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colinergicos, adrenergicos e anti-inflamatorios

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FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA - FTC PARALELA
AMANDA DE AGUIAR BRITO PONTES ISLANE BRITO SOUSA
LÍVIA SOUZA COUTO ROGÉRIO SANTIAGO SILVA DA SILVA
TAÍS CÉZAR CASAES DO VALLE THALES SOUSA GONÇALVES DOS SANTOS
THALYTA ELIS DE LIMA BARROS
ESTUDOS DIRIGIDOS: COLINERGICOS, ADRENERGICOS 
E ANTI-INFLAMATORIOS 
SALVADOR – BA 2018
AMANDA DE AGUIAR BRITO PONTES ISLANE BRITO SOUSA
LÍVIA SOUZA COUTO ROGÉRIO SANTIAGO SILVA DA SILVA
TAÍS CÉZAR CASAES DO VALLE THALES SOUSA GONÇALVES DOS SANTOS
THALYTA ELIS DE LIMA BARROS
ESTUDOS DIRIGIDOS: COLINERGICOS, ADRENERGICOS 
E ANTI-INFLAMATORIOS 
Atividade apresentada à matéria de Farmacologia, como parte das exigências para a obtenção de nota.
SALVADOR – BA 2018
FARMACOLOGIA 
PROFESSOR MAURO BITTENCOURT 
ATIVIDADE 3
QUAIS SÃO OS RECEPTORES COLINÉRGICOS E APRESENTE SEUS MECANISMOS DE AÇÃO?
Resposta: Muscarínicos direto e nicotínicos direto estimula diretamente esses receptores.
COMO AGE UM FÁRMACO COLINÉRGICO DIRETO
Resposta: Agem como agonistas dos receptores colinérgicos. Ligam-se aos receptores muscarínicos e nicotínicos e os ativam. Após isso, geram potencial pós sináptico excitatório nos órgãos inervados pelo parassimpático.
COMO AGE UM FÁRMACO COLINÉRGICO INDIRETO
Resposta: Colinérgicos indiretos atuam por meio da inibição da acetilcolinesterase, preservando a ação da acetilcolina endógena. O acumulo de acetilcolina na fenda sináptica resulta numa maior ativação dos receptores muscarínicos e nicotínicos.
INFORME O EFEITO DOS FÁRMACOS COLINÉRGICOS NOS SEGUINTES ÓRGÃOS E SISTEMAS: OLHOS, SISTEMA CARDIOVASCULAR, SISTEMA RESPIRATÓRIO, SISTEMA URINÁRIO E TRATO GASTROINTESTINAL
Resposta: Olhos: Contrai a pupila
Sistema cardiovascular: Reduz batimentos cardíacos 
Sistema respiratório: Contrai os brônquios 
Sistema urinário: Contrai a bexiga
Trato gastrointestinal: Estimula a ativação do estômago e do pâncreas.
APRESENTE EXEMPLOS DE DOIS FÁRMACOS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA E DOIS DE AÇÃO INDIRETA
Resposta: Colinérgicos diretos: Carbacol e betanecol colinérgicos indireto: Ecotiopato e donepezila
INFORME O MECANISMO DE AÇÃO DE UM FÁRMACO ANTICOLINÉRGICO, SEUS EFEITOS E DÊ EXEMPLOS
Resposta: Os medicamentos bloqueadores colinérgicos interrompem os impulsos nervosos parassimpáticos no SNC e no SN autônomo. São antagonista competitivos da acetilcolina em receptores muscarínicos. Os principais anticolinérgicos são alcaloides da beladona como a atropina, escopolamina e oxibutinina . São administrados por injeção antes dos exame de endoscopia para relaxar a musculatura lisa do trato gastrointestinal. Ainda são administrados antes de cirurgia para: reduzir secreções orais e gástricas, reduzir as secreções no sistema respiratório e impedir queda na frequência.
FARMACOLOGIA 
PROFESSOR MAURO BITTENCOURT 
ATIVIDADE 4
QUAIS SÃO OS RECEPTORES ADRENÉRGICOS E APRESENTE SEUS MECANISMOS DE AÇÃO
Resposta: Receptores alfa e beta com subtipos, sendo alfa-1 e alfa-2, beta 3, todos pertencentes a super família dos receptores acoplados à proteína G. Os receptores alfa-1 ativam a fosfolipase C, produzindo assim, IP3 e DAG como segundos mensageiros; os receptores alfa-Z inibem a adenilato ciclase e, portanto diminuem a formação de AMPC. Todos os tipos de receptores beta estimulam a adenilato ciclase.
COMO AGE UM FÁRMACO ADRENÉRGICO
Resposta: Também chamados de simpaticomiméticos ou adrenomiméticos ou apenas adrenérgicos, constituem os fármacos que estimulam direta ou indiretamente os receptores adrenérgicos ou adrenoreceptores. Agenda nos receptores causando estímulos que seriam causados normalmente pelo sistema nervoso simpático. O efeito de um fármaco agonista adrenérgico administrado em determinado tipo de célula efetora depende da seletividade desta droga pelos receptores, assim como, das características de resposta das células efetoras, e, do tipo predominante de receptor adrenérgico encontrado nas células.  São conhecidos cinco grupos de adrenoceptores ou receptores adrenérgicos:  Alfa 1 – alfa 2 – beta 1 – beta 2 - beta 3
OS PRINCIPAIS AGONISTAS ADRENÉRGICOS E SEUS USOS
Resposta: Os agonistas adrenérgicos podem ser de ação direta, ação indireta ou ação mista.
 Agonistas de ação direta: São os que atuam diretamente nos receptores adrenérgicos alfa ou beta produzindo efeitos semelhantes ou liberando a adrenalina pela medula adrenal.   
Agonistas de ação indireta – são os que não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, mas provocam a liberação de noradrenalina dos terminais adrenérgicos. 
 Agonistas de ação mista – são os que ativam os receptores adrenérgicos na membrana pós-sináptica, e, causam a liberação de noradrenalina dos terminais pré-sinápticos (adrenérgicos). 
As aminas simpaticomiméticas adrenalina, noradrenalina, isoproterenol, e, dopamina são denominadas de catecolaminas porque contém o grupamento catecol que corresponde ao diidroxibenzeno (anel benzeno). As catecolaminas possuem rápido inicio de ação, entretanto, a duração é breve, e, não devem ser administradas por via oral devido serem metabolizadas pelas enzimas COMT e MAO presentes no trato intestinal. Os agonistas adrenérgicos não-catecolaminas podem ser administradas por via oral, e, possui maior duração.
EXPLIQUE A AÇÃO E IMPORTÂNCIA DAS ENZIMAS MAO E CONT
Resposta: Catecol-O-metiltransferase (COMT)
Monoaminoxidase (MAO).
COMT = enzima metilante, não é encontrada em terminais nervosos e é amplamente distribuída em outros tecidos como o fígado.
MAO = localizada nos terminais nervosos pré-sinápticos e catalisa uma desaminação oxidativa. Se um neurotransmissor está para ser degradado pela MAO deve ocorrer uma recaptação deste na sinapse.
Metabolismo das catecolaminas envolve as duas enzimas: a MAO e a catecol-O-metiltransferase (COMT).
 A MAO é uma enzima mitocondrial que é expressa na maioria dos neurônios. Ocorre em duas isoformas: a MAO-A e a MAOB. As duas isoformas possuem algum grau de especificidade de ligante: a MAO-A degrada preferencialmente a serotonina, a norepinefrina e a dopamina, enquanto a MAO-B degrada a dopamina mais rapidamente do que a serotonina e a norepinefrina. A COMT é uma enzima citosólica expressa primariamente no fígado.
Os receptores adrenérgicos (também denominados adrenoreceptores) são seletivos para a norepinefrina e a epinefrina. A dopamina em concentrações suprafisiológicas também pode ativar alguns adreno-receptores. Esses receptores são divididos em duas classes principais, denominadas e . Todas as classes e subclasses de receptores de catecolaminas são membros da superfamília de receptores acoplados à proteína G. Ambos os receptores adrenérgicos e estão acoplados a proteínas de suporte citoplasmáticas que, por sua vez, estão acopladas a cascatas de sinalização distais. Por exemplo, os receptores 1 interagem com uma série de elementos citoesqueléticos, denominados proteínas PDZ. Os membros da famí- lia de proteínas PDZ medeiam funções reguladoras, incluindo internalização dos receptores e acoplamento a proteínas adaptadoras, como Grb2 ou fatores de troca de guanina-nucleotídios, que regulam pequenas proteínas G monoméricas. Além disso, uma série de estudos biofísicos, bioquímicos e estruturais revelaram que muitos receptores acoplados à proteína G, incluindo os receptores adrenérgicos, formam dímeros funcionais. Por exemplo, os receptores 1 podem formar homodímeros, bem como heterodímeros com receptores adrenérgicos 2, recepto- res adrenérgicos 2 e receptores de opiáceos . As implicações funcionais dessas estruturas quaternárias não estão bem esclare- cidas, porém a formação de heterodímeros sugere, no mínimo, um mecanismo para a regulação de receptores heterólogos.
O EFEITO DE UM FÁRMACO INIBIDOR DE MAO;
Resposta: A monoaminoxidase (MAO) é uma enzima mitocondrial encontrada em tecidos neurais e não neurais, como o intestinal e ohepático. No neurônio a MAO funciona como uma "válvula de segurança", ao desaminar oxidativamente, e inativar, qualquer excesso de moléculas neurotransmissoras (noradrenalina, dopamina e serotonina) que pode extravasar das vesículas sinápticas quando o neurônio está em repouso. 
Os inibidores da MAO podem inativar a enzima, reversível ou irreversivelmente, permitindo que as moléculas neurotransmissoras escapem da degradação e, consequentemente, tanto se acumulem dentro do neurônio pré-sináptico como extravasem para a fenda sináptica. Isto causa ativação de receptores de noradrenalina e serotonina e pode ser responsável pelos efeitos antidepressivos desses fármacos.
Três inibidores da MAO são disponíveis na atualidade, para o tratamento da depressão: a fenelzina, a isocarboxazida e a tranilcipromina; nenhum deles constitui um protótipo. A utilização dos inibidores da MAO é limitada, na atualidade, por causa das complicadas restrições dietéticas requeridas dos pacientes que os utilizam.
Explicando o mecanismo de ação, muitos inibidores da MAO, como a isocarboxazida, formam complexos estáveis com a enzima, causando inativação irreversível. Isto resulta em estoques aumentados de noradrenalina, serotonina e dopamina no interior do neurônio e subsequente difusão do excesso de neurotransmissor para a fenda sináptica. Estes fármacos inibem não só a MAO cerebral, mas também oxidases que catalisam a desaminação oxidativa de fármacos e substâncias potencialmente tóxicas, como a tiramina, que é encontrada em alguns tipos de alimentos. Consequentemente observa-se, com os inibidores da MAO, uma alta incidência de interações fármaco-fármaco e fármaco-alimento.
O MECANISMO DE AÇÃO DE UM FÁRMACO ANTI-ADRENÉRGICO, SEUS EFEITOS E DÊ EXEMPLOS.
Resposta: Esses fármacos bloqueiam o efeito da noradrenalina, ou seja, bloqueiam o receptor adrenérgico. Os antagonistas Alfa receptores são subdivididos em não seletivos e seletivos. Os não seletivos causam vasodilatação (são usados em tratamento de hipertensão) , como exemplo a fenoxbenzamina e a fetolamina.
 Alfa seletivos -  O principal uso clinico é em hipertrofia prostática benigna. Exemplos: doxasozina.  
 Antagonista Beta-Adrenérgico
 A- Os bloqueadores de B1 causam efeito de redução da frequência cardíaca
 B- Os bloqueadores de B2 causam broncoconstrição, aumento da motilidade intestinal portanto, é usado no tratamento de glaucoma já que diminui a produção de humor aquoso ocular. 
Existem também outros bloqueadores que atuam diretamente no neurônio adrenérgico.
CITE OS PRINCIPAIS FÁRMACOS ADRENÉRGICOS
Resposta: Noradrenalina, isoproterenol, anfetamina e metaraminol.
QUAIS AS PRINCIPAIS APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS ADRENÉRGICOS. 
Resposta: estimulação dos receptores 1-adrenérgicos provoca aumento da freqüência cardíaca e da força de contração, resultando em aumento do débito cardíaco, enquanto a estimulação dos recep- tores 2-adrenérgicos causa relaxamento do músculo liso vascular, brônquico e gastrintestinal. O isoproterenol é um agonista não-seletivo, que pode ser utilizado para aliviar a broncoconstrição. Esse fármaco diminui a resistência vascular periférica e a pressão arterial diastólica (efeito 2), enquanto a pressão arterial sistêmica permanece inalterada ou ligeiramente elevada (efeito 1). 
Como o isoproterenol é um agente inotrópico positivo (que aumenta a contratilidade cardíaca) e cronotrópico (que aumenta a freqüência cardíaca), ocorre aumento do débito cardíaco. O isoproterenol provoca menos hiperglicemia do que a epinefrina, visto que ele estimula a ativação -adrenérgica da secreção de insulina. Como o isoproterenol é um ativador não-seletivo dos receptores 1- e 2-adrenérgicos, e o seu uso para alívio da broncoconstrição na asma é freqüentemente acompanhado de efeitos colaterais cardíacos indesejáveis, o uso desse fármaco foi suplantado, em grande parte, por agonistas 2-seletivos mais novos (ver adiante).
A dobutamina tem sido classicamente descrita como ago- nista 1-seletivo. Entretanto, sabe-se, hoje em dia, que o efeito global da dobutamina depende dos efeitos diferenciais dos dois estereoisômeros contidos na mistura racêmica. O isômero (–) atua como agonista 1 e antagonista anulam-se efetivamente uma à outra quando se administra a mistura racêmica, e o resultado clínico observado é aquele produzido por um agonista 1-seletivo. A dobutamina possui efeitos inotrópicos mais proeminentes do que cronotrópicos, resultando em aumento da contratilidade e do débito cardíaco. A dobutamina é utilizada clinicamente no tratamento agudo da insuficiência cardíaca.
Os agonistas 2-seletivos mostram-se valiosos no tratamento da asma, visto que a estimulação dos receptores 1-adrenérgicos no coração por agonistas não-seletivos provoca efeitos cola- terais cardíacos desconfortáveis (e, em certas ocasiões, perigosos). Os dispositivos de liberação de fármacos facilitaram ainda mais a estimulação seletiva dos receptores 2-adrenérgicos no tecido-alvo. Por exemplo, o uso de inaladores com aerossóis permite a liberação da dose nas vias aéreas distais, onde o fármaco é mais necessário. A liberação do fármaco nos pulmões também diminui a quantidade liberada sistemicamente, limitan- do, assim, a ativação dos receptores 1 cardíacos e receptores 2 do músculo esquelético. Os efeitos mais importantes desses agentes consistem em relaxamento do músculo liso brônqui- co e diminuição da resistência das vias aéreas. 
O metaproterenol é o protótipo dos agonistas 2-seletivos. Esse fármaco é utilizado no tratamento da doença obstrutiva das vias aéreas e broncoespasmo agudo. A terbutalina e o salbutamol são dois outros agentes dessa classe que possuem eficácia e duração de ação semelhantes. O salmeterol é um agonista 2 de ação longa, cujos efeitos duram cerca de 12 horas.
FARMACOLOGIA 
PROFESSOR MAURO BITTENCOURT 
ATIVIDADE 5
1.	MECANISMO DE AÇÃO DE UM AINE TRADICIONAL.
Resposta: O principal mecanismo de ação dos AINEs tradicionais ocorre através da inibição específica da COX e conseqüente redução da conversão do ácido aracdônico ou araquidônico (AA) em prostaglandinas. Reações mediadas pelas COXs, a partir do AA produzem PGG2, que sob ação da peroxidase forma PGH2, sendo então convertidas às prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos (TXs). A inibição da COX-2 medeia é responsável pelas ações antipiréticas, analgésicas e anti-inflamatórias dos AINEts.
2.	MECANISMO DE AÇÃO DE ANTIINFLAMATORIO ESTEROIDE.
Resposta: Os anti-inflamatórios esteroidais inibem a Fosfolipase A2 a partir a partir da ativação da lipocortina, inibindo a formação de ácido araquidônico. 
Além de inibir a Fosfolipase A2, os glicocorticoides também inibem a expressão da enzima COX2, responsável pela síntese de prostaglandinas. Entretanto, eles não inibem a COX1, responsável pela formação de tromboxanos. Então, como efeito final, os glicocorticoides diminuem o ácido araquidônico, os leucotrienos e as prostaglandinas. 
3.	 MECANISMO DE AÇÃO DE COXIB 2
Resposta: A ação dos AINH consiste na inibição das enzimas Cox, com conseqüente diminuição da produção de prostaglandinas, combatendo, assim, a inflamação, a dor e a febre. Existem antiinflamatórios que inibem de forma mais seletiva ou específica a Cox 1 ou a Cox 26. Apenas a Cox 1 inibe a formação de tromboxane. A inibição da Cox 1 está associada a aumento do risco de sangramentos e a danos no trato gastrintestinal. Os inibidores seletivos e específicos de Cox 2 foram desenvolvidos na tentativa de diminuir a incidência dos efeitos adversos da inibição da Cox 12. Tais inibidores incluem: piroxicam, meloxicam, diclofenaco, naproxeno e nimesulide (inibidores seletivos da Cox 2, primeira geração); e celecoxibe, etoricoxibe, valdecoxibe, parecoxibe e lumiracoxibe7 (inibidores seletivos, mais específicos da Cox 2, segunda geração).
A dose dos AINH necessária para reduzir a inflamação é mais elevada do que aquela necessária para inibir a formação de prostaglandinas, sugerindo outros mecanismosde ação pelos quais são mediados os efeitos antiinflamatórios. Além da inibição da produção de prostaglandinas, os antiinflamatórios atuais inibem proteinases específicas envolvidas na degradação de proteoglicanos e colágenos de cartilagem, e inibem a geração de radicais de oxigênio, principalmente superóxido8. Essas medicações também interferem na liberação de bradicinina, na resposta linfocitária ao estímulo antigênico, na fagocitose e na quimiotaxia de granulócitos e monócitos.
4.	 QUAL CLASSE DE ANTIINFLAMATORIOS APRESENTA MAIOR EFEITO COLATERAL?
Resposta: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). 
5.	EXEMPLOS DE ALGUNS ANTIINFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDES; ESTEROIDES E COXIB 2
Resposta: Esteroides- Decadron (Dexametasona); Meticoten (Prednisona); Celestone (Betametasona).
Não esteroides- Isdufen (Ibuprofeno); Voltaren (Diclofenaco de Na); Tilatil (Tenoxicam).
Coxib 2- Arcoxia (Etoricoxibe); Celebra (Celecoxibe).
6.	OS PRINCIPAIS FARMACOS QUE FAZEM INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA COM OS AINEs
Resposta: Nas interações com anti hipertensivos (ex.: Losartana), AINEs podem diminuir a ação desses fármacos, pois inibem a síntese de prostaglandinas renais. Os beta bloqueadores (Propranolol) reduzem a pressão por diversos mecanismos, incluindo o aumento de prostaglandinas circulantes. Seu efeito pode também ser inibido pelos AINEs, devido à inibição da síntese dessas prostaglandinas circulantes. Os AINEs podem também interferir com a ação dos diuréticos (ex.: Furosemida (Lasix®), pois reduzem a eficácia na secreção de sódio, podendo provocar um aumento na pressão arterial e afetar a atividade da renina plasmática, a qual controla o sistema renina angiotensina aldosterona.
7.	COMPARE OS ANTIINFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDES, ESTEROIDES E COXIB 2, E INFORME OS PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DE CADA CLASSE.
Resposta: Não esteroides: Ulceração gástrica, Bloqueio da agregação plaquetária, Inibição da função renal, Reações de hipersensibilidade (alergias) eToxicidade hepática.
Coxib 2: Diminuição da função do fígado, Diminuição da função renal, Função cardíaca comprometida ou ICC, Edema, Hipertensão, Sangramento gastrointestinal.
Esteroides: Atrofia cutânea epidérmica e dérmica, Púrpura, Estrias, Erupções acneiforme, Hipertricoses, Facilitação de infecções fúngicas, Hipertricosesbacterianas e virais.

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