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Caso concreto 15 de prática simulada 1

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO 1ª JUIZADO ESPECIAL CÍVEL 
DA COMARCA DE NOVA IGUAÇU DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
 
 
 
Processo nº: ________. 
 
 
 PAULA OLIVEIRA, residente e domiciliada na rua ___ nº___, bairro_____, na cidade de Resende 
no estado do Rio de Janeiro, por seu advogado, com endereço profissional na rua __, nº__, 
bairro______, cidade _______, para fins do art. 77, V, CPC, nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA, 
pelo procedimento especial, movido por MARCOS CAVALCANTE, residente e domiciliado na 
rua____, nº____, bairro____ na cidade de Nova Iguaçu no estado do Rio de Janeiro, vem a este juízo 
apresentar: 
CONTESTAÇÃO 
 Para expor e requerer o que se segue: 
PRELIMINARES: 
DA IMCOMPETÊNCIA DO JUÍZO: 
 Registra-se que a ação de cobrança não foi proposta corretamente. A respectiva ação deveria ter sido 
proposta no foro do domicílio da ré, que é na cidade de Resende no Estado do Rio de Janeiro, 
conforme o art. 4º, I, da lei 9.099/95. 
 Portanto, requer que o processo seja extinto sem análise de mérito conforme estatui o art. 51, III, da 
lei 9.099/95 devido a existência da incompetência territorial. 
 DA OCORRÊNCIA DA LITISPENDÊNCIA: 
 Registra-se, excelência, que o autor ajuizou ação idêntica no juizado especial cível de Resende e o 
processo encontra-se em tramitação e, sendo assim, fica caracterizado o vício da litispendência 
conforme estatui o art. 337, VI, §§1º e 3º do CPC e consequentemente leva a extinção do processo 
sem análise do mérito conforme o art. 51 da lei 9.099 e do art.451, V, CPC. 
 
MÉRITO: 
 Conforme a análise da peça inicial, verifica-se que autor ajuizou uma ação de cobrança, em face da 
ré, no valor de R$ 1.600,00 relativo a supostos atrasos no pagamento das cotas condominiais e nas 
contas de gás do imóvel, em que reside a ré, referente aos meses de outubro a dezembro de 2016. 
 É importante salientar que a ré assinou o contrato de compra e venda do referido imóvel no dia 23 
de setembro de 2016 e consta na cláusula nº 2, do referido contrato, que o imóvel estava livre de 
restrições de qualquer espécie, inclusive de taxas. 
 No dia 16/01/2017 a senhora Paula Oliveira realizou o registro do imóvel e no dia seguinte realizou 
o pagamento no valor de R$ 178.000,00 ao Marcos Cavalcante e, neste mesmo dia, foi entregue as 
chaves a ré para ocupar o imóvel. No dia 24/01/2017, Paula e sua mãe mudaram-se para o referido 
imóvel e desde o dia 21/01/2017 foi realizado a transferência da conta de gás para o nome da ré. 
 Desde o dia que Paula ocupara o imóvel, a mesma mostra-se adimplente com os encargos 
condominiais e outras taxas como pode ser comprovado através de documentos. O documento 
apresentado pelo autor como fundamento da ação é uma comprovação do depósito de reserva feito 
pela Paula no valor de R$ 2.000,00 do dia 23/12/2016 no qual consta algumas informações de que o 
imóvel seria vendido livre de qualquer ônus judiciais, extrajudiciais, quite de impostos e taxas. 
 Não há razão para o autor cobrar o pagamento das cotas condominiais e as contas de gás do referido 
imóvel pois, conforme estatui o §1º do art. 1245 do código civil, só se torna proprietário do imóvel 
aquele que foi registrado no cartório de registro de imóveis e enquanto não houver o respectivo 
registro o alienante continua como dono do imóvel e deverá arcar com todas as despesas a ele 
inerentes. 
 Portanto, excelência, o devedor das cotas condominiais e da conta de gás não é a senhora Paula 
Oliveira, tendo em vista que o período que o autor aduz na sua inicial (de outubro a dezembro de 
2016) a ré não era proprietária e nem possuía a posse do referido imóvel e, sendo assim, não poderá 
arcar com uma despesa que não fez. 
DO PEDIDO CONTRAPOSTO: 
 Registra-se, excelência, que o autor ao cobrar as cotas condominiais e as contas de gás, referente 
aos meses de outubro a dezembro de 2016, cometeu um ato ilícito na forma do art. 927 do código 
civil. O autor demandou por uma dívida inexistente e que a ré não tem qualquer obrigação de pagar 
devido ao fato de não ter a posse e nem ser a proprietária do imóvel no período aventado. Portanto, a 
parte ré vem, na forma do art. 31 da lei 9.099/95, requerer uma indenização no valor equivalente ao 
que o autor ajuizou na demanda (R$ 1.600,00) na forma do art. 940 do código civil a título de 
responsabilidade civil do autor. 
PEDIDOS: 
Diante do exposto, requer: 
I- O acolhimento da preliminar de incompetência do juízo e litispendência com a extinção 
do processo sem julgamento do mérito. 
II- No mérito, a improcedência do pedido autoral para o pagamento das cotas condominiais 
e contas de gás no valor de R$ 1.600,00. 
III- A procedência do pedido contraposto e na indenização no valor de R$ 1.600,00. 
IV- A condenação do autor aos ônus de sucumbência. 
 
1- PROVAS: 
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude do art. 32 e seguintes 
da lei 9.099/95, em especial a prova documental, testemunhal e depoimento pessoal do autor. 
 
Pede deferimento 
Local, (data), (mês) de (ano). 
Nome do advogado 
OAB (Sigla do Estado)

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