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Parto normal e cesariana

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Parto normal e cesariana
Diagnóstico de trabalho de parto 
● Duas ou mais contrações efetivas em 10 minutos. 
● Dilatação ou modificações do colo: amolecimento, 
apagamento, dilatação (4cm - fase ativa), internação. 
 
Contra-indicações de parto 
● Pélvico: contra-indicação relativa, visto que depende da 
questão da multiparidade. 
● Duas cesáreas ou mais. 
● Macrossomia evidente: desproporção céfalo-pélvica. 
● Placenta prévia total: rompimento do colo uterino pela 
placenta. 
● Contra-indicações clínicas. 
Estágios do parto 
Primeiro estágio: dilatação. 
Segundo estágio: expulsão. 
Terceiro estágio: dequitação. 
Quarto estágio: primeira hora após o parto. 
Partograma 
● Linha de alerta. 
● Linha de ação. 
● Distocias. 
● É obrigatório ser realizado no Brasil e demonstra os 
passos do parto normal. 
Primeiro estágio 
● Sinais vitais 1/1 hora. 
● Controle dos BCFs 30/30 minutos. 
● Monitorização de parto (contraindicada em gestações de 
baixo risco). 
● Analgesia (em fase ativa de TPO). 
 
Os toques vaginais auxiliam para avaliar a dilatação 
vaginal bem como a posição fetal (posição do bregma/osso 
occipital). 
● Amniotomia. 
● Aspecto do LA (grumos, mecônio). 
● Infecção. 
● Prolapso de cordão. 
● Manejo ativo (amniotomia, ocitocina). 
Segundo estágio 
● Plano zero de Delee. 
● Esforços expulsivos. 
● Posição: litotomia com Trendelemburg ou outras 
(cócoras, decúbito). 
● Controle da vitalidade fetal durante os esforços 
expulsivos. 
● Puxos (compressão do abdômen). 
● Episiotomia. 
● Proteção do períneo. 
● Duração em média de 45 minutos; > 60 minutos 
reavaliar; 2-3 horas (período expulsivo prolongado em 
paciente primigesta). Quanto maior a quantidade de 
filhos maior a rapidez do período expulsivo. 
 
● Desprendimento cefálico (lento, evitando 
hiperdistensão, forçar flexão) - occiptosacra. 
● Rotação externa: espontânea preferencialmente. 
● Desprendimento biacromial: cabeça fetal para baixo e 
após para cima. 
● Clampeamento do cordão. 
 
Terceiro estágio 
● A hemorragia pós-parto consiste na principal causa de 
morte materna. 
● Dequitação da placenta: até 30 minutos, rotação, manejo 
ativo (reduz a perda sanguínea). 
 
● Contração uterina: espontânea, massagem uterina, 
ausência de resposta (metilegometrina, misoprostol). 
● Trajeto. 
● Episiorrafia. 
Quarto período 
● Sala de recuperação. 
● Sangramentos. 
● Contratilidade uterina. 
Distocias 
● Alteração relacionada com o canal de parto, contrações 
uterinas e ao feto prejudicando o andamento do parto. 
● Principais: distócias ósseas, funcionais e do próprio feto. 
Distócia óssea 
● Redução dos diâmetros da pelve (estreito inferior, 
estreito médio, estreito superior). 
● Distúrbios materno de postura. 
● Hiperescoliose. 
● Anãs. 
● Tumoração, fratura óssea que determina modificação 
dos ângulos da bacia óssea. 
Distócia funcional 
● Anormalidade da contratilidade. 
● Partos precipitados e partos prolongados. 
● Avaliados pelo partograma. 
● Controle das contrações. 
● Monitorização ativa do parto. 
● Oligossistolia: poucas contrações. 
● Polissistolia: muitas contrações. 
● Prensa abdominal insuficiente: há contrações, mas a 
paciente não consegue realizar força. 
Distócia funcional - oligossistolia 
● Diagnóstico: dor mais discreta, dilatação lenta, 
membranas sem tensão, trabalho de parto prolongado. 
● Conduta: amniotomía (regula as contrações), ocitocina, 
decúbito lateral esquerdo. 
 
 
Distócia funcional - polissistolia 
● Diagnóstico e complicações: mais de 5 contrações em 10 
minutos, dor intensa e permanente, hipertonia uterina, 
bradicardia fetal, sofrimento fetal, descolamento de 
placenta. 
● Conduta: corrigir iatrogenia (maior causa uso excessivo 
de ocitocina), amniotomia, uterolíticos (B-adrenérgico - 
diminuem contrações uterinas). 
Distócia de apresentação - cefálicas 
● Tipos: posteriores (occipito-posterior persistente), 
ântero posterior alta, occipto-transversas persistentes. 
● Conduta: rotação manual, ocitocina, fórceps, cesariana. 
Indicações de parto - posição cefálica 
● Contraindicado em primigestas. 
● Peso entre 200-3500g. 
● Pélvico completo. 
● Mais de 34 semanas. 
● Pelve materna adequada (diâmetros). 
● Feto morto. 
● Malformações incompatíveis com a vida. 
● Trabalho de parto adequado. 
Outras apresentações 
● Acromial, dorso e podálicas. 
● Contraindicadas em parto normal. 
● Versão interna ou externa se FM ou incompatíveis com 
a vida. 
Distócia de volume - desproporção céfalo pélvica 
● Macrossomia fetal: constitucional, diabete materna, pós 
datismo, hidrocefalia, aumento de volume regional. 
● Única maneira de parto: cesariana. 
● Evolução: 
- Dilatação lenta. 
- Ausência de descida fetal. 
- Edema de colo. 
- Bossa serossanguinolenta. 
- Polissistolia. 
- Rotura uterina. 
- Conduta: cesariana. 
Cesariana e fórcipe 
● Índices crescentes (falta de informação, analgesia, 
cultura, iatrogenia). 
● Mortalidade decrescente. 
 
 
Indicações 
● Apresentação pélvica (A). 
● Gemelar com o primeiro pélvico ou ambos (B). 
● Sofrimento fetal (D). 
● Macrossômicos (C). 
● Placenta prévia oclusiva. 
● Descolamento prematuro de placenta. 
● Herpes genital ativo (C). 
● Infecção pelo HIV (A). 
● Condições clínicas maternas. 
● Prematuros - não há evidência de benefício. 
Cesariana prévia 
● Cesariana após parto normal aumenta risco em 2x de 
ruptura uterina (A). 
● Riscos da cesariana se sobrepõem. 
● Parto normal após uma cesariana (A). 
● Mais de uma cesariana prévia tem 5 vezes risco de 
ruptura. 
● Cesariana eletiva nestes casos (B). 
 
● A cirurgia de cesariana apresenta índices de complicação 
maiores do que o parto normal. 
Complicações 
● Endometrite. 
● Infecção de parede. 
● Hemorragia. 
● Morbidade (dor, amamentação, recuperação).

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