ele RESPONDE mal! E por quê? Como é o ambiente, com quem, como? É isso que a teoria pretende estudar. “O comportamento é uma matéria difícil, não porque seja inacessível, mas porque é extremamente complexo. Desde que é um processo, e não uma coisa, não pode ser facilmente imobilizado para observação É mutável, fluido e evanescente, e, por esta razão, faz grandes exigências técnicas da engenhosidade e energia do cientista”. (Skinner, 1953/2000, p. 16). É muito mais fácil dizer “fulano é assim; fulana é ansiosa” etc., mas será que tudo isso não varia? É fixo mesmo? A teoria: Behaviorismo Radical O objetivo é Descrever e explicar as interações que constituem o comportamento e a história que produziu essas interações. Os conceitos propostos pela teoria pretendem dar conta disso. Respostas (R) São as atividades do organismo. Ambiente Situações nas quais o responder ocorre e as situações que passam a existir após o responder. Estímulos (S) - S: Situações diante das quais respondemos diferencialmente. - S’: estímulos antecedentes - S’’: estímulos subsequentes (ou consequentes) As causas dos comportamentos não estão na situação imediata em que o mesmo ocorre, mas sim nas 3 histórias citadas – espécie, história de vida e cultura em que vivemos. Comportamento é mais que só a resposta – é o conjunto de todas essas relações. Reforço Natural x Arbitrário O indivíduo aprende que, ao operar no ambiente, produz consequências reforçadoras. Um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido no comportamento do indivíduo. É o resultado de um contínuo processo de modelagem. Condicionamento Operante Extinção Operante É a relação entre um comportamento e uma consequência, tendo como intenção a redução da frequência ou da probabilidade de ocorrência destecomportamento no futuro. O reforço aumenta a probabilidade da resposta, enquanto a punição destina-se a acabar com elas, diminuí-las. Posso punir produzindo um estímulo aversivo ou removendo um reforçador, e posso reforçar subtraindo um estímulo aversivo ou somando um reforçador. Um efeito imediato na redução de uma tendência a se comportar é bastante claro, mas isso pode ser enganador. A redução na frequência pode não ser permanente. Comportamentos sujeitos a punições tendem a se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas. 1. Punição Positiva: diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente pela apresentação de um estímulo aversivo contingente. Exemplo: pessoa dirige em alta velocidade, a consequência vai ser uma multa (punição). Esse estímulo aversivo vai diminuir a probabilidade do ganho de outro multa (dirigir em alta velocidade) no futuro. Porém, se você tira o radar, continua andando rápido. Por isso entende-se que a punição não controla, mas o reforço sim. 2. Punição Negativa: diminui a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente pela remoção de um estímulo reforçador. Teoria Comportamental - Skinner Alternativas - Reforçar positivamente; - Extinção ao invés de punição; - Reforçamento diferencial: extinguir respostas inadequadas e reforçar comportamentos alternativos; - Aumento da densidade de reforços para outras respostas alternativas. Estímulos Aversivos Primeiramente, é um conceito relativo: um estímulo que é aversivo para alguns pode não ser aversivo para outros. Depende de cada um. Os estímulos aversivos são aqueles que reduzem a frequência do comportamento que os produzem (estímulos punidores positivos) ou aumentam a frequência do comportamento que os retiram (estímulos reforçadores negativos). Assim, só faz sentido falar em estímulo aversivo no reforço negativo e na punição positiva. Qual foi a consequência que seguiu o comportamento? Diminuição x Em qual direção finalmente mudou a frequência do comportamento? Punição Aumento Apresentação de um estímulo Remoção de um estímulo Reforçamento Apresentação de um estímulo Remoção de um estímulo Reforçamento positivo Reforçamento negativo Punição positiva Punição Negativa Teoria Comportamental - Skinner 1. Modelação Visão de Homem: Inserido em sistemas sociais, nos quais, por meio de trocas, vão ocorrendo adaptações e mudanças. É tanto agente como produto das trocas sociais. (ou Reciprocidade Triádica) Comportamento (atos, escolhas, declarações verbais) Ambiente (recursos, consequências, ambiente físico) Fatores Pessoais (crenças, expectativas, atitudes, conhecimentos) 3. Agência Humana - Explicação do papel produtor do indivíduo na sua relação com o meio ambiente. - Não nascemos agentes, nos tornamos agentes (por causa das nossas relações estabelecidas com o ambiente). - Capacidades Humanas Básicas: intencionalidade; pensamento antecipatório; autorreatividade; autorreflexividade. 4. Crenças de Autoeficácia - Relação de constante interação entre o indivíduo e o meio (expressão do comportamento humano). Os comportamentos (R), fatores pessoais (O) e ambiente (S) interagem e influenciam um ao outro bidirecionalmente. Não há fatores pessoais (O) na teoria de Skinner. - O modo como lido com minha crença e pensamento depende das relações estabelecidas com o mundo. Os fatores pessoais são modificados pelo ambiente assim como o ambiente é modificado pelos fatores pessoais do ser – é uma troca bidirecional. 2. Determinismo Recíproco ... - É a base da motivação e realização humana. 4 Fontes para a Construção das Crenças de Autoeficácia Nossa Crença de Autoeficácia pode afetar... Subprocessos (Ciclo) 5. Autorregulação - Conceito foi proposto para mostrar como as pessoas podem encontrar justificativas para cometer atos antissociais sem se sentirem culpadas por isso. - Essas condutas antissociais podem ser analisadas segundo 3 componentes: - Para fornecer informações necessárias para o estabelecimento de padrões realísticos de desempenho e avaliação das mudanças que acontecem com o comportamento. 6. Desengajamento Moral - Conceito: Processo de autogoverno do comportamento, pensamento e sentimento, voltado para a obtenção de metas estabelecidas pelo indivíduo e guiado por padrões de conduta. (Bandura, 1991) - As metas especificam os critérios para sucesso pessoal e aumentam as reações afetivas e cognitivas. Mas, não são quaisquer metas que ajudam nesse processo. As metas precisam ser específicas, desafiantes e próximas, tangíveis, possíveis. - Reflexão: Aprendemos a nos autorregular? Ou deixamos a vida nos levar? Avaliamos realmente o porquê de as coisas darem certo ou errado? Ajustamos as expectativas a cada momento e atividade? Não, e assim nos frustramos, gerando baixas crenças de autoeficácia. A própria conduta repreensível Os efeitos A vítima 8 Mecanismos Mascaramento de atividades repreensivas através da forma como essas são nomeadas, diminuindo a gravidade da ação ou transformando seu status em mais respeitável. Ex.: “Falar rapidinho no celular enquanto estamos dirigindo não é problema”; “Eu não estava agredindo, os tapas e empurrões eram só uma brincadeira”. - Processo de aprendizagem social feito com base em imitação sociais e observação daqueles com quem convivemos (modelos). Exemplo: aprender a dirigir observando alguém dirigir. Somos responsáveis pelo outro, pois somos modelos. A ação é mais importante que as palavras: não adianta falar para o filho que ler é importante se eu, pai, nunca leio. - Fatores que influenciam: a proximidade com o modelo; peso afetivo do modelo; a pertença de gênero e idade (é mais frequente a imitação de modelos entre pessoas do mesmo gênero e de idades próximos); estatuto dos modelos; a atenção. - Reforço Vicário: aprender através da observação. As pessoas normalmente imitam o comportamento dos outros que estão sendo positivamente recompensados e evitam comportamentos que são punidos (utiliza conceitos essenciais de Skinner, como o de punição). - Modelagem x Modelação: Modelagem é do Skinner, que envolvem os 2 procedimentos: aproximação sucessiva e reforço diferencial. Modelação é aprendizagem por observação, que é um conceito do Bandura, em que eu observo e aprendo por modelos, e esse reforço é vicário, por pessoas importantes na vida da pessoa. - Dimensões de Desempenho: Relatividade da Crença - Nova variável em relação à Skinner: O (organismo). S – O → R – S. Nela, ocorre o processo de cognição (ou pensamento). Haverá o papel do ambiente sobre o que eu penso, mas minha resposta vai depender da forma que eu penso. - Modelo dualista do homem – ambiente e cognição (fora e dentro) – diferentemente de Skinner, em que é tudo comportamento. Temos então pensamento e resposta separada. - Para Skinner, o pensamento é uma resposta encoberta. Para Bandura não: o 'O' faz uma mediação, você consegue de alguma forma manipular o significado da resposta com o seu pensamento e avaliação- Nós somos, de alguma forma, produtos de nossa história. O caminho que trilhamos é resultado das informações que temos, fazemos escolhas pautadas nessas informações e experiências. Introdução: Skinner x Bandura Principais Conceitos Teoria Cognitiva Comportamental - Bandura O homem nunca foi desvinculado do mundo. Para Bandura, em partes, temos autonomia, mas ainda dependemos da questão social, porque não tem como escolher algo que não existe nesse meio, nessa cultura. Nossas escolhas só são feitas a partir da possibilidade de conhecê- las e escolhê-las. Para Skinner, não há o livre-arbítrio. Para Bandura há, em partes, em razão da nova variável ‘O’, que media a resposta, mas não somos totalmente livres. “Ser agente é influenciar intencionalmente o próprio funcionamento e as circunstâncias da vida” (Bandura, 2008, p. 16). ... - Referem-se às nossas percepções do que acreditamos que somos capazes, de manter sob controle as condições ambientais mais imediatas, em direção ao que acreditamos ser necessário para atingir o queé estabelecido como desejável. Crença de alguém em sua habilidade de produzir resultados desejados por meio de suas ações. As crenças de eficácia determinam como as pessoas se sentem, como pensam, como se motivam e de que maneira agem. - A crença vai entrar no meu pensamento, cognição, na forma que eu julgo, que eu me autoavalio. Como eu me avalio interfere na forma que eu faço. Essa crença é minha, mas não podemos esquecer que eu sou produto e agente. É relativa: depende da tarefa que está sendo realizada e das experiências anteriores, que podem determinar uma maior ou menor crença de autoeficácia (por exemplo, uma mãe que passou por todo o processo difícil de ter um filho, de repente ela se ache mais capaz de fazer algo novo considerado difícil também). Devo organizar minhas experiências de modo que elas sejam reforçadoras, porque senão eu desisto, desanimo no caminho. A gente cresce dando um passo de cada vez, não saltando de lá pra cá. 1. Experiência Direta É a fonte de informação mais importante. Baseia se naquilo que o indivíduo faz. A análise não é feita apenas considerando o resultado, mas também as características da tarefa e as condições (contexto). Exemplo: a experiência direta de eu ter feito a panqueca e ela ter ficado boa. Isso muda a minha crença de que eu sou capaz de fazer uma panqueca. Isso fortalece minha crença. 2. Experiência Vicária Fonte de informação a partir da observação e comparação com os modelos sociais. Também leva em consideração as condições as quais o modelo foi exposto. P.S.: Não é qualquer coisa que vai ser modelo. Por exemplo, pode aparecer 80 comerciais de roupa que nenhum vai me influenciar, ou quase nenhum, porque não tenho relação nenhuma com roupa. Mas se eu tiver aqui conversando e estiver passando uma música no vizinho eu fico atento. O que me controla, o que me afeta, é muitas vezes diferente do outro. Influência social de fontes significativas (professores, mídia) a partir de feedback de desempenho. Quanto maior a correspondência entre a habilidade para a execução da tarefa, mais positivo será o papel da fonte. O verbal é o incentivo, o que/quanto ele fala muda a sua capacidade de fazer. Exemplo: treinador de um time de futebol torcendo e incentivando seus jogadores. 3. Persuasão Social 4. Estados físicos e emocionais Ansiedade, estresse, cansaço, dor, alegria, etc. Percepções podem ocorrer antes ou durante a atividade e funciona como filtro para a análise da crença. Autoeficácia x Expectativa do Resultado Expectativa de Resultado é a crença antecipada sobre o resultado da aaão (refere-se ao resultado do comportamento), enquanto a Expectativa de Eficácia é a crença na capacidade para produzir a ação (refere-se ao comportamento). 1. Escolhas 2. Motivação 3. Perseverança 4. Estados físicos e emocionais 1. Auto-observação ● Qualidade Produtividade● Originalidade● Sociabilidade Morabilidade Velocidade ● ● ● 2. Processos de Julgamento Há diversas fontes comparativas de informação, que interferem no nosso julgamento: ● Padrões pessoais Valor da atividade Referências para o desempenho ● ● Atribuições causais● É importante ajustar essas fontes a cada tipo de tarefa, sem seguir um padrão único para todas as atividades. Fazer isso é mais difícil do que simplesmente seguir um único padrão, mas ao longo prazo, é o único caminho que traz resultados. 3. Autorreações pois nos permite reavaliar. A maioria desiste. Mas quem é resiliente e reavalia sempre conquista resultados a longo prazo. É sobre aprender com os erros, mas como fazer isso? Através da autorregulação, do ajuste das expectativas, do entendimento que nada é instantâneo, e sim desenvolvido. - Autorreação Avaliativa: é o processo pelo qual nossos padrões referenciais motivam e regulam o curso das ações. Pessoas que estabelecem metas monitoram seu desempenho e estabelecem recompensas para si mesmas normalmente apresentam desempenho superior aos de seus colegas que não planejam autoincentivos. - Desenvolvimento da Autorregulação: competências de autorregulação são passíveis de serem ensinadas, exercitadas e incrementadas. Quando eu realizo mais, desenvolvo mais habilidades. - Reflexão: Mesmo analisando e planejando, podemos quebrar a cabeça. Mas isso é importante, 1. Justificação Moral 2. Linguagem eufemística 3. cOMPARAÇÃO vANTAJOSA 4. dIFUSÃO DE RESPONSABILIDADE 5. dESLOCAMENTO DE RESPONSABILIDADE 6. dISTORÇÃO DAS cONSEQUÊNCIAS 7. dESUMANIZAÇÃO 8. aTRIBUIÇÃO DE cULPAO que é culpável pode se tornar uma conduta pessoal e socialmente aceitável através de uma reestruturação cognitiva que faz com que a conduta antissocial esteja a serviço de propostas morais ou sociais valorizadas. Ex.: “Não há problema em bater em alguém quando sua honra é ameaçada”; “Usar o acostamento em um engarrafamento é uma questão de inteligência”. Opera quando condutas prejudiciais parecem ter uma consequência menor se forem comparadas com outras condutas piores. Ex.: “Não há problema em xingar alguém porque bater seria pior”; “Passar no sinal fechado não é nada, tem tanta gente que não respeita nenhuma lei de trânsito”. Controle moral é enfraquecido quando se recorre à ideia de que as outras pessoas também têm essa mesma intenção. Quando todo mundo é responsável, de fato, ninguém o é. Ex.: “Todo mundo faz, então não tem problema”. Usado quando as pessoas podem ver suas ações como decorrentes de uma pressão social ou imposição do outro. Ex.: “Eu fiz porque ele mandou”; “Eu passei no sinal vermelho porque a pessoa atrás de mim estava buzinando”. Opera quando as pessoas acreditam fazer o mal pelo bem (os fins justificam os meios), reduzindo o mal que causam, negligenciando os efeitos nocivos. Ex.: “As crianças não ligam de serem caçoadas porque é uma forma de ganharem atenção”. Ocorre quando se retiram das pessoas suas qualidades humanas. Ao serem desumanizadas - sem sentimentos, esperanças e interesses. São vistas como animais ou objetos. Ex.: “Tem gente que merece ser tratado como animal”; “Alguém que é desagradável não merece ser tratado como ser humano”. Pessoas se sentem pressionadas a agir de maneira agressiva por se sentirem vítimas (sem culpa). O indivíduo se sente forçado a agir de maneira cruel por ter sido provocado injustamente. Ex.: “Se não atravessou na faixa e foi atropelado, é culpa da pessoa mesmo”.& & -- RogersRogers 1. Campo Experiencial 2. Self 3. Self Ideal Está dentro do campo de experiência. É a visão que a pessoa tem de siEstá dentro do campo de experiência. É a visão que a pessoa tem de si própria, baseada nas experiências passadas, estimulações presentes eprópria, baseada nas experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras, e é onde contém a tendência para a realizaçãoexpectativas futuras, e é onde contém a tendência para a realização (aprimorar o self = tendência atualizante). Para Rogers, as pessoas são(aprimorar o self = tendência atualizante). Para Rogers, as pessoas são capazes de crescimento, mudanças e desenvolvimento pessoal. Um selfcapazes de crescimento, mudanças e desenvolvimento pessoal. Um self autônomo é um fator importante no próprio desenvolvimento da pessoa.autônomo é um fator importante no próprio desenvolvimento da pessoa. O Self não é uma entidade estável, imutável; entretanto, observadoO Self não é uma entidade estável, imutável; entretanto, observado num dado momento, parece ser estável. Isto se dá porque congelamosnum dado momento, parece ser estável. Isto se dá porque congelamos uma secção da experiência a fim de observá-la. Usamos as experiênciasuma secção da experiência a fim de observá-la. Usamos as experiências para nos definir, e elas continuam a acontecer a cada momento. Por isso,para nos definir, e elas continuam a acontecer a cada momento. Por isso, o Self é considerado um contínuo processo de reconhecimento, é a formao Self é considerado um contínuo processo de reconhecimento, é a forma contínua de como eu me enxergo.contínua de como eu me enxergo. Na teoria humanista, a ideia do ‘eu’ não representauma acumulaçãoNa teoria humanista, a ideia do ‘eu’ não representa uma acumulação de inumeráveis aprendizagens e condicionamentos.de inumeráveis aprendizagens e condicionamentos. É aquilo que você gostaria de ser ou se imagina ser, isto é, uma versão ideal de si mesmo. É o conjuntoÉ aquilo que você gostaria de ser ou se imagina ser, isto é, uma versão ideal de si mesmo. É o conjunto das características que o indivíduo mais gostaria de poder reclamar como descritivas de si mesmo.das características que o indivíduo mais gostaria de poder reclamar como descritivas de si mesmo. Quanto maior a diferença entre o Self real e o Self Ideal, maior o desconforto, insatisfação eQuanto maior a diferença entre o Self real e o Self Ideal, maior o desconforto, insatisfação e dificuldades neuróticas. Por isso, o Self Ideal pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento pessoal.dificuldades neuróticas. Por isso, o Self Ideal pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento pessoal. Essa discrepância, quando muito grande, podem acabar gerando um sentimento muito grande deEssa discrepância, quando muito grande, podem acabar gerando um sentimento muito grande de incapacidade que nos desmotiva, por parecer muito longe e intangível. Porém, quando essa diferença éincapacidade que nos desmotiva, por parecer muito longe e intangível. Porém, quando essa diferença é um pouco menor, pode acabar nos motivando pois, mesmo ainda tendo diferenças, essas mudançasum pouco menor, pode acabar nos motivando pois, mesmo ainda tendo diferenças, essas mudanças parecem mais possíveis e tangíveis de serem concretizadas.parecem mais possíveis e tangíveis de serem concretizadas. Se eu não me aceito e não procuro reconhecerSe eu não me aceito e não procuro reconhecer quem sou na realidade, as discrepâncias em algum momento ficarão evidentes, gerando frustração, jáquem sou na realidade, as discrepâncias em algum momento ficarão evidentes, gerando frustração, já que o processo de reconhecimento e aceitação não foi sendo feito. A realidade sempre aparece.que o processo de reconhecimento e aceitação não foi sendo feito. A realidade sempre aparece. Aceitar-se como é, não como quer ser, porém não renunciando a si mesmo, é um sinal de saúdeAceitar-se como é, não como quer ser, porém não renunciando a si mesmo, é um sinal de saúde mental. Eu devo me aceitar como sou, mas posso e devo mudar, não devo me resignar. Reconhecendo amental. Eu devo me aceitar como sou, mas posso e devo mudar, não devo me resignar. Reconhecendo a realidade, das minhas reais características, é que é possível buscar meios eficazes para orealidade, das minhas reais características, é que é possível buscar meios eficazes para o desenvolvimento.desenvolvimento. 4. Congruência 5. Incongruência Introdução TeoriaTeoria - Teorias psicanalíticas = determinismo interno. Teorias comportamentais = determinismo- Teorias psicanalíticas = determinismo interno. Teorias comportamentais = determinismo material e relação do organismo com o ambiente. Rogers vai entender que existe sim um mundomaterial e relação do organismo com o ambiente. Rogers vai entender que existe sim um mundo ou ambiente, mas haverá juntamente a ele um mundo interno da própria pessoa.ou ambiente, mas haverá juntamente a ele um mundo interno da própria pessoa. - A teoria parte do pressuposto de que as pessoas usam sua experiência para se definir. Dessa- A teoria parte do pressuposto de que as pessoas usam sua experiência para se definir. Dessa forma, podem construir e modificar suas opiniões a respeito de si mesmas. Propõe que somos seresforma, podem construir e modificar suas opiniões a respeito de si mesmas. Propõe que somos seres conscientes e racionais não controlados por forças inconscientes ou experiências do passado.conscientes e racionais não controlados por forças inconscientes ou experiências do passado. Personalidade pode ser compreendida a partir do ponto de vista do próprio indivíduo.Personalidade pode ser compreendida a partir do ponto de vista do próprio indivíduo. - Família religiosa, infância isolada, juventude com poucas habilidades sociais. As mudanças- Família religiosa, infância isolada, juventude com poucas habilidades sociais. As mudanças na sua juventude / fase adulta, com novas relações, lhe trouxeram independência intelectual ena sua juventude / fase adulta, com novas relações, lhe trouxeram independência intelectual e emocional. Essa libertação reforçou sua opinião: todos precisam aprender a confiar em suasemocional. Essa libertação reforçou sua opinião: todos precisam aprender a confiar em suas próprias experiências, ideias e crenças.próprias experiências, ideias e crenças. - Desenvolveu-se a partir de sua própria experiência clínica. Não pertencia a nenhum grupo- Desenvolveu-se a partir de sua própria experiência clínica. Não pertencia a nenhum grupo específico (psicanálise, comportamental).específico (psicanálise, comportamental). Humanista Humanista Principais Conceitos Abarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento. ÉAbarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento. É único para cada indivíduo: é um mundo particular e individual,único para cada indivíduo: é um mundo particular e individual, que pode ou não corresponder à realidade objetiva. O organismo é oque pode ou não corresponder à realidade objetiva. O organismo é o foco de toda experiência, potencialmente disponível para afoco de toda experiência, potencialmente disponível para a consciência. Inclui eventos, percepções, sensações e impactos (mundoconsciência. Inclui eventos, percepções, sensações e impactos (mundo pessoal e realidade objetiva). Está limitado por restriçõespessoal e realidade objetiva). Está limitado por restrições psicológicas e biológicas.psicológicas e biológicas. Temos tendência a dirigir nossa atenção para perigos imediatos,Temos tendência a dirigir nossa atenção para perigos imediatos, assim como para experiências seguras ou agradáveis, ao invés deassim como para experiências seguras ou agradáveis, ao invés de aceitar todos os estímulos que nos rodeiam.aceitar todos os estímulos que nos rodeiam. Grau de exatidão entre a experiência e a tomada de consciência. É ser o que realmente se é. Um alto grau de congruência significa que uma pessoa é ajustada, madura, aceita toda a variedade de experiências sem ameaça ou ansiedade, ou seja, significa que a comunicação (o que você expressa), a experiência (o que está ocorre em seu campo) e a tomada de consciência (o que você percebe) são todas semelhantes: há uma congruência entre o que eu expresso, o que ocorre no meu campo experiencial e o que eu percebo. O indivíduo congruente é alguém aberto, sem defesas, à totalidade de suas experiências. Ex.: uma criança recém-nascida, vivencia as experiências exatamente como elas são. Bebês são congruentes. Expressam seus sentimentos logo que seja possível com o seu ser total. Quando um bebê está com fome, está todo com fome. Quando um bebê sente amor ou raiva, ele expressa plenamente essas emoções. Discrepância entre autoimagem (Self) e os aspectos de sua experiência. Diferenças entre a tomada de consciência, a experiência e a comunicação. Se manifestam como ansiedade. Quando a Incongruência é uma discrepância entre a tomada de consciência e a comunicação, a pessoa não expressa o que está realmente sentindo, pensando ou experienciando. Este tipo de Incongruência é muitas vezes percebido como mentiroso, inautêntico ou desonesto. Além disso, de- vido à introjeção das condições de valor, o autoconceito do indivíduo passa a incluir percepções distorcidas. Será que minhas relações são realistas ou distorcidas, baseadas nos meus valores e autoconceitos? Exemplos de incongruência: pessoas com raiva – punhos cerrados, tom de voz elevado etc.; pessoas que dizem estar passando por um momento maravilhoso – entediadas, isoladas ou facilmente doentes. 6. Tendência Atualizante Motivação humana básica de realizar, manter e aprimorar o self: tornar-se autônomo. Leva o indivíduo em direção a máxima congruência(entre o Self e o Self Ideal) e a um funcionamento realista das situações vividas. Todo ser humano tem uma tendência positiva e construtiva, para atualizar seus potenciais. Ex.: Ao darem os primeiros passos, as crianças podem cair e se machucar. Embora fosse menos doloroso permanecer no estágio de engatinhar, a maioria delas persiste. Pode ser que venham novamente a cair e a chorar, mas, apesar da dor, são perseverantes, pois a tendência atualizante é mais forte que o ímpeto de regredir simplesmente porque o processo de crescimento é difícil. 7. Em Pleno Funcionamento ➜ Consciência de toda experiência, aberta a sentimentos tanto positivos quanto negativos. ➜ Vigor de apreciação a todas as experiências. Posso aprender e me desenvolver com todas elas. ➜ Confiança em seu próprio comportamento e sentimentos. ➜ Liberdade de escolha, sem inibições. ➜ Criatividade e espontaneidade. ➜ Necessidade constante de desenvolvimento, de busca de maximização do próprio potencial. Características de pessoas de pleno funcionamento: “Pessoas psicologicamente saudáveis são capazes de perceber a si mesmas, outras pessoas e eventos em seu mundo do modo como realmente são. Estão abertas a novas experiências, pois nada ameaça o seu autoconceito. Sentem-se merecedoras sob todas as condições e situações e são capazes de usar toda a sua experiência.” (Schultz Schultz, 2011)
Compartilhar