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Estudo Dirigido Fisio 7

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Estudo Dirigido 7
1. Quais são as funções exócrinas e endócrinas do pâncreas? 
Exócrinas: secreção de enzimas digestivas pelos ácinos;
Endócrinas: secreção de glucagon, insulina, somatostatina e do peptídeo pancreático pelas células das Ilhotas de Langerhans.
2. Discorra sobre o pâncreas endócrino, os tipos celulares que o compõem e os hormônios produzidos em cada célula. 
A porção endócrina do pâncreas se situa nas Ilhotas de Langerhans, compostas por quatros tipos celulares que produzem diferentes hormônios: alfa (glucagon), beta (insulina), delta (somatostatina) e células PP (peptídeo pancreático).
3. Quais são os hormônios pancreáticos? 
Glucagon, insulina, somatostatina e o peptídeo pancreático.
4. Sob quais formas são estocados os produtos da absorção de glicose, aminoácidos e ácidos graxos? Quando há necessidade, esses produtos são convertidos novamente e quais moléculas para obtenção de energia? 
Glicogênio, proteínas e triglicerídeos, respectivamente.
5. Discorra sobre a insulina, seu metabolismo e armazenamento. 
A insulina é uma pequena proteína composta por duas cadeias de aminoácidos. É sintetizada nas células beta, possui uma meia-vida de seis minutos e depuração de 10 a 15 minutos. Pode ser quebrada pela insulinase no fígado e nos rins. Esse hormônio atua no metabolismo de lipídeos, carboidratos e proteínas e determina o armazenamento dos carboidratos em excesso na forma de glicogênio no fígado e nos músculos (armazenamento de gordura).
6. Como é o mecanismo de ação da insulina? 
7. Quais são os efeitos da insulina no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras? 
Carboidratos: após uma refeição rica em carboidratos ocorre uma rápida secreção de insulina e uma rápida captação, armazenamento e utilização da glicose por todos os tecidos do organismo. A insulina aumenta a captação de glicose pelos músculos, fígado e tecido adiposo, armazena glicogênio nos músculos e no fígado e manda o excesso de ácidos graxos para o fígado, onde esses são convertidos em triglicerídeos.
Proteínas: armazenamento de proteínas, transporte ativo de aminoácidos para as células, efeito direto sobre a síntese proteica, formação de várias enzimas de armazenamento, inibição do catabolismo de proteínas, inibição da gliconeogênese.
Gorduras: em altas concentrações de glicogênio a glicose extra que penetra nas células hepáticas passa a ser disponível para a formação de gordura, tendo em vista que a insulina inibe a ação da lipase e promove o transporte de glicose para as células adipócitas (armazenamento de gordura). Aumento da síntese de ácidos graxos no fígado e diminuição da utilização.
8. Qual é o efeito da insulina no fígado e no cérebro? 
No fígado a insulina promove o armazenamento quase imediato da maior parte da glicose absorvida após uma refeição, sob forma de glicogênio. No cérebro, no entanto, a insulina exerce pouco ou nenhum efeito, tendo em vista que o cérebro só utiliza a glicose como fonte de energia, mas ela realiza um controle glicêmico.
9. Qual é o efeito sinérgico que ocorre entre a insulina e o GH? 
Ambos atuam na síntese de proteínas.
10. Descreva o controle da secreção de insulina nos diversos níveis. 
11. Quais fatores estimulam a secreção de insulina? 
Aumento da glicemia, aumento de ácidos graxos livres, aumento de aminoácidos no sangue, hormônios gastrointestinais, glucagon, hormônio do crescimento e o cortisol, a estimulação parassimpática e a acetilcolina, estimulação beta-adrenérgica, resistência insulínica, obesidade e medicamento do grupo sulfonilureia.
12. Descreva os efeitos do glucagon no metabolismo da glicose. 
Degradação do glicogênio hepático (glicogenólise) e aumento da neoglicogênese no fígado, que gera um aumento da disponibilidade de glicose para outros órgãos.
13. Descreva o controle da secreção do glucagon nos variados níveis. 
14. Quais são os efeitos do hormônio somatostatina no organismo e qual a sua importância?
Inibe a secreção de insulina e glucagon, reduz a motilidade do estômago, do duodeno e da vesícula biliar e diminui a secreção e a absorção no trato gastrointestinal. Esse hormônio é importante para ampliar o período de tempo no qual os nutrientes são assimilados no sangue, para diminuir a utilização dos nutrientes absorvidos pelos tecidos e para impedir a rápida exaustão dos alimentos e os tornarem disponíveis por mais tempo.

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