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Distocia no Trabalho de Parto

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DISTÓCIA
DEFINIÇÃO parto difícil, trabalho de parto dificultoso. Parada de progressão (parada do parto) ou progressão lenta (parto prolongado).
Trabalho de parto prolongado dilatação e descida lentos.
Interrupção do trabalho de parto 2-4 horas de franco trabalho de parto sem mudança de dilatação ou 1 hora de franco trabalho de parto sem descida.
MNEMONICO 6 P
Power (força) uterina - (contrações inadequadas)
Passagem pélvico-fetal - (anatomia pélvica anormal)
Passageiro feto - (macrossomia, variedade de posição anômala, anomalia fetal)
Paciente mãe
Psique emocional
Provedor iatrogenia
POWER (FORÇA) – CONTRATILIDADE
Início 2-3 a cada 10 minutos por 30 minutos.
Expulsão 4-5 a cada 10 minutos por 60 minutos.
Duração 75 a 90 segundos.
Variaveis ocitocina, medicação pra dor, multiparidade, condições da cérvice.
Corrigir hipossistolia ou hipotonicidade
Amniotomia, deambulação e uso endovenoso de ocitocina.
PASSAGEIRO (FETO)
Variáveis atitude, apresentação, situação, posição, tamanho, altura da apresentação, malformação e número de fetos.
Corrigir anomalias de apresentação.
Ampliar a bacia óssea Mac Roberts ou Cócoras.
FATORES DE RISCO PARA DISTOCIA
Diagnóstico de fase ativa de trabalho de parto
Admissão precoce (menos de 3 cm dilatação)
MFE contínua (monitorização fetal eletrônica)
Anestesia peridural
Restrição de deambulação durante o trabalho de parto.
Falta de apoio emocional.
TRABALHO DE PARTO DISTÓCICO PROLONGADO
SEGUNDO PERÍODO
Friedman
Nulipara sem anestesia (>2h) e com anestesia (>3h)
Multípara sem anestesia (>1h) e com anestesia (>2h)
Zang
Nulípara sem anestesia (>3h) e com anestesia (>4h)
Multípara sem anestesia (>2h) e com anestesia (>3h)
ADMISSÂO PRECOCE
Admissão < 3 cm acarreta em mais intervenções e provoca mais distorcia.
Mulheres < 3 cm mandar pra casa ou unidade de observação.
MONITORIZAÇÃO FETAL ELETRÔNICA CONTÍNUA
Aumento da taxa de cesáreas
Diminui a mobilidade da paciente
ANESTESIA PERIDURAL DE ROTINA
Distorcia em nuliparas
Aumenta o risco de OS persistente
Aumenta duração do primeiro e segundo período
Aumenta a incidência de parto vaginal assistido.
COM OU SEM EPIDURAL
A solicitação materna é indicação suficiente para o alivio da dor.
Aumenta o uso de ocitocina
Aumenta a incidência de febre materna
Mais partos vaginais operatórios.
RESTRIÇÃO DA DEAMBULAÇÃO DURANTE O TRABALHO DE PARTO
Maior pressão intra-utero em posição vertical
Trabalho de parto em menor duração
Posição vertical
Contrações menos dolorosas, de maior intensidade, mais eficientes e rítmicas.
Aumenta o diâmetro pélvico, retifica o canal de parto, alinha o feto a bacia materna, maximiza o puxo, facilita o desprendimento fetal.
Redução da duração do trabalho de parto.
Levar em consideração a preferência materna.
POSIÇÃO MATERNA NO PARTO
Inglesa ou de quatro (Gaskin)
Facilita a rotação espontânea dos OS persistentes
Presente na distorcia de ombro
Menos trauma perineal
Benefícios gravitacionais da posição vertical
Cócoras (indígena)
Desconfortável para mulheres (câimbras)
Retifica o eixo longitudinal do canal de parto
Aumenta o plano de saída da pelve
Posição semi-sentada (LDR)
Posição Francesa, Sims ou DLE (decúbito lateral esquerdo)
Posição facilmente aplicável
Vantajosa para partos pélvicos, fórceps.
Evita a síndrome de hipotensão supina
Ideal para mulheres com ICC, varizes e restrição na articulação sacroilíaca.
FALTA DE APOIO EMOCIONAL
Suporte emocional contínuo
Dor,medo, tensão hiperventilação, consumo O2 altera ph hipóxia fetal
Benefícios do apoio contínuo
Menor uso de analgesia
Menor taxa de cesariana
Manor taxa de insatisfação com o parto
Menos distocia
MANEJO ATIVO DO TRABALHO DE PARTO
Educação da paciente
Diagnóstico preciso do trabalho de parto
Avaliação do progresso do trabalho de parto
Suporte emocional contínuo (Doula)
Amniotomia, Ocitocina
Apresentações anômalas
AMNIOTOMIA
Não empregar rotineiramente em trabalho de parto com progressão normal.
Priorizar antes da ocitocina para os casos de progressão lenta.
Não altera a duração do primeiro período
Não há diferenças na taxa de cesarianas
Diminui risco de trabalho disfuncional 
Aumenta a desaceleração variável compressão do cordão umbilical.
OCITOCINA
Intensifica as contrações uterinas e diminui o intervalo das contrações
Baixa dose 0,5-2 mU - MAX(20-40mU)
Alta dose (NULIPARAS) 6 um - MAX(20-40mU)
SEGUNDO PERÍODO
Segundo período parado
Posição anômala fetal OS
Contrações inadequadas
Exaustão materna – indicação de fórceps e analgesia
Desproporção céfalo-pélvica.
Condutas no segundo período
Evitar exaustão materna
Mudar a posição materna
Diagnosticar e tratar posições anômalas
Anestesia regional
CORREÇÃO DA APRESENTAÇÃO ANOMALA
OS 2-7% das nuliparas (2º perio. prolongado, aumento uso citocina)
Determinantes da rotação contração, gravidade, resiliência muscular pélvica, forma pélvica, posição e movimentos maternos e questões fetais.
OPÇÕES PARA SEGUNDO PERÍODO
Mal posição fetal
Considerar rotação manual
Mudança de posição e movimentos maternos
Contração inadequada
Considerar ocitocina
Para exaustão materna
Sem anestesia promover posição vertical e lateral
Com anestesia atrasar o empurrar após dilatação completa para descida da apresentação
PREVENÇÃO
Fornecer suporte em trabalho de parto (DOULAS)
Evitar internação em trabalho de parto latente (< 3-4 cm)
Evitar indução eletiva em colo uterino imaturo
Uso criterioso da anestesia EPIDURAL
Evitar corioamnionite
Seguir protocolos e fiscalizar as cesarianas
Intervir para evitar a macrossomia fetal

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