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Raios Laser
História do Laser
Antes do laser veio o maser. O maser foi inventado por Charles Townes 
(nascido em 28 de Julho de 1915) na década de 50 e construído em 
1954 por ele e colegas da Universidade de Colúmbia (EUA).
O princípio da funcionamento do maser é semelhante ao descrito na 
seção anterior, com uma diferença. Em vez de átomos excitados 
Townes usou moléculas de amônia como meio ativo. Ao ser excitada 
por um agente externo a molécula de amônia entra em vibração com 
uma freqüência de micro-ondas. Daí, o processo de emissão 
estimulada gera um feixe coerente de micro-ondas.
Logo que o maser foi demonstrado começou imediatamente a busca por um maser ótico, isto é, um 
dispositivo que emitisse um feixe coerente com freqüência na região da luz visível. Townes e Arthur 
Schawlow propuseram um arranjo com uma cavidade contendo o meio ativo e dois espelhos, como 
descrito na seção anterior. Por esse trabalho Townes ganhou o Prêmio Nobel de 1964, juntamente com 
Aleksandr Prokhorov (também nascido em Julho) e N. Basov.
Mas, foi Theodore Maiman (nascido em 11 de Julho de 1927) quem construiu o primeiro maser ótico. 
Maiman sugeriu o nome “Loser” (“Light Oscillation by Stimulated Emission of Radiation”) mas “loser” 
significa “perdedor” e o nome foi trocado por “laser” (“Light Amplification by Stimulated Emission of 
Radiation”), que pegou e ficou.
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Em Julho de 1960 Maiman anunciou o funcionamento do primeiro laser cujo meio ativo era um cristal de 
rubi. 
O rubi é um cristal de óxido de alumínio contendo um pouco de cromo. Os átomos de cromo formam o 
meio ativo: são eles que geram a luz laser por emissão estimulada de fótons. Eles são excitados por uma 
luz externa muito intensa (flash). 
O átomo de cromo é um sistema de três níveis: a luz externa excita o átomo de cromo do estado 
fundamental para um estado excitado de vida curta. Desse estado excitado o átomo decai para outro 
estado excitado de menor energia.
A diferença de energia é dissipada na forma de vibrações no cristal de rubi. Esse segundo estado excitado 
é meta-estável, portanto, conveniente para ser usado na ação laser. De resto, o funcionamento é idêntico 
ao que descrevemos antes.
No laser de rubi de Maiman o feixe de luz sai na forma de pulsos de luz muito rápidos. Pouco tempo 
depois outros lasers foram construídos, usando outros meios ativos, produzindo um feixe contínuo de 
luz.
Hoje, os lasers já são parte da vida cotidiana. Eles estão nos aparelhos de CD musicais e de computador, 
nas impressoras, na comunicação por fibra ótica, nos consultórios dos oftalmologistas e até nas mãos 
dos conferencistas, servindo de apontadores.
Aplicação dos Raios Laser no Dia-a-Dia
Até há pouco tempo os lasers eram considerados objetos exóticos, usados apenas em laboratórios de 
pesquisa, projetos militares, grandes indústrias e filmes tipo Guerra nas Estrelas. Hoje, toda família de 
classe média tem pelo menos um laser em casa: aquele que está no aparelho de tocar CDs (“compact 
disk”).
Reprodutores de CD
Os aparelhos de tocar CD e os leitores de CD-ROM usam lasers de diodo semicondutor para ler um sinal 
digital gravado previamente sobre um disco de metal com plástico. 
A luz do laser é focalizada sobre uma trilha circular contendo furinhos enfileirados (os “pits”). Quando 
incide sobre o espaço entre dois furinhos, o feixe de luz é refletido pela superfície polida e incide sobre 
um detetor de fotodiodo. 
Quando incide sobre um furinho, a luz se espalha e não atinge o detetor. Desse modo, enquanto o disco 
gira, o detetor capta uma sucessão de sinais (luz e não-luz, ou 1 e 0) que são os “bits” de informação. 
Esse sinal digital é transformado, no caso do CD de música, em um sinal sonoro (analógico), amplificado 
e reproduzido nos alto-falantes.
O laser usado nesses aparelhos é feito do semicondutor AlGaAs (Arsenieto de Gálio e Alumínio) e gera 
uma luz na faixa do infravermelho (logo, invisível), com comprimento de onda de 785 milimícrons, isto é, 
785 milésimos de mícron, ou 785 x 10-9 do metro. 
Com esse tipo de luz a distância entre os “pits” pode ser da ordem de 1 mícron. Isso possibilita 
armazenar cerca de 75 minutos de música em um CD, ou 640 megabytes de dados em um CDROM.
O preço médio de um laser de diodo semicondutor está em torno de 30 reais e seu tamanho é de uns 5 
milímetros.
Para aumentar a capacidade dos CDs a indústria desenvolveu novos lasers de diodo que emitem luz na 
faixa do vermelho (visível) com comprimento de onda de 650 milimícrons. Usando esses lasers e 
inovações da microeletrônica, surgiram os DVDs (“digital versatile disk”). 
Com a luz de menor comprimento de onda as trilhas de “pits” podem ser mais densas e os DVDs podem 
conter muito mais dados que um CD. Um DVD pode conter umas 8 horas de música ou 5 gigabytes de 
dados.
Mas, a turma ainda acha pouco. Começam a surgir dos laboratórios de pesquisa das indústrias os 
primeiros lasers de diodo semicondutor que emitem luz azul, com comprimento de onda de 450 
milimícrons. Com um laser desses o DVD poderá conter da ordem de 100 horas de música, ou 60 
gigabytes de dados!
Códigos de barra
Os leitores de código de barra que vemos em todo supermercado, loja, banco e até banca de revista, 
usam lasers de Hélio-Neônio (HeNe) que emitem luz vermelha de 638 milimícrons, de baixa potência.
Comunicação
O transporte de dados por fibra ótica está cada dia mais disseminado. Nessa aplicação, os sinais são 
produzidos por lasers de diodo com modulação de alta velocidade e transmitidos através de fibras óticas 
feitas de quartzo altamente puro, com espessura de um fio de cabelo. Por uma feliz coincidência, o 
quartzo leitoso usado nas fibras é extremamente transparente na faixa do infravermelho correspondente 
à luz dos lasers de diodo.
As informações dessa página que você está lendo sairam de nosso computador e chegaram ao seu 
passando (muito provavelmente) por fibras óticas em algum trecho do caminho.
Medicina
Os médicos usam lasers mais potentes para vários fins. Os oftalmologistas, por exemplo, usam lasers 
para tratar de descolamento de retina, corrigir miopia e outros usos cirúrgicos.
Desenvolvimento dos Raios Laser
Sem dúvida, um dos grandes avanços na área médica, neste século foi o desenvolvimentos dos aparelhos 
de laser. 
A aplicação dos diferentes tipos de lasers possibilitou uma grande alteração nos procedimentos médicos 
e odontológicos pois, proporcionou uma grande redução do tempo de duração das cirurgias, no tempo 
de recuperação dos pacientes, nas complicações pós-operatórias, na redução de edemas e, ainda, 
facilitou a bioestimulação dos tecidos moles (atualmente conhecida como biorregulação), como também, 
um maior controle e domínio das dores crônicas.
Assim que o laser começou a ser difundido na área médica, os dentistas verificaram que este sistema de 
luz poderia ser aplicado em muitos procedimentos odontológicos e que havia um futuro promissor nesta 
nova fonte de investigação.
As pesquisas com laser na área odontológica começaram nos primeiros anos da década de sessenta e já 
em 1988, no Primeiro Congresso de Laser no Japão, fundava-se a International Society for Lasers in 
Dentistry (ISLD) (Sociedade Internacional de Estudo de Laser na Odontologia) e, logo depois a FDA ( 
United States Foods and Drugs Administration) aprovava o uso do laser para as cirurgias de tecido moles 
da cavidade bucal.
Normalmente, as grandes invenções não são realizadas por uma só pessoa e sim, advem de uma 
quantidade de conhecimentos desenvolvidos, ao longo do tempo, onde muitas pessoas colaboram e cada 
qual proporciona um avanço, quer com os sucessos como com os insucessos. 
Os sucessos indicavam os caminhosque deveriam ser seguidos e os insucessos, sem dúvida, indicam 
quais os caminhos que devem ser abandonados.
Iniciar uma história, falando somente de laser, fica imprecisa e atemporal, pois o laser é um tipo de luz e 
a luz é fonte de vida e sempre foi usada pelos animais e plantas, que aliás, proporcionou sua existência 
neste planeta.
Laser é uma abreviação das seguintes palavras: ” light amplification by stimulated emission of radiation” 
ou seja amplificação da luz por emissão estimulada de radiação.
Sendo o laser uma amplificação por emissão estimulada de radiação, devemos iniciar falando alguma 
coisa sobre a luz solar, a primeira que os seres viventes deste planeta viu, sentiu, utilizou como fonte da 
vida.
Miserandino & Pick (1995) e Brugnera – Júnior & Pinheiro (1998) relataram, em suas pesquisas que a luz 
solar é utilizada, desde os primórdios da civilização, com finalidades terapêuticas. Assim citam que os 
indianos (1400 AC) preconizavam uma substância fotossensibilizadora obtida de plantas, que aplicada 
sobre as peles dos pacientes promovia a absorção da luz solar para curar as a discromia causada pelo 
vitiligo.
Diversas formas de terapia com luz solar foram difundidas pelos árabes, gregos e romanos para 
tratamento de doenças de pele. Até hoje, se utiliza medicamentos que interagem com a luz. Há, também, 
inúmeros medicamentos fotossensíveis.
O estudo e desenvolvimentos dos conhecimentos das radiações eletromagnéticas tiveram grande apogeu 
no final do século passado, com as invenções dos raios catódicos, raios x, radioisótopos, ondas de rádios 
e luz incandecente.
A teoria de Einstein (1915-1916) sobre a emissão estimulada de luz teve como base a teoria quântica 
proposta por Planck (1900). Essa teoria analisava as relações entre a quantidade de energia liberada por 
processos atômicos. 
Assim, Einstein discorreu sobre a interação de átomos, ions e moléculas com a radiação eletromagnéticas 
em termos de absorção e emissão espontânea de radiação e, concluiu que o terceiro processo de 
interação, a emissão estimulada, deveria existir e nela, a radiação eletromagnética deveria ser produzida 
por um processo atômico.
Na primeira metade do século XX muitas pesquisas foram desenvolvidas e em 1960, Theodore Maiman 
apresentou o primeiro Maser (microwawe amplification by stimulated emission fo radiation), onde o 
autor conseguiu, pela primeira vez a emissão estimulada de radiação pela excitação do rubi. 
Essa emissão estimulada obtida com rubi estava localizada na faixa visível do espectro eletromagnético.
No ano seguinte, muitas novidades surgiram, pois Javan, Bennett e Herriot apresentaram o laser de He-
Ne, Johnson desenvolveu o laser de Nd:YAG e em 1964, Patel e colaboradores apresentaram o laser de 
Dióxido de Carbono.
O primeiro estudo envolvendo o uso de laser em Odontologia coube a Stern & Sogannaes (1964). Eles 
utilizaram o laser de rubi e aplicaram em tecidos dentais “in vitro” e observaram que este tipo de laser 
formava cratera e fusão de esmalte e dentina. 
A dentina exposta ao laser de rubi apresentava crateras e queima de tecido. Eles observaram, também, 
alterações de temperatura nos tecidos irradiados e chamaram atenção para a necessidade de se 
desenvolver mais pesquisas sobre o assunto.
A primeira aplicação de laser de rubi em dentes “in vivo” foi realizada por Goldman (1965) e, sendo ele 
médico, aplicou o laser em um dente de seu irmão, cirurgião-dentista e, relatou que o paciente não 
sentiu dor durante o ato operatório e nem depois. 
Assim, com muita propriedade Brugnera-Júnior & Pinheiro (1998) relataram que o primeiro 
procedimento odontológico com laser foi realizado por um médico e o primeiro paciente foi um 
cirurgião-dentista.
A seguir, neste mesmo ano, Taylor et al., evidenciaram que a aplicação de laser de rubi em dentes 
causava danos térmicos à polpa dental levando-a à destruição de dentinoblastos, bem como à necrose 
tecidual. O laser de rubi tem comprimento de onda de 6,94 nm.
Hall (1971) realizou um estudo onde comparou a ação do laser de CO2, o eletrocautério e o bisturi em 
cirurgia de tecido mole em ratos e constatou que as incisões realizados com este tipo de laser curava 
mais lentamente do que as realizadas com bisturi.
Em 1972, Kantola divulga o uso do laser de CO2 com comprimento de onda de 10 m m (10.600 nm) e 
comenta que este laser era bem absorvido pelo esmalte dental e que poderia indicar seu uso para 
selamento de cicatrículas e fissuras e na prevenção de cárie dental. No ano seguinte Kantola et al (1973) 
observaram que o laser de CO2 aumentava a resistência do esmalte dental à ação de ácidos.
Cumpre informar que Stewart et al (1985) não lograram sucesso com o laser de CO2 no selamento de 
fissuras de esmalte com fusão de hidroxiapatita e observaram que o laser de CO2 gerava elevação muito 
alta de temperatura no esmalte.
Atualmente, como demostrou Brugnera-Júnior (1999) o laser de CO2 é muito utilizado e com grande 
sucesso nas cirurgias de tecidos moles da cavidade bucal.
Yamamoto & Ooya (1974) mostraram que o laser de Nd:YAG induzia mudanças na superfície do esmalte 
dental sugestiva de fusão e que esta alteração deixava o tecido menos susceptível à desmineralização.
Hibst & Keller (1989) relataram que o uso do laser Er:YAG com comprimento de onda de 2,94 m m 
proporcionou uma remoção de tecido dentinário e de esmalte de modo efetivo de forma a não produzir 
fusão da hidroxiapatita e não gerar muito calor. Esse tipo de laser tem grande interação com água e com 
a hidroxila.
Os laser da família YAG ( – = Neodímio, = Érbio, = Hólmio) possui como meio ativo um cristal transparente 
de ítro-aluminio conhecido como Garnet cuja fórmula é Y3Al5O12. Este cristal transparente pode estar 
mergulhado em ions de Neodímio, Érbio e Hólmio, dando os laser de Nd:YAG com comprimento de onda 
de 1,06 m m, o laser de Er:YAG com comprimento de onda de 2,94 m m e laser de Ho´:YAG com 2,10 m 
m, respectivamente. O Neodímio, o Érbio e o Hólmio são metais da série lantanídios da cadeia periódica.
A historia de um ramo da ciência não tem fim, apenas relata um pouco do passado para que se tenha 
uma noção do assunto de modo relacionado com o tempo.
Processos de Absorção e Emissão de Fótons
Para facilitar a visualização dos fenômenos de absorção e emissào de fótons por um átomo, usaremos 
uma representaçào gráfica. Você deve entender que isso é apenas um truque para simplificar nossa vida. 
Como todo modelo físico, é apenas uma “representação” do evento real.
Vamos, então, representar um átomo por uma bolinha no centro de uma caixa. Esse átomo imaginário 
pode ter dois estados, um com menor energia, chamado de estado fundamental, e outro, de maior 
energia, chamado de estado excitado. Um átomo real pode ter muito mais que apenas dois estados de 
energia mas, nessa simplificaçào, bastam dois.
O átomo no estado fundamental será representado por uma bolinha de cor azul e, no estado excitado, de 
cor vermelha. Tudo fictício, é óbvio, pois átomos não têm cores.
Einstein, na década de 20, identificou três processos através dos quais um átomo pode passar de um 
estado para o outro. Se o átomo estiver no estado fundamental é necessário fornecer a ele a energia 
certa para que ele passe ao estado excitado. Essa energia deve ser exatamente a diferença entre as 
energias dos dois estados.
Uma forma de fornecer essa energia é fazer incidir um feixe de luz sobre o átomo. Se a energia de um 
fóton constituinte da luz for exatamente igual à diferença de energia entre os dois estados do átomo, ele 
pode absorver esse fóton e passar do estado fundamental para o estado excitado.
Vamos reformular nossa descrição:
Um fóton de uma certa energia E incide sobre um átomo que está no estado fundamental.Se a energia E 
do fóton for exatamente igual à diferença entre a energia do estado excitado, E2, e a energia do estado 
fundamental, E1, isto é, E = E2 – E1, o átomo pode absorver o fóton e passar do estado de menor para o 
estado de maior energia.
Se a energia E do fóton for maior ou menor que a diferença E2 – E1, o fóton não pode ser absorvido e 
passa batido.
A forma “pictórica” de representar o processo de absorção é a seguinte: os dois estados do átomo são 
desenhados como tracinhos paralelos. O estado fundamental, de energia mais baixa E1, é simbolizado 
pelo tracinho de baixo. 
A distância entre os tracinhos simboliza a diferença de energia E2 – E1. Se o átomo estiver no estado 
fundamental será simbolizado por uma bolinha no tracinho de baixo. É claro que você sabe como 
simbolizar o átomo no estado excitado.
O fóton é simbolizado por um traço ondulado com uma seta na ponta. Veja como é representado o 
processo de absorção de um fóton de energia E = E2 – E1.
Um átomo excitado, normalmente, não fica muito tempo nesse estado. A não ser que algum fator 
externo o impeça, depois de um tempo muito curto ele volta ao estado fundamental. 
Alguns estados excitados, porém, podem ter vida mais longa e são chamados de meta-estáveis. Eles são 
essenciais para o funcionamento do laser.
Só existe um processo de absorção de fótons mas existem dois processos de emissão. No processo 
chamado de emissão espontânea o átomo passa do estado excitado para o estado fundamental sem 
nenhuma ajuda externa, emitindo um fóton de energia E2 – E1. 
Mas, existe outro processo de desexcitação, chamado de emissào estimulada, no qual a desexcitação é 
induzida por um fóton que tem exatamente a energia E = E2 – E1. O fóton estimulador passa incólume, 
sem perder nem ganhar nenhuma energia, mas provoca a emissão (estimulada) de outro fóton com a 
mesma energia.
Os dois fótons, estimulador e estimulado, são coerentes, isto é, têm a mesma freqüência, mesma fase e 
mesma polarização.
Produção de Laser
Como em quase tudo de importante que ocorreu na Física do Século 20, o personagem principal nesse 
nosso relato sobre fótons é aquele camarada na bicicleta, ali em cima, Albert Einstein. Foi ele quem 
primeiro sugeriu que um feixe de luz não é apenas uma onda eletromagnética com suas características 
usuais de freqüência, amplitude e fase. 
Para explicar certos fenômenos que atormentavam os físicos da época – como o Efeito Fotoelétrico, por 
exemplo – Einstein propôs que a luz é feita de entidades discretas (isto é, separadas e distintas entre si), 
com uma energia proporcional à freqüência da onda luminosa: são os fótons.
Segundo Einstein, um feixe de luz monocromático de freqüência f é formado por um enxame de fótons, 
cada um deles com uma energia E = h f, onde h é uma constante – a constante de Planck.
Como sabemos da ótica, a luz é uma onda. E os fótons? Os fótons são bichinhos ambivalentes. 
Apresentam características típicas de ondas (freqüência, amplitude, fase, polarização) como também de 
partículas (momento, localização espacial). 
Os físicos chamam isso de “dualidade onda-partícula” e garantem, baseados na experiência, que essa 
dupla personalidade faz parte da natureza da luz.
Vamos simbolizar um fóton por uma pequena onda com uma seta indicando sua direção de propagação. 
Isso só serve, é claro, para ajudar nossa percepção, sem nenhum compromisso sério com a realidade.
O importante, para nosso intento de descrever o laser, é compreender algumas características 
ondulatórias dos fótons.
Os dois fótons mostrados em (A), por exemplo, têm a mesma freqüência e a mesma fase.
Já os fótons em (B) têm a mesma freqüência mas fases diferentes: a crista de onda de um deles está 
adiantada em relação à crista do outro.
Em ambos os casos, os fótons têm a mesma polarização, isto é, vibram no mesmo plano – no caso 
simbólico, o plano da tela de seu computador.
Dois fótons que têm a mesma freqüência, mesma fase e mesma polarização são ditos coerentes. Os 
fótons representados em (A) são coerentes. Os fótons em (B) não são.
Como veremos mais adiante, a principal característica da luz de um laser é:
Os fótons que constituem o feixe de luz do laser são coerentes.
A idéia básica do funcionamento do laser é utilizar a emissão estimulada para desencadear uma 
avalanche de fótons coerentes, isto é, todos com a mesma freqüência, fase, polarização e, 
principalmente, mesma direção de propagação. Como conseguir isso?
Vamos descrever um laser hipotético que tem apenas um átomo com dois níveis. É claro que essa é uma 
bruta simplificaçào pois um laser real tem 1023 átomos ou mais. Mas, para nosso entendimento, basta 
um só átomo.
Esse átomo é colocado em um meio transparente entre dois espelhos. O espelho da esquerda reflete 
toda a luz que recebe e o espelho da direita reflete 99% da luz que incide sobre ele (espelho semi-
prateado). Inicialmente, o átomo está em seu estado fundamental, mas um fóton vindo de fora com a 
energia certa irá excitá-lo (A).
O átomo demora-se nesse estado excitado que é meta-estável (B). Essa característica é essencial para 
que o laser funcione.
Eventualmente, ele decai emitindo um fóton. Esse fóton, emitido espontaneamente, pode ter qualquer 
direção e, na maioria das vezes, se perde pelas paredes laterais. Mas, em algum momento, um desses 
fótons sai na direçào de um dos espelhos. Digamos que, enquanto o fóton se reflete no espelho da 
direita, outro fóton externo excita o átomo (C).
O fóton refletido vai encontrar o átomo no estado excitado e estimula uma nova desexcitação (D). Só que 
dessa vez a emissão é estimulada e o fóton resultante sai em fase e na mesma direção que o fóton 
estimulante – isto é, são coerentes. Enquanto isso, outro fóton externo excita novamente o átomo (E).
Agora, os dois fótons refletidos pelo espelho da esquerda vão estimular uma nova emissão (F). Teremos, 
então, três fótons coerentes dirigindo-se, em fase, para o espelho da direita (G).
Com a repetição continuada desses processos o número de fótons coerentes refletindo-se entre os dois 
espelhos cresce tanto que uma parte deles escapa pelo espelho semi-prateado (1% deles, mais ou 
menos). Essa luz que escapa é o feixe de nosso laser de um átomo. A luz desse feixe é coerente, o que faz 
com que o feixe seja estreito, concentrado, monocromático e bastante intenso.
NOTA
Na verdade, um laser só de dois níveis não funcionaria. Mas, para nossos propósitos puramente 
ilustrativos, essa simplificação serve.
Fonte: www.educar.sc.usp
Raios Laser
O físico americano Theodore Maiman desenvolveu o primeiro trabalho com Laser em 1960. Desde então 
o laser vem sendo utilizado em várias aplicações, incluindo ferramentas cirúrgicas, compact disc players, 
sistema de miras para armamento e espectroscópios (instrumentos destinados a formar espectros de 
radiação eletromagnética, baseado na dispersão desta por um prisma ou por uma rede de difração).
O Laser produz vários feixes de luz ao mesmo tempo, com o mesmo comprimento de onda, vibrando na 
mesma velocidade e viajando na mesma direção, a este tipo de luz nomeamos LUZ COERENTE. 
Este feixe de luz é produzido por um processo conhecido como estimulação da emissão de radiação, a 
palavra “laser é um acrônimo da frase “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” 
(Amplificação da Luz Estimulada pela Emissão de Radiação).
Utilização Militar
O Que é uma Mira Laser?
Mira laser (Laser Sight) ou apontador laser, trata-se de um sistema de mira que emite um feixe de luz 
(laser) sobre determinado alvo, definindo para o atirador, através de um ponto luminoso, o local a ser 
atingido.
Deve-se observar que diferente das miras ópticas, que captam a luz emitida pelo alvo, a mira laser fixaum ponto luminoso no alvo, ou seja, ela emite um feixe de luz, que sendo apontado para os olhos de 
alguma pessoa, pode causar cegueira. Esta observação geralmente se apresenta no corpo ou embalagem 
deste acessório.
Modelos de Mira Laser
O mercado tem disponível miras para pistolas, revólveres e armas longas de uso civil com alcance de 300 
metros, para o uso militar temos miras para todo tipo de armamento, metralhadoras, lança-foguetes e 
etc, com alcance médio de 1000 metros.
Aplicações Militares Gerais
Nas aplicações militares de alto custo utiliza-se o laser denominado: laser neodímio ou laser dióxido de 
carbono. Tais “laseres” são utilizados para localizar alvos a longa distância, tais como satélites espiões e 
orientar mísseis balísticos de defesa, em virtude do seu alto poder de emissão de feixes.
Nas aplicações de baixo custo temos a mira laser de emprego individual que utiliza um laser de baixo 
custo, utilizadas em arma de pequeno calibre (geralmente as portáteis ou de porte), que recebe a 
denominação de diodo laser, ou seja, um semicondutor alimentado por uma fonte de energia que 
produz pelo menos 100 mW. Exemplo disto seria um pequena bateria de relógio de pulso.
Dentre os laseres já construídos, aqueles que utilizam o gás carbônico como material emissor, 
apresentam maior potência e emissão contínua. Quando concentrado por meio de lentes, o feixe de 
radiação infravermelha produz altíssimas temperaturas, e, por isso, pode ser utilizado no corte ou na 
soldagem de metais. 
Além disso, pode servir de arma de longe alcance – o “Raio da Morte” – que durante tanto tempo foi 
apenas um tema de ficção científica. Os laseres de gás dinâmico, possibilitam o alcance de alvos aéreos a 
uma distância de até três quilômetros. Mas as aplicações militares são limitadas, pois os feixes de alta 
potência são desfocalizados ao atravessar o ar.
Aplicações Policiais
Tropa Que Utiliza
Genericamente toda tropa de emprego em missões especiais utiliza o laser, seja força armada ou força 
policial, desde o uso como mira para um fuzil de assalto até um sistema avançado de orientação de 
mísseis balísticos.
No que se refere a tropa policial, qualquer grupo ou comando de ações táticas especiais utiliza este 
sistema de mira, em alguns casos com o objetivo de intimidar uma pessoa que possui um refém sob a 
mira de uma arma ou mesmo localizar um indivíduo homiziado em locais de difícil acesso.
Emprego Tático
Taticamente a mira laser é empregada em situações que se faz necessária a visualização imediata do 
alvo, ou seja, a partir do momento que atiradores de elite tenham a visualização do alvo prejudicada, as 
negociações esgotaram os recursos e o perigo iminente à vida do refém se avizinha, um atirador 
devidamente treinado para a utilização deste equipamento deverá entrar em ação.
Devemos observar que da mesma forma que o ponto luminoso possa intimidar o oponente, o mesmo 
também poderá estimular a ação do indivíduo que coloca em risco a vida de outrem, principalmente se 
tratar-se de um psicopata, portanto a situação deve passar por uma avaliação rigorosa, de forma que tal 
decisão seja lograda de êxito.
Outra situação é a que um grupo tático necessite adentrar em edificação, onde a permanência dos 
indivíduos possa causar mal maior (ex.: ameaça de fuzilamento de um grande número de reféns, 
explosão de bomba em local de grande circulação, destruição de usina de energia elétrica ou mesmo 
contaminação de reservatórios de água). 
O grupo adentrará a localidade e o policial portador do escudo à prova de projéteis, utilizará a mira laser 
a fim de auxília-lo no avanço do terreno. (técnica utilizada pelo G.A.T.E. da P.M.E.S.P.).
Uma informação importantíssima deve ser observada: a eficiência deste sistema de mira, limita-se a 
utilização em ambientes de pouca ou nenhuma luminosidade, desta forma, durante o dia ou em locais 
altamente iluminados, o seu emprego é praticamente inviável. Outro detalhe refere-se ao feixe do laser 
que pode ser visto ou não, respectivamente denominados laser sólido e não sólido. 
Atualmente é empregado o laser não sólido, no caso da mira laser, o diodo laser, mas deve-se atentar 
que ambientes com partículas em suspensão, névoa ou fumaça, pode dar um referencial da origem do 
ponto luminoso, pois nesta situação é possível ver o feixe laser.
Observações técnicas
Fabricação
A mira laser empregada em armas de porte ou armas portáteis, geralmente tem como peça principal o 
diodo laser (que produz o ponto luminoso), a fonte de energia (geralmente baterias), uma carcaça que 
abriga os componentes e um suporte para fixação na arma. 
As primeiras miras utilizavam laser a gás, o que prejudicava o porte da arma em virtude de ser muito 
grande, sendo que mais tarde tal problema foi solucionado com o advento do diodo laser em virtude do 
seu diminuto tamanho.
Na atualidade a fabricação das miras alcançou o nível industrial, mas enquanto sua utilização era de uso 
exclusivo de força armadas ou policiais, civis fabricavam os primeiros modelos para uso em suas armas a 
partir de ponteiros laser para indicação em quadro-negro de sala de aula, os mesmos retiravam a peça 
principal, o diodo laser, montando-a dentro de cilindros metálicos, forma que geralmente se apresenta a 
carcaça, procurando fixa-los no armamento da melhor maneira possível.
Aferição
O procedimento é semelhante ao utilizado pelas miras ópticas, observando que a mira laser pode ser 
fixada acima do cano da arma, abaixo do cano da arma ou internamente, observando que na instalação 
externa é necessário o emprego de adaptadores para fixação da mira no corpo da arma.
A mira laser externa geralmente apresenta parafusos de ajuste horizontal e vertical, que para início da 
aferição devem ser soltos, tendo a arma presa a uma bancada, onde serão realizados disparos o quanto 
forem necessários para o perfeito ajuste da arma. Devemos observar que o números de tiros dados pode 
variar de arma para arma, em virtude do recuo apresentado por cada, que muitas dificulta a aferição. Por 
exemplo: uma pistola calibre .380 pode ser em primeiro momento ser disparada três vezes, efetua-se as 
correções e em seguida disparamos mais duas vezes, confirmando desta forma, se os ajustes foram 
acertados.
No tocante as miras internas, o ajuste geralmente é realizado por apenas um parafuso, pois as mesmas 
passam a integrar o corpo da arma.
Armamento que Utiliza
Qualquer armamento pode utilizar este acessório, tendo como base a ação a ser desencadeada. 
Podemos utiliza-la tanto em um revólver como em um fuzil de assalto, observando sempre o teatro de 
operações, ou seja, o tipo de edificação e a localidade da ocorrência. Se o local for um centro urbano, não 
poderemos utilizar armamento que disperse o projétil (carabina 12) ou de grande poder de fogo(M-16 ou 
FAL). Mas se o local for uma zona desabitada, poderemos utilizar os armamentos anteriormente 
descritos.
Medicina
Antes de começarmos a falar do raio laser na medicina, temos que ressaltar a o bisturi-laser, que é a 
ferramenta de maior importância no uso do laser na medicina.
Existem algumas vantagens em se utilizar bisturis a laser. Uma delas é que, com seu calor, cauteriza 
imediatamente o corte, resolvendo assim os problemas da hemorragia e da infecção. Mas não existem 
aparelhos laser tão reduzidos que possam ser dirigidos manualmente com facilidade.
Devido a isso, constrói-se o bisturi adaptando-se a um laser fixo um dispositivo que dirije seu feixe 
luminoso para a região desejada. O raio é introduzido em um braço provido de vários dobramentos que 
permitem rodá-los em vários sentidos diferentes. O conjunto pode, por isso, ser esticado ou dirigido à 
vontade, apesar de ser composto por partes rígidas. O aparelhoassim comprido tem certa semelhança 
com os braços dos motores usados por dentistas.
Em cada dobra existe um prisma P, que efetua o desvio do feixe, para conduzi-lo na direção correta. Ele 
chega, assim, a uma espécie de empunhadura que está na mão do cirurgião. Nela existe um sistema 
óptico que concentra o raio laser de modo a aumentar sua intensidade e possibilitar finos cortes.
As principais utilizações do laser na medicina, são nas seguintes áreas:
Oftalmologia
Foi a partir da década de 50 que o laser começou a ser utilizado pela medicina. Sua primeira aplicação 
ocorreu na área de oftalmologia. Nos anos 60, a empresa Zeiss Optical Company construiu o primeiro 
laser fotocoagulador de Xenônio, que emitia luz branca. Utiliza-se, nesse caso, basicamente 6 tipos de 
laser, que são: Rubi, Argônio, Xenônio, Criptônio, Nd/YAG e Excimer. Eles liberaram uma certa potência 
durante curtos espaços de tempo e exibem um ponto de luz entre 50 e 2000 m m.
Na área de oftalmologia é necessário trabalhar com várias freqüências de lasers, pois cada tipo de célula 
absorve melhor uma determinada freqüência, em detrimento das demais. Os lasers são usadas na 
fotocoagulação de vasos sangüíneos em tratamentos de tumores, em cirurgias oculares, em alguns tipos 
de cataratas, glaucomas, e úlceras da córnea.
Nas cirurgias oculares, do descolamento de retina, utiliza-se a fotocoagulação. Para tanto, utiliza-se um 
laser a Rubi, cujo feixe é concentrado e dirigido para o interior do olho, de forma a passar através da 
pupila sem tocar a íris, que, de outra maneira, seria danificada. O feixe queima uma área muito restrita 
da retina, e a coagulação do sangue prende-a à parte interna do bulbo ocular. (Figura 2)
As operações feitas com os lasers de Argônio, Criptônio, Nd/YAG são realizadas através de microscópio 
para onde o raio é levado através de fibras ópticas. Esse método prevê várias proteções, tanto para o 
paciente quanto para o médico. Por exemplo, costuma-se incluir um filtro no microscópio, com a 
finalidade de proteger o médico contra qualquer reflexão vinda dos próprios olhos do paciente. Além 
disso, faz-se com que o laser se desligue automaticamente caso ocorra uma variação de intensidade de 
luz não especificada pelo médico.
Todos esses lasers (Rubi, Nd/YAG, Argônio e Criptônio) pedem guia de luz, a fim de haver uma clara 
indicação de onde o ponto de luz vai ser aplicado. Assim, nos lasers de Argônio e Criptônio utiliza-se 
filtros atenuadores, para que o próprio raio sirva de guia; já nos outros dois é preciso usar laser de baixa 
potência em separado como referência.
O Excimer laser, através do principio da fotoablação (retirada de uma pequena parte ou superfície do 
corpo através de um feixe luminoso), torna possível tratar miopia e astigmatismo apenas com a mudança 
da curvatura da superfície da córnea. A vantagem desta técnica (PRK) em comparação com a cirurgia 
refrativa por incisões (RK) é sua segurança e precisão.
Existem algumas técnicas para a utilização do Laser Excimer:
1. PRK ( Photorefractive Keratectomy)
A cirurgia constitui na realização de um aplanamento da região central da córnea através da remoção 
precisa de camadas dessa região. A operação dura aproximadamente 20-50 segundos e é indolor.
2. LASIK (Laser In Situ Keratomileusis)
Através de um feixe muito pequeno de átomos, levanta-se aproximadamente 150 micras da região 
anterior da córnea (a) e o laser age na superfície obtida corrigindo o defeito ocular. Depois, a aba que foi 
levantada é recolocada no lugar (b). A cirurgia dura pouco menos que 5 minutos.
3. RK
Cirurgia refrativa por incisões.
4. PTK
Empregado no tratamento de opacidades superficiais da córnea.
Otorrinolaringologia
Segundo MATZNER, “Os tipos mais aplicados em otorrinolaringologia, em geral, são os de Argônio, CO2 e 
Nd/YAG. Como o comprimento de onda do CO2 é bem absorvido pela água, esse laser encontra grande 
aplicação em tecido biológicos contendo cerca de 85% de água. O de Argônio é melhor absorvido por um 
meio vermelho, como a hemoglobina e a melanina, pois possui comprimento de onda verde (0,515 m m) 
e azul (0,488 m m). O laser de Nd/YAG emite na região do infravermelho (1,06 m m), como o de CO2 (10,6 
m m).”
Devido a essas características, o laser de CO2 é usado na vaporização de tecidos; o de Argônio é utilizado 
como fotocoagulador; o de Nd/YAG é sintonizável em diversas freqüências, podendo ser utilizado em 
várias aplicações diferentes.
Nos lasers de CO2 e Argônio, as operações são realizadas com o auxílios de microscópios; onde o raio é 
transportado de seu tubo até o local da cirurgia. Esse transporte é realizado através de fibras ópticas (no 
caso do Argônio) ou espelhos (CO2).
Entre as várias aplicações do laser no campo de otorrino, pode-se destacar as operações nas cordas 
vocais, onde é possível vaporizar tumores; a endoscopia, onde as úlceras podem ser tratadas sem que 
seja preciso operar o paciente; as hemorragias internas; através de um broncoscópio – instrumento para 
examinar o interior dos brônquios -, sendo possível operar lesões nos pulmões, desobstruir as vias 
respiratórias, entre várias outras possibilidades.
Cardiologia
O Excimer laser ajuda também a tratar a angioplastia, onde uma ou mais artérias estão bloqueadas pelo 
estreitamento localizado, resultado do acúmulo de colesterol no sangue – chamada placa aterosclerótica 
-, onde o fluxo de sangue e oxigênio é diminuído. O mecanismo de ação desse laser sobre a placa 
aterosclerótica é a vaporização, que induz intenso aquecimento localizado tecidual (injúria térmica). “ A 
energia é conduzida por catéter construído de múltiplas fibras ópticas (de 12 a 300), que é conectado a 
um gerador de laser. Existem algumas limitações desta nova tecnologia, entre as quais, destacam-se o 
seu elevado custo e as possíveis complicações (perfuração e dissecação da artéria).” Segundo GaveaCath
E ele também está sendo empregado na desobstrução de vasos sangüíneos, no interior do próprio 
coração, através de fibras ópticas; nesse caso, a fibra é acoplada a um monitor de TV, a fim de que possa 
ser visualizado o local da aplicação.
Neurologia
Na neurocirurgia, o laser está sendo muito empregado, devido às suas qualidades de remoção dos 
tecidos sem sangramento e sem contato físico algum.
Ginecologia
Em ginecologia, usa-se o laser para vaporizar carcinomas – tumor maligno, câncer -, condilomas – 
saliência de aspectos verrucosos no orifício final do intestino grosso ou nos órgãos genitais -, vírus de 
herpes; cicatrizar hemorragias e úlceras; desobstruir canais de fibras ópticas, entre outras aplicações.
Urologia
Em urologia, ele permite realizar algumas operações através de fibras ópticas, como, por exemplo, 
vaporização de pedras nos rins, desde que essas encontrem-se numa posição favorável. Hemorróidas são 
vaporizadas rapidamente, apenas com anestesia local e sem muita dor.
Dermatologia e Cirurgia Plástica
Na área de dermatologia e Cirurgia Plástica, o laser é ativamente aplicado na eliminação das manchas de 
pele, verrugas, tumores benignos, tatuagens, rejuvenescimento cutâneo, tratamento de cicatrizes de 
acne, varizes, estrias, quelóides, implante capilar, cirurgia de pálpebras, depilação definitiva e outros. 
Além disso, permite fazer vários tipos de operações plásticas.
Laser Ultra-Pulse
Criado em 1990, o Laser Ultra-Pulse Coherent de CO2 emite um feixe de luz finíssimo de 3 milímetros de 
diâmetro com a altíssima energia (500 milijoules), pulsando em cada milissegundo. Essas pulsações 
chegam a uma profundidade de 0,02 milímetros, ou melhor, o diâmetro de 3 células sangüíneas.
Esse laser trabalha por vaporização. Ele reage com a água da epiderme, vaporizando-a e liberando 
fragmentos brancos, que sãoremovidos com gaze embainhada em soro fisiológico.
“ o laser faz uma espécie de peeling: destrói camada por camada da epiderme, derme superficial, até 
chegar à derme média e estimulada dessa forma a produção de fibras de colágeno. O colágeno é uma 
proteína produzida pelos fibroblastos, e tem a função de regenerar e dar sustentação as células da pele.
Sua produção diminui com o avanço da idade ou sob os efeitos do Sol. O laser, chegando até a derme, 
estimula maiores níveis de fabricação do colágeno novamente e seu encurtamento portanto a pele fica 
de novo mais contraída e menos flácida.” segundo Dr. Otávio R. Macedo
Com a precisão do Ultra-Pulse, é possível tratar rugas isoladas, e pequenas áreas, sem prejudicar os 
tecidos “vizinhos”.
Esse sistema também vem sendo utilizado na eliminação de verrugas, tatuagens, certos tumores de pele, 
estrias, transplantes de cabelo (diminuindo o tempo de cicatrização) e em substituição ao bisturi, 
reduzindo o tempo da operação e melhorando a cicatrização.
O Ultra-Pulse, é tão potente que, em mãos erradas e inexperientes, pode causar danos ao paciente, como 
perda da pigmentação da pele e outros.
Abaixo, são relatadas algumas situações e métodos onde pode-se aplicar o laser:
Skin Resurfacing
Essa técnica consiste em vaporizar a parte mais superficial da pele, retirando as rugas e as manchas.
Com isso, ocorre a substituição da pele envelhecida por outra mais jovem e natural. A técnica também é 
utilizada no tratamento de cicatriz de acne, promovendo a retirada dela sem o risco de causar danos ou 
irregularidades na pele.
Manchas Senis e Tatuagens
Alguns equipamentos a laser são capazes de retirar as pintas e manchas senis, sem lesar a pele normal, 
ou seja, sem deixar cicatriz. O aparelho também é utilizado para retirar tatuagens, mas é necessário para 
isso várias aplicações. A vantagem do laser sobre os outros métodos é de que a pele não sofre danos.
Varizes e Hemangiomas
Existem lasers que têm a propriedade de emitir raios que coagulam os vasos sangüíneos, promovendo 
sua reabsorção. Tais lasers podem ser usados no tratamento de varizes, hemangiomas, vasos em face, 
etc., com a grande vantagem de não prejudicar a pele.
Estrias, Quelóides e Tumores Benignos
Hoje em dia, é o laser Ultra-Pulse que vem apresentando os melhores resultados em tratamentos de 
estrias, quelóides e tumores benignos. Devido ao seu fácil manuseio e sua propriedade de realizar uma 
incisão programada, permite um maior controle sobre a pele do que outras técnicas conhecidas, sem 
riscos para o paciente.
Implante Capilar
O implante capilar, através da cirurgia a laser, ficou mais simples e não causa sofrimento ao paciente, 
pois o laser faz os orifícios onde são implantados as raízes do cabelo, tendo uma recuperação muito mais 
rápida.
Cirurgia Das Pálpebras
Pode ser feita tanto na pálpebra superior como inferior. O laser corta e coagula ao mesmo tempo, 
sucedendo assim, uma melhora mais rápida do paciente. Essa cirurgia pode ser feita por dentro da 
conjuntiva (membrana mucosa que forra a parte anterior do globo ocular e a parte interna das 
pálpebras), para esconder a cicatriz.
Depilação Definitiva
Sua maior aplicação é nos casos de áreas localizadas, como axilas, rosto, mamas, abdômen e nas virilhas. 
É aconselhável para uma eliminação definitiva dos pêlos 9 aplicações (3 por ano).
Terapias e Regeneração
Além de diversas aplicações em cirurgias e outras, o laser também tem aplicações em terapias. Falando 
do câncer, o laser tem sido utilizado na técnica “Photofrin”. Essa técnica funciona da seguinte maneira: 
uma substância química é injetada no paciente, espalhando-se rapidamente por todo seu corpo. Essas 
substâncias são normalmente excretadas pelas células em um certo tempo. Mas as células cancerígenas 
retêm essas substâncias por um tempo maior, sendo que em 24 horas, todas as outras células já 
liberaram tais substâncias químicas. Após esse período de tempo, as regiões concerosas são iluminadas 
com laser, desta forma, excitam as substâncias químicas que passam a absorver rapidamente o oxigênio 
das células doentes, matando-as por asfixiação, assim, eliminando os tecidos doentes.
Devido ao fator do raio laser cauterizar o corte, diminuindo o tempo de cicatrização, ele é aplicado em 
operações no fígado, onde suas células se regeneram mais rapidamente, reduzindo as possibilidades de 
infecções e hemorragias. Isto foi observado em testes que foram realizados em ratos nos laborátorios.
Odontologia
O Laser no lugar da broca
Desenvolvido no Ipen, o laser de hólmio foi capaz de fazer perfurações no dente sem carbonizar ou 
trincar a dentina, camada situada logo abaixo do esmalte.
Segundo SIQUEIRA, “As perfurações feitas no dente pelo raio desse laser, que tem como meio ativo um 
cristal de fluoreto de ítrio lítio, combinado com a terra rara hólmio, têm diâmetro de 230 mícrons (o 
mícron é a milésima parte de 1 milímetro ), e alcançam 3 milímetros de profundidade.” (SIQUEIRA, 1994, 
p. 34).
O laser entrou nas clínicas odontológicas apenas em 1990. O tipo mais usado nos tratamentos clínicos é 
o laser de baixa potência, pois tem ação analgésica, antiinflamatória e bioestimulante, contribuindo para 
a regeneração dos tecidos. Nessa área, é aplicado no tratamento de aftas e herpes labiais, incisões ou 
remoções de tumores e lesões, vaporização de tecidos em operações plásticas e tratamentos gengivais e 
como adjuvantes de outros procedimentos clínicos, como tratamento de canal.
Apesar de o laser de baixa potência ter inúmeros contribuições para seu uso, os maiores avanços e 
potenciais de aplicação, entretanto, concentram-se nos lasers de alta potência, como o de hólmio, capaz 
de tornar mais rápido o tratamento e a recuperação do paciente, com menos traumas e dores.
O laser, também na área de odontologia, é usado na esterilização, perfuração de certos tipos de cáries; 
como fixador de substratos, na confecção de dentaduras, etc.
Equipamentos utilizados em Shows:
Tipos de Equipamentos:
– Raio Laser de Média Potência Colorido (Especial)
É um sistema indicado para ambientes internos ou externos de média capacidade.
– Raio Laser Verde, Azul, Cyan, Violeta … de Alta Potência (Especial)
É um sistema que possui uma performance e resolução final otimizada, além de alguns efeitos e recursos 
diferenciados, indicado para ambientes externos (ao ar livre) ou grandes ambientes internos.
– Raio Laser Verde, Azul, Cyan, Violeta … de Média Potência (Convencional)
É um sistema indicado para ambientes internos de médio porte.
Utilização em shows
* Projeções em um anteparo plano:
Escrituras, tais como: nomes, textos, slogans ou até mensagens mais elaboradas. Estas escrituras são 
exibidas em grupos de caracteres que fluem através do anteparo da direita para a esquerda. Imagens 
Animadas e Inanimadas: Animações com diversos motivos ou figuras variadas, inclusive geométricas, 
podendo controlar sua localização, tamanho, velocidade e etc… Possuímos diversas imagens já 
confeccionadas em banco de dados.
Logomarcas, Animações e Imagens variadas, Específicas e Exclusivas: São confeccionados em 
computadores específicos e transferidos para a memória do computador de operação, sendo que para 
sua confecção necessita-se de um certo prazo de tempo. Estas podem ser armazenadas em nosso banco 
de dados para futuras utilizações. O Raio Laser pode realizar várias reflexões simultâneas, através de 
emissões de diversos raios com cores diferentes em acessórios espelhados, abrangendo praticamente 
todo o ambiente, pois esses acessórios, são instalados em locais estratégicos e são chamados de efeitos 
aéreos. Tipos de Acessórios: Globos especiais espelhados e motorizados, Cilindros espelhados e 
motorizados, EspelhosHolográficos, Quadro de espelhos e outros acessórios espelhados, produzindo 
efeitos diversos.
O Raio Laser pode realizar com o auxilio de máquinas de fumaça, efeitos tridimencionais (3-D) no espaço 
livre tipo Túneis de formas variadas, Lâminas de luz, etc… , criando cenas mágicas jamais vistas.
Todos esses efeitos especiais podem ser realizados em sincronismo com quaisquer execuções sonoras 
proporcionando efeitos visuais espetaculares.
DIVERSÕES
ESPORTES – LAZER
LaserWar é mais que um jogo , LaserWar é uma verdadeira batalha do futuro. Dentro de uma arena com 
muito som tecno e efeitos especiais , competidores armados com pistolas de raio laser e coletes 
cibernéticos travam emocionantes combates virtuais.
O objetivo de todo competidor é atirar nos seus adversários para ganhar créditos e pontos. Para isso é 
preciso que acerte nas luzes que ficam no colete ou arma do seu inimigo. Quando você leva um tiro as 
luzes de seu colete começam a piscar e sua arma ficará inativa por 6 segundos obrigando-o a se 
esconder. Se você acerta seu adversário , ganha 20 pontos; se acerta um companheiro de equipe, perde 
10 e se é atingido, perde 15. Para saber o andamento do jogo como pontuação , créditos e posição, as 
armas possuem pequenos visores que mantém os jogadores informados.
Ao contrário dos pontos que você pode ganhar e perder , os créditos você vai acumulando. Ganha um 
crédito cada vez que acerta um adversário. Ao atingir 15 créditos e uma pontuação mínima de 50, deve 
atirar em pequenas caixas situadas nas bases chamadas de LASERDRONES. Ao fazer isso estará trocando 
estes créditos por SUPER-PODERES.
Um colete de material acrílico robusto composto de sensores situados nos ombros , peito e costas são 
identificados através de pequenas luzes correspondentes aos times – verde, vermelho e amarelo (quando 
necessário) . Dois alto-falantes situados no peito vão informando sobre super-poderes, vidas e quando o 
jogo termina.
Na arma pode-se visualizar a situação do jogo através de um visor que informa quantos pontos você 
atingiu*, créditos, número de vidas , tiros, quem te acertou e quem você acertou, quantos pontos ou 
créditos faltam para adquirir os super-poderes.
*: se o visor está indicando O (zero) pontos e você já atingiu vários adversários é porque você está com 
pontos negativos.
Trata-se de equipamentos computadorizados de alta tecnologia, podendo oferecer Efeitos Especiais de 
alto impacto visual, dependendo somente da produção do evento, para que estes efeitos sejam 
conjugados de acordo com o momento. Dependendo do Equipamento, os efeitos podem abranger uma 
área bem considerável, podendo atuar tanto em áreas internas como externas.
Na indústria
Industrialmente, os laseres de impulsos são também utilizados na produção de pequenos orifícios em 
materiais muito duros ou de elevado ponto de fusão, como o aço e os diamantes. O processo é muito 
rápido, e não altera o material em torno do orifício.
OUTRAS APLICAÇÕES
Outro campo promissor de emprego do laser, é o da fusão termonuclear, que consiste na união de 
núcleos atômicos leves para produzir um núcleo mais pesado. Neste processo pode haver um grande 
desprendimento de energia. A fusão termonuclear, é empregada nas bombas nucleares de hidrogênio.
Procura-se atualmente, desenvolver um método de fusão controlado, não explosivo, para ser utilizado 
em reatores.
Talvez o processo possa ser utilizado em reatores. Talvez o processo possa ser iniciado fazendo incidir 
um intenso pulso de laser sobre uma pequena gota de deutério líquido, elevando-lhe a temperatura 
amais de 10.000.000 º C. Essa temperatura pode então atirar os átomos uns contra os outros com 
velocidade suficiente para que ocorra a fusão de seus núcleos.
Existem também aplicações do laser, que, ao invés de utilizar sua potência e intensidade, valem-se de 
suas propriedades de coerência luminosa. Um exemplo, ainda apenas ao nível de projeto, é seu emprego 
nas telecomunicações. 
Por sua natureza coerente e por possuir um único comprimento de onda, a radiação do laser se 
assemelha a se transmissor de rádio. Se forem desenvolvidas técnicas eficientes de superposição de 
sinais aos feixes de laser, a luz poderá ser utilizada para o envio de mensagens a grandes distâncias. 
As vantagens principais em relação às microondas seriam: grande dirigibilidade, que permitiria gastar 
menos potência; e alta freqüência, que possibilitaria o envio simultâneo de maior numero de 
comunicações. Mas há dificuldades graves que impedem, atualmente, o emprego do laser nas 
telecomunicações: sua baixa confiabilidade, e a influencia das condições atmosféricas que perturbariam 
o feixe luminoso.
Um dos projetos realizados no sentido d evitar essas dificuldades, prevê o envio do feixe através do 
longos tubos ou fibras de vidro muito finas. A comunicação por laser não se concretizou ao não ser em 
caráter experimental.
Uma outra técnica que utiliza a coerência e a monocromaticidade do feixe laser é a holografia. Ë um 
técnica fotográfica que permite produzir imagens com aparência tridimensional. Também é possível, por 
meio de holografia, armazenar um único pedaço de filme fotográfico a uma vasta quantidade d 
informações, que podem ser recuperadas pela iluminação do filme com a luz do laser. 
Essa técnica poderia substituir o arquivamento de informações em microfilmes, permitindo maior 
aproveitamento do material fotográfico. 
O processo holográfico de armazenamento de informações poderia ser aplicado as memórias de 
computadores; mas, em virtude de outros desenvolvimentos, a idéia foi provisoriamente abandonada.
Fonte: www.herbario.com.br
Raios Laser
A TERAPIA COM RAIOS LASER
HISTÓRIA
O primeiro Laser foi construído por Theodore Maiman em Julho de 1960, cujo meio ativo era um cristal 
de rubi.
Até nossos dias houve muito progresso na fabricação do Laser.
Laser significa “Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation” ou, em português: Amplificação 
de Luz por Emissão Estimulada de Radiação.
Em 1965 foi adaptada a radiação LASER à prática terapêutica por Sinclair e Knoll
RAIOS LASER USADOS NESTA CLÍNICA
Os Laser usados nesta clínica são o que existe de mais moderno da sua categoria. Podem ser chamados 
de Cold Laser ou simplesmente LLLT (Low Level Laser Therapy).
Muito mais modernos em relação aos primeiros aparelhos de raios laser. São específicos para fins 
terapêuticos.
Laser eficazes em terapias para a coluna vertebral ( Hérnia de Disco, Dores da coluna, Ciático, Artrose e 
espondiloartrose, Osteoporose e outros problemas na coluna, pernas ou braços).
Já existem vários trabalhos científicos demonstrando a eficácia do LLLT em tratamentos relacionados a 
coluna vertebral.
COMO RAIO LASER PODE AJUDAR NA SAÚDE
Na LLLT a luz do laser é amplificada e concentrada em um ponto na forma de photons. Esta luz (energia) 
concentrada é bioestimulante para as células do organismo que convertem a energia luminosa em 
energia bioquímica, facilitando a capacidade natural do corpo para se curar.
Um dos efeitos mais importantes da LLLT é acelerar a produção de Adenosina Trifosfato (ATP, nossa 
principal fonte de energia celular), aumentando as alterações físicas e químicas celular, permitindo que 
as células no tecido danificado possam alcançar suas funções normais.
ATP está presente em todas as células, e praticamente todos os mecanismos fisiológicos que necessitam 
de energia obtêm diretamente do ATP armazenado.
Além disso, a terapia com Raios Laser ajuda a aumentar a síntese de proteínas dentro das células.
Outro importante dos efeito do Raio Laser é melhorar a microcirculação sanguínea. Este efeito biológico 
é devido à dilatação dos pequenos vasos sanguíneos, uma diminuição na capacidade adesiva de célulasdo sangue, e auxiliando na formação de novos micro vasos.
Além disso, a LLLT (Raio Laser Terapêutico) tem uma influência positiva sobre a quantidade e a qualidade 
do sistema imune, levando a uma crescente destruição das bactérias.
Isto é útil para ajudar a curar feridas e úlceras tróficas. Ajuda a manter limpas as feridas e úlceras, 
acelerando assim o processo de cicatrização.
A amplificação do laser é a energia que atinge uma alta intensidade sobre uma área muito pequena, 
causando um efeito fotoquímico. Pode ser comparada com a fotossíntese, que é muito conhecida nas 
plantas.
A luz do laser consegue penetrar muito mais profundamente nos tecidos (pele, músculos, gordura e 
ossos). Então, de uma forma simplificada, o cold laser fornece energia ao tecido, uma vez que a luz é uma 
forma de energia.
Efeitos Fisiológicos do Laser
O cold laser ou LLLT tem 3 efeitos fisiológicos principais:
– Bioestimulação (regeneração de tecidos corporais, ex: disco herniado)
– Anti-inflamatórios (ex. nervo ciático pinçado e inflamado na sua raiz),
– Analgésico, efeito muito útil no al´vio da dor na coluna, braços ou pernas.
O cold laser, usado na LLLT, é muito diferente da luz natural. É uma luz comprimida que vem da parte fria 
do espectro de radiação.
É monocromático. Isto significa que se trata de um único comprimento de onda. Sendo de apenas uma 
cor, a vermelha, é polarizada.
Seu efeito é biológico e não térmico, como seria o caso do laser cirúrgico.
O LLLT (Raio Laser Terapêutico) é normalmente definido como um laser que utiliza densidades de energia 
abaixo do limiar onde as mudanças irreversíveis nas células ocorrem.
Com estas características, a luz que está sendo usado para LLLt (Raio Laser) será capaz de penetrar na 
pele, sem qualquer efeito de aquecimento. Isto não irá causar queimaduras nem danos à pele.
Devido ao exposto acima, nota-se que é uma terapia totalmente não invasiva, sem efeitos colaterais.
LLLT (Raios Laser) é terapia eficaz no tratamento de:
– Hérnia de disco,
– Dor nas costas Lombar, Dorsal ou Cervical,
-Nervo Ciático e suas consequências,
– Artrose osteoartrose,
– Lesões esportivas.
ACUPUNTURA COM LASER (SEM AGULHAS)
O uso do LASER em acupuntura tem algumas vantagens em relação ao uso das agulhas:
Em pacientes muito agitados,
Pacientes que tenham medo de agulhas( apesar de o uso das agulhas ser totalmente indolor, por serem 
extremamente finas, com o diâmetro de 0,020mm).
Em pacientes com doenças mentais, pois poderiam ficar agitados e ter alguma reação e causar ferimento 
com as agulhas durante o período em que se repousa com as agulhas.
– Em crianças pequenas, ou agitadas
– Em bebês
– Ou apenas em pacientes que prefiram este método.
COMO É O USO DO LASER EM ACUPUNTURA
Acupuntura com Raio Laser é realizada com a aplicação (emissão do raio laser) nos mesmos pontos da 
acupuntura tradicional. A diferença é que ao invés do uso de agulhas é usada apenas a luz do laser.
O tempo de permanecia no consultório também é menor em relação ao uso das agulhas.
Em crianças é muito útil o uso da acupuntura com raios laser, ao invése de acupuntura com agulhas, pois 
algumas são agitadas e não ficariam deitadas com agulhas durante o tempo da sessão. Além, disso, 
existe um certo medo de agulhas.
Mas o uso de raios laser em acupuntura não é restrito às crianças, existem inúmeros adultos que tem 
pavor de agulha, apesar da aplicação ser totalmente indolor.
ACUPUNTURA ELETRÔNICA
A associação da tradição milenar da medicina chinesa com a tecnologia moderna soma a experiência 
mundial.
O intuito do uso da eletrônica na acupuntura é potencializar e, principalmente, agilizar o efeito 
analgésico tão procurado em casos de dores intensas, quando o paciente precisa de alívio imediato de 
suas dores.
Como por exemplo
LOMBOCIATALGIAS(dores intensas na coluna e pernas),
HÉRNIA DE DISCO CAUSANDO DOR NA COLUNA,
CÂNCER,
CEFALÉIA(dor de cabeça),
CÓLICA RENAL,
DORES EM GERAL.
Vale lembrar que a acupuntura não tem apenas o intuito de acabar com a dor, acupuntura resolve a 
causa do mal. O uso da acupuntura eletrônica surgiu para que possamos ter um efeito mais rápido nas 
dores intensas.
Os aparelhos que usamos para acupuntura eletrônica tem regulagens de intensidade, freqüência, e tipo 
de onda eletrônica, para que possamos adaptar a corrente eletrônica ao efeito desejado em cada caso.
Fonte: www.drgilberto.com
Raios Laser
A descoberta do raio Laser
A descoberta do raio Laser deve-se a Theodore Maiman, físico da Califórnia.
O primeiro cientista a estudar esta tecnologia foi Albert Einstein. Em 1916, ao estudar os electrões e o seu 
comportamento, sobretudo a capacidade de absorverem ou emitirem luz, Einstein como que adivinhou 
que estes podem ter um certo comprimento de onda, constituindo uma fonte luminosa.
Mais tarde, Schawlow e Townes, galardoados com o Prémio Nobel pelos seus estudos sobre a natureza 
dos átomos e das moléculas, enunciaram pela primeira vez os princípios do Laser.
Foi nos Estados Unidos, mais concretamente nos laboratórios Bell, que se construiu o primeiro Laser por 
emissão estimulada pela mistura de gases nobres, como o Hélio e o Néon. Outros elementos se 
seguiram, como o Árgon e Crípton, Neodymium, Yag, Rubi, CO², Arsenium, Galium.
Mais usados hoje são o Érbio Alexandrite ou o Arganon. Há registo de novas substâncias que se 
encontram em fase de estudo.
Em 1961, efectuou-se a primeira intervenção cirúrgica com Laser, em Nova Iorque. Nessa altura os 
cirurgiões ficaram entusiasmados com as inúmeras possibilidades que o instrumento oferecia.
Hoje o Laser é utilizado em quase todas as especialidades:
Oftalmologia
Oncologia
Otorrino
Neurocirurgia
Dermatologia
Cardiovascular
O desenvolvimento dos equipamentos de Laser tem sido imenso e são instrumentos considerados 
tecnologia de ponta.
Fonte: www.europeanlaserproject.com
Raios Laser
História do raio laser
Numa manhã da primavera de 1951, um jovem professor de Física caminhava por uma das avenidas de 
Washington, nos Estados Unidos. 
Ele estava na cidade participando de um seminário e, enquanto aguardava que o café fosse servido, 
sentou-se em um dos bancos da praça Franklin, no ditando sobre um problema que há muito o 
preocupava: como conseguir a emissão de ondas ultracurtas de uma freqüência mais alta do que as 
válvulas de rádio eram capazes de gerar.
Ele acreditava que essa radiação seria de extraordinário valor para a medição e a análises físico-
químicas.
O jovem professor era Charles Hard Townes, nascido em Greenville, Carolina do Sul, no dia 28 de julho 
de 1915. Ele se formara na Universidade de Duke, em sua terra natal, e obteve o título de doutor em um 
Instituto de tecnologia da Califórnia, em 1939. 
Durante a segunda Guerra Mundial, trabalhou nos laboratórios Bell com alguns dos melhores técnicos de 
sua área, ocupando-se especialmente com sistemas de radar de microondas.
Em 1951, Townes era professor na universidade de Columbia, em Nova York. Suas meditações naquele 
banco de praça, em Washington, levaram-no às idéia que haviam sido sugeridas em 1917 por Albert 
Einstein. 
O criador da Teoria da Relatividade havia publicado, naquele ano, um estudo sobre o efeito amplificador 
que se poderia obter em uma emissão estimulada de radiações.
Até então um, todas as emissões que o homem conseguia produzir eram as ondas de rádio – demasiado 
largas para as experiências eu trabalho de a Einstein sobre elas é apenas teórico.
Townes imaginava que seria possível converter em radiações as vibrações das moléculas encerradas em 
uma caixa de ressonância, ou algo parecido, e que tal radiação estimulada poderia ser reforçada. Mas 
quando chegou ao seminário e expôs as idéias que remoeranaquela manhã, na praça, mereceu pouca 
atenção.
Longe de desanimar, o jovem cientista levou um problema para ser discutido com seus alunos na 
Universidade de Columbia e lá começou a fazer testes com diferentes fontes de radiação molécula. 
Depois de três anos teve os primeiros resultados com gás de amoníaco cujas moléculas chegavam a 
vibrar 24 bilhões de vezes por segundo, o que tornava suscetíveis de converter-se em ondas de 2 mm em 
meio de comprimento.
Dirigindo sobre as moléculas o adequado estímulo eletromagnético, Townes o seguiu a uma avalanche 
de elétrons que ampliavam consideravelmente e o original.
Como contou o próprio Townes, foi das discussões com seus alunos de Columbia que saiu todo um 
vocabulário de novas siglas. " Escolhemos”, ele diz, “o nome maser por microwave amplification by 
simulated emission of radiation (amplificação de microondas por emissão de radiação estimulada).
Também propusemos, até por brincadeira, iraser, de infrared amplification (amplificação infravermelha), 
laser de light amplification by stimulated emission of radiation (amplificação de luz por emissão 
estimulada de radiação) e xaser (amplificação de raios X). Apenas maser e laser prosperaram.
O Maser revelou aos poucos sua maravilhosa utilidade, superando os mais refinados amplificadores de 
rádio e se habilitando para as comunicações astronômica e para a detecção das demissões estelares de 
rádio. 
Nos mesmos anos em que Townes assentava os princípios do maser, o físicos soviéticos Aleksandro 
Mikhaylovich Prokhorov e Nicolai Gennadiyevich Basov chegavam a resultados semelhantes em Moscou.
Ambos dividiram com o americano o prêmio Nobel de Física de 1964 por suas descobertas. O caminho 
das pesquisas estava agora aberto para todos.
Townes continuava pensando que depois das microondas sonoras se poderia chegar também às ondas 
infinitamente menores de luz. Seu amigo Arthur Schuwlow, quer trabalhar nos Laboratórios Bell, 
elaborou a uma solução teórica para o problema de construir a câmara apropriada para ressoar 
freqüência tão altas. 
Ambos publicaram em 19581 um artigo em que apresentavam essas idéias. O texto desencadeou um 
grande interesse em torno da construção de instrumento que se conheceria como laser.
Xá primeira solução prática foi apresentada em 1970 por um físico americano que trabalhava no 
laboratório da companhia Hughes de Aviação, chamado Theodore Harold Maiman. 
Nascido em Los Angeles, Califórnia, no dia 11 de julho de 1927, Maiman pagara seus próprios estudos na 
Universidade do Colorado trabalhando como eletricista e mais tarde e fez seu doutoramento na 
Universidade de Stanford, também na Califórnia.
Em vez de um gás como o amoníaco, Maiman entregou um cilindro de rubi sintético, ao qual acrescentou 
impurezas de cromo. Os extremos do cilindro tinham sido cuidadosamente polidos para funcionar como 
espelhos. Um feixe de luz rodeava o cilindro de rubi e ao se acender produzia o estímulo: o rubi 
disparava um breve e muito intenso raio laser.
Um grupo de pesquisadores dos Laboratórios Bell desenhou, em 1961, outro modelo de l de com uma 
mistura de hélio e gás néon e muito depressa começaram a aparecer outras variações em torno do tema, 
empregando átomos e moléculas diferentes, assim como distintas fontes de energia para estimulá-los 
em algo parecido com uma caixa de espelhos.
O nome laser, a partir de então, adquiriu uma e extraordinária repercussão pública, associado na 
imaginação popular às aventuras da ficção científica. 
A rigor, ele é uma potente ferramenta. Como a alavanca, a roldana, o plano inclinado, que aproveitam a 
força da gravidade e da inércia para amplificar a potência dos músculos, o laser faço o uso da força duas 
átomos e moléculas para amplificar a potência da radiação.
Pelo menos neste século, a luz tem sido o principal tema de investigação da Física. Em torno dela 
construiu- se uma das mais complexas e ousadas teoria a da Mecânica Quântica. Ela afirma o aparente 
paradoxo de que a luz é, ao mesmo tempo, uma coisa (partículas, chamadas fótons) eu um processo 
(ondas). Esse duplo papel da luz é que tornou possível o laser na verdade, uma materialização e da 
teoria dos quanta.
O laser nada mais fez do que tornar coerente, de coordenada, a natureza ondulatória da luz. As sondas 
que se produzem na água, quando nela atiramos um objeto, provocam ondas de retorno quando batem 
nas margens do lago ou tanque onde fazemos a experiência. 
Se as duas ondas são coerentes, quer dizer, atingem seu ponto mais alto ao mesmo tempo, elas se 
reforçam. É isso que o laser faz com as ondas de luz.
A natureza quântica da luz reside no fato de que os átomos não emitem e energia em forma contínua, 
mas em pequenos blocos, os quanta. 
Quando se bombardeia um átomo com energia e externa, um de seus elétron absorve um fóton e, graças 
a ele, salta para uma órbita superior; ao contrário, quando o átomo perde e energia, o elétron emite um 
fóton e desce para a órbita inferior.
O laser estimula um número de elétrons a subir para a órbita superior; quando desce, eles emitem luz 
em uma mesma freqüência e, exata, que é seguidamente refletida nos espelhos de cristal do aparelho. 
sso faz crescer o nível da energia até ela conseguir atravessar a parede dos espelhos e aparecer no 
exterior, muito mais forte do que quando lá entrou.
Essa notável propriedade permitiu, por exemplo, medir a distância entre a Terra e a Lua com um erro de 
apenas 2 centímetros. Usando um refletor especial abandonado na Lua pelos astronautas da Apolo XIV, o 
observatório de Lure, no Havaí, emitiu um raio laser que levou dois segundos e meio para ir até lá e 
voltar, refletido à Terra, permitindo a medição. Outra grande vantagem do laser é sua cor puríssima e 
monocromática.
Seu feixe muito estreito tem um paralelismo excepcional (ao contrário de uma lanterna,por exemplo, 
cujo feixe de luz mais se alarga quanto mais longe é dirigida). Por causa de suas características únicas é 
que o laser aperfeiçoa técnicas já existentes e abre uma vasta gama de usos ainda nem imaginados pelo 
homem.
Ele já se tornou uma ferramenta insubstituível nas telecomunicações, na medicina, na industria, na arte 
ocupa cada vez mais espaço em shows de música, dança e teatro e em praticamente todos os campos da 
atividade humana onde haja necessidade de furar, soldar, iluminar, medir com precisão ou calibrar.
Fonte: super.abril.com.br
Raios Laser
Definição
Os raios laser são feixes luminosas especiais, algumas vezes de grande intensidade, capazes de 
percorrer longas distâncias sem se espalhar. 
O nome é uma sigla derivada da expressão inglesa Light Amplification by the Stimulated Emission of 
Radiation (amplificação da luz por emissão estimulada de radiação). 
Ela descreve o fenômeno básico utilizado nos aparelhos para gerar os raios laser. Este mesmo fenômeno 
é também empregado em aparelhos que emitem feixes de microondas ou radiação infravermelha.
A palavra radiação da sigla nada tem a ver com radiatividade. Refere-se a radiações eletromagnéticas tais 
como: luz, ondas de rádio, radiação infravermelha e raios X ou seja, ondas que diferem entre si apenas 
por seu comprimento de onda. 
Tal comprimento corresponde à distância entre os pontos máximos sucessivos no perfil de uma onda (a 
distância entre duas cristas). O seu valor varia de 10 km até 1 metro, no caso das ondas de rádio, e de 1 
metro a 1 mm, nas microondas. 
A radiação infravermelha apresenta um comprimento de onda compreendido entre 1mm e 0,001mm. 
Seguem-se a luz, a radiação ultravioleta, os raios X e a radiação gama. O conjunto dessas ondas constitui 
o espectro eletromagnético.
Qualquer átomo pode ser considerado como formado por um núcleo em torno do qual se movem 
pequenaspartículas, os elétrodos. O movimento eletrônico não se processa de um modo qualquer; são 
permitidas apenas certas classes de movimentos, e a cada uma delas está associada uma certa 
quantidade de energia. 
Quanto mais próximos estão os elétrodos em relação ao núcleo, menor é a energia do átomo. Diz-se que 
o átomo está no estado fundamental quando possui a menor energia possível. Se sua energia aumenta, 
ele passa a um d seus vários estados excitados, que corresponde a níveis de energia mais elevados. 
Um átomo está normalmente no estado fundamental, mas pode passar a um estado excitado se 
absorver energia. Há vários modos de produzir a excitação: pela passagem de uma descarga elétrica no 
material, pela absorção de luz, pelos choques entre átomos, que ocorrem a altas temperaturas.
O átomo sempre tende a voltar ao estado energético mais baixo. Quando ele passa de um nível excitado 
ao estado fundamental, a diferença de energia deve ser liberada. Ocorre então emissão de luz ou de 
outra radiação eletromagnética. 
De acordo com a teoria quântica, essa radiação é emitida do átomo sob forma concentrada como uma 
espécie de partícula, o fóton.
Fótons de uma luz pura, de um único comprimento de onda (luz monocromática) são iguais entre si: 
todos eles transportam a mesma energia. A cor da luz reflete a energia dos fótons, que é inversamente 
proporcional ao comprimento de onda. Assim, os fótons da luz azul possuem maior energia que os da luz 
vermelha.
Nos gases, os átomos ou moléculas estão muito separados uns dos outros, e quase não interferem entre 
si. Nessas condições, todos os átomos possuem os mesmos níveis de energia, e emitem luz de mesmo 
comprimento de onda. 
Observa-se isso quando se faz passar uma descarga elétrica através de um gás contido em um tubo de 
vidro (como nos letreiros luminosos). Se a luz emitida pelo gás for decomposta com o auxílio de um 
prisma, não se observarão todas as cores do arco-íris, mas apenas algumas linhas de certas cores, 
relacionadas às energia dos fótons.
Por outro lado, num sólido ou líquido aquecido os átomos interferem uns com outros, e por isso os 
movimentos eletrônicos não são iguais; apresentam, ao contrário, diversas energias. 
Consequentemente, cada átomo pode emitir luz de uma determinada cor, e o espectro da luz emitida 
aparece contínuo, contendo todas as cores do arco-íris. Este é o processo de emissão de luz que ocorre 
nas lâmpadas incandescentes.
A luz resultante é policromática, isto é, contém muitas cores misturadas. Cada fóton é emitido em uma 
direção diferente e os instantes em que isso ocorre são independentes. A luz emitida nessas condições 
denomina-se incoerente. 
O conceito de coerência pode ser entendido por meio de uma analogia. Imagine-se várias filas paralelas 
de pessoas que caminham na mesma direção. Os indivíduos podem estar alinhados, ombro a ombro, 
como num desfile; ou então as pessoas de uma fila podem ou não coincidir com as de uma outra. Neste 
último caso, o conjunto move-se fora de passo, ou fora de fase. 
Essa é a situação normal das ondas luminosas de uma lâmpada incandescente, pois os fótons são 
emitidos independentemente. Essas ondas fora de fase são, portanto, incoerentes.
Nas fontes luminosas comuns, a emissão da luz é espontâneo: o átomo que esta no estado excitado 
emite um fóton após algum tempo, e vai passando a estados de energia cada vez mais baixos, ate atingir 
o estado fundamental. 
Outras vezes, enquanto esta no nível mais elevado, o átomo e atingido por um fóton. Se essa partícula for 
exatamente igual aquela que esta prestes a emitir, ocorre imediatamente a passagem ate o nível mais 
baixo. Diz-se então que ocorreu uma emissão estimulada. Tal processo -Fenômeno fundamental do laser 
– foi previsto teoricamente por Albert Einstein, em 1917.
Normalmente, em um material qualquer, a maioria dos átomos esta no estado fundamental. Por isso, 
quando um feixe de radiação passa pelo seu interior, alguns átomos podem sofrer uma emissão 
estimulada; mas muitos outros, em contraposição, absorvem fótons do feixe.
O efeito global desse processo é a diminuição tem a intensidade da luz. Se, por outro lado, o número 
átomos do estado excitado for maior do que no estado fundamental, o efeito global deste processo é a 
diminuição de intensidade da luz. 
Se, por outro lado, o número de átomos no estado excitado for maior que no estado fundamental, o 
efeito será oposto: aumento da intensidade do feixe, uma amplificação da radiação. Essa situação em 
que o nível energético excitado é maior que o fundamental é denominada inversão de população.
O feixe luminoso emitido por um processo estimulado possui características especiais. Em 1º lugar, todos 
os fótons apresentam a mesma energia, com variações mínimas. 
A luz é portanto monocromática. Além disso, o fóton emitido move-se paralelamente ao fótons que havia 
provocado a emissão estimulada. O feixe é, emitido em uma só direção ao invés de se espalhar: a luz é 
então colimada. Por fim, todos os fótons estão em fase, e a radiação é portanto coerente.
Essas propriedades monocromaticamente, colimação e coerência constituem as características 
essenciais de todo feixe laser.
Os primeiros aparelhos a funcionar segundo esses princípios era amplificadores de radiação 
eletromagnética denominados masers. A letra M inicial vêm da palavra microwave.
Os primeiros masers utilizavam a amônia como material emissão. A molécula desta substância é 
formada por um átomo de nitrogênio e 3 de hidrogênio. 
Ela possui um grande número de estados excitados. Uma de suas transições energéticas produz a 
emissão de uma radiação de comprimento de onda igual a 1,2 cm, que está no campo das microondas.
A obtenção de inversão da população é relativamente fácil nos masers. Um campo elétrico pode separar 
as moléculas excitadas das que possuem energia mais baixa. Esse processo de filtragem permite obter 
uma concentração adequada de moléculas excitadas.
Elas são transportadas para uma caixa, dentro da qual ocorre a amplificação. Assim, uma onda fraca de 
comprimento igual a 1,2cm, que penetra na cavidade que penetra na cavidade por uma das 
extremidades sai pelo lado oposto com maior intensidade devido a emissão estimulada nas moléculas de 
amônia.
Se a radiação atravessar uma única vez a cavidade, a amplificação será pequena. Pode-se, no entanto, 
fazer com que as microondas sejam refletidas nas extremidades da caixa, indo e voltando dentro dela 
antes de sair, o que produz a emissão de um número cada vez maior de fótons. 
Atualmente, utilizam-se masers em radiotelescópios, para intensificar as radiações recebidas do espaço.
O 2º tipo de amplificador de emissão estimulada a ser construído foi o laser de rubi. Utiliza bastões de 
rubi sintético, cristais de alumina em que os átomos de alumínio são substituídos por outros de cromo. A 
presença dessa impureza fornece ao rubi sua cor vermelha, e possibilita a emissão estimulada.
A excitação de átomos é realizada por meio de uma lâmpada de flash eletrônico, colocada em volta ou ao 
lado do rubi. Os átomos de cromo absorvem fótons dessa luz e, sendo ela suficientemente intensa, 
ocorre a inversão de população. 
Ao invés de introduzir-se no Rubi um feixe luminoso para ser amplificado como no maser, utiliza-se a 
própria luz emitida espontaneamente pelos átomos. Os fótons emitidos tomam direções arbitrárias.
Alguns deles podem sair do cristal; outros se movem paralelamente a sua extensão. Neste caso, eles 
serão refletidos nas extremidades do rubi, que são planas, polidas e revestidas com um material refletor.
Este feixe vai e volta pelo cristal, e vai sendo amplificado pela emissão estimulada. Produz-se então um 
feixe de luz vermelha muito intensa mas geralmente curta. Isso porqueo laser de rubi, funciona 
normalmente em sistema descontínuo, ou pulsante. Quando, porém, o fornecimento de energia é 
constante e muito intenso, a emissão da luz pode ocorrer continuamente.
Além de vários tipos de laser que empregam sólidos e líquidos, há outros que utilizam gases. O primeiro 
a ser construído nesse sentido, empregava uma mistura de hélio e neônio. O bombeamento era 
realizado pela passagem de uma corrente elétrica no interior do Gás. 
Primitivamente, esse laser era utilizado para obter radiação infravermelha de comprimento de onda igual 
a 1,15 micrometros; atualmente, são empregados principalmente para produzir luz vermelha.
Existem dois tipos básicos de lasers
B de impulsos e o de emissão contínua. A diferença entre eles é que o primeiro fornece uma certa 
energia em um tempo muito pequeno, com uma potência extremamente alta; e o segundo, vai emitindo 
sua energia aos poucos, com uma intensidade muito menor.
Nos lasers a impulsos (material de estado sólido), a emissão se dá da seguinte maneira: a energia 
acumulada nos átomos de um rubi, por exemplo, é liberada em um tempo muito curto.
Já nos lasers de emissão contínua (material de estado gasoso) é diferente: a luz é constantemente 
refletida de um lado para o outro, dentro de um tubo que contém um gás. A cada passagem do feixe de 
luz, a intensidade aumenta um pouco (se não houver algo que absorva a luz, caso contrário a emissão se 
amortece).
Dentro desses tipos básicos de lasers, existem outros tipos mais específicos, que distinguem-se segundo 
o material ativo empregado e o tipo de excitação utilizada para desencadear o processo.
Segundo MATZNER, “…esta luz tipo laser pode ser obtida a partir de substâncias sólidas, líquidas ou 
gasosas, as quais podem ser estimuladas por 3 formas diferentes:
– Bombardeamento ótico;
– Bombardeamento por RF ou corrente contínua;
– Bombardeamento de injeção de uma corrente intensa.” (MATZNER, 1983, p. 22)
Nos lasers a partir de substâncias gasosas, encontra-se:
Laser atômico: é aquele que se utiliza da transição de átomos não ionizados entre diferentes níveis de energia.
Laser iônico: é aquele que funciona através da colisão de elétrons em seus átomos, com excitação por corrente continua 
ou Rádio Frequência (RF).
Laser molecular: é aquele em que é necessário “quebrar” a molécula do gás 
para que haja a emissão da luz.
Dentro dos 3 tipos de bombardeamento descritos acima, existem diversos tipos de lasers, tais como:
Laser de CO2:
O laser de CO2 é do tipo molecular. Para excitar as moléculas do gás, o dióxido é misturado com o nitrogênio e com hélio o 
qual aumenta sua condutividade térmica.
Como dissemos anteriormente, para que o gás emita luz, suas moléculas têm que ser quebradas e, por isso, esse gás tem 
que ser renovado constantemente no interior do tubo. Em outras palavras, precisamos de um fluxo contínuo de gás pois as 
moléculas usadas não podem ser reaproveitadas.
Laser de Argônio e Criptônio:
Segundo MATZNER, “são dois lasers iônicos, que apresentam diferença apenas na emissão de freqüências em que eles 
podem gerar. A corrente de ionização desses lasers varia entre 10 e 60 A. É uma corrente de elevada densidade, pois é 
extremamente concentrada no interior do tubo, (cerca de 103 A/cm2).
O laser de Argônio atua em duas freqüências principais: 488nm (azul) e 514,5nm (verde). O de criptônio trabalha em 4 
freqüências fundamentais: 476,2nm (azul), 520,8nm (verde), 647,1nm (vermelho) e 568,2nm (amarelo). Além disso ambos 
podem atuar na faixa de ultravioleta, onde são utilizados para dar “partida” em lasers de corantes sintonizáveis.” 
(MATZNER, 1983, p. 24)
Laser a Vapor de Metal (cádmio e selênio):
Esse laser é do tipo iônico. A transição entre os níveis ionizados do vapor de metal é utilizada para obter a emissão 
estimulada. O vapor é obtido a partir do pré-aquecimento do metal, e a esse vapor é acrescentado um gás metaestável, no 
caso o hélio, que serve de estímulo através das colisões, que fazem com que haja transferência de energia e o vapor passa 
a emitir o raio.
Laser de YAG/Nd, Nd/vidro e rubi:
Esses lasers, de acordo com MATZNER, “utilizam cristais iônicos dopados ou bastões de vidro, que são bombardeados 
oticamente, através de uma ou mais lâmpadas tipo flash (de xenônio) ou com fontes contínuas de luz (lâmpadas de 
criptônio).
Os elementos ativos do rubi são os íons de cromo, enquanto no de YAG/Nd é o Nd o elemento dopado. Quando os fótons 
da lâmpada excitadora atinge o material dopado, transferem sua energia do material e ocorrem então a emissão de novos 
fótons, de forma semelhante ao que ocorre no laser de He-Ne (hélio-neônio)
O laser de Nd/vidro trabalha apenas em regime pulsado, devido a baixa condutividade térmica do vidro; possui uma ampla 
faixa de transição de freqüência (30 à 40 nm) devido a ausência de homogeneidade nos cristais ” (MATZNER, 1983, p. 24)
Laser Químico:
Nesse laser, a emissão de energia é obtida por intermédio de reações químicas. Como sabemos, todas as reações químicas 
liberam energia de diversas formas. Portanto, através delas é possível formar tal laser que é considerado um dos mais 
potentes. A maioria desses tipos de laser emite seu raio na faixa do infravermelho, entre 1,06 e 10,6 nm.
Laser de Nitrogênio, Hidrogênio e Excimer:
Os lasers de nitrogênio são do tipo molecular. Têm como característica um raio no comprimento de onda do ultravioleta. 
Esses tipos (N2 e H2) apresentam um tipo de vida muito curto, conseqüentemente, só podem operar no regime pulsado.
O laser chamado Excimer consiste de átomos de um gás raro e átomos de um halogênio quimicamente instável, unidos no 
estado de excitação. Esses átomos (no estado de excitação) apresentam um intervalo de tempo grande para voltarem a sua 
lacuna – em outras palavras, tempo de vida longo – , ao contrário dos lasers de nitrogênio e hidrogênio.
Laser de Hélio-Neônio (He-Ne):
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Nesse tipo de laser, o hélio tem apenas a função de auxiliar o neônio, pois apenas os átomos dele (Ne) estão diretamente 
envolvido na transição de níveis da camada de valência. A elevação do gás do estado de excitação não é feita diretamente 
pela fonte de alimentação.
Laser a Corante:
“Esses lasers atuam por bombardeamento ótico e, geralmente, dependem de outros lasers como estimuladores para 
atingirem a inversão de população. Esse bombardeamento pode ser pulsado ou contínuo ” (MATZNER, 1983, p. 28)
Laser a Semicondutor:
Algumas junções semicondutoras mostram grande eficiência na emissão de raio laser e geralmente são excitados por 
corrente elétrica, feixe de elétrons ou bombardeamento ótico.
Fonte: pt.scribd.com

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