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a cidade 
renascentista
TEORIA DO URBANISMO I
PROFESSOR: FERNANDO VAN WOENSEL
Renascimento, contextos e significados
• Período entendido como Renascimento: na Itália, desde princípios do século XV até finais do 
século XVIII. 
Primeiro Renascimento, de 1420 a 1500 (restrito à Itália). 
Renascimento tardio, de 1500 a 1600. 
O Barroco, o Rococó e o Neoclássico, dos 1600 aos 1900 (datas variam de país para país).
• Renascimento significa voltar a nascer. Voltar às formas de arte da antiguidade romana e 
grega como motivos de inspiração.
• Estabelecimento de um quadro intelectual de mudança e oposição ao misticismo medieval, 
alterando as formas de produção da pintura, da escultura, da arquitetura e do urbanismo.
• Renascimento surgiu em Florença , de onde se difundiu para o resto da Itália. Lá, o estilo 
gótico tinha pouca aceitação e a população, os intelectuais e os artistas se encontravam 
mais familiarizados com as obras romanas do passado (muitas vezes só com a ruínas). 
Prosperidade comercial.
• Afluxo de muitos artistas gregos à Itália, motivada pela conquista de Constantinopla pelos 
turcos (em 1453).
TEORIA DO URBANISMO I
volta às formas de arte da antiguidade 
romana e grega como motivos de 
inspiração;
mudança e oposição ao misticismo 
medieval (humanismo, racionalismo);
surgimento em Florença, onde o gótico 
tinha pouca aceitação e existia maior 
familiaridade com as obras romanas do 
passado.
Interior da cúpula de S. Maria de Fiore,
decorada com os afrescos do final do século XVI
CONTEXTUALIZAÇÃO
• O Humanismo (oposição à Escolástica);
• A restauração da Antiguidade Clássica;
• O Código de Vitrúvio volta a ser utilizado;
• A descoberta da perspectiva.
TEORIA DO URBANISMO I
Mudanças na produção do edifício e da cidade
• Descoberta (1412) e publicação (1521) do escritos de Vitrúvio, numa época em que arquitetos 
e artistas já imitavam e interpretavam monumentos antigos. Os escritos adquiriram 
significado cultural e místico talvez superior ao seu valor real.
• Invenção da imprensa (Gutemberg, século XV): permitiu a difusão das teorias e desenhos 
imaginados pelos arquitetos renascentistas pela Europa. Deixava de ser necessário construir 
e realizar as obras para exemplificar as idéias arquitetônicas. Surgimento de vários tratados 
de arquitetura, de desenho e de construção de cidades. 
• Urbanistas renascentistas: expressaram-se mais facilmente na Imprensa do que nas cidades.
• Distinção de 2 fases do trabalho do arquiteto: projeto e execução. A tarefa primeira do 
arquiteto é definir de antemão (desenhos, modelos...) a forma exata da obra a construir. O 
arquiteto faz o projeto, e não mais se confunde com os operários e suas organizações 
(execução).
• Definição prévia dos elementos da obra: proporção, medidas, matérias, cor, texturas.
• Os diversos elementos do edifício (colunas, entablamentos, arcos, pilares, portas, janelas) 
devem corresponder a formas da Antiguidade Clássica. Pode haver releitura das formas.
• Arquitetura adquire rigor intelectual e uma dignidade cultural que a distinguem do trabalho 
mecânico (semelhança às artes liberais, ciência e literatura).
TEORIA DO URBANISMO I
A ESTÉTICA RENASCENTISTA DO URBANISMO
• Valores antropocêntricos – ênfase no homem e no mundo humano, 
• Evidência do papel do arquiteto;
• Elementos plástico-formais ligados à geometria:
uso do circulo, retângulo e quadrado.
TEORIA DO URBANISMO I
descoberta dos escritos de 
Vitrúvio;
invenção da imprensa;
desenvolvimento da 
perspectiva;
distinção de 2 fases do 
trabalho do arquiteto: 
projeto e execução;
arquitetura adquire valor 
intelectual.
O Homem Vitruviano, Leonardo da Vinci (c. 1490)
a perspectiva desenha o 
ambiente no trabalho dos 
pintores
A Última Ceia, Leonardo Da Vinci.
• Enfatizava acentuadamente a centralização espacial e a 
simetria; 
• Construía os espaços utilizando relações geométricas para 
articular os elementos de composição;
• O ambiente construído é menos espiritualizado e mais 
intelectualizado – a racionalidade da composição.
CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO:
TEORIA DO URBANISMO I
PRINCÍPIOS DO URBANISMO RENASCENTISTA
● Arquitetura, urbanismo, teorias estéticas: desejo de ordem e disciplina geométrica. Contraste 
com a irregularidade urbana medieval (crescimento orgânico), mesmo quando esta precede de um 
plano regulador. 
● Forma da cidade subordinada à unidade e racionalidade. 
● A forma radioconcêntrica traduz a perfeição geométrica. Cidades ideais: radiais ligam as portas 
da cidade ao seu centro praça – lugar dos edifícios públicos. 
● Integração entre arquitetura e urbanismo. Arquitetura assume primeiro as novas idéias nas 
realizações. Urbanismo se desenvolve mais em termos teóricos, desde a concepção das cidades 
ideais até os tratados de arquitetura e desenho da cidade.
● Princípios aplicados na expansão das cidades conformadas na Idade Média e na fundação de 
novos núcleos urbanos, com funções militares.
● Manifesta-se, com maior intensidade, em alguns campos específicos: construção de sistemas de 
fortificação, modificação de zonas da cidade com a criação de espaços públicos ou praças e 
arruamentos retilíneos, reestruturação de cidades pelo rasgamento de nova rede viária, construção 
de novos bairros e expansões urbanas (quadrículas).
TEORIA DO URBANISMO I
Estudos de perspectiva ajudaram a desenvolver as cidades. 
Leonardo da Vinci, esquemas de via de circulação e edifícios, em 
dois níveis, para a cidade ideal. Posterior a 1485.
arquitetura, urbanismo e 
teorias estéticas: desejo de 
ordem e disciplina 
geométrica; 
cidades ideais;
integração entre arquitetura e 
urbanismo;
construção de sistemas de 
fortificação, modificação de 
zonas da cidade, abertura de 
nova rede viária, construção 
de bairros e expansões 
urbanas. 
Vitry le François, França
Villefranche-sur-Meuse, França
Mariembourg, Bélgica
Mariembourg, Bélgica
Philippeville, Bélgica
Philippeville, Bélgica
Rocroi, França
Rocroi, França
• 1. A perspectiva – permitiu ao 
homem renascentista estudar em 
terceira dimensão o espaço a ser 
construído.
• 2. O estudo das proporções –
simetria, associação das partes e uso 
de módulos (figuras geométricas) que 
se repetem na composição.
TEORIA DO URBANISMO I
AS CHAVES DE COMPOSIÇÃO DO URBANISMO RENASCENTISTA
Plano de Sforzinhda, do arquiteto Filarete
CIDADES IDEAIS
função: proteção contra 
invasões 
forma: eneágono regular
composição: da praça 
central partem seis ruas 
principais (portas e 
baluartes)
o plano enfatiza o ponto 
central: praça hexagonal, 
onde estão o forte, a zona 
comercial e a sede do novo 
poder civil
os quarteirões são módulos 
que se repetem
CIDADES IDEAIS - Palmanova
Palmanova (1593)
Palmanova(2009)
Google Earth / www.palmanova.it
Palmanova
Zamosc, Polônia (1580)
Zamosc, Polônia
Bourtrange, Holanda
• O espaço urbano renascentista faz uso da razão matemática e da 
forma geométrica;
• O espaço urbano renascentista é comprometido com o projeto e 
persegue a idéia contida no desenho;
• Os planos urbanos possuem tratamento não orgânico para ressaltar a 
intenção do arquiteto de impor o projeto às condições naturais do 
terreno.
A CIDADE RENASCENTISTA
TEORIA DO URBANISMO I
as fortificações
a rua
o traçado reticular
a praça
as fachadas
os edifícios singulares
o monumento
o quarteirão
TEORIA DO URBANISMO I
ELEMENTOS DA MORFOLOGIA
URBANA RENASCENTISTA
Elementos da morfologia urbana renascentista
As fortificações: evolução das técnicas militares e generalização do canhão tornam obsoletas as 
muralhas medievais.Distância entre o sistema de fortificação e a cidade (parar os canhões antes que 
atinjam a cidade). 
● Criação de complexos sistemas de fossos, rampas, baluartes e muralhas. 
● Alteração da estrutura urbana: muralhas medievais podiam ser substituídas em anéis concêntricos. 
Fortificação renascentista é estática, custosa e pesada, impede o crescimento da cidade, comprime-a 
(elevação densidade).
● Concentração humana (necessidade de defesa): condicionou novos modos de vida, favorecendo a 
vida social.
A rua:
●“A rua renascentista será um percurso retilíneo que matem a função de acesso aos edifícios, mas 
será, pela primeira vez, eixo de perspectiva, traço de união e de valorização entre elementos 
urbanos. A rua deixa de ser apenas um percurso funcional – como na Idade Média -, para se tornar 
também um percurso visual, decorativo, de aparato, próprio à deslocação por carruagem e 
organizador de efeitos cênicos e estéticos (LAMAS, 2004, p.172)”.
● As ruas e avenidas são retilíneas por questões estéticas (efeitos de perspectiva) e para resolver 
problemas viários (generalização do uso de carroças e coches - a rua da Idade Média – estreita e 
tortuosa – não estava preparada para esse novo fluxo).
● Uniformidade no desenho das fachadas, em muitos casos repetidas com disciplina, intensifica os 
efeitos de perspectiva e a intensidade estética.
Rua como geradora da forma urbana. Utilização de árvores nos traçados por questões funcionais, 
climáticas e estéticas.
TEORIA DO URBANISMO I
AS FORTIFICAÇÕES
Coevorden, Holanda
TEORIA DO URBANISMO I
Coevorden, Holanda
Almeida, Portugal
Almeida, Portugal
Porta de muralha. Palmanova, Itália
A RUA
Ruas de traçado retilíneo 
Palmanova, Itália
TEORIA DO URBANISMO I
Lisboa, Portugal
O traçado reticular, a quadrícula: adaptação ao ideal renascentista de uniformização estética e 
disciplina racional do espaço. Permite a hierarquização das diferentes ruas.
Os elementos principais da estrutura urbana serão os traçados e as praças. 
A quadrícula resultaria do processo de cruzamento ortogonal de ruas.
Sistema reticulado: resultado monótono. Para romper, uso de grandes traçados e 
diagonais.
● A praça: 
Entendida como um recinto ou lugar especial, e não apenas um vazio na estrutura urbana. Lugar 
público, onde se concentram os principais edifícios e monumentos. Elemento básico da energia e 
criatividade do desenho urbano e da arquitetura. 
Praça como cenário, como espaço embelezado e de suporte e enquadramento 
para monumentos (obeliscos, estátuas ou fontes). 
● A fachada: 
Necessidade de ordem visual do espaço urbano. A fachada autonomiza-se como elemento do espaço 
urbano. Autonomiza-se em relação ao resto do edifício (justificando-se sacrifícios interiores).
Princípios arquitetônicos renascentistas: fachadas como obras pictóricas, 
busca do equilíbrio (simetria, proporção, ritmo).
A cidade adquire uma unidade estética e visual. 
Edifício como instrumento de composição urbana. 
Estabelecimento de rígidas regras e legislações de construção.
TEORIA DO URBANISMO I
Lisboa, Portugal, séc. XVI
O TRAÇADO RETICULAR
TEORIA DO URBANISMO I
projeto para a reconstrução da baixa (1758)
Lisboa, Portugal, 2009
Praça do Comércio. Lisboa, Portugal
A PRAÇA
TEORIA DO URBANISMO I
Praça Annunziata. Florença, Itália
Praça Annunziata. Florença, Itália
Praça Annunziata. Florença, Itália
Praça São Pedro. Roma, Itália
Praça São Pedro. Roma, Itália
A FACHADA
TEORIA DO URBANISMO I
Palácio Rucellai. Florença, Itália
Os edifícios singulares: edifícios de significação social, política ou religiosa adquirem grande 
individualidade e expressão no seu posicionamento urbano.
Câmara Municipal, o palácio e igreja foram colocados em posição predominante
(fecham os lados da praça, de perspectivas retilíneas). 
A praça e o traçado vão enfatizar o caráter cênico e monumental dos edifícios.
Os edifícios singulares autonomizam-se em relação ao sistema urbano, podendo se tornar os geradores da 
forma urbana.
● O monumento: surge como peça individual, arquitetônica e escultórica, com posicionamento destacado e 
gerador da forma urbana (situação semelhante à Grécia e Roma).
Escultura, obelisco, fonte, arco do triunfo: utilizados como elementos de embelezamento urbano. 
União com função utilitária (caso das fontes).
● O quarteirão: unidade-base elementar, que, por repetição e extensão, formará a cidade. 
Em outros casos, resíduo ocasional dos traçados (em diagonal, por exemplo), assumindo formas irregulares 
(formas triangulares das cidades ideais, por exemplo). 
Quarteirão ocupado na periferia, variando o espaço interior. 
Em alguns casos, o quarteirão pode ser ocupado por um único edifício (palácio, igreja).
TEORIA DO URBANISMO I
EDIFÍCIOS SINGULARES
TEORIA DO URBANISMO I
Igreja Santa Maria Novella. Florença, Itália
Igreja Annunziata. Florença, Itália
Igreja. Piezza, Itália
MONUMENTOS
TEORIA DO URBANISMO I
Ocupam lugar de destaque. Praça Annunziata. Florença, Itália
Praça Annunziata. Florença, Itália
Praça Campidoglio. Roma, Itália
Preocupação estética com paginação de piso. 
Praça Campidoglio. Florença, Itália
O QUARTEIRÃO
TEORIA DO URBANISMO I
Quadras como módulos repetidos
Palmanova, Itália
• PURISMO: as Cidades Renascentistas devem ser planificadas a partir 
de polígonos regulares;
• CENTRALIZAÇÃO E “PERSPECTIVISMO”: o ponto central da Cidade 
Renascentista é ocupado pela praça central ou pela sede do poder civil
• GEOMETRISMO: o espaço urbano é composto a partir da 
ortogonalidade e da repetição dos módulos;
• ORDENAMENTO ESPACIAL: a arquitetura civil e os espaços livres 
públicos se destacam na composição urbana
CARACTERÍSTICAS DA COMPOSIÇÃO 
DO ESPAÇO URBANO RENASCENTISTA
TEORIA DO URBANISMO I
Freundstadt, Alemanha
OUTRAS IMAGENS DA CIDADE RENASCENTISTA
TEORIA DO URBANISMO I
Gramichelle, Itália
Gramichelle, Itália
estudos para a expansão de Ferrara, Itália
expansão urbana_Ferrara, Itália
Expansão urbana - Ferrara, Itália (1597)
expansão urbana_Ferrara, Itália
Roma, Itália
Referências:
BENÉVOLO, L. História da cidade. 4 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
DUBY, G. História da vida privada 2: da Europa feudal à renascença. São 
Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HAROUEL, Jean Louis. História do Urbanismo. 2. ed. Campinas: Papirus, 
1998.
LAMAS, J. R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. 3ed. Porto: 
Fundação Calouste Gulbenkian / Fundação para a ciência e tecnologia, 2004.
MORRIS, A. E. J. Historia de la forma urbana: desde sus orígenes hasta la 
Revolución Industrial. 6 ed. Barcelona: Gustavo Gili, 1998. 
MUMFORD, L. A cidade na História: suas origens, transformações e 
perspectivas. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
TEORIA DO URBANISMO I

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