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Neurônios e Impulso Nervoso

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Células nervosas
O neurônio, a célula comum a todo e qualquer sistema nervoso existente no reino animalia, assemelha-se, em sua função, a um fio condutor de eletricidade.
um neurônio típico apresenta três partes distintas: corpo celular, dendritos e axônio.
Corpo celular, a parte mais volumosa da célula nervosa, se localizam o núcleo e a maioria das estruturas citoplasmáticas.
os dendritos (do grego dendron, árvore) são prolongamentos finos e geralmente ramificados, que conduzem os estímulos captados do ambiente ou de outras células em direção ao corpo celular.
o axônio é um prolongamento fino, geralmente mais longo que os dendritos, cuja função é transmitir para as outras células os impulsos nervosos provenientes do corpo celular.
Os dendritos e os axônios, geralmente chamados de fibras nervosas, estendem-se por todo o corpo, conectando os corpos celulares dos neurônios entre si e às células sensoriais, musculares e glandulares.
REDE DE NEURÔNIOS
Os neurônios que constituem o sistema nervoso formam uma intrincada rede, comparável, em certos aspectos, ao sistema telefônico de uma grande cidade. 
CELULAS GLIA
A função dessas células é dar sustentação aos neurônios e auxiliar o seu funcionamento. As células da glia constituem cerca da metade do volume dos nosso encéfalo. 
Há diversos tipos de células gliais. 
Os astrócitos, por exemplo, dispõem-se ao longo dos capilares sanguíneos do encéfalo, controlando a passagem de substâncias no sangue para as células do sistema nervoso. 
Os oligodendrócitos e as células de Schwann enrolam-se sobre os axônios de certos neurônios, formando envoltórios isolantes.
POTÊNCIAL DE REPOUSO = -70MV
O valor do potencial de repouso é da ordem de-70mV (miliVolts). O sinal negativo indica que o interior da célula é negativo em relação ao exterior.
A existência do potencial de repouso deve-se principalmente a diferença de concentração de íons de sódio (Na+) e de potássio (K+) dentro e fora da célula. Essa diferença é mantida por meio de um mecanismo de bombeamento ativo de íons pelas membranas celulares, em que o sódio é forçado a sair da célula e o potássio a entrar.
Despolarização
A membrana celular possui inúmeras estruturas protéicas que funcionam como “portas” de passagem de íons de sódio e potássio. Essas portas ficam normalmente fechadas em um neurônio em repouso, abrindo-se quando ele é estimulado.
O brusco influxo de cargas positivas faz com que potencial da membrana, que era da ordem de -70mV (potencial de repouso), passe a aproximadamente +35mV. Essa mudança de potencial denomina-se despolarização.
REPOLARIZAÇÃO
Milésimos de segundos após a membrana ficar altamente permeável aos íons sódio os canais sódio se fecham e os de potássio se abrem e a uma rápida difusão de íons potássio para fora da célula. Juntamente com a bomba de sódio e potássio vão estabelecer o repouso da célula 
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
O potencial de ação que se estabelece na área da membrana estimulada perturba a área vizinha, levando à sua despolarização. O estímulo provoca, assim, uma onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio. Essa onda de propagação é o impulso nervoso.
 
O impulso nervoso se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dendritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular. O axônio, por sua vez, conduz o impulso em direção as extremidades, isto é, para longe do corpo celular.
 
Excitabilidade 
Permite a uma célula responder a estímulos.
 Antes do potencial de ação, acontece um distúrbios mecânico devido a passagem de efeitos químicos ou elétricos pela membrana.  Portanto, irritabilidade não é uma resposta, mas a propriedade que torna a célula apta a responder. 
Condutibilidade
 Os neurônios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso - por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo
 Resumo potencial de ação
Enquanto a membrana permanece imperturbada nenhum potencial de ação acontece, entretanto se qualquer evento provocar o aumento do potencial de ação de -90mV em direção ao zero fará com que muitos canais de sódio se abram, ocorrendo um influxo para o interior da membrana. Esse processo é um ciclo vicioso de feedbacks positivo, que se for suficientemente intensos vai acontecer até que todos os canais de sódio estejam abertos. Logo após atingir o potencial de +35 mV a membrana está positivada e saturada ao Maximo, isso vai fazer os canais de sódio se fecharem e os canais de potássio se abrirem junto com a bomba de sódio e potássio até estabelecer o repouso!
PERIODO REFRATARIO:
ABSOLUTO: no período refratário absoluto um potencial de ação não ocorre enquanto o ultimo não estiver cessado.
RELATIVO: pode gerar um outro potencial de ação, mas se o estimulo for grande o suficiente para atingir o limiar ele passa pela membrana.
Lei do tudo ou nada
A estimulação de um neurônio segue a lei do tudo ou nada. Isso significa que ou o estímulo é suficientemente intenso para excitar o neurônio, desencadeando o potencial de ação, ou nada acontece.  Estímulo limiar = -65mV
Bainha de mielina
A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, principalmente células de Shwann. Entre as células gliais que envolvem o axônio existem pequenos espaços, os nódulos de Ranvier, onde a membrana do neurônio fica exposta.
Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso nervoso, em vez de se propagar continuamente pela membrana do neurônio, pula diretamente de um nódulo de Ranvier para outro. Nesses neurônios mielinizados , a velocidade de propagação do impulso pode atingir  velocidades de até 200 m/s (720 km/h).
Sinapses: Neurônios em Comunicação
A comunicação de um neurônio com o corpo celular ou dendritos do outro, ou mesmo com a membrana de uma célula muscular. Ocorre através de uma região  conhecida como sinapse. A mensagem do axônio é liberada na forma de mediadores químicos, também conhecidos como neurotransmissores ou neurormônios, substâncias químicas que entram  em contato com receptores localizados nas membranas pós-sinápticas e desencadeiam uma alteração no comportamento do segundo neurônio ou célula muscular. Os neurotransmissores mais conhecidos no sistema nervoso dos vertebrados são a acetilcolina e a noradrenalina.
ELETRICA: a corrente flui de uma célula excitável para a seguinte via de baixa resistência ( junções comunicantes). É encontrado no músculo liso e cardíaco.
QUIMICA: é transmitida através da fenda sináptica pelo neurotrasmissor, sendo unidirecional, da célula pós sináptica para a pré sináptica.
A percepção da dor aguda quando um objeto pontiagudo entra em seu pé é causada pela geração de certos potenciais de ação em certas fibras nervosas na pele. Acredita-se que a membrana destas fibras possui canais de sódio que se abrem quando o terminal nervoso da célula é esticado. A cadeia inicial de eventos é assim:
Tipos de Neurônios: São três os tipos de neurônios: sensitivo, motor e interneurônio. Um neurônio sensitivo conduz a informação da periferia em direção ao SNC, sendo também chamado neurônio aferente. Um neurônio motor conduz informação do SNC em direção à periferia, sendo conhecido como neurônio eferente. Os neurônios sensitivos e motores são encontrados tanto no SNC quanto no SNP. 
Portanto, o sistema nervoso apresenta três funções básicas: 
  Função Sensitiva: os nervos sensitivos captam informações do meio interno e externo do corpo e as conduzem ao SNC;
  Função Integradora: a informação sensitiva trazida ao SNC é processada ou interpretada;
  Função Motora: os nervos motores conduzem a informação do SNC em direção aos músculos e às glândulas do corpo, levando as informações do SNC. 
ESTIMULO Aferente interneuronio
SNC interneuronio Eferente (resposta) 
NERVO - OLFATÓRIO
Localização: As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória.
Função: É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo classificados como aferentes viscerais especiais.
Origem: bulbo olfatório.
II - NERVO ÓPTICO 
Localização: Passa pelo forame óptico.
Função: de visão
Origem: se dá na retina. Chega até o crânio pelo canal óptico. 
III - Nervo Óculo-Motor 
Localização: São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular.
Função: Tem a função de motricidade dos músculos ciliar, esfíncter da pupila e grande parte dos músculos extrínsecos do bulbo do olho.
Origem: se dá nos pedúnculos cerebrais. 
IV - Nervo Troclear
Função e localização: Passa pela fissura orbital superior, tem a função de motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho, é originado nos pedúnculos cerebrais. 
V. Nervo Trigêmeo
Localização: Raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigemial, que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do osso temporal.
Função:O nervo trigêmeo é um nervo misto, os três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais.
Origem:
Nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular
1. Nervo oftálmico: atravessa a fissura orbital superior e ao chegar à órbita fornece três ramos terminais, que são os nervos nasociliar, frontal e lacrimal.
O nervo oftálmico é responsável pela sensibilidade da cavidade orbital e seu conteúdo, enquanto o nervo óptico é sensorial (visão).
2. Nervo maxilar:
Localização: Ele cruza a fossa pterigopalatina como se fosse um cabo aéreo para introduzir-se na fissura orbital inferior e penetrar na cavidade orbital, momento em que passa a se chamar nervo infra-orbital.
O nervo infra-orbital continua a mesma direção para frente transitando pelo soalho da órbita, passando sucessivamente pelo sulco, canal e forame infra-orbital e através desse último se exterioriza para inervar as partes moles situadas entre a pálpebra inferior (n. palpebral inferior), nariz (nasal) e lábio superior (n. labial superior).
O nervo infra-orbital (ramo terminal do nervo maxilar) fornece como ramos colaterais o nervo alveolar superior médio e o nervo alveolar superior anterior, que se dirigem para baixo.
Nas proximidades dos ápices das raízes dos dentes superiores, os três nervos alveolares superiores emitem ramos que se anastomosam abundantemente, para constituírem o plexo dental superior.
3. Nervo mandibular: 
Localização: Ele atravessa o crânio pelo forame oval e logo abaixo deste se ramifica num verdadeiro ramalhete, sendo que os dois ramos principais, são o nervo lingual e alveolar inferior.
Função: sensibilidade aos dois terços anterior da lingua.
O nervo alveolar inferior penetra no forame da mandíbula e percorre o interior do osso pelo canal da mandíbula até o dente incisivo central.
Aproximadamente na altura do segundo pré-molar, o nervo alveolar inferior emite um ramo colateral, que é o nervo mental (nervo mentoniano), o qual emerge pelo forame de mesmo nome, para fornecer sensibilidade geral às partes moles do mento.
Dentro do canal da mandíbula, o nervo alveolar inferior se ramifica, porém seus ramos se anastomosam desordenadamente para constituir o plexo dental inferior, do qual partem os ramos dentais inferiores que vão aos dentes inferiores.
A parte motora do nervo mandibular inerva os músculos mastigatórios (temporal, masseter e pterigóideo medial e lateral), com nervos que tem o mesmo nome dos músculos.
VI - Nervo Abducente 
Passa pela fissura orbital superior, desempenha a motricidade do músculo reto lateral do bulbo do olho, sua origem se dá no sulco bulbar.
VII - Nervo Facial 
Também é um nervo misto, pois possui uma raiz motora e outra sensorial gustativa. O nervo facial dá inervação motora os músculos cutâneos da cabeça e pescoço. A raiz motora é formada pelo nervo facial, e a raiz motora é chamada de nervo intermédio. A origem se dá no sulco pontino inferior. 
VIII - Nervo Vestíbulo-Coclear  
A função deste nervo é orientar a movimentação e audição. É um nervo sensitivo. As fibras do nervo vestíbulo-coclear auxiliam impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio e audição.
 
IX - Nervo Glossofaríngeo 
Este nervo tem percepções gustativa no posterior da língua e sensoriais da faringe, laringe e palato. É um nervo misto. 
X - Nervo Vago
Este nervo tem percepções sensoriais da orelha, faringe, laringe, tórax e vísceras. É um nervo misto, Originado no soalho do 4° ventrículo. 
XI - Nervo Acessório
Este nervo é que dá controle motor para a faringe, laringe, palato, músculos esternocleidomastóideo e trapézio. É constituído por uma raiz craniana e outra espinhal. É originado no bulbo. 
XII - Nervo Hipoglosso
Este nervo é que tem motricidade sobre os músculos da língua, com exceção do músculo palato glosso. O nervo hipoglosso sai do crânio e vai até os músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Sua origem se dá no bulbo e passa pelo forame condiliano anterior.
BHE
A barreira hematoencefálica (BHE) é uma estrutura que impede e/ou dificulta a passagem de substâncias do sangue para o sistema nervoso central, tais como anticorpos, complemento e fatores de coagulação. A BHE é formada por células endoteliais que ficam alinhadas com os capilares, impedindo ou dificultando a passagem de substâncias do sangue para o tecido nervoso. 
A barreira pode ser rompida com drogas, Avc, traumas, microorganismos....
Sensores!!!!
Tato: A pele é responsável pelo tato e nela podemos encontrar os corpúsculos de Pacini, um mecanoceptor que capta estímulos mecânicos, transmitindo-os ao sistema nervoso central.
Paladar: Em nossa língua estão as papilas gustativas, que são as responsáveis pelo nosso paladar. Nela podemos encontrar quimioceptores que detectam a presença de substâncias químicas. Há papilas gustativas especializadas na percepção dos quatro sabores (azedo, salgado, doce e amargo). 
O olfato:também tem papel importante na percepção dos sabores.
Nossas narinas são as responsáveis pelo sentido do olfato. Nelas está o epitélio olfativo, um tecido especializado onde encontramos milhares de células olfativas, que possuem pelos que captam moléculas dissolvidas no ar que respiramos.
Audição: Os ouvidos são os órgãos responsáveis pela audição e pelo equilíbrio. Nele encontramosmecanoceptores que captam estímulos mecânicos retransmitindo-os ao sistema nervoso central.
Visão: Já nos olhos encontramos células sensoriais que são estimuladas pela luminosidade, chamadas defotoceptores, responsáveis pelo sentido da visão. Essas células são encontradas na retina e podem ser do tipo cone ou bastonete. Os bastonetes são muito sensíveis a variações na luminosidade, mas não distinguem cores, enquanto que os cones as distinguem.
Exteroreceptores: captam estímulos do ambiente
Quimioreceptores: responsável pelo paladar e pelo olfato
Constituição química da membrana plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas. É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm constituição lipoprotéica.
 
 
O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua, no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, como se fossem peças de um mosaico. 
Transporte Passivo
Ocorre sempre
a favor do gradiente, no sentido de igualar as concentrações nas duas faces da membrana. Não envolve gasto de energia.
 
Osmose
A água se movimenta livremente através da membrana, sempre do local de menor concentração de soluto para o de maior concentração. A pressão com a qual a água é forçada a atravessar a membrana é conhecida por pressão osmótica.
Exercem a mesma pressão osmótica e são isotônicas
A que possui mais soluto e, portanto, maior pressão osmótica é chamada hipertônica, e a de menor concentração de soluto e menor pressão osmótica é hipotônica
Difusão
Consiste na passagem das moléculas do soluto, do local de maior para o local de menor concentração, até estabelecer um equilíbrio. É um processo lento, exceto quando o gradiente de concentração for muito elevado ou as distâncias percorridas forem curtas. A passagem de substâncias, através da membrana, se dá em resposta ao gradiente de concentração.
Difusão Facilitada
Certassubstâncias entram na célula a favor do gradiente de concentração e sem gasto energético, mas comuma.Isto sugere a existência de uma molécula transportadora chamada permease na membrana. Quando todas aspermeasesestão sendo utilizadas, a velocidade não pode aumentar. Como alguns solutos diferentes podem competir pela mesmapermease, a presença de um dificulta a passagem do outro.
Difusão Facilitada
Transporte Ativo
 
As substâncias são transportadas com gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor para o de maior concentração (contra o gradiente de concentração). Esse gradiente pode ser químico ou elétrico, como no transporte de íons. O transporte ativo age como uma “porta giratória”. A bomba de sódio e potássio liga-se em um íon Na+ na face interna da membrana e o libera na face externa. Ali, se liga a um íon K+ e o libera na face externa. A energia para o transporte ativo vem da hidrólise do ATP.
Endocitose
Este processo permite o transporte de substâncias do meio extra- para o intracelular, através de vesículas limitadas por membranas, a que se dá o nome de vesículas de endocitose ou endolíticas. Estas são formadas por invaginação da membrana plasmática, seguida de fusão e separação de um segmento da mesma.
Há três tipos de endocitose: pinocitose, fagocitose e endocitose mediada.
 
Pinocitose
Neste caso, as vesículas são de pequenas dimensões e a célula ingere moléculas solúveis que, de outro modo, teriam dificuldades em penetrar a membrana.
O mecanismo pinocítico envolve gasto de energia e é muito seletivo para certas substâncias, como os sais, aminoácidos e certas proteínas, todas elas solúveis em água.
Transdução
É a transformação de qualquer energia em energia eletrica ex; capitação do sinal
mecanismo de ação do receptor
transformação de um tipo de energia em outro
RECEPTORES
Exteroceptores; proximidades na superfície do corpo(audição, visão, olfato, paladar, tato, pressão, temperatura, dor)
Interceptores: Localizados nos vasos sanguíneos, e vísceras, dor, pressão, fadiga, sede, náuseas, originam-se de dentro do corpo.
Proprioceptores: Localizados nos músculos, tendões articulações e na articulações e na orelha interna( tensão muscular, a posição e a tensão das articulações e ao equilíbrio).
Estimulo detectado
Quimioceptores: paladar, olfato, água, glicose
Mecanoceptores: pressão, tato, audição, equilíbrio e pressão sanguínea 
Termoceptores: alterações na temperatura
Fotoreceptores: luz da retina do olho
Nociceptores: dor ( lesão)
FISIOLOGIA CARDIO VASCULAR
Vasos sanguíneos e coração
Capacidade elástica (aumenta o seu volume)
Paredes dos vasos da pequena circulação tem capacidade maior de armazenar sangue, diferente da grande circulação
A grande circulação transporta o sangue com mais velocidade e tem baixa capacidade de armazenamento
Circulação pulmonar: é a de pequena circulação 
Circulação sistêmica: é a de grande circulação 
As câmeras cardíacas contraem-se alternadamente 70 vezes por minuto, a contração é denominada sístole e o relaxamento é denominado diástole. 
Pequena circulação
Grande circulação
Velocidade maior
Maior armazenamento de sangue
Ciclos cardíacos
Sístole 
Período de contração
Expulsão do sangue dos compartimentos cardiacos
Esvaziamento dos ventrículos
Pressão Máxima
Diástole
Período de relaxamento
O coração se enche de sangue 
Dilatação do átrio
Os ventrículos recebem o sangue dos atrios
Pressão mínima 
Esfigmomanômetro – Estetoscópio 
Pressão sistólica: 120mm/hg
Pressão diastólica: 80mm/hg
Controle nervoso cardíaco
Hipotálamo e cerebelo: de onde originam os impulsos que segue para o tronco encefálico de onde percorre o nervo vago até efetuar a sua ação sobre o coração 
Células marca-passo independe do sistema nervoso central, as células do miocárdio.
Simpático: aumento dos batimentos cardíacos
Parassimpático: redução dos batimento cardíacos.
Nervo vago
Nora epinefrina ( neurônios adrenérgicos) 
Secreção de Adrenalina pelas glândulas renais e supra renais 
Aumento dos batimentos cardíacos, secreção de glicose, secreção do suor, constrição dos vasos sanguíneos
Nervo Vago
Tronco encefálico 
Tronco encefálico
Nervo vago
Parassimpático ( Acetilcolina)
Redução dos batimento cardíacos, diminuição da pressão arterial e da frequência respiratória, relaxamento muscular e outros efeitos antagônicos aos da adrenalina. 
Auto-ritimicidade ou autonomia cardíaca 
Células marca passos cardíacos, autônomos, com capacidade de emitir impulsos elétricos, independente de um comando central.
Contração do tipo tudo ou nada: todas as células se ativam em bloco ao mesmo tempo
Potencial de ação e Platô cardíaco
Existe dois tipos de potencial de ação o rápido e o lento
O potencial de ação rápido é constituído por 5 fases
1º fase de despolarização quando os canais de sódio são abertos e há um rápido aumento até o +35 mv, 2º fase uma repolarização precoce, 3º potencial de platô que retarda a repolarização, 4º a repolarização e 5º repouso
No potencial de ação lento só existe 4 fases. A primeira acontece de forma lenta, a segunda é o platô a terceira é a repolarização e a 4º é o repouso.
O íons cálcio estimulam a junção da acitina e miosina. O íon cálcio funciona como ativador e catalisador 
O marca-passo vai mandar estímulos para os átrios por isso batem no mesmo ritmo. 
Nodo átrio ventricular: vai fazer uma pausa para que quando o átrio contrair o ventrículo encha de sangue.
O feixe de his vai se ramificar em ramo do ventrículo direito e esquerdo, eles vão se dirigir as paredes do ventrículo onde estão as fibras de parkings. 
Foi descoberto que o coração secreta hormônio, o peptídeo atrial natriurético PAN, que tem efeito na diurese e na excreção de sódio na urina.
SANGUE 
CONCEITO:
Sistema de líquidos de intercambio permanente (meio interno), sangue, linfa, líquidos cefaloaquidiano, liquido intracelular.
A PARTE LIQUIDA É CHAMADA DE PLASMA(liquido intracelular) E A PARTE SÓLIDA SÃO AS CÉLULAS QUE CONSTITUEM O SANGUE E FRAGMENTO DE CÉLULAS QUE SÃO AS PLAQUETAS.
FUNÇÃO:
Transporte: gases, nutrientes, produtos metabólicos, vitaminas, eletrolíticos, calor sinais (hormônios).
Selamento: quando levamos uma lesão (corte) o sangue se encarrega de fechar a lesão. (coagulação sanguínea)
Defesa: Protege o hospedeiro de invasões microbianas, engloba corpos estranhos.
PROPRIEDADES DO SANGUE
Cor: Sangue arterial ( vermelho, vivo, rico em oxigênio) e venoso (enegrecido, pouco oxigênio)
Opacidade: muitas hemácias 
Densidade: Grande concentração de hemácias
Viscosidade: concentração de hemácias
Pressão osmótica: capacidade de manutenção do líquido nos vasos. Sero albumina é a proteína responsável pela pressão osmótica.
VOLEMIA 
60% PLAMA 40% CÓRPUSCULO
Homem: 4,51 volume sanguíneo 
Mulher: 3,61 volume sanguíneo
HEMATOPOIESE – TECIDOS PRODUTORES DE CELULAS
Tecidos hematopoiéticos:
Linfócitos e monócitos – tecidos linfoides e linfonodos 
Eritrócitos( não se dividem-hemácias)
e granulócitos – medula óssea. O tempo médio dia uma hemácia é de 120 dias. O baço e o timo destroem células que não servem mais. 
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A hematopoese é o processo de renovação celular do sangue por meio de processos mitóticos, pois estas células possuem vida muito curta. Esse processo ocorre nos órgão hemocitopoético.
As primeiras células sanguíneas do embrião surgem muito precocemente, no mesoderma do saco vitelínico. Posteriormente, o fígado e o baço funcionam como órgãos hemocitopoético temporários. Entretanto, no segundo mês de vida intrauterina, já é iniciado o processo de ossificação da clavícula e tem início a formação da medula óssea, que se torna cada vez mais importante como órgão hemocitopoético.
Na vida pós-natal, os eritrócitos, granulócitos, linfócitos, monócitos e plaquetas se originam a partir de células-tronco da medula óssea vermelha. Conforme o tipo de glóbulo formado, o processo recebe os seguintes nomes: eritropoese, granulocitopoese, linfocitopoese, monocitopoese e megacariocitopoese. Muitos linfócitos são formados na medula óssea, porém existe proliferação dessas células nos órgãos linfáticos, a partir de linfócitos originados na medula óssea. As células sanguíneas passam por muitos estágios de diferenciação e maturação na medula óssea, antes de passarem para o sangue.
Histologia sanguínea
Células especiais: as células mais importantes são as hemácias, leucócitos, plaquetas
Substância intercelular é o plasma 
Proteína plasmática: albumina (serobumina ou serina), globulina e fibrinogênio
Água
Produtos dispersos: lipídios, sais minerais(cloreto de sódio), bicarbonato de sódio, fosfato de sódio, potássio, cálcio, magnésio, ácido úrico. 
Hematócritos – Teste de sangue
Como é feito o teste?
Centrifugação (3.00 rpm/10min.)
Formação de duas fases superior: onde fica o plasma e a fase inferior as células em baixo.
Porcentagem da fração corpuscular em relação ao volume total da amostra.
Série vermelha: hemácias
Discos bicôncavos, elásticos, retorcidos sem núcleo e sem organelas.
Minerais, proteínas, lipídios, enzimas, água, imunoglobulina
Hemoglobina – ferro – cianocobalamina.
Eritrócitos( não se dividem - hemácias)– medula óssea. O tempo médio dia uma hemácia é de 120 dias. O baço e o timo destroem células que não servem mais. 
Série Branca: 
Linfoides – produzem células brancas – ricos em citoplasma, organelas- metabolismo elevado- possuem capacidade de produzir movimentos ameboides- principais funções dos leucócitos e a de defesa- eles são divididos em grupos. Granulócitos: alguns leucócitos quando olhados dão a impressão de que seu citoplasma tem vários grânulos. Os Gránulocitos são divididos em Neutrófilos, eosinófilos e basófilos ( são leucócitos ricos em grânulos. Agranulócitos não possuem grânulos, estes são os linfócitos e monócitos.
Leucócitos
Granulócitos 
Agranulócitos
Neutrófilo
(se o organismo for atacado por fungos e bactérias)Pequenas inflamações
Basófilo
(reações alérgicas e antigênicas)
Eosinófilo
(infecção parasitária, aparecem em alergias)
Linfócito
(comuns em sistemas linfáticos) combate a vírus e células cancerígenas.
Monócitos
Infecções agudas
Aumentam em infecções crônicas
Neutrófilos: Fagócitos ativos- aumentam em infecções agudas
(mielócitos, blatos e bastonetes) são imaturas em infecções agudas.
Aumenta a custa de elementos maduros em infecções crônicas.
Eosinófilos:
Fagócitos pouco ativos
Aumenta: processos alérgicos, em grande numero
Infecções agudas tem haver com o aumento de neutrófilo jovem.
Basófilo
Não são fagócitos
Aumenta: alergias, edemas e doenças inflamatórias crônicas
Monócito
Se transforma em macrófago 
Aumenta: infecções crônicas
Diminuição; fator que leva a queda geral dos leucócitos.
Linfócitos
Aumenta: viroses, leucemia, alergia e infecção crônica
Diminuição: tratamentos com corticoides, irradiação, estresse, produtores de anticorpos
Produtor de anticorpos
Plaquetas; 
Formadas pelos megacariocitos
De 200.000 a 500.000 no sangue 
Vida média de 7 -10 dias 
Função na hemostasia e coagulação do sangue(retenção coagulo e vaso constrição local) 
Exames Hematológicos;
Tem função de medir níveis celulares de um paciente
Hemograma: saber o nível de plaquetas
Avaliação das células do sangue
Série leucocitária
Série Eritrocitária
Série plaquetas
Coagulação
Quando o sangue entra em contato com alguma vaso com lesão. Isso ativa suas reações liberando o fator X que transforma a Tromboplastinogenio em tromboplastina sendo lançada no sangue, o fator vii junto com o cálcio transforma a pro trombina em trombina. A fibrina é formada por uma rede de delgados filamentos proteicos e que envolve os elementos figurados do sangue, contraindo-os, constituindo o coágulo
Hemorragia
Epstaxe: sangramento nasal, causada por processo alérgico, anestesia
Escorbuto: Hemorragia Peri folicular: falta de vitamina C
Infecção é quando um microrganismo entra no corpo.
Migração de leucócitos polimorfos nucleares de anticorpos (gama globulinas modificadas)
Fagocitose: é a reação de células de defesa
Neutralização e diluição de agentes irritantes
Limitação da área pela rede de fibrina na coagulação
om
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Inflamação
Ocorre devido uma lesão de tecido
Mediadores de inflamação
Substâncias endógenas ou exógenas que são liberadas durante inflamação.
Atividades desencadeadas, mantém e ampliam diversos processos envolvidos na resposta inflamatória
Dor: Cheio de líquidos comprimindo os tecidos
Calor: aumento da circulação sanguínea
Rubor: vermelhidão
Tumor: aumento do volume das células e nos líquidos
Perda de função: decorrente da dor e do tumor
Mediadores da inflamação
Exógenas: peptideos
Plasmáticas: sistema de coagulação, sistema fibrinolítico, sistema do complemento, sistemas das cininas.
Celulares
Pré formados: histamina, serotonina, protease.
Sintetizados: Lipídios e proteínas
Mecanismo inato
Fagócitos
Sistema complemento
Resposta inflamatória
Mecanismo adaptativo
Linfócito B e anticorpos
Linfócitos t8- kc
Linfócitos T4
Os mediadores químicos estão envolvidos na resposta da inflamação aguda. Estas substâncias podem ser sintetizadas no local da inflamação ou no fígado encontrando-se no plasma em forma de precursores inativos e ativando no local. A maior parte dos mediadores induz seus efeitos através da ligação a receptores específicos nas células-alvo. Mediadores químicos podem apresentar ações similares, amplificando a resposta. Outro ponto importante de ressaltar é que a ação da maior parte dos mediadores químicos são estreitamente reguladas. Após ativados e liberados das células, os mediadores decompõem-se rapidamente ou são inativados por enzimas, são removidos ou completamente inibidos.
Os mediadores químicos encontrados na célula são liberados quando ativados ou são sintetizados para responder a algum estimulo. Dentro desses grupos estão as aminas vasoativas que são histamina, serotonina os metabólicos do acido araquidônico que são tromboxano, leucotrieno e prostalglandinas as citocinas que são fatores de necrose tumoral, quimiocina. As espécies reativas do oxigênio (ERO), o óxido nítrico (NO), as enzimas lisossômicas dos leucócitos e os neuropeptídeos (substância P).
Mediadores químicos derivados do plasma sanguíneo: na grande maior parte dos casos são sintetizas pelo fígado. As proteínas circulantes de três sistemas inter-relacionados estão envolvidas em vários aspectos da resposta inflamatória, que são os sistemas complemento, das cininas e da coagulação.
FAGOCITOSE (DEFESA CELULAR) englobamento de partículas sólidas. Os glóbulos brancos utilizam este processo para envolver materiais estranhos como bactérias ou até células danificadas. Dentro da célula fagocítica, enzimas citoplasmáticas são secretadas para a vesícula e degradam o material até este ficar com uma forma inofensiva.
1- Lesão; 
2- Neutrófilo + macrófagos ( pseudopodes)
3- Formação de fagossomos
4- Aumento do volume líquido
5- diluição, neutralização
6- vacúolos
residuais
Coagulo viável; Tem produto final bom, é bastante resistente e tem muita contração.
Coagulo inviável: Tem produto final ruim, é pouco resistente e tem pouca contração.
GLANDULAS
Sistema Endócrino
 Todas as funções e atividades do nosso corpo são coordenadas e integradas pelo sistema nervoso e pelo sistema endócrino (hormonal). O sistema endócrino é composto de várias glândulas que se situam em diferentes pontos do nosso corpo. Glândulas são estruturas que produzem substâncias que tem determinada função no nosso corpo.
As glândulas endócrinas e as suas funções
As glândulas endócrinas produzem e lançam no sangue substâncias reguladoras denominadas hormônios – estes, ao serem lançados no sangue, percorrem o corpo até chegar aos órgãos-alvo sobre os quais atuam.
Hipófise
A hipófise pode ser considerada a “glândula-mestre” do nosso corpo. Ela produz vários hormônios e muitos deles estimulam o funcionamento de outras glândulas, com a tireoide, as suprarrenais e as glândulas-sexuais (ovários e testículos). O hormônio do crescimento é um dos hormônios produzidos pela hipófise. O funcionamento do corpo depende do equilíbrio hormonal. O excesso, por exemplo, de produção do hormônio de crescimento causa uma doença chamada gigantismo (crescimento exagerado) e a falta dele provoca o nanismo, ou seja, a falta de crescimento do corpo.
Outro hormônio presente no corpo humano e também produzido pela hipófise é o antidiurético (ADH). Essa substância permite ao corpo economizar água na excreção (formação de urina).
A tireóide produz a tiroxina, hormônio que controla a velocidade de metabolismo do corpo. Se ocorrer hipertireoidismo, isto é, funcionamento exagerado da tireóide, todo o metabolismo fica acelerado: o coração bate mais rapidamente, a temperatura do corpo fica mais alta que o normal; a pessoa emagrece porque gasta mais energia. Esse quadro favorece o desenvolvimento de doenças cardíacas e vasculares, pois o sangue passa a circular com maior pressão. Pode ocorrer o bócio, ou seja, um “papo” causado pelo crescimento exagerado da tireóide. Também pode aparecer a exoftalmia, isto é, os olhos ficam “saltados”.
Se a tireoide trabalha menos ou produz menor quantidade de tiroxina que o normal, ocorre o hipotireoidismo, e o organismo também se altera: o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração bate mais vagarosamente, o sangue circula mais
lentamente, a pessoa gasta menos energia, tornando-se mais propensa à obesidade, as respostas físicas e mentais tornam-se mais lentas. Aqui, também pode ocorre o bócio.
Quando o hipotireoidismo ocorre na infância, pode provocar um retardamento físico e mental. Um das possíveis causas dessa doença é a falta (ou insuficiência) de iodo na alimentação, já que o iodo é um elemento presente na composição da tiroxina. Na maioria dos países assim como no Brasil, existem leis que obrigam os fabricantes de sal de cozinha a adicionar iodo nesse produto. Com tal medida, garante-se que a maioria das pessoas consuma diariamente a quantidade necessária de iodo.
Paratireoides
As paratireóides são quatro glândulas localizadas em volta da tireoide. Elas produzem o paratormônio, hormônio que regula a quantidade de cálcio e fósforo no sangue.
 
Suprarrenais
As supra-renais, duas glândulas que se situam acima dos rins, produzem adrenalina, também conhecida como hormônio das “situações de emergência”. A adrenalina prepara o corpo para a ação, ou seja, em termos biológicos, para atacar ou fugir.
Os principais efeitos da adrenalina no organismo são:
Taquicardia (o coração dispara e impulsiona mais sangue para os braços e pernas, dando-nos capacidade de correr mais ou de nos exaltar mais em uma situação tensa, como uma briga);
Aumento da frequência respiratória e da taxa de glicose no sangue (isso permite que as células produzam mais energia);
Contração dos vasos sanguíneos da pele (o organismo envia mais sangue para os músculos esqueléticos) – por essa razão, ficamos pálidos de susto e também “gelados de medo”!
Pâncreas
O pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon.
A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Ela retira o excesso de glicose do sangue, mandando-o para dentro das células ou do fígado. Isso ocorre, logo após as refeições, quando a taxa de açúcar sobe no sangue. A falta ou a baixa produção de insulina provoca o diabetes, doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Já o glucagon funciona de maneira oposta à insulina. Quando o organismo fica muitas horas sem se alimentar, a taxa de açúcar no sangue cai muito e a pessoa pode ter hipoglicemia, que dá a sensação de fraqueza, tontura, podendo até desmaiar. Quando ocorre a hipoglicemia o pâncreas produz o glucagon, que age no fígado, estimulando-o a “quebrar” o glicogênio em moléculas de glicose. A glicose é, então enviada para o sangue, normalizando a taxa de açúcar.
Além de hormônios, o pâncreas produz também o suco pancreático, que é lançado no intestino delgado e desempenha um papel muito importante no processo digestivo.
Glândulas sexuais
As glândulas sexuais são os ovários (femininos) e os testículos (masculinos). Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos pela hipófise. Enquanto os ovários produzem estrogênio e progesterona, os testículos produzem testosterona.
 
O mecanismo de feedback
A regulação hormonal obedece a um equilíbrio dinâmico que se estabelece por meio da retroalimentação ou do feedback, ou seja, do mecanismo através do qual o efeito controla a causa. Quando a taxa de um determinado hormônio no sangue está alta, a glândula que produz esse hormônio é inibida e para de produzi-lo. Da mesma maneira, quando a taxa está abaixo do nível normal, a glândula recebe estímulo para produzir esse hormônio.
Graças à retroalimentação, o funcionamento é ajustado às necessidades do organismo e, assim, um hormônio não é produzido em quantidade excessiva, não havendo desperdício de energia.
Os hormônios produzidos pela hipófise são: TSH, ACTH, LH, FSH, SOMATOTROFINA

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