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Todos os Resumos de Teorias da Personalidade

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Mecanismos de Defesa do Ego
Experiência/estímulo
sensorial (excitações do
mundo exterior).
PRAZER OU DESPRAZER
Estágios Psicossexuais do Desenvolvimento
Psicanálise - Freud
Determinismo psíquico Estrutura da Personalidade: As 3 Instâncias
Cada psique tem uma dinâmica própria, que determina o comportamento.
Consciente Inconsciente Pré-Consciente
Decisões Pulsões ou impulsos FUNCIONA COMO UMA PENEIRA
QUE SELECIONA O QUE PODE OU
NÃO PASSAR PARA O CONSCIENTE.
Consciente
Inconsciente
Impulsos energéticos internos que
direcionam o comportamento.
Meta: satisfazer necessidade
e reduzir tensão
Exemplo: sede. Tomando água eu
volto ao equilíbrio. Pulsões de vida
Sobrevivência do indivíduo.
- Libido: desejo/vontade ➝ crescimento.
- Catexia: investimento de energia psíquica 
na representação de um 
objeto ou pessoa.
Pulsões de morte
Impulso na direção da
degeneração, destruição e agressão.
Id Ego Superego
PRINCÍPIO DO PRAZER PRINCÍPIO DA REALIDADE PRINCÍPIO DA REALIDADE
Gratificação instantânea
Aliado aos instintos
"Eu quero..."
aspecto moral
Introjeção de valores e padrões
dos pais e da sociedade
"EU DEVO..."
ASPECTO RACIONAL
busca um equilíbrio entre
o Id e Superego, tendo
Papel de mediador.
orientação e controle dos instintos
"EU POS
SO..."
"Quero comer agora!"
"Não devo, comer, estou numa reunião".
Contenção das pulsões
Conflito:
cada força procura orientar o indivíduo para um caminho distinto. Por isso, existem forças compensatórias, para
afastar a ansiedade e o desprazer. Existe uma pressão do superego e uma frustração do id, deixando o ego tenso.
Repressão Expulsar da consciência (ego). Ex.: dificuldade em lembrar situações traumáticas.
Negação Como se a realidade externa não existisse. Ex.: não consegue perceber que está sendo traída, mesmo estando "óbvio".
Formação reativa Pulsão proibida é transformada na sua oposta. Ex.: pessoa com raiva de alguém o trata com formalidade excessiva.
Projeção Atribuir a outro os próprios sentimentos não admitidos. Ex.: alguém sente medo e fala pro outro: "Você está com medo, né?".
Regressão Retorna a uma fase anterior do desenvolvimento. Ex.: com nascimento de um irmão, começa a se infantilizar (volta à chupeta).
Racionalização Pensamentos ou pulsões inaceitáveis são reinterpretados em termos mais aceitáveis. Ex.: demitido - "o emprego era ruim".
Deslocamento Deslocar os impulsos do Id de um objeto ameaçador para outro. Ex.: transfere a hostilidade com o chefe para o filho.
Sublimação Material reprimido é canalizado a objetos socialmente úteis e aceitáveis. Aparecem após a remoção da repressão.
Ex.: artista cria uma obra que represente para si os seus desejos mais condenáveis, porém é aceitado e valorizado socialmente.
Oral (0-2) Anal (2-3) Fálico (3-5) Latência (6-12) Genital (13+)
Zona erógena = boca
Prazer = sucção
Pulsão básica = receber
alimento para atenuar
tensões de fome e sede
Id predomina – ainda
não é regido pelo
princípio da realidade.
Desenvolvimento das
relações objetais
Inicialmente no seio materno, depois o
afeto reconhecerá a mãe e outras
pessoas e objetos do mundo.
Zona erógena = Ânus
Prazer ao defecar.
Relação dos produtos
dela (fezes) com ela
mesma e com o mundo.
O controle dos
esfíncteres traz atenção
e elogio (ou o contrário).
Prazer não imediato
Adia o prazer da
defecação.
Zona erógena = genitais
DIFERENÇA SEXUAl
Tenho ou não um pênis?
batalha do id
Batalha entre os
impulsos do Id e
demandas da sociedade -
expectativas dos pais.
complexo de édipo
ansiedade de castração
Menino tem desejos pela mãe, e
a menina pelo pai = rivalização.
O menino resolve o seu complexo 
identificando-se com o pai.
Não há uma nova
organização da
personalidade
repressão da sexualidade
infantil, amnésia relativa
às experiências anteriores
Por conta do Superego.
reforço das aquisições
afetivas e mentais do ego
= formação do caráter
O corpo está
amadurecendo
fisiologicamente
meninos e meninas
estão ambos
conscientes de
suas identidades
sexuais distintas
Inclui as tendências, desejos, memórias e experiências que são rejeitadas pelo indivíduo como incompatíveis com a persona e contrárias aos padrões e ideias sociais.
Psicologia Analítica- Jung
Persona
MÁSCARAs. É a forma pela qual nos apresentamos ao mundo. Inclui os papéis sociais, forma de agir, de se vestir e se expressar no mundo.
Símbolos da persona: roupas, véus, objetos, instrumentos, pasta de documentos (papel ocupacional), carro, casa, diploma (símbolo de status).
Ego
Responsável pela vontade pelo senso de identidade, pelo sentido de continuidade. Fornece um sentido e direção na vida cotidiana. Para que qualquer conteúdo psíquico se torne
consciente terá necessariamente de relacionar-se com o ego. A realidade externa só estará fazendo parte do EGO se ela estiver se relacionando diretamente com o indivíduo.
“O EGO quer sempre explicações a fim de consolidar sua existência .” (JUNG, 1973)
CONSCIENTEPrimeira camada do psiquismo, a mais externa, mais superficial.
É aquela que está mais em contato com a realidade externa e
onde desenrolam-se as relações entre conteúdos psíquicos.
O Centro do Consciente
outro lado da autoimagem do indivíduo que não é expressada, que não é consciente ao indivíduo, ou seja, contêm a outra polaridade do indivíduo que está oculta.
Sombra
O Centro do Inconsciente Pessoal, núcleo do material que foi reprimido
Não se deve rejeitar, pois entrar em contato com ela permite que o indivíduo se conheça. A Sombra constitui a necessária humildade que o indivíduo deve ter a si mesmo.
Anima /Animus
parte sexual oposta de cada indivíduo. O arquétipo da anima constitui o lado feminino no homem, e o arquétipo do animus constitui o lado masculino na psique da mulher.
Este arquétipo é um dos mais influentes reguladores do comportamento, funcionando como mediador entre os processos inconscientes e conscientes. 
Nesta visão, o pai de sexo oposto ao da criança é uma importante: influencia no desenvolvimento da anima ou animus, e todas as relações com o sexo oposto.
Segundo Jung, a vida s
e organiza
em polaridades fundam
entais
porque a vida, sendo u
m processo
de energia, precisa dos
 opostos,
pois sem oposição, como
 sabemos,
não há energia.
INCONSCIENTE PESSOAL
É a 2ª camada do psiquismo. é a camada mais superficial do
inconsciente. Equivale ao inconsciente e pré consciente de Freud.
todas as experiências que o indivíduo vivenciou em toda
sua vida, podendo estar esquecidas ou reprimidas.
Para Jung, o inconsciente
não é estático como para
Freud: ele é dinâmico, tem
movimento.
Self
Centro do Inconsciente Coletivo e da Psique Total
SERIA O EU MAIS PROFUNDO. é um dos arquétipos junguianos, significando a unificação do consciente e do inconsciente em uma pessoa e representando a psique como um todo.
Arquétipos
O arquétipo é apenas o potencial, é um molde vazio. A concretização do arquétipo é a imagem arquetípica, ou seja, é quando se coloca um conteúdo neste molde vazio.
Uma extensa variedade de símbolos pode ser associada a um dado arquétipo: arquétipo mãe = mãe real, todas as figuras mãe, figuras nutridoras, Virgem Maria, mãe natureza, Igreja Paraíso, mãe ameaçadora, dominadora.
INCONSCIENTE COLETIVO
não são aquisições individuais. são essencialmente os mesmos em
qualquer lugar e não variam de homem para homem.
É a camada mais profunda do psiquismo, mais arcaica, mais antiga.
já nascemos com essa camada - é uma aquisição da humanidade.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arqu%C3%A9tipos_junguianos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psique
Através da
cooperação com
outros, podemos
superar nossas
inferioridades.
acreditava que “se
uma pessoa cooperar,
nunca se tornará
neurótica”.
➔ Compreende o indivíduo como uma totalidade integrada dentro de um sistema
social. Ambiente como determinante na personalidade.
➔ Objetivos e expectativas têm maior influência no comportamento que
experiências passadas.
➔ Devido sua dificuldade em investigar a mente inconsciente, Adler
fundamenta suateoria da personalidade na consciência.
Inferioridade Orgânica
Em quase todas as pessoas ilustres,
encontramos alguma imperfeição
orgânica, e ficamos com a impressão
de que que elas foram dolorosamente
testadas no início da vida, mas
lutaram e superaram suas
dificuldades.” (Adler, 1931 p. 248)
Saudável x Patológico
Adler ampliou sua investigação sobre inferioridade orgânica para o estudo do sentimento psicológico de inferioridade. Todas as crianças são
profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade que é uma consequência inevitável do tamanho da criança e a falta de poder.
 
Moderado sentimento de inferioridade
Agressão
Luta pelo poder
Compensação
Objetivo de Vida Direção construtiva e saudável quando inclui preocupações
sociais e interesse pelo bem-estar dos outros.
Positiva (construtiva e saudável) Estilo de Vida
caminho que o indivíduo escolhe
para buscar seu objetivo, baseado
na sua totalidade integrada.
adquirido a partir das interações
sociais até os 4/5 anos.
Luta pela Superioridade
Psicanálise - Freud
Nunca aceitou o conceito de libido e de complexo de Édipo, Mas viu a
importância da relação mãe-filho (ambiente) no desenvolvimento
psicológico nos seus primeiros anos de vida e pela análise dos sonhos.
Psicanálise Culturalista - Adler
Psicologia Individual (1912)
A Teoria Antecedentes Intelectuais
Darwin
luta pela superioridade. Adaptação ao meio é o
aspecto fundamental da vida, e adler viveu isso.
CONCEITOS
Complexo de Inferioridade
3 fontes da infância
1. INFERIORIDADE ORGÂNICA
2. MIMO EXCESSIVO (SUPERPROTEÇÃO)
3. NEGLIGÊNCIA (REJEIÇÃO)
impedirá um crescimento e desenvolvimento positivos. Situação que surge quando uma pessoa
não consegue compensar seu sentimento normal de inferioridade, se tornando uma patologia.
Forte sentimento de inferioridade (ou complexo de inferioridade) 
pode motivar os indivíduos para
realizações construtivas.
Tarefas fácil, desafiadora e difícil
Uma tarefa muito difícil leva tempo e esforço, e muitas vezes a desistência. E
depois o que é mais fácil fica desmotivador também. Algo desafiador produz
movimento, agora se coloca uma coisa muito difícil, de cara a gente para.
O processo começa na infância, a
partir da consciência do poder e
da força maior dos pais e da
inutilidade de tentar resistir ou
questionar esse poder, e leva ao
crescimento individual.
Viver significa desenvolver-se – dominar o ambiente de forma superior (luta pela perfeição).
Apercepção
objetivo de superioridade ou perfeição, para desenvolvermos nossas capacidades.
pelo desenvolvimento das habilidades e procura de um modo de vida superior.
Negativa (superioridade pessoal)
Cada indivíduo desenvolve um objetivo de vida pessoal e único
que funcionará como centro de realização, influenciado por
experiências pessoais, valores, atitudes e personalidade.
Inicia-se na infância como forma de compensação de
sentimentos de inferioridade, insegurança e desamparo.
Direção pessoal egoísta, vaidosas, egocêntricas e com
tendências a denegrir os outros, resultado de um forte
sentimento de inferioridade e a falta de interesse social.
Percepção - interpretação subjetiva do que é percebido.
Apercepção - Parte do estilo de vida, cada indivíduo
desenvolve uma concepção de si mesmo e do mundo.
Cooperação
Interesse
Social
Nosso potencial inato
para ajudar outras
pessoas a atingir metas
pessoais e sociais.
EX.: O recém-nascido
requer cooperação,
primeiro da mãe etc.
Self
Habilidade em criar um estilo de vida
apropriado - criação do self, da personalidade
(a moldamos, somo quadro e artista).
Livre-arbítrio individual
Atribui ao indivíduo unicidade, consciência e
controle sobre seu destino e estilo de vida.
1. Caracterológica
2. Muscular
1. Anel ocular (olhos): rigidez da testa, olhos vazios.
2. Anel oral (boca): maxilar preso ou frouxo.
3. Anel cervical (pescoço): pressão direta dos músculos profundos do pescoço.
4. Anel peitoral (tórax): inibe o riso, raiva, tristeza e desejo.
5. Anel diafragmático (diafragma): inibe principalmente a raiva.
6. Anel abdominal (abdômen): medo do ataque.
7. Anel pélvico (pélvis): para trás e saliente (inibe o prazer).
Antecedentes Intelectuais: Psicanálise
- Para reich, o instinto de morte são manifestações de vida
reprimidas;
- Sexualidade humana: distribuição de preservativos, não
distinção entre casados e não casados, liberdade de divórcios;
- Caráter e couraça caracterológica se desenvolveram a
partir do conceito psicanalítico da necessidade do Ego
defender-se de forças instintivas;
- Energia vital e orgônica derivou do conceito psicanalítico da
libido.
Orgone: A Energia Vital
- “Orgônica” se refere a organismo e orgasmo;
- “A energia orgônica cósmica funciona no organismo total e
expressa-se nas emoções e nos movimentos puramente biofísicos
dos órgãos.” (Reich, 1949);
- Assim como para Freud a energia sexual era a libido, para Reich a
Bioenergia era a Orgone, produzida através do sexo (orgasmo), e o
mal fluxo dela podia levar a doenças e até à morte.
Caráter
- Composto das atitudes habituais, comportamentais
e físicas (corporais), e valores conscientes;
- Cada atitude de caráter tem uma atitude física
correspondente, e é expresso corporalmente sob a
forma de rigidez ou couraça muscular.
Couraça
- é uma proteção contra tudo que nos ameaça interna ou
externamente, aparecendo em forma de tensão no corpo;
- Sua formação começa na infância. Não é natural, é
construída (como por exemplo quando uma criança leva uma
bronca, aprende a ir ao banheiro sozinho, em momentos que
geram ansiedade e medo – tensão);
Soma total de todas as forças defensivas e repressoras
– organizadas de forma mais ou menos coerente pelo Ego,
mas que vai fazer com que eu consiga lidar com as
situações conflitantes, ou seja, me defender dessas
situações, e aí eu crio/organizo as couraças.
- Tensões musculares crônicas servem para bloquear uma
das três excitações biológicas: ansiedade, raiva ou
excitação sexual;
- A energia orgone flui através da musculatura
organizando nossas emoções afetivas, e o bloqueio dela se
inscreve no corpo pela contração muscular que inibe sua
expressão legítima. Tais tensões se estabelecem no corpo em
sentido transversal, formando anéis de couraça. A couraça
impede o sentir e expressar livremente. O homem torna-se
semelhante a uma pedra (fria, imóvel).
Os 7 Anéis da Couraça Muscular
- A couraça muscular está organizada em sete principais segmentos de armadura, que são
compostos de músculos e órgãos com funções expressivas relacionadas.;
- Energia Orgônica flui naturalmente por todo o corpo, de cima a baixo, paralela à espinha.
Os anéis da couraça formam-se em ângulo reto com este fluxo e operam para rompê-lo.
A Terapia: O Crescimento Psicológico
- A couraça serve para restringir tanto o livre fluxo de energia como a
livre expressão de emoções do indivíduo. A partir da renúncia da couraça
ocorre o desenvolvimento da potência orgástica – capacidade para
autorregulação. Os indivíduos autorregulados são naturais, agindo com
seus sentimentos internos ao invés de seguirem códigos externos ou ordens
estabelecidas pelos outros. Após terapia, pacientes desenvolvem grande
ternura e sensibilidade – buscando relacionamentos mais duráveis e
realizadores;
- Processo de dissolução da nossa couraça psicológica e física, tornando-
nos, gradualmente, seres humanos mais livres, abertos e capazes de gozar
um orgasmo pleno e satisfatório;
- O objetivo é tornar consciente aos seus pacientes os seus traços de
caráter, para assim flexibilizar/dissolver as tensões (couraças)
musculares e, assim libertar o fluxo de energia e de expressão das
emoções;
- O neurótico tem uma bioenergia mal distribuída, defeituosa;
- Todas essas dificuldades serão manifestadas na massa muscular. Logo, ele
vai, na terapia, analisar o corpo, analisar a rigidez, posições e posturas
corporais etc., trabalhar no relaxamento da couraça muscular;
- Atitude de caráter ↔ atitude física sob forma de rigidez muscular →
relaxamento = perda da couraça = liberta energialibidinal.
 
Psicologia do Corpo - Wilhelm Reich
➔ Determinismo material, não mais psíquico;
➔ Behaviorismo é a base filosófica para duas teorias da personalidade:
 1. Behaviorismo Metodológico: é o início, criado por watson em 1913 que, pela
dificuldade de estudar a mente, mudou o conceito de homem dicotômico (mente e
corpo) da época excluindo o estudo da mente e focando no estudo do corpo, do
comportamento observável por mais de um observador. Metodológico pois
organizou um método para que a psicologia pudesse seguir os padrões da
ciência. Não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao
afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade.
 2. Behaviorismo radical: : radical de raiz, origem, não de extremo. Criado
por Skinner. Raiz porque tudo vai ser compreendido como comportamento –
respondente (reflexo) ou respondente condicionado. As coisas não são minhas
próprias, é tudo aprendido na relação com o mundo. Nega a existência da
mente, mas aceita estudar eventos internos.
História Evolutiva
Comportamento
Definição A Análise
 1. Comportamento respondente: sujeito é passivo, apenas responde. É um
reflexo, involuntário. Sujeito não age de forma a alterar o ambiente e de
forma voluntária.
 2. Comportamento operante: sujeito opera no ambiente. Envolve
musculatura (verbo), ou melhor, ação motora observável: andar, pegar etc. 
 3. Comportamento verbal: ainda é operante, mas tem características
diferentes. O que eu falo é muito diferente do que eu faço.
 4. Comportamento encoberto: pensamento é um tipo de comportamento que
vai ter um tipo de resposta. A resposta encoberta é quando fica só na
mente, não sai para o ambiente. Como eu pensar “adoro pão”, mas sem falar
e nem agir a respeito disso.
Os 4 Tipos
2 Tipos
 1. Respostas Manifestas: observadas independentemente
por mais de um observador.
 2. Respostas Encobertas: observadas apenas pelo
organismo que se comporta (não é pública).
Modelagem
Procedimento que possibilita ensinar um novo comportamento a
partir das aproximações sucessivas e dos reforços diferenciais.
 1. Aproximações sucessivas: exigência gradual de
comportamentos cada vez mais próximos do comportamento-alvo.
Exemplo: quando aprendemos a nadar, vamos desenvolvendo
pouco a pouco até chegar no nado de borboleta.
 2. Reforço diferencial: consiste em reforçar algumas
respostas que seguem critérios pré-estabelecidos e de não
reforçar outras respostas similares. Desta forma, reforço
diferencial é a consequência que possibilita que uma determinada
resposta seja aprimorada. Por exemplo, a faculdade. Começamos
e cada vez mais, gradualmente, é exigido mais da gente. Só que, em
algum momento, aquele reforço (por exemplo, a nota, uma fala
do professor etc.) para ser conquistado vai exigir mais de você, e
assim você se esforça mais.
- Natural: produzido pela própria resposta. Exemplo: quando
lemos um livro e compreendemos. O fato de compreendermos é
um reforço natural para o comportamento de ler.
- Arbitrário: É o reforço que segue a resposta, mas é
disponibilizado por alguém, quando não vem de nós mesmos.
Exemplo: no caso anterior, quando lemos o livro e alguém elogia
“muito bem”. Esse elogio é um reforço arbitrário.
Relações entre R e S
 1. Comportamentos reflexos ou respondentes: envolvem apenas S
(estímulo do ambiente) e R (resposta). UM S causa uma R. por exemplo, quando
você coloca a mão no fogo e, por um reflexo automático, tira.
 
 2. Comportamentos operantes: tríplice contingência: S’ (estímulo
antecedente) – R (resposta) ➔ S’’ (estímulo consequente). Organismo opera
sobre o ambiente e, com isso, produz consequências que passam a afetar a
probabilidade de ocorrência de respostas futuras. Ao invés de uma
resposta automática, falamos em probabilidade.
 1. Filogenética: contingências de sobrevivência, responsável
pela seleção natural das espécies. Herdados, involuntários, que
não precisei aprender.
 2. Ontogenética: história de vida de um organismo individual;
 3. Cultural: contingências mantidas pelo ambiente social. Coisas
que são reforçadoras culturalmente.
Procedimento no qual o reforço é suspenso e a frequência do
comportamento retorna ao nível operante.
- Resistência à extinção do reforço: número de tentativas ou tempo durante
o qual o indivíduo continua a responder após a suspensão do reforço. Por
exemplo, um controle remoto com mal contato. Antes de ir trocar a pilha,
tento apertar vários botões e bater no controle, depois aperto os botões
mais forte ou várias vezes, tento de todas as formas, até que eu paro de
fazer, porque percebo que não vai mais funcionar, mesmo que antes já tenha
funcionado, antes era um reforço, que agora não funciona mais.
- Outros efeitos da extinção: A extinção tem como efeitos o aumento da
frequência da resposta no início do processo; aumento da variabilidade da
topografia da resposta (variabilidade na forma de fazer, como apertar mais
forte, mais devagar etc.); e eliciação de respostas emocionais (colaterais).
Consequências: Os Estímulos Reforçadores
Algumas consequências aumentam a probabilidade da emissão futura da
resposta. Esses estímulos são denominados estímulos reforçadores e podem
ser de 2 tipos:
 1. Estímulos positivos: produção do estímulo reforçador. Exemplo: comer
algo gostoso aumenta a probabilidade de eu comer isso de novo.
 2. estímulos negativos: retirada do estímulo aversivo. Exemplo: estou com
dor de cabeça, por isso tomo um remédio para remover o estímulo (dor de
cabeça), e aumento assim a probabilidade de eu tomar esse remédio
novamente. Remove um estímulo aversivo, aumentando a probabilidade de
usar o remédio novamente, para, se necessário, remover o estímulo (dor de
cabeça) novamente.
2 TiposDefinição 3 Efeitos
1. O efeito dos S aversivos se confina à situação imediata (na presença do agente);
2. Comportamento que consistentemente é punido passa a ser fonte de S
condicionados que evocam um comportamento incompatível;
3. Qualquer comportamento que reduza estimulação aversiva será reforçado.
Punição
Uma Técnica (Questionável) de Controle
Comportamento descreve uma relação entre atividades do
organismo (respostas) e eventos ambientais (estímulos).
Interação entre sujeito e ambiente. “Meu filho se
comporta mal” – não, ele RESPONDE mal! E por quê? Como é o
ambiente, com quem, como? É isso que a teoria pretende
estudar.
“O comportamento é uma matéria difícil, não porque seja
inacessível, mas porque é extremamente complexo. Desde
que é um processo, e não uma coisa, não pode ser
facilmente imobilizado para observação É mutável, fluido e
evanescente, e, por esta razão, faz grandes exigências
técnicas da engenhosidade e energia do cientista”. (Skinner,
1953/2000, p. 16). É muito mais fácil dizer “fulano é assim;
fulana é ansiosa” etc., mas será que tudo isso não varia? É
fixo mesmo?
A teoria: Behaviorismo Radical
O objetivo é Descrever e explicar as interações que constituem o
comportamento e a história que produziu essas interações. Os conceitos
propostos pela teoria pretendem dar conta disso.
Respostas (R)
São as atividades do organismo.
Ambiente
Situações nas quais o responder ocorre e as situações
que passam a existir após o responder.
Estímulos (S)
- S: Situações diante das quais respondemos diferencialmente.
- S’: estímulos antecedentes
- S’’: estímulos subsequentes (ou consequentes)
As causas dos comportamentos não estão na situação imediata
em que o mesmo ocorre, mas sim nas 3 histórias citadas – espécie,
história de vida e cultura em que vivemos. Comportamento é mais
que só a resposta – é o conjunto de todas essas relações.
Reforço Natural x Arbitrário
O indivíduo aprende que, ao operar no ambiente, produz consequências
reforçadoras. Um operante não é algo que surja totalmente desenvolvido
no comportamento do indivíduo. É o resultado de um contínuo processo de
modelagem.
Condicionamento Operante
Extinção Operante
É a relação entre um comportamento e uma consequência, tendo como
intenção a redução da frequência ou da probabilidade de ocorrência
destecomportamento no futuro. O reforço aumenta a probabilidade da
resposta, enquanto a punição destina-se a acabar com elas, diminuí-las.
Posso punir produzindo um estímulo aversivo ou removendo um
reforçador, e posso reforçar subtraindo um estímulo aversivo ou
somando um reforçador.
Um efeito imediato na redução de uma tendência a se comportar é
bastante claro, mas isso pode ser enganador. A redução na frequência
pode não ser permanente. Comportamentos sujeitos a punições tendem a
se repetir assim que as contingências punitivas forem removidas.
 1. Punição Positiva: diminui a probabilidade de um
comportamento ocorrer novamente pela apresentação de um
estímulo aversivo contingente. Exemplo: pessoa dirige em alta
velocidade, a consequência vai ser uma multa (punição). Esse
estímulo aversivo vai diminuir a probabilidade do ganho de
outro multa (dirigir em alta velocidade) no futuro. Porém, se
você tira o radar, continua andando rápido. Por isso entende-se
que a punição não controla, mas o reforço sim.
 2. Punição Negativa: diminui a probabilidade de um
comportamento ocorrer novamente pela remoção de um
estímulo reforçador.
Teoria Comportamental - Skinner
Alternativas
- Reforçar positivamente;
- Extinção ao invés de punição;
- Reforçamento diferencial: extinguir respostas inadequadas e reforçar
comportamentos alternativos;
- Aumento da densidade de reforços para outras respostas alternativas.
Estímulos Aversivos
Primeiramente, é um conceito relativo: um estímulo que é aversivo
para alguns pode não ser aversivo para outros. Depende de cada
um. Os estímulos aversivos são aqueles que reduzem a frequência do
comportamento que os produzem (estímulos punidores positivos) ou
aumentam a frequência do comportamento que os retiram (estímulos
reforçadores negativos). Assim, só faz sentido falar em estímulo
aversivo no reforço negativo e na punição positiva.
Qual foi a consequência que seguiu o comportamento?
Diminuição
x
Em qual direção finalmente mudou a frequência do comportamento?
Punição
Aumento
Apresentação
de um estímulo
Remoção de
um estímulo
Reforçamento
Apresentação
de um estímulo
Remoção de
um estímulo
Reforçamento
positivo
Reforçamento
negativo
Punição
positiva
Punição
Negativa
Teoria Comportamental - Skinner
1. Modelação
Visão de Homem: Inserido em sistemas sociais, nos quais, por meio
de trocas, vão ocorrendo adaptações e mudanças. É tanto agente
como produto das trocas sociais. 
(ou Reciprocidade Triádica)
Comportamento
(atos, escolhas,
declarações verbais)
Ambiente
(recursos, consequências,
ambiente físico)
Fatores Pessoais
(crenças, expectativas,
atitudes, conhecimentos)
3. Agência Humana
- Explicação do papel produtor do
indivíduo na sua relação com o meio
ambiente.
- Não nascemos agentes, nos tornamos
agentes (por causa das nossas relações
estabelecidas com o ambiente).
- Capacidades Humanas Básicas:
intencionalidade; pensamento
antecipatório; autorreatividade;
autorreflexividade.
4. Crenças de Autoeficácia
- Relação de constante interação entre o
indivíduo e o meio (expressão do
comportamento humano). Os
comportamentos (R), fatores pessoais (O) e
ambiente (S) interagem e influenciam um
ao outro bidirecionalmente. Não há fatores
pessoais (O) na teoria de Skinner.
- O modo como lido com minha crença e
pensamento depende das relações
estabelecidas com o mundo. Os fatores
pessoais são modificados pelo ambiente assim
como o ambiente é modificado pelos fatores
pessoais do ser – é uma troca bidirecional.
2. Determinismo Recíproco
...
- É a base da motivação
e realização humana.
4 Fontes para a Construção
das Crenças de Autoeficácia
Nossa Crença de Autoeficácia
pode afetar...
Subprocessos (Ciclo) 5. Autorregulação
- Conceito foi proposto
para mostrar como as
pessoas podem encontrar
justificativas para
cometer atos antissociais
sem se sentirem
culpadas por isso.
- Essas condutas
antissociais podem ser
analisadas segundo 
3 componentes:
- Para fornecer informações
necessárias para o estabelecimento
de padrões realísticos de
desempenho e avaliação das
mudanças que acontecem com o
comportamento.
6. Desengajamento Moral
- Conceito: Processo de autogoverno do
comportamento, pensamento e sentimento, voltado
para a obtenção de metas estabelecidas pelo
indivíduo e guiado por padrões de conduta.
(Bandura, 1991)
- As metas especificam os critérios para sucesso
pessoal e aumentam as reações afetivas e cognitivas.
Mas, não são quaisquer metas que ajudam nesse
processo. As metas precisam ser específicas,
desafiantes e próximas, tangíveis, possíveis.
- Reflexão: Aprendemos a nos autorregular? Ou
deixamos a vida nos levar? Avaliamos realmente o
porquê de as coisas darem certo ou errado?
Ajustamos as expectativas a cada momento e
atividade? Não, e assim nos frustramos, gerando
baixas crenças de autoeficácia.
A própria conduta
repreensível
Os efeitos
A vítima
8 Mecanismos
Mascaramento de
atividades repreensivas
através da forma como
essas são nomeadas,
diminuindo a gravidade
da ação ou transformando
seu status em mais
respeitável. Ex.: “Falar
rapidinho no celular
enquanto estamos dirigindo
não é problema”; “Eu não
estava agredindo, os tapas
e empurrões eram só uma
brincadeira”.
 - Processo de aprendizagem social feito com base em imitação sociais e
observação daqueles com quem convivemos (modelos). Exemplo: aprender a
dirigir observando alguém dirigir. Somos responsáveis pelo outro, pois somos
modelos. A ação é mais importante que as palavras: não adianta falar para o
filho que ler é importante se eu, pai, nunca leio.
- Fatores que influenciam: a proximidade com o modelo; peso afetivo do modelo; a pertença de gênero e
idade (é mais frequente a imitação de modelos entre pessoas do mesmo gênero e de idades próximos); estatuto
dos modelos; a atenção.
- Reforço Vicário: aprender através da observação. As pessoas normalmente imitam o comportamento dos
outros que estão sendo positivamente recompensados e evitam comportamentos que são punidos (utiliza
conceitos essenciais de Skinner, como o de punição).
- Modelagem x Modelação: Modelagem é do Skinner, que envolvem os 2 procedimentos: aproximação
sucessiva e reforço diferencial. Modelação é aprendizagem por observação, que é um conceito do Bandura, em
que eu observo e aprendo por modelos, e esse reforço é vicário, por pessoas importantes na vida da pessoa.
- Dimensões de Desempenho: 
Relatividade da Crença
- Nova variável em relação à Skinner: O (organismo). S – O → R – S. Nela, ocorre o processo de cognição (ou
pensamento). Haverá o papel do ambiente sobre o que eu penso, mas minha resposta vai depender da forma que eu penso.
- Modelo dualista do homem – ambiente e cognição (fora e dentro) – diferentemente de Skinner, em que é tudo
comportamento. Temos então pensamento e resposta separada.
- Para Skinner, o pensamento é uma resposta encoberta. Para Bandura não: o 'O' faz uma mediação, você consegue de
alguma forma manipular o significado da resposta com o seu pensamento e avaliação- Nós somos, de alguma forma,
produtos de nossa história. O caminho que trilhamos é resultado das informações que temos, fazemos escolhas pautadas
nessas informações e experiências. 
Introdução: Skinner x Bandura Principais Conceitos
Teoria Cognitiva Comportamental - Bandura
O homem nunca foi desvinculado do mundo. Para Bandura, em partes, temos autonomia, 
mas ainda dependemos da questão social, porque não tem como escolher algo que não existe
nesse meio, nessa cultura. Nossas escolhas só são feitas a partir da possibilidade de conhecê-
las e escolhê-las. Para Skinner, não há o livre-arbítrio. Para Bandura há, em partes, em
razão da nova variável ‘O’, que media a resposta, mas não somos totalmente livres.
“Ser agente é influenciar intencionalmente o próprio
funcionamento e as circunstâncias da vida”
(Bandura, 2008, p. 16).
...
- Referem-se às nossas percepções do que acreditamos que somos
capazes, de manter sob controle as condições ambientais mais imediatas,
em direção ao que acreditamos ser necessário para atingir o queé
estabelecido como desejável. Crença de alguém em sua habilidade de
produzir resultados desejados por meio de suas ações. As crenças de
eficácia determinam como as pessoas se sentem, como pensam, como se
motivam e de que maneira agem.
- A crença vai entrar no meu pensamento, cognição, na forma que eu 
julgo, que eu me autoavalio. Como eu
me avalio interfere na forma que eu
faço. Essa crença é minha, mas não
podemos esquecer que eu
 sou produto e agente.
 É relativa: depende da tarefa que está
sendo realizada e das experiências
anteriores, que podem determinar uma
maior ou menor crença de autoeficácia
(por exemplo, uma mãe que passou por
todo o processo difícil de ter um filho,
de repente ela se ache mais capaz de
fazer algo novo considerado difícil
também). Devo organizar minhas
experiências de modo que elas sejam
reforçadoras, porque senão eu desisto,
desanimo no caminho. A gente cresce
dando um passo de cada vez, não
saltando de lá pra cá.
1. Experiência Direta
É a fonte de informação mais
importante. Baseia se naquilo
que o indivíduo faz. A análise
não é feita apenas considerando
o resultado, mas também as
características da tarefa e as
condições (contexto). Exemplo: a
experiência direta de eu ter feito
a panqueca e ela ter ficado boa.
Isso muda a minha crença de
que eu sou capaz de fazer uma
panqueca. Isso fortalece minha
crença. 
2. Experiência Vicária
Fonte de informação a partir da
observação e comparação com os modelos
sociais. Também leva em consideração as
condições as quais o modelo foi exposto.
P.S.: Não é qualquer coisa que vai ser
modelo. Por exemplo, pode aparecer 80
comerciais de roupa que nenhum vai me
influenciar, ou quase nenhum, porque
não tenho relação nenhuma com roupa.
Mas se eu tiver aqui conversando e estiver
passando uma música no vizinho eu fico
atento. O que me controla, o que me
afeta, é muitas vezes diferente do outro.
Influência social de fontes
significativas (professores,
mídia) a partir de feedback de
desempenho. Quanto maior a
correspondência entre a
habilidade para a execução da
tarefa, mais positivo será o
papel da fonte. O verbal é o
incentivo, o que/quanto ele fala
muda a sua capacidade de
fazer. Exemplo: treinador de
um time de futebol torcendo e
incentivando seus jogadores.
3. Persuasão Social 4. Estados físicos e emocionais
Ansiedade, estresse,
cansaço, dor, alegria, etc.
Percepções podem ocorrer
antes ou durante a
atividade e funciona como
filtro para a análise da
crença.
Autoeficácia x Expectativa do Resultado
Expectativa de Resultado é a crença antecipada
sobre o resultado da aaão (refere-se ao
resultado do comportamento), enquanto a
Expectativa de Eficácia é a crença na
capacidade para produzir a ação (refere-se ao
comportamento).
1. Escolhas
2. Motivação
3. Perseverança
4. Estados físicos e emocionais
1. Auto-observação
● Qualidade
Produtividade●
Originalidade●
Sociabilidade
Morabilidade
Velocidade
●
●
●
2. Processos de Julgamento
Há diversas fontes comparativas de informação,
que interferem no nosso julgamento: 
● Padrões pessoais
Valor da atividade
Referências para o desempenho
●
●
Atribuições causais●
É importante ajustar essas fontes a cada tipo de
tarefa, sem seguir um padrão único para
todas as atividades. Fazer isso é mais difícil do
que simplesmente seguir um único padrão,
mas ao longo prazo, é o único caminho que
traz resultados.
3. Autorreações
pois nos permite reavaliar. A maioria desiste. Mas quem é resiliente
e reavalia sempre conquista resultados a longo prazo. É sobre
aprender com os erros, mas como fazer isso? Através da
autorregulação, do ajuste das expectativas, do entendimento que
nada é instantâneo, e sim desenvolvido.
- Autorreação Avaliativa: é o processo pelo qual nossos padrões referenciais motivam e regulam o
curso das ações. Pessoas que estabelecem metas monitoram seu desempenho e estabelecem
recompensas para si mesmas normalmente apresentam desempenho superior aos de seus colegas
que não planejam autoincentivos.
- Desenvolvimento da Autorregulação: competências de autorregulação são passíveis de serem
ensinadas, exercitadas e incrementadas. Quando eu realizo mais, desenvolvo mais habilidades.
- Reflexão: Mesmo analisando e planejando, podemos quebrar a cabeça. Mas isso é importante, 
1. Justificação Moral 2. Linguagem eufemística
3. cOMPARAÇÃO vANTAJOSA 4. dIFUSÃO DE
RESPONSABILIDADE
5. dESLOCAMENTO DE
RESPONSABILIDADE
6. dISTORÇÃO DAS
cONSEQUÊNCIAS
7. dESUMANIZAÇÃO 8. aTRIBUIÇÃO
DE cULPAO que é culpável pode se
tornar uma conduta pessoal e
socialmente aceitável através
de uma reestruturação
cognitiva que faz com que a
conduta antissocial esteja a
serviço de propostas morais ou
sociais valorizadas. Ex.:
“Não há problema em bater
em alguém quando sua
honra é ameaçada”; “Usar o
acostamento em um
engarrafamento é uma
questão de inteligência”.
Opera quando condutas
prejudiciais parecem ter
uma consequência menor
se forem comparadas com
outras condutas piores.
Ex.: “Não há problema
em xingar alguém porque
bater seria pior”; “Passar
no sinal fechado não é
nada, tem tanta gente
que não respeita
nenhuma lei de trânsito”.
Controle moral é
enfraquecido quando
se recorre à ideia de
que as outras pessoas
também têm essa
mesma intenção.
Quando todo mundo
é responsável, de
fato, ninguém o é.
Ex.: “Todo mundo
faz, então não tem
problema”.
Usado quando as
pessoas podem ver
suas ações como
decorrentes de uma
pressão social ou
imposição do outro.
Ex.: “Eu fiz porque
ele mandou”; “Eu
passei no sinal
vermelho porque a
pessoa atrás de
mim estava
buzinando”.
Opera quando as
pessoas acreditam
fazer o mal pelo bem
(os fins justificam os
meios), reduzindo o
mal que causam,
negligenciando os
efeitos nocivos. Ex.:
“As crianças não
ligam de serem
caçoadas porque é
uma forma de
ganharem atenção”.
Ocorre quando se retiram
das pessoas suas
qualidades humanas. Ao
serem desumanizadas -
sem sentimentos,
esperanças e interesses.
São vistas como animais
ou objetos. Ex.: “Tem
gente que merece ser
tratado como animal”;
“Alguém que é
desagradável não merece
ser tratado como ser
humano”.
Pessoas se sentem
pressionadas a agir
de maneira agressiva
por se sentirem
vítimas (sem culpa).
O indivíduo se sente
forçado a agir de
maneira cruel por
ter sido provocado
injustamente. Ex.:
“Se não atravessou
na faixa e foi
atropelado, é culpa
da pessoa mesmo”.& &
--
RogersRogers
1. Campo Experiencial
2. Self 3. Self Ideal
 Está dentro do campo de experiência. É a visão que a pessoa tem de siEstá dentro do campo de experiência. É a visão que a pessoa tem de si
própria, baseada nas experiências passadas, estimulações presentes eprópria, baseada nas experiências passadas, estimulações presentes e
expectativas futuras, e é onde contém a tendência para a realizaçãoexpectativas futuras, e é onde contém a tendência para a realização
(aprimorar o self = tendência atualizante). Para Rogers, as pessoas são(aprimorar o self = tendência atualizante). Para Rogers, as pessoas são
capazes de crescimento, mudanças e desenvolvimento pessoal. Um selfcapazes de crescimento, mudanças e desenvolvimento pessoal. Um self
autônomo é um fator importante no próprio desenvolvimento da pessoa.autônomo é um fator importante no próprio desenvolvimento da pessoa.
 O Self não é uma entidade estável, imutável; entretanto, observadoO Self não é uma entidade estável, imutável; entretanto, observado
num dado momento, parece ser estável. Isto se dá porque congelamosnum dado momento, parece ser estável. Isto se dá porque congelamos
uma secção da experiência a fim de observá-la. Usamos as experiênciasuma secção da experiência a fim de observá-la. Usamos as experiências
para nos definir, e elas continuam a acontecer a cada momento. Por isso,para nos definir, e elas continuam a acontecer a cada momento. Por isso,
o Self é considerado um contínuo processo de reconhecimento, é a formao Self é considerado um contínuo processo de reconhecimento, é a forma
contínua de como eu me enxergo.contínua de como eu me enxergo.
 Na teoria humanista, a ideia do ‘eu’ não representauma acumulaçãoNa teoria humanista, a ideia do ‘eu’ não representa uma acumulação
de inumeráveis aprendizagens e condicionamentos.de inumeráveis aprendizagens e condicionamentos.
 É aquilo que você gostaria de ser ou se imagina ser, isto é, uma versão ideal de si mesmo. É o conjuntoÉ aquilo que você gostaria de ser ou se imagina ser, isto é, uma versão ideal de si mesmo. É o conjunto
das características que o indivíduo mais gostaria de poder reclamar como descritivas de si mesmo.das características que o indivíduo mais gostaria de poder reclamar como descritivas de si mesmo.
Quanto maior a diferença entre o Self real e o Self Ideal, maior o desconforto, insatisfação eQuanto maior a diferença entre o Self real e o Self Ideal, maior o desconforto, insatisfação e
dificuldades neuróticas. Por isso, o Self Ideal pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento pessoal.dificuldades neuróticas. Por isso, o Self Ideal pode se tornar um obstáculo ao desenvolvimento pessoal.
Essa discrepância, quando muito grande, podem acabar gerando um sentimento muito grande deEssa discrepância, quando muito grande, podem acabar gerando um sentimento muito grande de
incapacidade que nos desmotiva, por parecer muito longe e intangível. Porém, quando essa diferença éincapacidade que nos desmotiva, por parecer muito longe e intangível. Porém, quando essa diferença é
um pouco menor, pode acabar nos motivando pois, mesmo ainda tendo diferenças, essas mudançasum pouco menor, pode acabar nos motivando pois, mesmo ainda tendo diferenças, essas mudanças
parecem mais possíveis e tangíveis de serem concretizadas.parecem mais possíveis e tangíveis de serem concretizadas. Se eu não me aceito e não procuro reconhecerSe eu não me aceito e não procuro reconhecer
quem sou na realidade, as discrepâncias em algum momento ficarão evidentes, gerando frustração, jáquem sou na realidade, as discrepâncias em algum momento ficarão evidentes, gerando frustração, já
que o processo de reconhecimento e aceitação não foi sendo feito. A realidade sempre aparece.que o processo de reconhecimento e aceitação não foi sendo feito. A realidade sempre aparece.
Aceitar-se como é, não como quer ser, porém não renunciando a si mesmo, é um sinal de saúdeAceitar-se como é, não como quer ser, porém não renunciando a si mesmo, é um sinal de saúde
mental. Eu devo me aceitar como sou, mas posso e devo mudar, não devo me resignar. Reconhecendo amental. Eu devo me aceitar como sou, mas posso e devo mudar, não devo me resignar. Reconhecendo a
realidade, das minhas reais características, é que é possível buscar meios eficazes para orealidade, das minhas reais características, é que é possível buscar meios eficazes para o
desenvolvimento.desenvolvimento.
4. Congruência 5. Incongruência
Introdução
TeoriaTeoria
- Teorias psicanalíticas = determinismo interno. Teorias comportamentais = determinismo- Teorias psicanalíticas = determinismo interno. Teorias comportamentais = determinismo
material e relação do organismo com o ambiente. Rogers vai entender que existe sim um mundomaterial e relação do organismo com o ambiente. Rogers vai entender que existe sim um mundo
ou ambiente, mas haverá juntamente a ele um mundo interno da própria pessoa.ou ambiente, mas haverá juntamente a ele um mundo interno da própria pessoa.
- A teoria parte do pressuposto de que as pessoas usam sua experiência para se definir. Dessa- A teoria parte do pressuposto de que as pessoas usam sua experiência para se definir. Dessa
forma, podem construir e modificar suas opiniões a respeito de si mesmas. Propõe que somos seresforma, podem construir e modificar suas opiniões a respeito de si mesmas. Propõe que somos seres
conscientes e racionais não controlados por forças inconscientes ou experiências do passado.conscientes e racionais não controlados por forças inconscientes ou experiências do passado.
Personalidade pode ser compreendida a partir do ponto de vista do próprio indivíduo.Personalidade pode ser compreendida a partir do ponto de vista do próprio indivíduo.
- Família religiosa, infância isolada, juventude com poucas habilidades sociais. As mudanças- Família religiosa, infância isolada, juventude com poucas habilidades sociais. As mudanças
na sua juventude / fase adulta, com novas relações, lhe trouxeram independência intelectual ena sua juventude / fase adulta, com novas relações, lhe trouxeram independência intelectual e
emocional. Essa libertação reforçou sua opinião: todos precisam aprender a confiar em suasemocional. Essa libertação reforçou sua opinião: todos precisam aprender a confiar em suas
próprias experiências, ideias e crenças.próprias experiências, ideias e crenças.
- Desenvolveu-se a partir de sua própria experiência clínica. Não pertencia a nenhum grupo- Desenvolveu-se a partir de sua própria experiência clínica. Não pertencia a nenhum grupo
específico (psicanálise, comportamental).específico (psicanálise, comportamental).
Humanista
Humanista
Principais Conceitos
 Abarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento. ÉAbarca tudo o que ocorre no organismo em qualquer momento. É
único para cada indivíduo: é um mundo particular e individual,único para cada indivíduo: é um mundo particular e individual,
que pode ou não corresponder à realidade objetiva. O organismo é oque pode ou não corresponder à realidade objetiva. O organismo é o
foco de toda experiência, potencialmente disponível para afoco de toda experiência, potencialmente disponível para a
consciência. Inclui eventos, percepções, sensações e impactos (mundoconsciência. Inclui eventos, percepções, sensações e impactos (mundo
pessoal e realidade objetiva). Está limitado por restriçõespessoal e realidade objetiva). Está limitado por restrições
psicológicas e biológicas.psicológicas e biológicas.
 Temos tendência a dirigir nossa atenção para perigos imediatos,Temos tendência a dirigir nossa atenção para perigos imediatos,
assim como para experiências seguras ou agradáveis, ao invés deassim como para experiências seguras ou agradáveis, ao invés de
aceitar todos os estímulos que nos rodeiam.aceitar todos os estímulos que nos rodeiam.
 Grau de exatidão entre a experiência e a tomada de consciência. É ser o que realmente se é. Um
alto grau de congruência significa que uma pessoa é ajustada, madura, aceita toda a variedade
de experiências sem ameaça ou ansiedade, ou seja, significa que a comunicação (o que você
expressa), a experiência (o que está ocorre em seu campo) e a tomada de consciência (o que você
percebe) são todas semelhantes: há uma congruência entre o que eu expresso, o que ocorre no meu
campo experiencial e o que eu percebo. O indivíduo congruente é alguém aberto, sem defesas, à
totalidade de suas experiências.
Ex.: uma criança recém-nascida, vivencia as
experiências exatamente como elas são. Bebês são
congruentes. Expressam seus sentimentos logo que seja
possível com o seu ser total. Quando um bebê está com
fome, está todo com fome. Quando um bebê sente amor
ou raiva, ele expressa plenamente essas emoções.
Discrepância entre autoimagem (Self) e os aspectos de sua experiência. Diferenças entre a tomada
de consciência, a experiência e a comunicação. Se manifestam como ansiedade.
Quando a Incongruência é uma discrepância entre a tomada de consciência e a comunicação, a
pessoa não expressa o que está realmente sentindo, pensando ou experienciando. Este tipo de
Incongruência é muitas vezes percebido como mentiroso, inautêntico ou desonesto. Além disso, de-
vido à introjeção das condições de valor, o autoconceito do indivíduo passa a incluir
percepções distorcidas. Será que minhas relações são 
realistas ou distorcidas, baseadas nos meus valores
 e autoconceitos?
Exemplos de incongruência: pessoas com
raiva – punhos cerrados, tom de voz
elevado etc.; pessoas que dizem estar
passando por um momento maravilhoso –
entediadas, isoladas ou facilmente doentes.
6. Tendência Atualizante
 Motivação humana básica de realizar, manter e
aprimorar o self: tornar-se autônomo. Leva o
indivíduo em direção a máxima congruência(entre o
Self e o Self Ideal) e a um funcionamento realista das
situações vividas. Todo ser humano tem uma tendência
positiva e construtiva, para atualizar seus potenciais. 
 Ex.: Ao darem os primeiros passos, as crianças podem cair e
se machucar. Embora fosse menos doloroso permanecer no
estágio de engatinhar, a maioria delas persiste. Pode ser que
venham novamente a cair e a chorar, mas, apesar da dor, são
perseverantes, pois a tendência atualizante é mais forte que o
ímpeto de regredir simplesmente porque o processo de
crescimento é difícil.
7. Em Pleno Funcionamento
➜ Consciência de toda experiência, aberta a
sentimentos tanto positivos quanto negativos.
➜ Vigor de apreciação a todas as experiências. Posso
aprender e me desenvolver com todas elas.
➜ Confiança em seu próprio comportamento e
sentimentos.
➜ Liberdade de escolha, sem inibições.
➜ Criatividade e espontaneidade.
➜ Necessidade constante de desenvolvimento, de busca
de maximização do próprio potencial.
Características de pessoas de pleno funcionamento:
“Pessoas psicologicamente saudáveis são capazes de perceber a si mesmas, outras
pessoas e eventos em seu mundo do modo como realmente são. Estão abertas a novas
experiências, pois nada ameaça o seu autoconceito. Sentem-se merecedoras sob
todas as condições e situações e são capazes de usar toda a sua experiência.”
(Schultz Schultz, 2011)

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