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Desafio Profissional Direito Empresarial, Tec.de Gestão E Resp. Social e Meio Ambiente

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�PAGE \* MERGEFORMAT�0�
Anhanguera Educacional Ltda.
Faculdade Anhanguera - UNIDERP – Campinas Unidade 3
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL
 DESAFIO PROFISSIONAL :
Direito Empresarial, Tecnologia de Gestão e Responsabilidade Social e Meio Ambiente.
	Nome
	RA
	
	
	
	
	
	
	
	
 Tutor: Raphael Jensen Anselmo 
Novembro de 2015
Campinas
INDICE
51.	“Modelo de Excelência da Gestão”	�
92.	Implantação e desenvolvimento Ambiental Grupo INOXBEL	�
103.	As Normas ISO 14000	�
103.1.	Introdução: A Normalização*	�
114.	Os objetivos da Normalização são:	�
125.	As Normas Internacionais ISO 14000 de Gestão Ambiental	�
156.	O Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental ABNT/CB 38	�
187.	Identificando os Impactos Ambientais causados pela planta Fabril “Jundiaí”	�
198.	Medida de adequação ambiental	�
198.1.	Benefícios esperados	�
209.	Parcerias e prestadores de serviços	�
2210.	PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO	�
�
INTRODUÇÃO:
Baseado na consultoria prestada ao Grupo INOXBEL, caldeiraria industrial, situado em Jundiaí/SP, foram levantados alguns pontos que poderiam ser melhorados, descritos no relatório que segue. 
Ao longo de sua historia, o grupo descobriu que ter os melhores profissionais, ótimos projetos e o “controle” como única ferramenta de gestão não é o suficiente. 
A responsabilidade social e a consciência com relação ao meio-ambiente são questões primordiais a serem consideradas pela INOXBEL atualmente, assim como métodos de gestão mais atuais, inteligentes e abrangentes, já que o grupo pode ter ficado ultrapassado nestes aspectos. Seria uma forma de contribuir para a sociedade de forma positiva e de administrar os impactos sociais e ambientais da organização como forma de aumentar competitividade.
APRESENTAÇÃO:
O grupo INOXBEL foi criado em 2005, a partir da fusão de duas empresas, RER (Caldeiraria) e MHI (Estruturas Metálicas), tendo sua sede em Jundiaí, São Paulo. O grupo conta com uma considerável carteira de clientes, como Petrobras e General Motors, que foram conquistados devido a sua prestação de serviços qualificada e eficiente. Como o grupo está em constante crescimento nesses 10 anos de atuação no mercado, investiu-se na qualificação de mão de obra e na entrega do produto, porém questões como, competências gerenciais e preocupação com o meio-ambiente, acabam ignoradas. 
O grupo não possui um sistema de gestão de qualidade, e a pressão dos clientes é cada dia maior com relação a exigência das certificações, tais como a ISO, por exemplo. 
“Modelo de Excelência da Gestão”
A primeira questão a ser trabalhada no grupo INOXBEL é a do planejamento. Planejamento é uma ferramenta que ajuda a perceber a realidade, avaliar os caminhos e construir um referencial no futuro. É um lado racional da ação. Tratando - se de um processo explícito que escolhe e organiza ações, possibilitando antecipar os resultados esperados.
Planejar é um processo no qual se identifica aonde se quer chegar para definir como chegar lá, da forma mais eficiente possível.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões. 
O Planejamento Empresarial é o relatório (por escrito) que consolida o planejamento de uma empresa, unidade de negócio ou projeto. O Planejamento Tático integra a estrutura da organização para fazer frente aos desafios estratégicos determinados. Ele não é de longo prazo, mas devem ir além do cotidiano empresarial, tendo uma visão de médio prazo e é neste momento que os “gestores executivos” tem a chance de colocar suas contribuições, analisando a organização como um todo e determinando os planos para chegar aos objetivos estratégicos. 
O planejamento aplicado à situação do grupo INOXBEL, demonstrará como a organização, que atualmente é Vertical (ou seja, se move de cima para baixo em cada área funcional fazendo com que o nível de autoridade e responsabilidade de cada funcionário diminua) se tornará mais eficiente com uma Estrutura Organizacional na Horizontal (dividida por setores ou departamentos, tendo líderes, Supervisores ou Gerentes, responsáveis pelo resultado final de suas equipes). Desta forma os funcionários ficarão mais satisfeitos e terão maior liberdade e autonomia para mostrar seu trabalho. As equipes cooperam com a Organização, contribuindo com ideias para manter a empresa sempre à frente de seus concorrentes.
Também faremos uso de algumas Tecnologias de Gestão que precisam ser implementadas no grupo. As tecnologias de Gestão são essenciais para a atualização das empresas, que nada mais são que mudanças na organização.
Mudança organizacional é a implementação de novos procedimentos ou tecnologias projetadas para realinhar a organização com as constantes mudanças nas demandas de seu ambiente de negócios, ou que queira conquistar novas oportunidades de negócios. A mudança organizacional abrange a introdução de novos processos, procedimentos e tecnologias, muitas vezes desconhecidos, que constituem uma abordagem diferente daquelas que as pessoas envolvidas consideram como a forma tradicional, prática e familiar de fazer seu trabalho. Dessa forma, do ponto de vista individual, a mudança pode causar emoções e reações que vão do otimismo ao medo, podendo incluir ansiedade, desafio, resistência, ambigüidade, energia, entusiasmo, incapacidade, receio, pessimismo e motivação. O gerenciamento da mudança organizacional é o processo de reconhecer, guiar e administrar essas emoções e reações humanas, de modo a minimizar a inevitável queda de produtividade que muitas vezes acompanha as mudanças.
A empresa deve estar preparada para mudar sempre que necessário, e, para isso, é preciso fazer todo um planejamento “pré-mudança” para que o processo se dê de uma maneira satisfatória a todos: É preciso construir todo contexto, mapear o que precisa ser mudado, mobilizando toda a equipe e realinhando a estrutura da empresa.
Algumas ferramentas e modelos de tecnologia de Gestão a serem utilizados são os ISO e o Modelo de Excelência da Gestão® (MEG), pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade), que é um avançado processo de capacitação em gestão empresarial e cujo objetivo é ”Estimular e apoiar as organizações brasileiras para o desenvolvimento e a evolução de sua gestão, por meio da disseminação dos Fundamentos e Critérios de Excelência”
A família ISO 14000 aborda vários aspectos da gestão ambiental e disponibiliza ferramentas práticas para que as empresas e organizações identifiquem e controlem o seu impacto ambiental, aprimorando constantemente a sua performance na preservação ambiental. O intuito da ISO é desenvolver e promover normas e padrões mundiais que traduzam o consenso dos diferentes países do mundo de forma a facilitar o comércio internacional. A ISO tem 130 países membros. A ABNT é o representante brasileiro.
Atualmente a responsabilidade social é imprescindível à uma empresa. A responsabilidade social é quando empresas, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno e externo. É uma prática voluntária, pois não deve ser confundida exclusivamente por ações compulsórias impostas pelo governo ou por quaisquer incentivos externos (como fiscais, por exemplo). O conceito, nessa visão, envolve o beneficio da coletividade, seja ela relativa ao público interno (funcionários, acionistas, etc) ou fatores externos (comunidade, parceiros, meio ambiente, etc.).
Ao longo do tempo, tal concepção originou algumas variantes ou nuances. Assim, conceitos novos – muitas vezes complementares distintos ou redundantes – sãousados para definir responsabilidade social, entre eles Responsabilidade Social Corporativa (RSC), Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social Ambiental (RSA).
O conceito de Responsabilidade Social Ambiental (RSA), talvez mais recente e abrangente, mostra não apenas o compromisso de empresas com pessoas e valores humanos, mas também preocupações genuínas com o meio ambiente. Independentemente de que linha ou conceituação se utiliza, fica evidente que empresas variam bastante – o que muitas vezes é natural e reflete sua vocação como negócio – na prioridade a ser dada a questões socioambientais, às vezes focando em certos públicos em detrimento de outras ações sociais igualmente importantes. 
Um gestor qualificado e preparado para encarar desafios é primordial, para se colocar em prática os projetos propostos neste relatório.
A gestão de pessoas é constituída pelas pessoas e organizações que estabelecem entre si uma relação de interdependência. As organizações dependem das pessoas para operar, produzir seus bens e serviços, atender os clientes e competir no mercado. As pessoas dependem das organizações para atingir seus objetivos pessoais. Para que ocorra a ligação eficaz entre os objetivos da organização e das pessoas que fazem parte dela é necessário que haja um intermediário. Esse intermediário é o gestor de pessoas, onde o papel principal é propiciar as condições necessárias para que os objetivos pessoais dos colaboradores se alinhem aos objetivos organizacionais, ou seja, gerir as pessoas de modo que estas consigam atingir seus objetivos pessoais sem deixar que os objetivos da organização sejam deixados de lado e deixem de ser o foco. Nesse ponto faz-se necessário que o gestor de pessoas tenha habilidade suficiente para desenvolver as técnicas adequadas para realizar de forma satisfatória, tanto para a organização quanto para os colaboradores, essa ligação entre os objetivos de ambas as partes. Vale lembrar que não existe um livro mágico que ensine em dez passos como gerir eficientemente as pessoas, porém há diversas teorias, técnicas e estudos que auxiliam nessa difícil tarefa. É responsabilidade do gestor analisá-las e com o seu auxílio desenvolver as técnicas adequadas para serem aplicadas na organização. È de extrema importância que na formulação dessa estratégia de gestão o gestor leve sempre em consideração, a cultura, a visão, a missão, os valores e objetivos da empresa e principalmente: As técnicas de gestão devem se adaptar as situações vividas no ambiente organizacional e não o contrário. 
Uma organização para atingir os seus objetivos, inclui pessoas ou membros. Esses membros organizacionais podem ser divididos em duas categorias: Os Operacionais e os Gerentes. Os operacionais são as pessoas que trabalham diretamente numa função ou tarefa e não têm responsabilidade na supervisão do trabalho de outrem. Enquanto que os gestores, são as pessoas que na organização dirigem atividades de outros, como os operacionais, afim de atingir os referidos objetivos propostos.
Implantação e desenvolvimento Ambiental Grupo INOXBEL 
Em detrimento as informações que foram hora recolhidas, através dos gestores contratados para o desenvolvimento de uma nova política Ambiental, a ser elaborada juntamente com o Grupo INOXBEL, mediante as atribuições analisadas e fundamentadas no sistema MEG “Modelo de excelência e gestão” temos como metas concretas que o conjunto de normas pré estabelecidas através do ISO 14000 trará em nós como instituição e organização ao alcance dos objetivos traçados. O ISO 14000 é um conjunto de normas que definem parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas (privadas e públicas). Estas normas foram definidas pela International Organization for Standardization - ISO ( Organização Internacional para Padronização).
As Normas ISO 14000
Introdução: A Normalização*
Norma é um documento técnico estabelecido por consenso entre as partes interessadas (produtores, consumidores, governo, etc.), que fixa as características mínimas que atividades e produtos devem cumprir, buscando o benefício da comunidade, através da facilitação do comércio, aumento da produtividade e segurança, proteção do meio ambiente, melhoria da comunicação e entendimento entre as partes, etc.
Na prática, a normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente. As Normas eliminam o desperdício de tempo, matéria prima e mão de obra, o que resulta em crescimento do mercado, melhoria da qualidade e redução de preços e custos, fatores que alimentam o ciclo motor do desenvolvimento social.
A utilização do princípio de “referência a normas” nos regulamentos nacionais ou nas disposições regionais permite que ao se harmonizar as normas, através dos correspondentes organismos regionais ou internacionais de normalização, se harmonizem também os diferentes regulamentos nacionais, eliminando assim as barreiras técnicas ao comércio que estes criam.
 
Os objetivos da Normalização são:
 
a) Padronização: simplificar e reduzir procedimentos para elaboração de produtos e realização de serviços;
b) Economia: reduzir a crescente variedade de produtos e procedimentos, bem como os seus custos, proporcionando ao consumidor a ao fabricante melhores condições de mercado;
c) Comunicação: proporcionar informações mais eficientes para o fabricante e o consumidor, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços;
d) Segurança e Saúde: proteger a vida humana e a saúde;
e) Proteção ao Consumidor: disponibilizar à sociedade meios eficientes para aferir a qualidade de produtos e serviços;
f) Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais: facilitar o intercâmbio comercial, evitando em base ao princípio de “referência a normas”, a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países.
 
*Fonte: folheto da Associação Mercosul de Normalização, 2009.
 
As Normas Internacionais ISO 14000 de Gestão Ambiental 
Em 1991 a ISO criou um Grupo Assessor Estratégico sobre Meio Ambiente (Strategic Advisory Group on Environment – SAGE), para analisar a necessidade de desenvolvimento de normas internacionais na área do meio ambiente. O SAGE contou com a participação de mais de 100 especialistas ambientais de vários países, que ajudaram a definir como Normas Internacionais poderiam apoiar a gestão ambiental no mundo. 
Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992, o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, presidido pelo empresário suíço Stephan Schmidheiny, apoiou a criação de um comitê específico, na ISO, para tratar das questões de gestão ambiental.
Em março de 1993, a ISO estabeleceu o Comitê Técnico de Gestão Ambiental, ISO/TC207, para desenvolver uma série de normas internacionais de gestão ambiental, a exemplo do que já vinha sendo feito pelo ISO/TC 196, com a série ISO 9000 de Gestão de Qualidade. A série, que recebeu o nome de ISO 14000, refere-se a vários aspectos, como sistemas de gestão ambiental, auditorias ambientais, rotulagem ambiental, avaliação do desempenho ambiental, avaliação do ciclo de vida e terminologia. No ano anterior, em 1992, a British Standards Institution (BSI) já tinha aprovado a norma BS 7750 para o estabelecimento de sistemas de gestão ambiental nas empresas, e que serviu de base para a elaboração da Norma Internacional ISO 14001. 
A Associação Canadense de Normas dá suporte ao secretariado e administra o programa geral de trabalho do TC 207, com os órgãos de normalização de diversos países se responsabilizando pelos diferentes grupos subsidiários do TC 207.
As normas de gestão ambiental cobrem uma vasta gama de assuntos, de Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) e AuditoriasAmbientais até Rotulagem Ambiental, Avaliação do Ciclo de Vida, e Comunicação Ambiental. O TC 207 já publicou até hoje mais de 30 Normas Internacionais e outros tipos de documentos normativos (Ver o Anexo 4 da apostila de Gestão Ambiental em Empresas: “Environmental Management – The ISO 14000 family of International Standards).
O Comitê Técnico de Gestão Ambiental, ISO/TC 207, conta com a participação de delegações nacionais com especialistas ambientais de mais de 100 países, incluindo 27 países em desenvolvimento. A presidência do TC 207 está hoje dividida entre Canadá e Brasil. As delegações nacionais são escolhidas pela organização de normalização do país, e devem trazer para as reuniões do TC 207 o consenso nacional sobre o assunto que está sendo discutido. Este consenso nacional deve ser obtido através de um processo de consulta com as partes interessadas no assunto em cada país.
O TC 207 tem mais de 40 organizações internacionais como membros de ligação com a sociedade civil. Entre elas: United Nations Environment Programme, Organisation for Economic Co-operation and Development, OECD, World Business Council for Sustainable Development, World Health Organization, World Trade Organization, Environmental Defense Fund, Sierra Club, Global Ecolabelling Network, International Chamber of Commerce, World Resources Institute, International Institute for Sustainable Development e Forest Stewardship Council.
O campo de trabalho do TC 207 está em constante evolução. Em 2002 foram aprovados novos itens de trabalho na área de mudanças climáticas.
 
Se um TC tem um grande volume de trabalho, o procedimento normal é dividir o trabalho de desenvolvimento das normas, e distribuí-lo para um grupo de subcomitês, cada um cobrindo uma área específica. O TC 207 tinha em 2006 cinco subcomitês tratando dos seguintes assuntos:
 
§ SC 01 Sistemas de Gestão Ambiental
§ SC 02 Auditorias Ambientais
§ SC 03 Rotulagem Ambiental
§ SC 04 Avaliação de Desempenho Ambiental
§ SC 05 Avaliação de Ciclo de Vida
§ SC 06 Termos e Definições
 
Além desses subcomitês, o TC 207 tinha em 2006 dois grupos de trabalho (WGs) que lidavam com comunicações ambientais e gestão de gases estufa. Em 2002 foi desfeito um grupo de trabalho que tinha completado sua função: a elaboração do Relatório Técnico ISO TR 14062 sobre a Integração de Aspectos Ambientais no Projeto e Desenvolvimento de Produtos (Ecodesign). O Grupo de Trabalho que tinha sido criado para desenvolver normas sobre Mudanças climáticas foi recentemente transformado em Subcomitê de Mudanças Climáticas (SC07). O SC 06 que cuida de Termos e Definições trabalha agora como grupo de trabalho, do qual participam representantes de todos os subcomitês e de seus grupos de trabalho, para evitar que os diversos SCs e WGs usem termos com interpretações diferentes (pois os técnicos que participam em cada grupo são diferentes).
O TC 207 conta com órgãos consultivos e grupos de trabalho que são criados e dissolvidos pelo TC ou pelos SCs, conforme necessário, para facilitar seus trabalhos.
Desde a sua formação em 1993, o TC 207 tem organizado plenárias anuais, realizadas em diferentes localidades em todo o mundo, para equilibrar os custos de viagem e os custos de sediar esses eventos.
Reuniões plenárias do TC 207 foram realizadas em várias cidades do mundo, como: Rio de Janeiro (1996), São Francisco (EUA), Seul (Coréia), Estocolmo (Suécia), Kuala Lumpur (Malásia), Johannesburgo (África do Sul), Bali (Indonésia), Buenos Aires (Argentina) e Madri (Espanha), Pequim (China) e Bogotá (Colômbia, 2008), Cairo (Egito, 2009), Leon (México, 2010), Oslo (Noruega 2011), Bangkok (Tailândia, 2012) e Gaborone (Botswana, 2013). Grande parte dos grupos subsidiários (subcomitês, grupos de trabalho, grupos tarefa etc.) do TC 207 reúne-se simultaneamente com a plenária anual. Os Subcomitês e grupos de trabalho podem organizar reuniões adicionais durante o ano para adiantar o trabalho.
Existem três idiomas oficiais na ISO: Inglês, Francês e Russo. Na prática, o Russo não é utilizado em reuniões, e é usado apenas nos glossários de termos da ISO. Reuniões Plenárias do TC 207 são geralmente conduzidas exclusivamente em inglês, com serviço de tradução simultânea para o francês. Todas as reuniões de grupos de trabalho do TC 207 são conduzidas em inglês. A pedido dos países de idioma espanhol, o TC 207 montou uma Força Tarefa de Tradução para o Espanhol, que faz uma tradução ‘semi-oficial’ das Normas da série ISO 14000.
 O Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental ABNT/CB 38
Em virtude da impossibilidade da ABNT criar, em 1994, um Comitê Brasileiro para acompanhar e influenciar o desenvolvimento das normas da Série ISO 14000, foi criado com o apoio da ABNT o Grupo de Apoio à Normalização Ambiental (GANA), com sede no Rio de Janeiro, e com a participação de empresas, associações e entidades representativas de importantes segmentos econômicos e técnicos do país. O Grupo tinha como objetivo acompanhar e analisar os trabalhos desenvolvidos pelo ISO/TC 207 e avaliar o impacto das normas ambientais internacionais nas organizações brasileiras.
O GANA, através de uma participação efetiva nos trabalhos do ISO/TC 207, influiu decisivamente para que os interesses da indústria brasileira e dos países em desenvolvimento fossem levados em conta no desenvolvimento da Série ISO 14000. Como resultado, temos hoje mais de 3.500 certificados ISO 14001 (algumas empresas, como a PETROBRAS, tem vários) contribuindo, portanto, para promover uma maior competitividade dos produtos nacionais no mercado internacional. As Normas ISO 14000 são de adoção voluntária pelas empresas, mas na prática, torna-se quase obrigatória para as empresas que vendem seus produtos no exterior. Neste período, várias normas da Série ISO 14000 foram traduzidas para o português e publicadas como Normas Brasileiras NBR ISO (como a NBR ISO 14001 e a NBR ISO 14010).
No final de 1998, o GANA encerrou suas atividades, e em abril de 1999 a ABNT criou o Comitê Brasileiro de Gestão Ambiental – ABNT/CB-38, que substituiu o GANA na discussão e desenvolvimento das normas ISO 14000 a nível internacional e na tradução e publicação das normas brasileiras correspondentes. O ABNT/CB-38 foi criado com estrutura semelhante ao ISO/TC 207 e seus Subcomitês.
Para apresentar efetivamente uma posição que represente os interesses do país no desenvolvimento das normas de gestão ambiental, é fundamental a participação do mais amplo espectro da sociedade brasileira no CB-38. Por este motivo o comitê é aberto à contribuição de todos os interessados na formulação destas normas. A participação de uma empresa ou instituição pode ser feita como cotista do CB 38, quando podem participar ativamente na discussão e votação das posições brasileiras adotadas nas reuniões internacionais de desenvolvimento das normas. Universidades, organizações não governamentais e instituições não cotistas são convidadas e estimuladas a participar nas reuniões das comissões de estudos, durante a fase de discussão das posições brasileiras e redação dos documentos.
O CB-38 tem como colaboradores grandes empresas e entidades de classe como a CEMPRE (Compromisso Empresarial para a Reciclagem), CNI, CVRD, DETEN, ELETROBRÁS, FIESP, FIEMG, FIRJAN, FURNAS, Ministério do Meio Ambiente, PETROBRÁS e SIEMENS.
Sistemas de Gestão Ambiental
Foram aprovadas e publicadas (em 1996) as Normas ISO 14001, Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e Diretrizes para Uso e ISO 14004, Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes Gerais sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de Apoio, e um Relatório Técnico ISO TR 14061, Guia para Orientar Organizações Florestais no Uso das Normas ISO 14001 e ISO 14004 (esta última publicada em 1998). A ABNT publicou, também em 1996, a tradução das normas de sistemas de gestão ambiental, que são as NBR ISO 14001 e NBR ISO 14004.
A ISO 14001 é no mundo a estrutura mais reconhecida de sistemas de gestão ambiental (SGA) - implantada da Argentina ao Zimbábue - que ajudaas organizações a gerenciar melhor tanto o impacto de suas atividades no meio ambiente quanto demonstrar a boa gestão ambiental. A ISO 14001 foi adotada como um padrão nacional em mais de metade dos 164 membros nacionais da ISO e seu uso é incentivado por governos ao redor do mundo. Embora a certificação da conformidade com a norma não é uma exigência da norma ISO 14001, no final de 2007, cerca de 155.000 certificados foram emitidos em 148 países e economias.
A Norma ISO 14001 é, por enquanto, a única da Série ISO 14000 que pode ser certificada por uma terceira parte, isto é, uma entidade especializada e independente, reconhecida em um organismo autorizado de credenciamento2 (acreditação): no Brasil é o INMETRO.
A Norma ISO 14004 complementa a norma ISO 14001, fornecendo orientações adicionais e explicações úteis.
O TC 207 já realizou uma revisão das Normas 14001 e 14004, para um melhor alinhamento com a Norma ISO 9001-2000 (a revisão da série 9000 incluiu o conceito de melhoria contínua, já existente na 14001, foi aprovada e publicada em 2000), e para esclarecer melhor partes do texto das normas. As ISO 14001:2004 e a 14004:2004 foram publicadas pela ISO em 2004. AABNT publicou a NBR ISO 14001:2004 também em 2004. As Normas 14001 e 14004 estão novamente em revisão.
Em 2012 atingimos no Brasil a marca de 5000 certificados ISO 14001. As grandes empresas como PETROBRAS, Aracruz Celulose e as grandes montadoras de automóveis estão “sugerindo” a seus fornecedores que também se certifiquem. Praticamente, todas as Empresas que foram certificadas com Norma ISO 14001 melhoraram seus desempenhos ambientais e ficaram mais competitivas, pois reduziram o consumo de água, energia e matérias-primas, passando a produzir menos efluentes para serem tratados.
Para obter a certificação ISO 14001, uma empresa deve definir a sua Política Ambiental, implantar um Sistema de Gestão Ambiental, cumprir a legislação ambiental aplicável (ao país e àquela localidade), e assumir um compromisso com a melhoria contínua de seu desempenho ambiental.
A Norma ISO 14005, Guia para a Implantação de Sistemas de Gestão Ambiental em Etapas, para facilitar a adoção dos sistemas de gestão ambiental pelas pequenas e médias empresas, foi aprovada em 2010. Vai incluir o uso da avaliação de desempenho ambiental. A NBR ISO 14005 foi publicada em 2012.
Foi aprovada em 2011 a Norma ISO 14006 para a orientação e gestão de processos de ecodesign.
Identificando os Impactos Ambientais causados pela planta Fabril “Jundiaí”
Diante dos princípios norteadores dos quais o ISO nos indica foi comprovado em analise técnica “Empresa terceirizada” que as atividades do contexto fabril interferiam diretamente na comunidade instalada nas proximidades de sua planta.
Através dos gestores foi desenvolvida uma pesquisa na região onde algumas constatações trouxem uma visão urgente sobre cuidados simples.
Apesar de estar a muitos anos no mesmo local parte da planta fabril do Grupo INOXBEL passou a interferir na comunidade através dos resíduos químicos em sua maioria, atrelados ao uso de soldas e óleos, estes por sua vez são carregados de seus locais de armazenagem através da água da chuva seguindo portanto para as vias pluviais sem tratamento algum.
Este material sem tratamento específico tem danificado os córregos da região destruindo pequenas nascentes por onde o trajeto do rio alcança.
Seu impacto ambiental vai além do consumo improprio da água mas interfere diretamente na vida das comunidades que se utilizam da água para irrigação de hortas e plantações e na criação de peixes, os resíduos a longo prazo podem causar impactos irreversíveis no meio ambiente causando por meio da irrigação a degradação do solo a contaminação de alimentos e dos lenções freáticos. 
Foi constatado que a armazenagem dos refugos de aço, ferro, zinco e alumínio que passaram por processos de cortes e usinagem em determinadas máquinas carregavam quantidades consideráveis de resíduos químicos e graxos. 
Todo o material em questão era armazenado ao ar livre, diretamente em caçambas preparadas para o manuseio, nas quais deveriam ser transportadas até o local onde passavam por um processo de limpeza e reciclagem. 
Contudo antes que chegassem ao local de destino seu tempo de armazenagem fora da fabrica não seguia os mesmos critérios utilizados com os materiais dentro da mesma, ou seja, não eram abrigados da chuva e não estavam armazenados corretamente.
Medida de adequação ambiental
Frente a eminente tragédia ambiental as soluções técnicas ao Grupo INOXBEL procedem de artifícios simples focando diretamente nas causas e posteriormente no auxilio a comunidade afetada.
Foi sugerido ao Grupo que os materiais de refugo que são destinados a reciclagem recebam um local apropriado para seu armazenamento; os materiais não devem estar expostos a agua da chuva e nem os recipientes onde deverão ser transportados deverão conter perfurações ou qualquer tipo de abertura que possibilite o vazamento de tais materiais.
A empresa ainda devera projetar um tanque para que a agua oriunda de precipitação seja armazenada e tratada antes de ser liberada nas vias pluviais pois existe ainda a possibilidade dos resíduos químicos serem transportados do contato de seus transportadores sejam homens ou veículos para os locais externos a fabrica. 
Benefícios esperados 
Além da certificação em um de seus processos a empresa passara a ser atuante diretamente em prol do meio ambiente constituindo assim como fortalecedor das causas ambientais no meio em que esta inserida sendo referencial diante da sociedade.
O Grupo INOXBEL passara a comunidade a imagem e se tornara responsável pleno de suas atividades com o meio ambiente, deixando se ser coadjuvante para lidar diretamente com os resíduos que produz a fim de dar um destino apropriado ao mesmo.
Frente as comunidades a que se inclui destinara parte de seus esforços através de empresas terceirizadas ao auxilio ambiental através de engenheiros agrônomos e ambientais no tocante as atividades relacionadas ao uso da agua proveniente dos rios, córregos e nascentes da região.
Parcerias e prestadores de serviços
É bastante comum dentro de grandes empresas a contratação prestadores de serviços que são atrelados a trabalhos que estão aquém do foco primário da empresa.
Diante dessa realidade temos alguns pontos importantes que devem ser identificados quando da contratação de novos parceiros.
A terceirização pode ser aplicada em todas as áreas da empresa definida como atividade-meio.
Para identificar as áreas que podem ser terceirizadas deve-se analisar criteriosamente o contrato social das empresas e definir acertadamente a atividade-fim. 
A CLT, no art. 581, § 2º dispõe que se entende por atividade-fim a que caracterizar a unidade do produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional.
 
É ilegal a terceirização ligada diretamente ao produto final, ou seja, a atividade-fim. Isolando a atividade-fim, todas as demais podem ser legalmente terceirizadas.
 A atividade-fim é a constante no contrato social da empresa, pela qual foi organizada. As demais funções que nada têm em comum com a atividade-fim são caracterizadas como acessórias, ou de suporte à atividade principal, as quais podem ser terceirizadas.
TERCEIRIZAÇÃO ILÍCITA E ILEGAL – VÍNCULO TRABALHISTA E CO-RESPONSABILIDADE TRABALHISTA
Conforme decisões do TST - Tribunal Superior do Trabalho, existindo a terceirização ilícita ou ilegal é configurado o vínculo trabalhista, sendo a Tomadora responsável solidária, sendo que é a Justiça do Trabalho que determina o vínculo empregatício.
Ocorrendo a determinação do vínculo trabalhista pelo juiz, a Tomadora é responsável imediatamente pelo pagamento de todas as verbas trabalhistas a que o funcionário tem direito. 
Também, a Justiça do Trabalho vem decidindo que, se a empresa terceirizada não tiver recursos suficientes para os pagamentosdas verbas relativas a reclamatórias trabalhistas, caberá à empresa Contratante o pagamento das verbas trabalhistas reclamadas. 
Isso significa, mesmo não sendo considerado o vínculo trabalhista, que a Tomadora pagará os direitos trabalhistas, nos casos em que a terceirizada não honre seus compromissos com os funcionários. 
Por isso, a escolha do terceirizado é de fundamental importância para que a tomadora não tenha contratempos trabalhistas, os quais não são totalmente inevitáveis, mas podem ser reduzidos ao contratar uma empresa idônea. 
Como verificamos, em qualquer caso, se o funcionário não receber as verbas trabalhistas, a tomadora é responsável, configurando ou não o vínculo. Dessa forma, é muito importante, ao selecionar a terceirizada averiguar sua capacidade financeira, sua idoneidade e exigir garantias.
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO 
Conforme demonstrado no conteúdo deste relatório, o planejamento é uma ferramenta que ajuda a perceber a realidade da empresa. Muitas vezes, os gestores, por conta das correrias que o dia-a-dia lhes oferece, não tem tempo hábil para analisar sua empresa de maneira mais aprofundada e perceber tendências ou implantar sistemas que aperfeiçoem suas atividades.
Eles - é claro, não fazem isso por deliberada negligência e, às vezes, notar mudanças ou fazer um bom planejamento pode ser tarde demais.
A INOXBEL corre alguns riscos em perder clientes de uma carteira muito boa caso não fizer alterações na organização, porém seus gestores foram capazes de observarem essas necessidades a tempo. O escopo do planejamento é garantir a continuidade das atividades e, todavia, é preciso associá-la ao aumento dos lucros e à responsabilidade social e ambiental. Contudo, esta tarefa não é fácil, pois além de requerer um levantamento minucioso das informações pertinentes ao mercado em que e a empresa está inserida abordando aspectos como produto, concorrência, serviços, diferenciais, politicas econômicas, também é preciso que a empresa olhe pra “dentro de si” e verifique se os seus processos estão sendo otimizados, se seus colaboradores, apesar do alto grau técnico, trabalham de maneira organizada e preocupada com os insumos, com o bom manuseio dos materiais, se os sistemas de estoque e gerenciamento estão adequados, dentre vários outros aspectos. 
A INOXBEL demonstra ser uma empresa preocupada com o bem-estar de seus funcionários - o que é notório mediante a série de benefícios oferecidos pelo grupo, porém com uma administração verticalizada, ela não propícia ao corpo operacional muita autonomia e o grau de autoridade e responsabilidade dos mesmos tornam-se muito reduzidos e por conta disso, as equipes, por tendência, não cooperam com ideias ou uma participação mais ativa para manter a empresa frente aos seus concorrentes.
Embora muitas vezes uma empresa opere e cresça trabalhando de uma “maneira tradicional”, tal como demonstrado no modelo de excelência e gestão no inicio desse relatório, o dinamismo mercadológico no contexto em que elas estão inseridas, fazem com que, inevitavelmente, as empresas procurem novos padrões de trabalho para garantir não só sua estabilidade, mas como a continuidade de seu próprio crescimento, que poderá estar ameaçado ao declínio.
Nesse intuito, a FNQ (Fundação Nacional de Qualidade) oferece um alento aos gestores da organização com a apresentação de modelos gerenciais baseados no espelho de várias outras organizações conferindo-lhes um cenário atualizado e padronizado com frente às demandas de mercado, os produtores, consumidores e os governos. 
A padronização nas organizações também confere a possibilidade de certificações importantes para que, por sua vez, não obstante propiciem melhor aceitação dos clientes, garantam uma otimização nos processos e maior conformidade diante das exigências ambientais.
Para que a implementação de novos métodos ocorram de maneira plena, a INOXBEL terá que reformular seus procedimentos visando adequá-los em conformidade estas certificações o que corresponderá a um maior aproveitamento dos processos e, em detrimento disso, espera-se que a empresa atue diretamente em prol do meio ambiente constituindo-se assim como fortalecedora das causas ambientais no meio em que esta inserida.
Por fim, para implementação de novas medidas, será necessário que a INOXBEL mantenha sua cultura em contratar profissionais com um bom nível técnico, contudo ela também terá que direcionar a contratação de novos profissionais especializados nas áreas de meio ambiente e segurança do trabalho. A procura destes profissionais também poderá se dar mediante a contratação de terceiros alinhados aos objetivos, a missão, a visão e os valores da empresa.
O corpo jurídico precisará se atentar a integridade e idoneidade destes para evitar perdas de receitas e, não obstante, perda de credibilidade.
Evidentemente, embora muito importante à consolidação de qualquer marca, as certificações como as do ISO 9001 ou a ISO 14001 devem ser tidos como consequência na realização de novos métodos de trabalho e não como um objetivo.
Isso porque, tal como dito antes, o planejamento visa à continuidade da empresa o que se dá, não somente pelos fatores de lucratividade, mas também pela sustentabilidade e renovação dos processos.
À medida que uma organização como a INOXBEL se padronize em prol da sustentabilidade, sua imagem frente aos seus concorrentes e clientes tende somente a melhorar, por consequência, seu crescimento será mantido e seus lucros assegurados. Claro que isso não é uma receita mágica e é cheia de desafios. Requer por parte de seus gestores, sempre, uma avaliação contínua que acompanhe todo o dinamismo que o mercado oferece.
Essa tendência é inevitável, pois a concorrência, está sempre a procura de maior participação de mercado.
CARROLL, Archie B. 1999. Corporate Social Responsibility:Evolution of a Definitional Construct. s.l. : Business & Society., 1999. pp. 268–295. Vol. XXXVIII
MODELO DE EXCELÊNCIA DA GESTÃO – Disponível em: http://ftp2.fnq.org.br/2014/e-book_MEG.pdf
Guia Trabalhista - diponível em.: http://www.guiatrabalhista.com
Associação Brasileira de normas técnicas diponível em.:http://www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt/category/105-2015
Pensamento verde, site.: www.pensamentoverde.com.br
Unicamp Educação Ambieltal.: O Risco na Reflexão - tópicos para uma Educação Ambiental
“O Modelo de Excelência da Gestão”
REIS, M. J. L. ISO 14000 Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a sua competitividade.

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