Recomendações Para projetos em Alvenaria Estrutural

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RECOMENDAÇÕES PARA PROJETOS DE EDIFICAÇÕES EM 
ALVENARIA ESTRUTURAL
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Sumário
1. Introdução....................................................................................................................................................3
2. Projeto Arquitetônico...................................................................................................................................4
 2.1 Roteiro para o Projeto Arquitetônico.......................................................................................................4
3. Modulação...................................................................................................................................................4
 3.1 Linha de Modulação 15cm.......................................................................................................................4
 3.1.2 Blocos Estruturais.................................................................................................................................5
 3.1.3 Componentes Complementares............................................................................................................5
 3.2 Projeto de Alvenaria Estrutural................................................................................................................6
 3.2.1 Documentação do projeto....................................................................................................................7
 3.3 Modulação Horizontal: 1ª e 2ª fiada........................................................................................................8
 3.3.1 Planta Baixa..........................................................................................................................................8
 3.3.2 Planta Baixa de 1ª fiada........................................................................................................................9
 3.3.3 Planta Baixa de 2ª fiada......................................................................................................................10
 3.4 Modulação Vertical: Elevação de paredes..............................................................................................11
 3.5 Armação de Paredes.............................................................................................................................13
4. Aberturas...................................................................................................................................................14
 4.1 Ajustes Horizontais................................................................................................................................14
 4.1.2 Ajustes Verticais.................................................................................................................................17
5. Vergas e Contravergas.................................................................................................................................17
6. Juntas de Dilatação.....................................................................................................................................18
7. Instalações Hidráulicas................................................................................................................................19
8. Laje de Cobertura.......................................................................................................................................22
9. Execução da Alvenaria................................................................................................................................22
10. Marcação..................................................................................................................................................24
 10.1 Sequência da marcação......................................................................................................................26
 10.2 Elevações............................................................................................................................................27
11. Variáveis de controle na produção da Alvenaria........................................................................................29
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1. Introdução
A alvenaria estrutural é o processo construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes como principal estrutura 
suportante do edifício, dimensionada através de cálculo racional. Quando comparada às formas tradicionais de 
construção, permite uma redução de até 20% no custo total das obras habitacionais e comerciais.
Enquanto os processos tradicionais de construção envolvem o cumprimento de etapas que, além de mais 
tempo, exigem a utilização de um número maior de materiais, o Sistema Construtivo Estrutural fornece soluções 
rápidas e práticas que reduzem significativamente os custos finais da construção, evitando desperdício de material e 
mão de obra.
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2. Projeto Arquitetônico
É importante que o projeto arquitetônico seja concebido de forma adequada para o sistema construtivo desde 
os estudos preliminares evitando adaptações futuras na modulação em blocos e nas instalações, tornando possível o 
estudo de viabilidade para projeto de Alvenaria Estrutural.
2.1 Roteiro para o Projeto Arquitetônico
• Conhecer condicionantes do projeto;
• Procurar o máximo de simetria possível entre as paredes estruturais;
• Compatibilizar vãos e portas com dimensões externas dos marcos e com o tipo de abertura a ser usada
(madeira, ferro ou alumínio);
• Dispor de shafts e considerar espaços para passagens de tubulações;
• Estudar e identificar as paredes que podem ser utilizadas somente como vedação;
• Disponibilizar todos os projeto (estrutural, hidráulico e elétrico, incêndio, telefone, alarme, etc) para o 
profissional que será responsável do Projeto de Alvenaria Estrutural.
 
3. Modulação
A modulação pode ocorrer tanto na vertical quanto na horizontal. Ela é obtida através do traçado de um 
reticulado de referência, a partir de um módulo básico escolhido (dimensões do bloco mais espessura de juntas, com o 
módulo em questão sendo de 15 cm). As alturas e larguras das paredes devem ser considerados múltiplos do módulo 
básico. No reticulado, os blocos se posicionam de forma que suas faces sempre tangenciam as linhas tracejadas.
A coordenação modular deve ser compatibilizada com os vãos das aberturas, tendo em vista as dimensões 
externas de marcos e a necessidade de juntas entre estes e a alvenaria. A afixação de portas e janelas deve ser 
previamente estudada para que as tolerâncias sejam estabelecidas conforme o tipo de material, seja madeira, ferro ou 
alumínio. 
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3.1 Linha modulação 15cm
A família de Blocos cerâmicos com modulação de 15cm é formada de três componentes básicos: Blocos 
Estruturais: Bloco Estrutural de 29cm, bloco estrutural de 14cm e blocoestrutural de 44cm adicionado a 1cm de junta 
de assentamento. Seguindo uma lei de formação das medidas dos cômodos, múltiplas de 15 cm, a alvenaria será 
projetada a partir de apenas duas fiadas, que estarão 100% amarradas. Na amarração destaca-se o papel fundamental 
desempenhado pelo bloco estrutural de 44cm. Com isso, eliminam-se as ligações executadas com grampos e, desse 
modo, também se reduz consideravelmente a necessidade de utilização de grautes verticais, que poderão até, em 
alguns casos, ser totalmente eliminados. Aos três blocos básicos somam-se outros componentes complementares: As 
canaletas “J” e as canaletas “U”, resolvendo, os problemas da relação da alvenaria com a aplicação de esquadrias e 
com a construção de lajes.
3.1.2 Blocos Estruturais
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Bloco Inteiro 14X19X29 Bloco e meio 14X19X44Meio Bloco 14X19X14
Bloco Compensador 14XNX19
3.1.3 Componentes Complementares
3.2 Projeto de Alvenaria Estrutural
O projeto de produção da alvenaria, resultado da compatibilização dos projetos de arquitetura, estrutura, 
instalações e técnicas construtivas, reúne as informações necessárias para que a equipe de produção o utilize como 
ordem de serviço, seu conteúdo, deve contemplar todos os serviços que serão executados simultaneamente à elevação 
da alvenaria.
O projeto deve apresentar desenhos técnicos contendo as plantas das fiadas diferenciadas, exceto na altura das 
aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, por 
exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente. 
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Bloco Compensador de 4cm Canaleta J Canaleta U Alta 14X19X29
Canaleta U Média 14X09X29Canaleta U Baixa 14X07X29
Sempre que presentes, devem ser apresentados: localização dos pontos grauteados e armaduras, detalhes de 
amarração das paredes e posicionamento das juntas de controle e de dilatação. As especificações de projeto devem 
conter as resistências características dos prismas e dos grautes, as classes das argamassas, assim como a categoria, 
classe e bitola dos aços a serem adotados. Também podem ser apresentados os valores de resistência sugeridos para 
os blocos de forma que as resistências de prisma especificadas sejam atingidas. 
3.2.1 Documentação do Projeto
 Para que se possa dar início ao projeto de Alvenaria Estrutural é imprescindível termos em mão o projeto 
arquitetônico e projetos complementares completos, também chamados de “projetos preliminares”a serem entregues 
em arquivos digital “dwg”.
 Entende-se por Projetos Preliminares:
 Projeto arquitetônico contendo: Planta de situação, localização, plantas baixas, cortes, fachadas e planta de 
cobertura;
 •Projeto elétrico;
 •Projeto Hidrossanitário;
 • Projeto de gás encanado;
 •Projeto de prevenção e proteção contra incêndio (PPCI);
 •Projetos complementares: TV, internet, alarmes, climatização, automação de ambientes, etc.).
 Quaisquer alterações significativas nos projetos preliminares durante a execução do projeto de alvenaria 
estrutural, deverão ser comunicadas o mais breve possível para que se possa providenciar essas mudanças em tempo 
hábil e para que o projeto não fique impossibilitado de continuidade. É de responsabilidade do CONTRATANTE, as 
alterações que se fizeram necessárias para a aprovação do projeto junto à Prefeitura Municipal.
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3.3 Modulação Horizontal: 1ª e 2ª Fiada
Devemos ter uma planta já com as medidas modulares, sem que no entanto, os blocos tenham sido lançados. As 
medidas internas serão sempre múltiplos de 15cm adicionado a 1cm de junta de assentamento ou seja, bloco de 14cm 
+ 1 cm de junta. A partir desta planta, inicia-se a distribuição dos blocos da primeira fiada, tomando-se como base uma 
extremidade. Segue-se desenhando sucessivamente módulos de 29cm + 1cm de junta até os encontros de paredes, 
onde deverão ser observadas as amarrações padrão, devendo seguir até o fechamento total externo da edificação.
3.3.1 Planta baixa
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Imagem 1: exemplo de uma planta baixa dimensionada para Alvenaria Estrutural.
3.3.2 Planta baixa de 1º Fiada
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Imagem 2: exemplo de uma planta baixa de 1ª fiada
3.3.3 Planta baixa de 2º Fiada
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Imagem 3: exemplo de uma planta baixa de 2ª fiada
3.4 Modulação Vertical: Elevação de paredes
 As elevações trabalham a modulação com múltiplos de 20cm adicionado a 1cm de junta de assentamento. A 
finalização da laje ocorre com o auxílio da canaleta J para paredes externas e canaletas U (baixa: h = 7cm ou média: h = 
9cm) essa variação vai depender da espessura da laje a ser executada. Podemos trabalhar com lajes acabadas de 12cm 
e 10cm.
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Imagem 4: exemplo de uma parede interna em elevação com canaleta U
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Imagem 5: exemplo de uma parede externa em elevação com canaleta J
Imagem 6: canaletas J e U
3.5 Amarração das paredes
A amarração efetiva das paredes é um ponto determinante na execução da alvenaria. Com a utilização dos 
blocos estruturais de 14cm, blocos estruturais de 29cm e blocos estruturais de 44cm, garante-se o intertravamento das 
unidades de alvenaria de forma simples e lógica, em todas as situações. Isto é, uma sequência padronizada que 
representa a disposição dos blocos para cada uma das amarrações mais comuns, e também sua disposição em duas 
fiadas (fiadas pares e fiadas ímpares). 
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Imagem 7: exemplos de amarrações
4. Aberturas
As aberturas são espaços nos quais as tensões se perturbam e se concentram. Portanto, a quantidade, o 
tamanho e a posição das aberturas influenciam diretamente no desempenho da parede como elementoestrutural. É 
muito importante que o projetista de estruturas receba estas informações, para que seja avaliada a necessidade ou não 
de reforços, ou mesmo para que se façam alterações em nome do bom desempenho e da economia do projeto. Aqui 
também os arranjos simétricos devem ser preferidos. Os vãos resultantes da utilização de módulos dos blocos 
estruturais de 14cm não são compatíveis com as medidas de portas e janelas padrões de mercado. 
4.1 Ajustes Horizontais
Para obter o ajuste do vão horizontal das portas, partimos das seguintes considerações:
•Espessura do batente das portas acima de 3,5cm;
•Fixação dos batentes de madeira com espumas rígida de poliuretano ou aparafusadas;
•Fixação dos batentes metálicos com parafusos e buchas;
•Batentes de madeira: folhas de 62, 72 e 82cm, para folhas de 62cm parte do vão modular de 76cm;
•Batentes metálicos: folha de 60, 70 e 80cm, para folhas de 60cm parte do vão modular de 76cm;
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Imagem 9: exeplos de ajustes horizontais
Imagem 8: exemplos de ajustes horizontais
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Imagem 10: exemplos de ajustes horizontais
 4.1.2 Ajustes Verticais
O ajuste do vão vertical das portas ocorre em função dos revestimentos de piso e do tipo de batente utilizado, 
considera-se a abertura vertical na alvenaria com altura modular de 220cm mais 1 cm de junta (221 cm). Recomenda-
se o uso de réguas de ajuste pré moldada associadas as canaletas para a execução das vergas das portas. A régua de 
ajuste é assentada quando a elevação da alvenaria atingir o nível da altura da porta. Elas podem funcionar como apoio 
para o assentamento das canaletas da verga, bastando um escoramento provisório no centro do vão. A altura do pé-
direito deve atender às exigências legais de cada município. As alturas mais usuais (piso a piso) são de 2,6 e 2,8m, 
medidas que possibilitam a execução da laje (patamar da escada apoiada em canaletas 'J') e mantendo a modulação.
 5. Vergas e Contravergas
 São reforços estruturais executados em vãos de portas e janelas. A verga é um elemento estrutural sujeita a 
esforços de flexão, tendo como finalidade absorver as reações das lajes e as cargas distribuídas pelas paredes, são 
executadas em blocos canaleta U alta. As contravergas são executadas sob as aberturas das janelas com afinalidade de 
absorver tensões de tração que ocorrem nesta região evitando futuras fissuras, assim como as vergas as contra-vergas 
também podem ser executadas em blocos canaletas U e J alta.
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Imagem 11: exemplo de régua de ajuste
6. Juntas de dilatação
As juntas devem ser contínuas e verticais para possibilitar movimentos relativos proporcionando completa 
separação entre dois blocos. Devem ser previstas onde se conhece a máxima variação de temperatura ou a máxima 
expansão devido à unidade. 
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Imagem 12: exemplo de verga e contraverga
7. Instalações Hidráulicas
Não são permitidas passagens de fluídos em paredes de alvenaria estrutural, exceto quando a instalação e 
manutenção não exigirem cortes. As alternativas para o encaminhamento das tubulações são as seguintes: 
Horizontal: pelas paredes hidráulicas (vedação) e encaminhamento pelo forro, junto ao teto ou parede, 
encobertas por sanca de gesso. 
Vertical: furos verticais dos blocos das paredes hidráulicas (vedação), tubulações externas protegidas por 
drenagens e tubulações em shafts.
Shafts: são espaços destinados à concentração de prumadas hidrossanitárias, elétricas e de telefonia. Com 
adição deles, consegue-se retirar parte significativa, quando não há a totalidade das instalações hidrossanitárias das 
paredes. A ausência dos shafts e as instalações no interior das paredes obrigam, em muitos casos, a desconsiderar tais 
paredes como elemento estrutural, ou lançar mão de enchimentos. A proximidade dos banheiros e da cozinha 
racionaliza as instalações, diminuindo o número de prumadas e de shafts. O Box do banheiro é a localização mais 
adequada para o shaft de hidráulica instalações e hidrossanitárias das paredes. 
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Imagem 14
Como regra geral, as tubulações devem caminhar sempre na vertical, utilizando os vazados dos blocos para as 
passagens das mangueiras e não sendo permitidos cortes horizontais para a interligação dos pontos. Os eletrodutos 
horizontais devem ser embutidos nas lajes ou nos pisos. As caixas de tomadas e interruptores podem ser previamente 
fixadas nos blocos, que, por sua vez, serão assentadas em posições predeterminadas, conforme indicado nas plantas de 
elevação das paredes. Após a elevação da alvenaria deve ser feita a passagem das mangueiras furando-se o fundo da 
canaleta e introduzindo-se a mangueira com o uso de uma guia metálica.
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Imagem 15
8. Laje da cobertura
A fim de evitar fissuras nas paredes do último pavimento, provocadas pela movimentação térmica da laje, 
devem ser adotados os seguintes procedimentos: divisão das lajes em partes menores, proteção térmica, ventilação do 
telhado, isolamento da última laje da parede de apoio com manta asfáltica. Neste caso, as paredes do último andar 
ficam separadas da laje, de maneira a permitir que a mesma se movimente sobre a parede.
9. Execução da Alvenaria
Para iniciar o serviço de execução da alvenaria, é preciso que estejam atendidos os seguintes requisitos: projeto 
de Alvenaria completo, liberação do pavimento, componentes (blocos e outras peças pré fabricadas), equipamentos e 
ferramentas, argamassa para assentamento dos blocos e equipe de produção capacitada.
 OBSERVAÇÃO: Nunca iniciar a execução da alvenaria sem o projeto completo.
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Atentar para a colocação da obra no esquadro, no momento de verificar as medidas e o esquadrodo pavimento, 
deverá ser utilizada a planta da primeira fiada. Para a verificação do esquadro devem se comparar as medidas das 
diagonais, que deverão ser idênticas. Para a verificação do esquadro de um determinado canto da edificação deve se 
confirmar a relação 3,4,5 (medidas em metros). 
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A execução da alvenaria compreende dois serviços distintos: a Marcação e a Elevação da Alvenaria.
10. Marcação
 As cotas fornecendo a locação de cada "Bloco Estratégico", sempre se dão a partir dos cantos extremos (que são 
as origens das medidas), ou em relação aos eixos principais de referência. Os “blocos estratégicos” s ão os blocos de 
cantos, blocos de encontro de paredes e blocos determinantes das aberturas de portas.
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Imagem 18
Os ferros nunca devem ser entortados. Caso ocorra locação incorreta, eles devem ser retirados e chumbados 
novamente na posição correta. Nos locais previstos para grauteamento, é necessário a limpeza da argamassa de 
assentamento que se deposita nas cavidades dos blocos. Para isso, devem se deixar aberturas laterais na primeira e 
oitava fiada dos mesmos. A fim de não obstruir o trabalho de marcação da alvenaria, é importante que não se 
acumulem blocos no pavimento além da quantidade necessária à execução do serviço.
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10.1 Sequência da marcação
•Assentar;
•Nivelar;
•Aprumar os blocos estratégicos, conforme a planta de primeira fiada e a referência de nível determinada na 
etapa de preparação;
•Utilizar a linha para marcar sobre o pavimento a direção das paredes;
•Concluir a execução da primeira fiada, assentar os demais blocos;
•Verificar o nível e alinhamento da primeira fiada e também as medidas da locação dos "Blocos Estratégicos”;
• Assentar os escantilhões , fazendo coincidir a primeira marca com o nível da primeira fiada dos blocos.
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 10.2. Elevação
 O serviço da elevação da alvenaria inicia-se a partir da execução da segunda fiada. Dependendo da necessidade 
de mais ou menos detalhes, pode-se ou não encontrar a planta de segunda fiada no projeto de alvenaria. De maneira 
geral, a ausência dessa última planta não compromete a execução da segunda fiada, pois eventuais dúvidas se 
resolvem com os desenhos de elevações das paredes. Convém lembrar ainda que, nessa etapa já se assentam blocos 
com caixas elétricas destinadas, entre outros fins, a tomadas e interruptores, cujas posições são indicadas também no 
desenho de elevação das paredes. 
 A colocação da argamassa nos blocos pode ser feita de duas maneiras, segundo observação abaixo: 
Obsrevação: É importante verificar tolerâncias quanto ao prumo, nível, planicidade, 
alinhamento e espessuras das juntas horizontais da alvenaria.
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O lançamento do graute, efetuado após a limpeza do furo, deve ser feito no mínimo após 24 horas do 
assentamento dos blocos. A altura máxima de lançamento é de 3m. Recomenda-se, no entanto, lançamento de alturas 
não superiores a 1,6m com graute adensável. Assentar blocos até a penúltima fiada e aplicar componentes pré 
fabricados de portas. Concluída a penúltima fiada, verificar tolerâncias quanto ao prumo, nível, planicidade, 
alinhamento e espessura das juntas horizontais da alvenaria. Assentar as canaletas da última fiada, com a opção de uso 
de Jotas e compensadoras, de acordo com o especificado no projeto. Nesta canaleta serão passados 2 ferros corridos, 
fazendo-se o transpasse para garantir amarração das paredes. Verificar tolerâncias quanto ao prumo, nível, 
alinhamento das canaletas da última fiada e aplicar as armaduras e grautes.
 
 
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11. Variáveis de controle na produção da Alvenaria
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