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TJ-AL-Analista-Direito-Processo-Penal

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CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER 
Analista de Tribunal TJ-AL 
 
Direito Processual Penal 
- INTENSIVO - 
 
 
 
Todos os direitos reservados ao Master Juris. São proibidas a reprodução e quaisquer outras formas de 
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 2 
 
Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 
Sumário 
 
Princípios do Processo Penal ......................................................................................................... 3 
Aplicação da Lei Processual Penal ................................................................................................. 5 
Inquérito Policial ........................................................................................................................... 8 
Ação Penal ................................................................................................................................... 13 
Competência Processual Penal ................................................................................................... 25 
Questões e Processos Incidentes ................................................................................................ 37 
Da Prova ...................................................................................................................................... 41 
Sujeitos do Processo Penal .......................................................................................................... 49 
Da Prisão ..................................................................................................................................... 52 
Comunicação dos Atos Processuais ............................................................................................ 59 
Processos Criminais em Espécie .................................................................................................. 63 
Nulidades ..................................................................................................................................... 79 
Recursos ...................................................................................................................................... 81 
Prisão Temporária Lei nº 7.960/89 ............................................................................................. 95 
JECRIM Lei nº 9.099/95 ............................................................................................................... 96 
Gabarito..................................................................................................................................... 101 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 3 
 
Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Direito Processual Penal 
Questão 1: FGV - TecGes Admin (ALEMA)/ALEMA/Advogado/2013 
Assinale a alternativa que indica o princípio que fundamenta a lição da doutrina de 
que a prova não pertence à parte que a produziu, mas ao processo. 
 a) Princípio do livre convencimento motivado. 
 b) Princípio do contraditório. 
 c) Princípio da oralidade da prova. 
 d) Princípio da publicidade da prova. 
 e) Princípio da aquisição ou comunhão da prova. 
 
Questão 2: FGV - AAAJ (DP DF)/DP DF/Judiciária/2014 
Em novembro de 2013, Aristarco Pederneiras foi denunciado junto com outros 
imputados, perante uma das Varas Criminais de Brasília, pela prática do delito de 
corrupção ativa (diversas vezes, na forma do Art. 71 do CP). Ao ser citado 
pessoalmente, foi questionado pelo Oficial de Justiça se pretendia constituir 
Advogado ou ser representado por Defensor Público. Alegando que sempre ouviu 
bons comentários sobre o trabalho da Defensoria Pública do Distrito Federal, 
perguntou ao Oficial de Justiça se ele conhecia o Defensor Público que oficiava 
junto à Vara Criminal, sendo informado que se tratava de profissional diferenciado, 
extremamente respeitado no meio forense, contando com Mestrado e 
Doutoramento na área penal, além de ser Professor e Conferencista da matéria em 
diversas instituições pelo Brasil. Empolgado com o perfil apresentado, afirma que 
deseja ser assistido pela Defensoria Pública, comparecendo na semana seguinte, 
para buscar orientação com seu Patrono. Designada a Audiência de Instrução e 
Julgamento para março de 2014, ao chegar à sala de audiências, constata que o 
Defensor Público estava no gozo de férias, sendo substituído, naquela 
oportunidade, por um colega recém saído dos bancos acadêmicos e aprovado no 
último concurso público para a Instituição. Insatisfeito com a qualificação do novo 
Defensor Público, declara, no início do ato, que desejava ser assistido pela 
Defensoria Pública, mas apenas pelo Membro Titular, com quem havia mantido 
contato. Diante dessa situação, o juiz deverá: 
 a) aceitar a objeção do réu, diante do princípio da ampla defesa, redesignando o 
ato para o mês seguinte, aguardando o retorno do profissional escolhido. 
 b) prosseguir com a instrução, remetendo o julgamento para data posterior, 
quando do retorno do profissional escolhido. 
 c) aceitar a objeção do réu, diante do princípio da ampla defesa, deferindo prazo 
para que o réu constitua advogado. 
 
 
 
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 4 
 
Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 d) prosseguir com a instrução e o julgamento, diante dos princípios da unidade e 
indivisibilidade institucionais. 
 e) prosseguir com a instrução e o julgamento, diante do princípio da concentração 
de atos, nomeando defensor dativo para o ato. 
 
Questão 3: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012 
Os verbetes de súmula produzidos pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo 
Supremo Tribunal Federal, apesar de, em regra, não vincularem a atuação dos 
juízes dos diversos tribunais do país, funcionam como orientação, de modo a buscar 
a uniformização das decisões judiciais. 
 
De acordo com tais enunciados, assinale a afirmativa correta. 
 a) A autoridade policial poderá fazer uso das algemas no caso de resistência à 
prisão ou risco para integridade física própria ou alheia, mas não quando houver 
fundado receio de fuga. 
 b) O crime de latrocínio é de competência do Tribunal do Júri, tendo em vista que 
para subtração ocorre a morte da vítima. 
 c) Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária 
intimação da data da audiência no juízo deprecado. 
 d) A participação do membro do Ministério Público na fase investigatória criminal 
acarreta o seu impedimento ou suspeição para oferecimento da denúncia. 
 e) O crime contra a honra praticado contra um magistrado, no exercício de suas 
funções, somente permite que o ofendido faça representação para posterior 
denúncia, mas não que ele mesmo ofereça queixa. 
 
Questão 4: FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2014 
Dentro da conceituação de ampla defesa no processo penal, é correto afirmar que 
 a) a intimação da decisão de pronúncia feita por edital, ao acusado solto e não 
encontrado, viola a ampla defesa, pois o ato foi procedido por anterior citação 
pessoal após o recebimento da denúncia, ainda na fase inicial do processo, cabendo 
ao Estado localizar o réu não revel. 
 b) o falecimento do único patrono do réu poucos dias antes da publicação do 
acórdão, pelo Tribunal de Justiça, que não admitiu recurso defensivo, 
consubstancia situação relevante, pois a intimação do acórdão tornou-se 
impossível após a sua morte. 
 c) cumpre ao magistradoprocessante, em não sendo possível ao defensor 
constituído assumir ou prosseguir no patrocínio da causa penal, ordenar a 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
nomeação de defensor dativo ou público, para promover a defesa do réu, enquanto 
este não é intimado para escolher novo patrono. 
 d) se reconhece ofensa ao princípio da ampla defesa pelo indeferimento de pedido 
de diligência à polícia para localizar testemunha, não constituindo interesse 
processual da defesa obter e fornecer ao juízo o endereço correto de suas 
testemunhas. 
 e) no caso de adiamento do julgamento da sessão do júri, em razão da ausência do 
defensor constituído do réu, o não comparecimento do defensor constituído ao 
julgamento remarcado não autoriza o juiz a nomear defensor dativo ao réu. 
 
Questão 5: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014 
A Constituição da República e o Código de Processo Penal prevêem regras e 
princípios para solucionar conflitos no tema “a lei no tempo”. À lei puramente 
processual penal aplicam-se os seguintes princípios: 
 a) da irretroatividade da lei prejudicial ao réu e da retroatividade da lei benéfica; 
 b) da aplicação imediata e do tempus regit actum (tempo rege o ato); 
 c) da inalterabilidade e da ultratividade da lei benéfica; 
 d) da ultratividade e da retroatividade da lei benéfica ao réu; 
 e) da retroatividade da lei prejudicial e da ultratividade da lei benéfica. 
 
Questão 6: FGV - JE TJAM/TJ AM/2013 
Sobre a aplicação da Lei Processual Penal, é correto afirmar que 
 a) no Brasil, adota‐se integralmente o princípio da irretroatividade da lei 
processual penal, que impede que as inovações na norma processual penal sejam 
aplicadas de imediato para fatos praticados antes de sua entrada em vigor. 
 b) ela admitirá interpretação extensiva e o suplemento de princípios gerais do 
direito, mas não a aplicação analógica. 
 c) o processo penal reger‐se‐á, em todo o território brasileiro, pelo Código de 
Processo Penal, não havendo qualquer ressalva prevista neste diploma. 
 d) as normas previstas no Código de Processo Penal de natureza híbrida, ou seja, 
com conteúdo de direito processual e de direito material, devem respeitar o 
princípio que veda a aplicação retroativa da lei penal, quando seu conteúdo for 
prejudicial ao réu. 
 e) ela admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, mas não o 
suplemento dos princípios gerais do direito. 
 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Questão 7: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XI Exame/2013 
A Lei n. 9.099/95 modificou a espécie de ação penal para os crimes de lesão 
corporal leve e culposa. De acordo com o Art. 88 da referida lei, tais delitos 
passaram a ser de ação penal pública condicionada à representação. Tratando-se 
de questão relativa à Lei Processual Penal no Tempo, assinale a alternativa que 
corretamente expõe a regra a ser aplicada para processos em curso que não haviam 
transitado em julgado quando da alteração legislativa. 
 a) Aplica-se a regra do Direito Penal de retroagir a lei, por ser norma mais benigna. 
 b) Aplica-se a regra do Direito Processual de imediatidade, em que a lei é aplicada 
no momento em que entra em vigor, sem que se questione se mais gravosa ou não. 
 c) Aplica-se a regra do Direito Penal de irretroatividade da lei, por ser norma mais 
gravosa. 
 d) Aplica-se a regra do Direito Processual de imediatidade, em que a lei é aplicada 
no momento em que entra em vigor, devendo-se questionar se a novatio legis é mais 
gravosa ou não. 
 
Questão 8: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XI Exame/2013 
Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e 
evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho 
determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim 
de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano 
realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª 
Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor 
do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não 
foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. 
 
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do 
advogado está correta? 
 a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
 b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
 c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
 d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional. 
 
Questão 9: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIX Exame/2016 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
João, no dia 2 de janeiro de 2015, praticou um crime de apropriação indébita 
majorada. Foi, então, denunciado como incurso nas sanções penais do Art. 168, §1º, 
inciso III, do Código Penal. No curso do processo, mas antes de ser proferida 
sentença condenatória, dispositivos do Código de Processo Penal de natureza 
exclusivamente processual sofrem uma reforma legislativa, de modo que o rito a 
ser seguido no recurso de apelação é modificado. O advogado de João entende que 
a mudança foi prejudicial, pois é possível que haja uma demora no julgamento dos 
recursos. 
 
Nesse caso, após a sentença condenatória, é correto afirmar que o advogado de 
João 
 a) deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso o 
princípio da imediata aplicação da nova lei. 
 b) não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do princípio 
da irretroatividade da lei prejudicial e de o fato ter sido praticado antes da 
inovação. 
 c) não deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, em razão do princípio 
da ultratividade da lei. 
 d) deverá respeitar o novo rito do recurso de apelação, pois se aplica ao caso o 
princípio da extratividade. 
 
Questão 10: FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017 
Com o objetivo de assegurar o livre exercício de suas funções, a Constituição 
Federal estabelece uma série de garantias e prerrogativas para os deputados 
estaduais em exercício de mandato. 
 
Sobre o tema, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Os deputados estaduais não são responsabilizados por suas opiniões, votos 
e palavras proferidas no exercício do mandato, persistindo a imunidade em 
relação àqueles fatos mesmo após o seu término. 
 
II. Os deputados estaduais, desde a expedição do diploma, serão submetidos 
a julgamento pelo Tribunal de Justiça, quando imputada a prática de crime 
comum estadual, relacionado ou não à função, praticado antes ou depois de 
eleito. 
 
III. A ação penal decorrente de crime praticado pelo deputado estadual antes 
de eleito, com a expedição do diploma, poderá ser sustada por votoda 
maioria dos membros da casa legislativa. 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 a) somente I; 
 b) somente II; 
 c) somente I e II; 
 d) somente II e III; 
 e) I, II e III. 
 
Questão 11: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXII Exame/2017 
Em 23 de novembro de 2015 (segunda feira), sendo o dia seguinte dia útil em todo 
o país, Técio, advogado de defesa de réu em ação penal de natureza condenatória, 
é intimado da sentença condenatória de seu cliente. No curso do prazo recursal, 
porém, entrou em vigor nova lei de natureza puramente processual, que alterava o 
Código de Processo Penal e passava a prever que o prazo para apresentação de 
recurso de apelação seria de 03 dias e não mais de 05 dias. No dia 30 de novembro 
de 2015, dia útil, Técio apresenta recurso de apelação acompanhado das 
respectivas razões. 
 
Considerando a hipótese narrada, o recurso do advogado é 
 a) intempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o 
ato), e o novo prazo recursal deve ser observado. 
 b) tempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o ato), 
e o antigo prazo recursal deve ser observado. 
 c) intempestivo, aplicando-se o princípio do tempus regit actum (o tempo rege o 
ato), e o antigo prazo recursal deve ser observado. 
 d) tempestivo, aplicando-se o princípio constitucional da irretroatividade da lei 
mais gravosa, e o antigo prazo recursal deve ser observado. 
 
Questão 12: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012 
Com relação ao prazo para a conclusão do inquérito policial instaurado para apurar 
a prática do crime de tráfico de entorpecentes, de acordo com a Lei n. 11.343, de 
23 de agosto de 2006, assinale a afirmativa correta. 
 a) Será de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, e de 30, na hipótese de o 
indiciado estar solto. 
 b) Não poderá ultrapassar 30 dias, se o indiciado estiver preso. 
 c) Será de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando estiver solto, 
podendo o juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da 
autoridade de polícia judiciária, triplicar tal prazo. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 d) Excepcionalmente, quando requerido de forma fundamentada pela autoridade 
de polícia judiciária, ouvido o Ministério Público, poderá ser de 180 dias, se o 
indiciado estiver solto. 
 e) Será de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 60 dias, quando estiver solto, 
podendo o juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da 
autoridade de polícia judiciária, duplicar tal prazo. 
 
Questão 13: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012 
Aury Lopes Júnior leciona que “o inquérito é o ato ou efeito de inquirir, isto é, procurar 
informações sobre algo, colher informações acerca de um fato, perquirir”. Já o Art. 4º, 
do CPP destaca que será realizado pela Polícia Judiciária e terá por fim a apuração 
das infrações penais e sua autoria. 
 
A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta. 
 a) Entendendo a autoridade policial que o fato apurado não configura crime, 
deverá realizar o arquivamento do inquérito, evitando o prosseguimento de um 
constrangimento ilegal sobre o indiciado. 
 b) O réu não é obrigado a participar da reconstituição do crime, pois ninguém é 
obrigado a produzir prova contra si. 
 c) O sigilo e a dispensabilidade são algumas das características do inquérito 
policial, repetidamente citadas pela doutrina brasileira. 
 d) Não deve a autoridade policial proibir o acesso do defensor do indiciado aos 
elementos de prova já documentados no âmbito do procedimento investigatório e 
que digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
 e) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá 
recurso para o chefe de Polícia. 
 
Questão 14: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XII Exame/2013 
Quanto ao inquérito policial, assinale a afirmativa INCORRETA. 
 a) O inquérito policial poderá ser instaurado de ofício pela Autoridade Policial nos 
crimes persequíveis por ação penal pública incondicionada. 
 b) O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não 
poderá ser iniciado sem ela. 
 c) Nos crimes de ação penal privada, não caberá instauração de inquérito policial, 
mas sim a lavratura de termo circunstanciado. 
 d) O inquérito policial, mesmo nos crimes hediondos, poderá ser dispensável para 
o oferecimento de denúncia. 
 
 
 
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 10 
 
Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 
Questão 15: FGV - OAB UNI NAC/OAB/VIII Exame/2012 
Um Delegado de Polícia determina a instauração de inquérito policial para apurar 
a prática do crime de receptação, supostamente praticado por José. Com relação 
ao Inquérito Policial, assinale a afirmativa que não constitui sua característica. 
 a) Escrito. 
 b) Inquisitório. 
 c) Indispensável. 
 d) Formal. 
 
Questão 16: FGV - OAB UNI NAC/OAB/X Exame/2013 
Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a 
possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme 
minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da 
apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao 
Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, 
embora típica, estaria prescrita. 
 
Nessa situação, o Promotor deverá 
 a) arquivar os autos. 
 b) oferecer denúncia. 
 c) determinar a baixa dos autos. 
 d) requerer o arquivamento. 
 
Questão 17: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014 
Brenda, empregada doméstica, foi presa em flagrante pela prática de um crime de 
furto qualificado contra Joana, sua empregadora. O magistrado, após 
requerimento do Ministério Público, converteu a prisão em flagrante em 
preventiva. Nessa hipótese, de acordo com o Código de Processo Penal, o prazo 
para conclusão do inquérito policial será de: 
 a) 05 (cinco) dias; 
 b) 10 (dez) dias; 
 c) 15 (quinze) dias, improrrogáveis; 
 d) 15 (quinze) dias, prorrogáveis por decisão judicial; 
 
 
 
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 11 
 
Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 e) 30 (trinta) dias. 
 
Questão 18: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014 
Foi instaurado inquérito policial para investigar a prática de um crime de homicídio 
que teve como vítima Ana. Apesar de Wagner, seu marido, ter sido indiciado, não 
foi reunida justa causa suficiente para oferecimento da denúncia, razão pela qual 
foi o procedimento arquivado na forma prevista em lei. Três meses após o 
arquivamento, a mãe de Ana descobriu que a filha havia lhe deixado uma 
mensagem de voz no celular uma hora antes do crime, afirmando que temia por sua 
integridade física, pois estava sozinha com seu marido em casa e prestes a contar 
que teria uma relação extraconjugal. Diante desses fatos, de acordo com a 
jurisprudência majoritária dosTribunais Superiores, é correto afirmar que: 
 a) nada poderá ser feito, tendo em vista que o arquivamento do inquérito policial 
fez coisa julgada material; 
 b) poderá ser oferecida denúncia, apesar de o inquérito não poder ser 
desarquivado em virtude da coisa julgada material que fez seu arquivamento; 
 c) caberá desarquivamento do inquérito policial pela autoridade competente 
diante do surgimento de provas novas; 
 d) nada poderá ser feito, pois a gravação de voz existia antes do arquivamento do 
inquérito, logo não pode ser incluída no conceito de prova nova; 
 e) poderá a autoridade policial realizar o desarquivamento a qualquer momento, 
assim como pode por ato próprio determinar o arquivamento do inquérito. 
 
Questão 19: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVI Exame/2015 
O inquérito policial pode ser definido como um procedimento investigatório 
prévio, cuja principal finalidade é a obtenção de indícios para que o titular da ação 
penal possa propô-la contra o suposto autor da infração penal. 
 
Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 a) A exigência de indícios de autoria e materialidade para oferecimento de 
denúncia torna o inquérito policial um procedimento indispensável. 
 b) O despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial é 
irrecorrível. 
 c) O inquérito policial é inquisitivo, logo o defensor não poderá ter acesso aos 
elementos informativos que nele constem, ainda que já documentados. 
 d) A autoridade policial, ainda que convencida da inexistência do crime, não poderá 
mandar arquivar os autos do inquérito já instaurado. 
 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Questão 20: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVII Exame/2015 
No dia 01/04/2014, Natália recebeu cinco facadas em seu abdômen, golpes estes 
que foram a causa eficiente de sua morte. Para investigar a autoria do delito, foi 
instaurado inquérito policial e foram realizadas diversas diligências, dentre as 
quais se destacam a oitiva dos familiares e amigos da vítima e exame pericial no 
local. 
 
Mesmo após todas essas medidas, não foi possível obter indícios suficientes de 
autoria, razão pela qual o inquérito policial foi arquivado pela autoridade judiciária 
por falta de justa causa, em 06/10/2014, após manifestação nesse sentido da 
autoridade policial e do Ministério Público. Ocorre que, em 05/01/2015, a mãe de 
Natália encontrou, entre os bens da filha que ainda guardava, uma carta escrita por 
Bruno, ex-namorado de Natália, em 30/03/2014, em que ele afirmava que ela teria 
24 horas para retomar o relacionamento amoroso ou deveria arcar com as 
consequências. A referida carta foi encaminhada para a autoridade policial. 
 
Nesse caso, 
 a) nada poderá ser feito, pois o arquivamento do inquérito policial fez coisa julgada 
material. 
 b) a carta escrita por Bruno pode ser considerada prova nova e justificar o 
desarquivamento do inquérito pela autoridade competente. 
 c) nada poderá ser feito, pois a carta escrita antes do arquivamento não pode ser 
considerada prova nova. 
 d) pela falta de justa causa, o arquivamento poderia ter sido determinado 
diretamente pela autoridade policial, independentemente de manifestação do 
Ministério Público ou do juiz. 
 
Questão 21: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2016 
Sobre o inquérito policial, é correto afirmar que: 
 a) consiste em procedimento de natureza inquisitorial, que se destina à busca de 
elementos que indiquem a existência da infração penal e de indícios de autoria; 
 b) está regido pelos princípios do contraditório e da ampla defesa, devendo a 
autoridade policial sempre deferir as diligências requeridas pelo advogado do 
indiciado; 
 c) pode a autoridade policial promover seu arquivamento, tão logo entenda 
desnecessária a investigação; 
 d) cabe recurso para o Chefe do Ministério Público do despacho que indeferir sua 
abertura; 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 e) deve sempre acompanhar a denúncia ou a queixa, com o que se revela sua 
indispensabilidade para a deflagração da ação penal. 
 
Questão 22: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIII Exame/2017 
Paulo foi preso em flagrante pela prática do crime de corrupção, sendo 
encaminhado para a Delegacia. Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe de Paulo 
entra, de imediato, em contato com o advogado, solicitando esclarecimentos e 
pedindo auxílio para seu filho. 
 
De acordo com a situação apresentada, com base na jurisprudência dos Tribunais 
Superiores, deverá o advogado esclarecer que 
 a) diante do caráter inquisivo do inquérito policial, Paulo não poderá ser assistido 
pelo advogado na delegacia. 
 b) a presença da defesa técnica, quando da lavratura do auto de prisão em 
flagrante, é sempre imprescindível, de modo que, caso não esteja presente, todo o 
procedimento será considerado nulo. 
 c) decretado o sigilo do procedimento, o advogado não poderá ter acesso aos 
elementos informativos nele constantes, ainda que já documentados no 
procedimento. 
 d) a Paulo deve ser garantida, na delegacia, a possibilidade de assistência de 
advogado, de modo que existe uma faculdade na contratação de seus serviços para 
acompanhamento do procedimento em sede policial. 
 
Questão 23: FGV - JE TJAM/TJ AM/2013 
As ações penais tradicionalmente são classificadas como públicas incondicionadas, 
públicas condicionadas à representação e privadas. 
 
Sobre a representação, analise as afirmativas a seguir. 
 
I. A ação penal pública condicionada à representação é de titularidade do 
ofendido. Nada impede, contudo, que a representação seja oferecida por 
procurador. 
 
II. O Supremo Tribunal Federal entende que a representação é peça sem rigor 
formal, que pode ser apresentada oralmente ou por escrito, tanto na 
delegacia, quanto perante o magistrado ou membro do Ministério Público. 
 
III. A representação é condição de procedibilidade para que se possa 
instaurar persecução penal em crime de ação penal pública condicionada. De 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
acordo com o Código de Processo Penal, ela pode ser oferecida pessoalmente 
ou por procurador com poderes gerais. 
 
Assinale: 
 a) se somente a afirmativa II estiver correta. 
 b) se somente a afirmativa III estiver correta. 
 c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
 d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
 e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
 
Questão 24: FGV - AJ II (TJ AM)/TJ AM/Leiloeiro/2013 
As condições da ação são os requisitos necessários para o regular exercício do 
direito de ação. 
 
A esse respeito, assinale a afirmativa incorreta. 
 a) A legitimidade das partes, possibilidade jurídica do pedido e interesse de agir são 
condições da ação no âmbito do Processo Penal. 
 b) Apesar da controvérsia sobre a natureza jurídica da justa causa, com alguns a 
incluindo dentre as condições da ação, a jurisprudência tradicionalmente a 
conceitua como lastro probatório mínimo para o regular exercício do direito de 
ação. 
 c) Além das condições gerais existem as condições especiais da ação que apenas 
incidiriam em certas espécies de ação penal, comoa representação do ofendido e a 
requisição do Ministro da Justiça. 
 d) O ofendido em nenhuma hipótese será parte legítima para dar início à 
persecução penal de uma ação penal originalmente pública. 
 e) As condições de prosseguibilidade não se confundem com as condições de 
procedibilidade, pois as primeiras são relevantes para a continuidade da ação já 
deflagrada. 
 
Questão 25: FGV - AJ II (TJ AM)/TJ AM/Leiloeiro/2013 
Sobre a extinção da punibilidade, assinale a afirmativa correta. 
 a) É majoritário nos Tribunais Superiores o entendimento de que a extinção da 
punibilidade em face da morte do agente, quando baseada em certidão de óbito 
falsa, poderá ser superada com a propositura de nova ação penal. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 b) Desde a reforma do Código de Processo Penal trazida pela Lei n. 11.719 que o 
reconhecimento da extinção da punibilidade pelo juiz após a resposta à acusação 
leva á absolvição imprópria do acusado. 
 c) O juiz não poderá declarar a extinção da punibilidade de ofício. 
 d) O momento correto para o juiz declarar extinta a punibilidade do agente é após 
a resposta à acusação. Após esse momento, apenas poderá haver o 
reconhecimento da extinção na sentença. 
 e) Extingue‐se a punibilidade pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão do 
ofendido, aceito ou não, nos crimes de ação penal privada. 
 
Questão 26: FGV - AJ I (TJ AM)/TJ AM/Direito/2013 
Com relação à ação penal privada, assinale a afirmativa correta. 
 a) O direito de ação na inércia voluntária do ofendido, pode ser exercido por seu 
cônjuge ou descendente. 
 b) Na ação penal privada vigora o princípio da indisponibilidade. 
 c) Na ação penal privada não se aplica o perdão da vítima como forma de extinção 
da punibilidade. 
 d) Na ação penal privada vigora o princípio da indivisibilidade. 
 e) São modalidades: exclusivamente privada, personalíssima, subsidiária da 
pública e condicionada à requisição do Ministro da justiça. 
 
Questão 27: FGV - Proc Leg (ALMT)/ALMT/2013 
De acordo com o Código de Processo Penal, no caso de morte do ofendido ou 
quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou 
prosseguir na ação passará 
 a) ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
 b) ao cônjuge, companheiro, ascendente e descendente, apenas. 
 c) ao cônjuge, ascendente, descendente e colateral até o 3º grau. 
 d) ao cônjuge, ascendente e descendente, apenas, não havendo ordem entre eles a 
ser seguida. 
 e) ao cônjuge em primeiro lugar e, somente na omissão deste, ao ascendente e 
descendente, apenas. 
 
Questão 28: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Nas ações penais de natureza privada, os princípios a seguir são aplicáveis, à 
exceção de um. Assinale-o. 
 a) Oportunidade. 
 b) Conveniência. 
 c) Indivisibilidade. 
 d) Indisponibilidade. 
 e) Intranscendência. 
 
Questão 29: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIV Exame/2014 
Fábio, vítima de calúnia realizada por Renato e Abel, decide mover ação penal 
privada em face de ambos. Após o ajuizamento da ação, os autos são encaminhados 
ao Ministério Público, pois Fábio pretende desistir da ação penal privada movida 
apenas em face de Renato para prosseguir em face de Abel. 
 
Diante dos fatos narrados, assinale a opção correta. 
 a) A ação penal privada é divisível; logo, Fábio poderá desistir da ação penal apenas 
em face de Renato. 
 b) A ação penal privada é indivisível; logo, Fábio não poderá desistir da ação penal 
apenas em face de Renato. 
 c) A ação penal privada é obrigatória, por conta do princípio da obrigatoriedade da 
ação penal. 
 d) A ação penal privada é indisponível; logo, Fábio não poderá desistir da ação 
penal apenas em face de Renato. 
 
Questão 30: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIII Exame/2014 
Em determinada ação penal privada, na qual se apura a prática dos delitos de 
calúnia e difamação, a parte não apresenta, em alegações finais, pedido de 
condenação em relação ao delito de calúnia, fazendo-o tão somente em relação ao 
delito de difamação. 
 
Com relação ao caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 a) Ocorreu a perempção em relação ao delito de calúnia. 
 b) Não ocorreu perempção em relação a nenhum delito. 
 c) Ocorreu o perdão tácito em relação ao delito de calúnia. 
 d) Não ocorreu perempção, mas, sim, renúncia em relação ao delito de calúnia. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 
Questão 31: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIII Exame/2014 
Fernanda, durante uma discussão com seu marido Renato, levou vários socos e 
chutes. Inconformada com a agressão, dirigiu-se à Delegacia de Polícia mais 
próxima e narrou todo o ocorrido. Após a realização do exame de corpo de delito, 
foi constatada a prática de lesão corporal leve por parte de Renato. O Delegado de 
Polícia registrou a ocorrência e requereu as medidas cautelares constantes no 
Artigo 23 da Lei nº 11.340/2006. Após alguns dias e com objetivo de reconciliação 
com o marido, Fernanda foi novamente à Delegacia de Polícia requerendo a 
cessação das investigações para que não fosse ajuizada a ação penal respectiva. 
 
Diante do caso narrado, de acordo com o recente entendimento do Supremo 
Tribunal Federal, assinale a afirmativa correta. 
 a) No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal 
é condicionada à representação. Desta forma, é possível a sua retratação, pois não 
houve o oferecimento da denúncia. 
 b) No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal 
é pública incondicionada, sendo impossível interromper as investigações e obstar 
o prosseguimento da ação penal. 
 c) No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal 
é pública incondicionada, mas é possível a retratação da representação antes do 
oferecimento da denúncia. 
 d) No âmbito da Lei Maria da Penha, nos crimes de lesão corporal leve, a ação penal 
é pública condicionada à representação, mas como os fatos já foram levados ao 
conhecimento da autoridade policial será impossível impedir o prosseguimento 
das investigações e o ajuizamento da ação penal. 
 
Questão 32: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XII Exame/2013 
João e José, músicos da famosa banda NXY, se desentenderam por causa de uma 
namorada. João se descontrolou e partiu para cima de José, agredindo-o com socos 
e pontapés, vindo a ser separado de sua vítima por policiais militares que passavam 
no local, e lhe deram voz de prisão em flagrante. O exame de corpo de delito 
revelou que dois dedos da mão esquerda do guitarrista José foram quebrados e o 
braço direito, luxado, ficando impossibilitado de tocar seu instrumento por 40 dias. 
 
Na hipótese, trata-se de crime de ação penal 
 a) privada propriamente dita. 
 b) pública condicionada à representação. 
 c) privada subsidiária da pública. 
 
 
 
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 d) pública incondicionada. 
 
Questão 33: FGV - OAB UNI NAC/OAB/X Exame/2013 
Um professor na aula de Processo Penal esclarece a um aluno que o Ministério 
Público, após ingressar com a ação penal, não poderá desistir dela, conforme 
expressa previsão do Art. 42 do CPP. O professor estava explicando ao aluno o 
princípio da 
 a) indivisibilidade. 
 b) obrigatoriedade. 
 c) indisponibilidade. 
 d) intranscedência. 
 
Questão 34: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Comissário de Justiça da Infância, da 
Juventude e do Idoso/2014 
A ação penal condenatória poderá ter início através do oferecimento de queixa ou 
denúncia. Sobre essas peças, é correto afirmar que: 
 a) a classificação do crime não precisa ser indicada, já que o réu se defende dos 
fatos apresentados; 
 b) a queixa poderá ser apresentada pessoalmente pelo querelante ou por 
procurador com poderes gerais; 
 c) estando o réu preso, o prazo para oferecimento da denúncia pelo Ministério 
Público será de 10 dias, contado do recebimento do inquérito; 
 d) o oferecimento de denúncia ou queixa depende da prévia existência de 
inquérito policial; 
 e) não sendo possível obter a qualificação do acusado, poderá ser oferecida 
denúncia com esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo. 
 
Questão 35: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Comissário de Justiça da Infância, da 
Juventude e do Idoso/2014 
Oferecida uma denúncia ou queixa em face de determinada pessoa, com sua 
citação, a relação processual torna-se completa, passando o 
denunciado/querelado a figurar como acusado. Sobre o acusado, é correto afirmar 
que: 
 a) poderá ser processado sem defensor, caso esteja foragido e tenha sua revelia 
decretada; 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 b) será defendido por Defensor Público até o final da ação, caso seu advogado 
particular renuncie ao mandato, independentemente de sua prévia manifestação 
ou concordância; 
 c) poderá, pela duração razoável, eventualmente estar desassistido em uma 
audiência específica, caso seu defensor não compareça, ainda que de maneira 
justificada; 
 d) ficará com seu processo suspenso enquanto não for possível obter sua completa 
qualificação; 
 e) terá direito, durante seu interrogatório, não somente a permanecer em silêncio 
como a mentir sobre os fatos que lhe foram imputados na denúncia. 
 
Questão 36: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014 
As ações penais públicas podem estar sujeitas a uma específica condição da ação 
conhecida como representação da vítima. Sobre esse tema, é correto afirmar que: 
 a) a representação necessita ser ofertada perante o magistrado; 
 b) a representação ofertada pela vítima vincula o Ministério Público, que terá que 
oferecer a denúncia; 
 c) a representação não pode ser ofertada oralmente; 
 d) o prazo para exercício do direito de representação é de 03 meses contados da 
descoberta da autoria do crime; 
 e) o direito de representação poderá ser exercido por procurador com poderes 
especiais. 
 
Questão 37: FGV - ADP (DPE RO)/DPE RO/Analista Jurídico/2015 
Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, essa 
representação tradicionalmente é classificada pela doutrina como condição 
especial para o regular exercício do direito de ação. Sobre a representação e sua 
relação com as ações públicas condicionadas, é correto afirmar que: 
 a) salvo disposição em contrário, o ofendido ou seu representante decairá do 
direito de representação no prazo de seis meses, contados do dia em que o fato 
ocorreu; 
 b) a representação do ofendido vincula o Ministério Público, que necessariamente 
terá que oferecer denúncia; 
 c) a ausência de representação do ofendido não impede o oferecimento de 
denúncia, podendo a omissão ser suprida a qualquer tempo antes da sentença final; 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 d) como regra, a representação independe de formalidades prescritas em lei, 
cabendo retratação até o momento de ser proferida a sentença; 
 e) ainda que tenha ocorrido a retratação do direito de representação, o ofendido 
poderá oferecer nova representação, desde que respeitado o prazo decadencial. 
 
Questão 38: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVIII Exame/2015 
No dia 10 de maio de 2015, Maria, 25 anos, foi vítima de um crime de estupro 
simples, mas, traumatizada, não mostrou interesse em dar início a qualquer 
investigação penal ou ação penal em relação aos fatos. Os pais de Maria, porém, 
requerem a instauração de inquérito policial para apurar autoria, entendendo que, 
após identificar o agente, Maria poderá decidir melhor sobre o interesse na 
persecução penal. Foi proferido despacho indeferindo o requerimento de abertura 
de inquérito. 
 
Considerando a situação narrada, assinale a afirmativa correta. 
 a) Do despacho que indefere o requerimento de abertura de inquérito policial não 
cabe qualquer recurso, administrativo ou judicial. 
 b) Em que pese o interesse de Maria ser relevante para o início da ação penal, a 
instauração de inquérito policial independe de sua representação. 
 c) Caso Maria manifeste interesse na instauração de inquérito policial após o 
indeferimento, ainda dentro do prazo decadencial, o procedimento poderá ter 
início, independentemente do surgimento de novas provas. 
 d) Apesar de os pais de Maria não poderem requerer a instauração de inquérito 
policial, o Ministério Público pode requisitar o início do procedimento na hipótese, 
tendo em vista a natureza pública da ação. 
 
Questão 39: FGV - Tec NS (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Bacharel em Direito/2015 
Raquel, professora da escola “Artes”, foi vítima de um crime de injúria, cuja ação 
penal é privada, praticado por Clara e Ana, duas mães de alunas de sua classe. 
Decide, então, no último dia do prazo, propor queixa-crime em face de Clara, mas 
não contra Ana, afirmando expressamente que não tinha interesse em ver 
processada a mãe de sua aluna preferida. 
 
Considerando o caso exposto, assinale a afirmativa correta. 
 a) Raquel não poderia propor queixa-crime apenas em face de Clara, pois a 
renúncia ao exercício do direito de queixa em relação a um dos autores do crime a 
todos se estenderá. 
 b) Raquel poderia propor queixa-crime apenas em face de Clara, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da disponibilidade. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 c) Raquel não poderia propor queixa-crime apenas em face de Clara, pois houve 
perdão do ofendido e este, quando concedido a um dos autores do crime, aos 
demais se estende. 
 d) Raquel poderia propor queixa-crime apenas em face de Clara, pois se aplica à 
ação penal privada o princípio da oportunidade. 
 e) Raquel não poderia propor queixa-crime em face de Clara, pois houve 
perempção. 
 
Questão 40: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016 
Promotor de Justiça com atribuição recebe autos de inquérito policial em que se 
apura a prática do crime de estupro de vulnerável, crime este de ação penal pública 
incondicionada. Entendendo que não há prova de que o crime ocorreu, 05 dias após 
receber os autos, promove pelo arquivamento, encaminhandoo inquérito para 
homologação do magistrado. Tomando conhecimento dessa informação, a avó da 
vítima apresenta queixa em ação penal privada subsidiária da pública. 
Considerando o fato narrado, é correto afirmar que tal queixa: 
 a) deve ser recebida e, em caso de negligência do querelante, deve ser reconhecida 
a perempção; 
 b) não deve ser recebida, tendo em vista que o instituto da ação penal privada 
subsidiária da pública não foi recepcionado pela Constituição de 1988; 
 c) deve ser recebida, podendo o Ministério Público oferecer denúncia substitutiva 
ou aditar a queixa; 
 d) não deve ser recebida, pois não houve omissão do Ministério Público; 
 e) deve ser recebida e, em caso de negligência do querelante, o Ministério Público 
deverá assumi-la como parte principal, já que não perde natureza de ação pública. 
 
Questão 41: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XX Exame/2016 
Lúcio Flavio, advogado, ofereceu queixa-crime em face de Rosa, imputando-lhe a 
prática dos delitos de injúria simples e difamação. As partes não celebraram 
qualquer acordo e a querelada negava os fatos, não aceitando qualquer benefício. 
Após o regular processamento e a instrução probatória, em alegações finais, Lúcio 
Flávio requer a condenação de Rosa pela prática do crime de difamação, nada 
falando em sua manifestação derradeira sobre o crime de injúria. 
 
Diante da situação narrada, é correto afirmar que 
 a) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em 
razão da perempção. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 b) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em 
razão do perdão do ofendido. 
 c) deverá ser extinta a punibilidade de Rosa em relação ao crime de injúria, em 
razão da renúncia ao direito de queixa. 
 d) poderá Rosa ser condenada pela prática de ambos os delitos, já que houve 
apresentação de alegações finais pela defesa técnica do querelante. 
 
Questão 42: FGV - Est For (MPE RJ)/MPE RJ/2016 
Quando em discussão, ocorrida entre o casal Luciano e Vanessa, casados há muitos 
anos, o cônjuge-varão vem a agredir sua esposa, causando-lhe lesões corporais 
leves. Levados à delegacia de polícia local, Luciano é preso em flagrante delito. 
Vanessa, por seu turno, se revela arrependida de ter acionado o aparato policial, 
razão pela qual afirma ao delegado de polícia seu desejo de “retirar a queixa”, tendo 
a autoridade policial esclarecido, à ocasião, que sua manifestação de vontade seria 
fator absolutamente irrelevante para o prosseguimento dos atos de investigação 
penal. No caso, a hipótese é de: 
 a) lesão corporal qualificada pela violência doméstica, que se persegue pela via da 
ação penal pública condicionada, sendo, portanto, indispensável expressa 
autorização da vítima; 
 b) lesão corporal qualificada pela violência doméstica, que se persegue pela via da 
ação penal pública incondicionada, conforme orientação já pacificada no âmbito do 
Supremo Tribunal Federal; 
 c) ação de iniciativa privada, cabendo à vítima, ou a qualquer interessado, a 
deflagração da ação penal; 
 d) ação penal pública incondicionada, que pode ser deflagrada pela própria 
autoridade policial ou por terceiro interessado; 
 e) arquivamento, a critério da autoridade policial, que deverá recorrer, de ofício, 
ao chefe de polícia. 
 
Questão 43: FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017 
Paulo praticou determinada conduta prevista como crime, prevendo a legislação 
então vigente que a ação respectiva ostenta a natureza privada. Três meses depois 
do ocorrido, em razão de mudança legislativa, o crime praticado por Paulo passou 
a ser de ação penal pública incondicionada. Um ano após os fatos criminosos, o 
Ministério Público ofereceu denúncia contra Paulo em razão daquele 
comportamento, tendo em vista que o ofendido não havia proposto queixa em 
momento anterior. 
 
De acordo com a situação acima exposta, é correto afirmar que o juiz deve: 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 a) receber a denúncia, sendo o Ministério Público parte legítima, eis que a nova lei 
deve ser imediatamente aplicada; 
 b) rejeitar a denúncia, eis que o Ministério Público não deflagrou a ação penal no 
prazo de seis meses; 
 c) rejeitar a denúncia, porque especificamente o delito praticado por Paulo, apesar 
da alteração legislativa, continua sendo de ação penal privada, reconhecendo a 
prescrição; 
 d) rejeitar a denúncia, porque especificamente o delito praticado por Paulo, 
apesar da alteração legislativa, continua sendo de ação penal privada, 
reconhecendo a decadência; 
 e) receber a denúncia, porquanto, com a mudança legislativa, tanto o ofendido 
como o Ministério Público poderiam deflagrar a ação penal respectiva. 
 
Questão 44: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIII Exame/2017 
Silva foi vítima de um crime de ameaça por meio de uma ligação telefônica realizada 
em 02 de janeiro de 2016. Buscando identificar o autor, já que nenhum membro de 
sua família tinha tal informação, requereu, de imediato, junto à companhia 
telefônica, o número de origem da ligação, vindo a descobrir, no dia 03 de julho de 
2016, que a linha utilizada era de propriedade do ex-namorado de sua filha, Carlos, 
razão pela qual foi até a residência deste, onde houve a confissão da prática do 
crime. 
 
Quando ia ao Ministério Público, na companhia de Marta, sua esposa, para oferecer 
representação, Silva sofreu um infarto e veio a falecer. Marta, no dia seguinte, 
afirmou oralmente, perante o Promotor de Justiça, que tinha interesse em 
representar em face do autor do fato, assim como seu falecido marido. 
 
Diante do apelo de sua filha, Marta retorna ao Ministério Público no dia 06 de julho 
de 2016 e diz que não mais tem interesse na representação. Ainda assim, 
considerando que a ação penal é pública condicionada, o Promotor de Justiça 
ofereceu denúncia, no dia 07 de julho de 2016, em face de Carlos, pela prática do 
crime de ameaça. 
 
Considerando a situação narrada, o(a) advogado(a) de Carlos, em resposta à 
acusação, deverá alegar que 
 a) ocorreu decadência, pois se passaram mais de 6 meses desde a data dos fatos. 
 b) a representação não foi válida, pois não foi realizada pelo ofendido. 
 c) ocorreu retratação válida do direito de representação. 
 d) a representação não foi válida, pois foi realizada oralmente. 
 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Questão 45: FGV - Ana (MPE MS)/MPE MS/Direito/2013 
As ações penais podem ser classificadas como públicas incondicionadas, públicas 
condicionadas à representação ou à requisição do Ministro da Justiça ou ação 
penal privada. 
 
A respeito dessas modalidades, assinale a afirmativa 
 a) A representação feita pelo ofendido é retratável até o momento do 
recebimento da denúncia. 
 b) Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou 
interesse da União, Estado ou Município, a ação penal será pública. 
 c) O direito de representação não possui uma forma predeterminada, podendo ser 
exercido mediante declaração pessoal do ofendido ou de procurador com poderes 
gerais, de maneira escrita ou oral, feita ao juiz, aoórgão do Ministério Público ou à 
autoridade policial. 
 d) No caso de morte do ofendido, se a ação penal de natureza privada não for 
classificada como personalíssima, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na 
ação passará ao cônjuge, companheiro, ascendentes e descendentes, mas não ao 
irmão. 
 e) O perdão independe de aceitação do querelado, tácita ou expressa. 
 
Questão 46: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XXIV Exame/2017 
Lívia, insatisfeita com o fim do relacionamento amoroso com Pedro, vai até a casa 
deste na companhia da amiga Carla e ambas começam a quebrar todos os porta-
retratos da residência nos quais estavam expostas fotos da nova namorada de 
Pedro. Quando descobre os fatos, Pedro procura um advogado, que esclarece a 
natureza privada da ação criminal pela prática do crime de dano. Diante disso, 
Pedro opta por propor queixa-crime em face de Carla pela prática do crime de dano 
(Art. 163, caput, do Código Penal), já que nunca mantiveram boa relação e ele tinha 
conhecimento de que ela era reincidente, mas, quanto a Lívia, liga para ela e diz que 
nada fará, pedindo, apenas, que o fato não se repita. Apesar da decisão de Pedro, 
Lívia fica preocupada quanto à possibilidade de ele mudar de opinião, razão pela 
qual contrata um advogado junto com Carla para consultoria jurídica. 
 
Considerando apenas as informações narradas, o advogado deverá esclarecer que 
ocorreu 
 a) renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime não deve ser recebida 
em relação a Carla. 
 b) renúncia em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida 
apenas em relação a Carla. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 c) perempção em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser recebida 
apenas em relação a Carla. 
 d) perdão do ofendido em relação a Lívia, de modo que a queixa-crime deve ser 
recebida apenas em relação a Carla. 
 
Questão 47: FGV - Proc Leg (ALMT)/ALMT/2013 
Determinado servidor público, com foro por prerrogativa de função no Tribunal de 
Justiça fixado exclusivamente pela Constituição Estadual, pratica dolosamente um 
aborto em sua namorada, mesmo diante da divergência desta. 
 
Diante dessa situação hipotética, o servidor deveria ser processado e julgado 
perante 
 a) o Tribunal de Justiça, desde que não aposentado quando do processamento da 
ação penal. 
 b) o juízo de primeiro grau da Vara Comum, pois o STF já se posicionou pela 
inconstitucionalidade do foro por prerrogativa de função fixado na Constituição 
Estadual. 
 c) o juízo de primeiro grau da Vara Comum, pois o crime foi praticado por motivos 
particulares, não tendo sido motivado pela função que exerce. 
 d) o Tribunal do Júri, por ser tratar de crime doloso contra a vida. 
 e) o Tribunal de Justiça, ainda que não mais exercesse a função quando da 
propositura da ação penal. 
 
Questão 48: FGV - AAAJ (DP DF)/DP DF/Judiciária/2014 
O Tribunal do Júri é órgão complexo, notabilizado pela sua heterogeneidade (juiz 
togado e leigos), sendo que a realização de suas atividades não se resume à atuação 
dos jurados (STF, HC 107.457, Rel. Min. Cármen Lúcia, 2ª T, DJE de 22-10-2012). 
Em relação à competência e aos poderes do Tribunal do Júri, é correto afirmar que: 
: 
 a) a competência do Tribunal do Júri para o julgamento dos crimes contra a vida 
não prevalece sobre a da Justiça Militar em se tratando de fato circunscrito ao 
âmbito privado, sem nexo relevante com as atividades castrenses. 
 b) a competência territorial do Tribunal do Júri é relativa e, portanto, sujeita à 
preclusão se não arguída em momento oportuno. 
 c) o Tribunal do Júri não tem competência para julgar Magistrado aposentado que 
anteriormente já teria praticado o crime doloso contra a vida, objeto do processo a 
ser julgado, devendo ser observada a perpetuatio jurisdiciones. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 d) compete ao Tribunal do Júri da Justiça Federal julgar os delitos de genocídio, 
ressalvados os delitos de homicídios dolosos que constituíram modalidade de sua 
execução. 
 e) não compete ao juiz presidente do Tribunal do Júri reconhecer a atenuante 
genérica atinente à confissão espontânea que não tenha sido debatida no plenário. 
 
Questão 49: FGV - AAAJ (DP DF)/DP DF/Judiciária/2014 
Ignácio Poluto, famoso e importante médico proctologista do Rio de Janeiro, 
obteve sucesso no pleito de 2010, alcançando uma das vagas de Deputado 
Estadual no RJ. Após sua diplomação, recebeu convite para assumir o cargo de 
Secretário Municipal de Saúde, em cidade do interior do Estado, afastando-se da 
Assembleia Legislativa. Ocorre que, ultrapassado um ano de exercício do cargo 
municipal, descobriu-se que Ignácio Poluto havia se envolvido em esquema ilícito 
de fraudes à licitação e comércio ilegal de órgãos de pessoas vivas, acarretando a 
morte de alguns pacientes, antes de concorrer ao cargo. Com a exposição do caso 
na mídia e devido ao prestígio do médico junto à Assembleia Legislativa, foi votado 
às pressas projeto de lei conferindo a prerrogativa extraordinária da imunidade à 
prisão em flagrante, à prisão preventiva e à prisão temporária, aos Parlamentares 
Estaduais e Municipais e aos Secretários Municipais, ato que foi sancionado pelo 
Governador no dia seguinte, tendo imediata vigência. Concluída a persecução 
preliminar e elaborada a denúncia por promotor de Justiça com atribuição criminal 
da cidade onde o esquema foi descoberto, foi distribuída a exordial, com 
requerimento de prisão preventiva, o que foi acolhido pelo Juiz de Direito 
competente. Diante do quadro hipotético delineado, o juiz: 
 a) não poderia decretar a prisão, pois o Estado-membro dispõe de competência 
para outorgar a agentes públicos do primeiro escalão a prerrogativa extraordinária 
da imunidade à prisão em flagrante, à prisão preventiva e à prisão temporária. 
 b) poderia decretar a prisão, pois os fatos investigados e imputados referem-se a 
período anterior ao exercício dos cargos públicos, tendo incidência o princípio 
tempus regit actum. 
 c) não poderia decretar a prisão, pois a circunstância de não se encontrar no 
exercício do mandato não seria de molde a afastar a prerrogativa de foro (ser 
julgado pelo Tribunal de Justiça). 
 d) poderia decretar a prisão, pois, na estrutura do executivo municipal, apenas o 
Prefeito municipal goza de foro por prerrogativa de função, com expressa previsão 
no texto da Constituição da República. 
 e) poderia decretar a prisão, pois o afastamento ou a suspensão do exercício do 
cargo eletivo afasta as prerrogativas a ele inerentes, como o foro por prerrogativa 
de função e a imunidade à prisão. 
 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Questão 50: FGV - Del Pol (PC MA)/PC MA/2012 
Em respeito ao princípio do juiz natural, o julgamento de determinado processo 
deve ser realizado por um juiz competente, de acordo com as regras 
constitucionais e legais sobre o tema. 
 
De acordo com a Constituição da República, com a legislação em matéria penal e 
com a jurisprudência dominante do Superior Tribunal de Justiça em matéria de 
competência, assinale a afirmativa correta.a) Para a definição do momento da prática de um crime, adota-se a Teoria da 
Atividade. Contudo, no momento de definir a competência territorial para 
julgamento, qualquer que seja o crime cometido, o critério adotado é o da Teoria 
do Resultado. 
 b) O juiz de direito vinculado ao Tribunal de Justiça do Maranhão que cometer um 
crime de homicídio doloso na Bahia, deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri do 
Maranhão, tendo em vista que o critério da territorialidade fica afastado diante da 
existência de foro por prerrogativa de função. 
 c) Eventualmente, para facilitar a instrução probatória, poderá ser competente o 
juízo do local em que o crime foi praticado, ainda que o local da consumação seja 
diverso. 
 d) O Delegado de Polícia do Maranhão que cometer um crime de homicídio doloso 
na Bahia, deverá ser julgado pelo Tribunal de Justiça do Maranhão, tendo em vista 
que o critério da territorialidade fica afastado diante da existência de foro por 
prerrogativa de função. 
 e) Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de 
duas ou mais jurisdições, a competência será definida pelo local em que foi iniciada 
a prática da conduta criminosa. 
 
Questão 51: FGV - TSJ (DPE RJ)/DPE RJ/2014 
No dia 13 de janeiro de 2014, abalado pelo término do seu relacionamento 
amoroso, Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Capitão Hermes, 
logo após deixar o serviço no seu Batalhão, dirigiu-se à residência que costuma 
dividir com sua ex-esposa e também Oficial da Polícia Militar do Estado do Rio de 
Janeiro, Capitã Perséfone, encontrando-a de saída para assumir missão junto à 
Unidade Especial da Polícia Militar, na qual estava lotada. Na residência, após 
discussão acalorada, Capitão Hermes despejou produto químico no rosto da Capitã 
Perséfone, que, ao aspirar o vapor emanado, teve lesões graves nas vias 
respiratórias, importando em imediata perda da fala, sendo, logo em seguida, 
amparada por vizinhos, que a levaram ao Hospital Central da Polícia Militar. 
Aturdido com a discussão, Capitão Hermes, ainda no interior da residência, reuniu 
todas as roupas de sua ex-esposa, no quarto que o casal dividia, ateando fogo, que 
foi controlado por vizinhos e Bombeiros Militares. O fato foi registrado pelos 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
vizinhos na Delegacia de Polícia Civil do bairro, além de haver comunicação pelo 
nosocômio à Delegacia de Polícia Judiciária Militar, havendo a respectiva 
instauração de Inquérito Policial e Inquérito Policial Militar. 
 
Considerando os dados fornecidos, pode-se afirmar que será competente para 
processo e julgamento 
 a) a Auditoria da Justiça Militar Estadual, para os dois delitos. 
 b) o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, para os dois 
delitos. 
 c) a Auditoria da Justiça Militar Estadual, para processar e julgar o delito de 
incêndio, e o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, para o 
delito de lesão grave. 
 d) a Auditoria da Justiça Militar Estadual, para processar e julgar o delito de lesão 
grave, e o Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, para o delito 
de incêndio. 
 e) a Vara Criminal comum, para processar e julgar o delito de incêndio, e o Juizado 
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, para o delito de lesão grave. 
 
Questão 52: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XIII Exame/2014 
Carolina, voltando do Paraguai com diversas mercadorias que configurariam o 
crime de contrabando, entra no país pela cidade de Foz do Iguaçu (PR). Em lá 
chegando, compra uma passagem de ônibus para a cidade de São Paulo e segue, 
posteriormente, para o Rio de Janeiro, sua cidade natal, quando é surpreendida por 
policiais federais que participavam de uma operação de rotina na rodoviária. Os 
policiais, então, apreendem as mercadorias e conduzem Carolina à Delegacia 
Policial. 
 
Na hipótese, assinale a alternativa que indica o órgão competente para proceder 
ao julgamento de Carolina. 
 a) A Justiça Federal de Foz de Iguaçu. 
 b) A Justiça Federal do Rio de Janeiro. 
 c) A Justiça Federal de São Paulo. 
 d) Qualquer das anteriores, independentemente da regra da prevenção. 
 
Questão 53: FGV - OAB UNI NAC/OAB/IX Exame/2012 
Maria está sendo processada por crime de tráfico de entorpecente em conexão 
com o homicídio qualificado. Na fase própria, o Juiz decidiu por impronunciar a ré, 
restando apenas o crime remanescente para julgamento. Transcorrido o prazo 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
para eventual recurso da decisão que impronunciou a ré, o órgão competente para 
julgamento do crime remanescente será 
 a) o Tribunal do Júri. 
 b) o Tribunal de Justiça. 
 c) a Vara Criminal. 
 d) o Tribunal Regional Federal. 
 
Questão 54: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014 
Apesar de a jurisdição ser una e indivisível, a competência traz critérios legais para 
definir previamente a margem de atuação de cada magistrado. Sobre esse tema, o 
Código de Processo Penal dispõe que: 
 a) a conexão importará em unidade de processos e julgamento no concurso entre 
jurisdição comum e militar; 
 b) quando a prova de uma infração influir na prova de outra infração, a 
competência será determinada pela continência; 
 c) não sendo conhecido o local da infração, a competência será determinada pelo 
domicílio ou residência do ofendido; 
 d) a teoria adotada para definição da competência territorial é a da Atividade, ou 
seja, relevante será o local da ação/omissão; 
 e) nos casos de ação privada, o querelante poderá preferir o foro do domicílio do 
réu, ainda que conhecido o local da infração. 
 
Questão 55: FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Execução de Mandados/2014 
Um magistrado de primeiro grau que exerce sua jurisdição junto ao Tribunal de 
Justiça do Estado do Rio de Janeiro passava suas férias em Salvador, na Bahia, 
quando, durante um evento festivo, acabou por entrar em confronto corporal com 
outro indivíduo, vindo a causar a morte deste dolosamente. Será competente para 
julgar o magistrado pelo homicídio doloso praticado: 
 a) o Tribunal do Júri de Salvador; 
 b) o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro; 
 c) o Superior Tribunal de Justiça; 
 d) o Tribunal do Júri do Rio de Janeiro; 
 e) o Tribunal de Justiça da Bahia. 
 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
Questão 56: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVI Exame/2015 
Juan da Silva foi autor de uma contravenção penal, em detrimento dos interesses 
da Caixa Econômica Federal, empresa pública. Praticou, ainda, outra contravenção 
em conexão, dessa vez em detrimento dos bens do Banco do Brasil, sociedade de 
economia mista. 
 
Dessa forma, para julgá-lo será competente 
 a) a Justiça Estadual, pelas duas infrações. 
 b) a Justiça Federal, no caso da contravenção praticada em detrimento da Caixa 
Econômica Federal, e Justiça Estadual, no caso da infração em detrimento do 
Banco do Brasil. 
 c) a Justiça Federal, pelas duas infrações. 
 d) a Justiça Federal, no caso de contravenção praticada em detrimento do Banco 
do Brasil, e Justiça Estadual pela infração em detrimento da Caixa EconômicaFederal. 
 
Questão 57: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVII Exame/2015 
Durante 35 anos, Ricardo exerceu a função de juiz de direito junto ao Tribunal de 
Justiça de Minas Gerais. Contudo, no ano de 2012, decidiu se aposentar e passou a 
morar em Florianópolis, Santa Catarina. No dia 22/01/2015, travou uma discussão 
com seu vizinho e acabou por ser autor de um crime de lesão corporal seguida de 
morte, consumado na cidade em que reside. 
 
Oferecida a denúncia, de acordo com a jurisprudência majoritária dos Tribunais 
Superiores, será competente para julgar Ricardo 
 a) o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. 
 b) uma das Varas Criminais de Florianópolis. 
 c) o Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 
 d) o Tribunal do Júri de Florianópolis. 
 
Questão 58: FGV - Anal Jud (TJ GO)/TJ GO/Judiciária/"Sem Especialidade"/2014 
Em relação à competência no processo penal, é correto afirmar que: 
 a) é da competência da Justiça Federal o julgamento de contravenções penais, 
desde que conexas com delitos de competência da Justiça Federal; 
 b) compete à Justiça Estadual processar e julgar as ações penais relativas a desvio 
de verbas originárias do Sistema Único de Saúde (SUS), independentemente de se 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
tratar de valores repassados aos Estados ou Municípios por meio da modalidade de 
transferência “fundo a fundo” ou mediante realização de convênio; 
 c) compete à Justiça Estadual o julgamento de ação penal em que se apure a 
possível prática de sonegação de ISSQN pelos representantes de pessoa jurídica 
privada, ainda que esta mantenha vínculo com entidade da administração indireta 
federal; 
 d) compete à Justiça Federal processar e julgar acusado da prática de conduta 
criminosa consistente na captação e armazenamento, em computadores de escolas 
municipais, de vídeos pornográficos oriundos da internet, envolvendo crianças e 
adolescentes; 
 e) compete à Justiça Estadual processar e julgar crime consistente na 
apresentação de Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) falso 
a agente da Polícia Rodoviária Federal, em rodovia que cruza três Estados. 
 
Questão 59: FGV - OAB UNI NAC/OAB/XVIII Exame/2015 
Estando preso e cumprindo pena na cidade de Campos, interior do estado do Rio 
de Janeiro, Paulo efetua ligação telefônica para a casa de Maria, localizada na 
cidade de Niterói, no mesmo Estado, anunciando o falso sequestro do filho desta e 
exigindo o depósito da quantia de R$ 2.000,00 (dois mil reais), a ser efetuado em 
conta bancária na cidade do Rio de Janeiro. Maria, atemorizada, efetua a 
transferência do respectivo valor, no mesmo dia, de sua conta-corrente de uma 
agência bancária situada em São Gonçalo. 
 
Descoberto o fato e denunciado pelo crime de extorsão, assinale a opção que indica 
o juízo competente para o julgamento. 
 a) Vara Criminal de Campos. 
 b) Vara Criminal de Niterói. 
 c) Vara Criminal de São Gonçalo. 
 d) Vara Criminal do Rio de Janeiro. 
 
Questão 60: FGV - Ana Adm (PROCEMPA)/PROCEMPA/Advogado/2014 
Tourinho Filho define competência como “o âmbito, legislativamente delimitado, 
dentro do qual o órgão exerce o seu Poder Jurisdicional”. 
 
Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 a) Compete à Justiça Federal processar e julgar os crimes praticados em 
detrimento de sociedades de economia mista. 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 b) De acordo com entendimento sedimentado no STF, o foro por prerrogativa de 
função em benefício do vereador, fixado exclusivamente na Constituição Estadual, 
não prevalece sobre a competência do Tribunal do Júri. 
 c) Em regra, de acordo com o Código de Processo Penal, a competência será 
definida pelo local da ação, ou seja, por onde for iniciada a execução. 
 d) O desembargador que comete crime doloso contra a vida será julgado pelo 
Tribunal do Júri do local em que exerce suas atividades. 
 e) Não sendo conhecido o local da infração, a competência será definida pelo 
domicílio de residência da vítima. 
 
Questão 61: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Oficial de Justiça e Avaliador/2015 
Crime de injúria racial (artigo 140, § 3º, CP) praticado por meio da internet, por 
Tenente Coronel Policial Militar da ativa cedido para a Secretaria Estadual da 
Segurança Pública, contra jornalistas determinados e que não tenha ultrapassado 
as fronteiras territoriais brasileiras deve ser processado e julgado: 
 a) Vara com competência criminal da Justiça Federal comum; 
 b) Vara com competência criminal da Justiça Estadual comum; 
 c) Circunscrição Judiciária Militar Federal; 
 d) Auditoria da Justiça Militar Estadual; 
 e) Tribunal de Justiça Militar. 
 
Questão 62: FGV - AJ (TJ PI)/TJ PI/Judiciária/Oficial de Justiça e Avaliador/2015 
Durante investigação realizada para apurar desvio de verbas do Sistema Único de 
Saúde (SUS), já incorporadas ao patrimônio estadual, provas concretas indicam o 
envolvimento de determinado suplente de Senador da República, devidamente 
diplomado, atualmente exercendo a função de Secretário de Saúde do Estado do 
Piauí. Desprezando a questão da conexão pelo concurso de pessoas, indique a 
alternativa que corresponde ao órgão jurisdicional que deve conhecer do futuro 
processo e julgamento desse agente: 
 a) Supremo Tribunal Federal, pelo foro por prerrogativa de função relativo ao 
cargo de Senador da República; 
 b) Superior Tribunal de Justiça, pelo foro por prerrogativa de função relativo ao 
cargo de Senador da República; 
 c) Tribunal de Justiça, pelo foro por prerrogativa de função relativo ao cargo de 
Secretário de Estado; 
 
 
 
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Quinta Fase  Juiz Estadual 
 
 d) Tribunal Regional Federal, pelo foro por prerrogativa de função relativo ao 
cargo de Secretário de Estado; 
 e) Juiz de Direito de primeiro grau, diante da ausência de foro por prerrogativa de 
função para o cargo do agente. 
 
Questão 63: FGV - Tec NS (SME Cuiabá)/Pref Cuiabá/Bacharel em Direito/2015 
Gabriel, preso em flagrante em Rondônia, residente da cidade do Cuiabá, foi 
denunciado, perante o juízo competente, pela prática de diversos delitos em 
conexão probatória, sendo que todos os fatos ocorreram no mesmo dia e no Estado 
de Mato Grosso. Foi a ele imputada a prática de 03 (três) delitos de furto (pena: 01 
a 04 anos de reclusão e multa), que aconteceram na cidade de Alta Floresta, 01 (um) 
crime de roubo (pena: 04 a 10 anos de reclusão e multa), ocorrido em Sinop, e 01 
(um) crime de resistência (pena: 02 meses a 02 anos de detenção), praticado em São 
Félix do Araguaia. 
 
Considerando tais informações, é correto afirmar que Gabriel foi denunciado 
perante o juízo criminal da seguinte cidade: 
 a) Rondônia. 
 b) Cuiabá. 
 c) Alta Floresta. 
 d) Sinop. 
 e) São Félix do Araguaia. 
 
Questão 64: FGV - Ana (MPE RJ)/MPE RJ/Processual/2016 
Promotor de Justiça com atribuição junto à Promotoria de Investigação Penal de 
Cabo Frio verifica que existe no âmbito da promotoria procedimento de 
investigação criminal para apurar a prática de um crime de extorsão, onde consta 
que o constrangimento ocorreu em Niterói, mas que

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