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Estratégia nutricionais no emagrecimento

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Prof. Rebecca Peixoto
Estratégias 
nutricionais para o 
emagrecimento
PLANO	DE	AULA
2
Aula/	Data Conteúdo Objetivos
Aula 19/11/18 • Estratégias 
nutricionais no 
emagrecimento
• Descrever a técnica de perda de 
massa gorda no exercício físico!
• Capacitar o aluno a estabelecer 
condutas nutricionais adequadas 
para o emagrecimento no 
praticante de exercício físico
3
CONTROLE	DO	PESO	CORPORAL
4
Padrões	estéticos:	corpo	magro,	
esbelto	e	com	reduzida	quantidade	
de	tecido	adiposo
Preocupação	com	saúde:	excesso	
de	gordura	corporal	causa	efeitos	
deletérios	à	saúde	
Estratégias	de	perda	de	peso
5
O	imediatismo	na	busca	pela	redução	da	gordura	corporal	leva	as	
pessoas	a	buscarem	estratégias	nem	sempre	seguras	ou	
saudáveis	de	perda	de	peso,	de	forma	extrema	e	sem	
acompanhamento	de	profissionais	da	saúde	habilitados
	Dietas	da	moda	
	Medicamentos	
	Tratamentos	estéticos	
	Suplementos	(termogênicos)	
	Exercício	físico	exagerado	
6
Excesso	de	gordura	corporal
Forma	periférica Forma	central
Triglicerídeos	localizados	no	
tecido	adiposo	subcutâneo	está	
associada	a	uma	imagem	
corporal	insatisfatória
Triglicerídeos	estocados	nos	
adipócitos	do	tecido	visceral,	está	
fortemente	associado	à	maior	
ocorrência	de	doenças	crônicas	
7
Exercício	físico
↑Catecolaminas	
(Adrenalina	e	
Noradrenalina)
Estes	se	ligam	aos	
receptores	adrenérgicos	
do	tecido	adiposo	
Lipólise	
8
Receptores	adrenérgicos
Tecido	adiposo	
subcutâneo
Tecido	adiposo		
visceral
Maior	concentração	de	
receptores	alfa-adrenérgicos
Maior	concentração	de	
receptores	beta-adrenérgicos
Inibe	lipólise Estimula	lipólise
9
A lipólise no exercício é mais estimulada através 
dos receptores beta adrenérgicos e esses estão 
mais distribuídos no tecido adiposo visceral do 
que no subcutâneo
10
(Fonseca-Alaniz et al, 2007)
"Dietas	da	moda"
11
Dietas	da	moda
12
13
|	Dieta	Detox		ou	Desintoxicante|
Preconizada	pela	“linha"	da	
nutrição	funcional
Eliminação	de	substâncias	
xenobióticas	do	corpo
A	detoxificação	pode	ser	feita	para	melhorar	inúmeros	sintomas	
e/ou	doenças,	mas	não	deve	ser	caracterizada	por	
emagrecimento,	pois	a	finalidade	é	de	reduzir	o	caráter	tóxico	
dessas	substâncias	e	eliminá-las.
14
Alimentação	livre	de	
agrotóxicos,	livre	de	leite	e	
derivados,	sem	glúten,	sem	
aditivos	químicos	e	produtos	
industrializados
A	partir	do	momento	em	
que	se	retira	estes	
alimentos	da	dieta,	pode	
ocorrer	o	emagrecimento
Não	há	sucos/alimentos	
que	estimulem	o	fígado	
ou	rim	a	eliminar	toxinas,	
nem	tampouco	tenham	
ação	emagrecedora
15
|	Dieta	sem	glúten	e	sem	lactose	|
Dieta	sem	glúten	e	sem	lactose
Comumente	indicada	por	
nutricionistas	funcionais
Sintomas	neuropsiquiátricos	(depressão,	autismo,	
dormências),	dermatológicos	(dermatites,	
mudança	nos	odores	corporais,	sudorese),	
gastrintestinais	(constipação,	diarréia,	gases),	
baixa	imunidade	e	até	obesidade.
Frequência	elevada	
de	indivíduos	com	
Sensibilidade	ao	
Glúten
80%	da	população	possui	intolerância	à	lactose,	
mas	nem	todos	apresentam	sintomas	quando	
expostos	a	lácteos
Lactose	
16
"A	recomendação	de	restrição	de	consumo	de	glúten	deve	ser	
destinada	aos	pacientes	com	diagnóstico	clínico	confirmado	de	
doença	celíaca,	de	dermatite	herpetiforme,	de	alergia	ao	glúten,	ou	
quando,	eliminada	a	hipótese	de	doença	celíaca,	haja	diagnóstico	
clínico	confirmado	de	sensibilidade	ao	glúten	(também	denominada	
como	intolerância	ao	glúten–não	celíaca).	Deve-se	salientar	que	o	
diagnóstico	clínico	é	de	competência	exclusiva	do	médico”
(CFN-3)
“O	descumprimento	dessa	diretriz	oferece	indícios	de	infringência	
ao	código	de	ética	do	nutricionista	por	desrespeito	ao	princípio	
fundamental	explicitado	no	seu	artigo	1º	e	pelo	descumprimento	do	
artigo	6º,	inciso	VI,	sujeitando	os	infratores	a	processo	disciplinar	e	às	
penalidades	previstas	na	legislação”
17
|	Dieta	Low	Carb	|
Dieta	com	teor	reduzido	
de	carboidratos
O	teor	reduzido	de	carboidrato	na	dieta	causaria	redução	nos	
estoques	de	glicogênio	e	maior	mobilização	de	ácidos	graxos,	
o	que	proporcionaria	redução	da	gordura	corporal
Efeitos	adversos*:	
• cefaléia	
• irritabilidade	
• cansaço/	fadiga	
• cãimbras	
• maior	risco	infecções
*	a	depender	da	quantidade	de	CH	restrito
18
19
|	Dieta	Cetogênica	|
Dieta	cuja	composição	é	rica	em	
lipídeos,	moderada	em	proteínas	
e		pobre		em		carboidratos.	
Composta	por		cerca		de		90%		de	lipídios	e		10%		de	proteínas.		
A	proporção	mais	recomendada	é	a		de		4:1		(gorduras/
proteínas		e		carboidratos),		mas	também		pode-se		usar		
proporções		como		5:1,		3:1		e		2:1.
(NAKAHARADA,	2008;	HARTMAN	e		VINING,2007;	NONINO-BORGES	et	al.,	2004)
20
|	Jejum	Intermitente	|
O	jejum	resulta	em	cetogênese,	promove	importantes	
alterações	em	vias	metabólicas	e	processos	celulares,	
incluindo	lipólise	e	autofagia	
Estratégia	alimentar	em	
que	se	intercala	
períodos	de	jejum	com	
períodos	de	
alimentação
21
22
Por	que	as	dietas	da	moda	são	tão	
populares	e	apresentam	tanto	adeptos,	
inclusive	por	nutricionistas?
23
24
25
26
27
DIETAS	MUITO	
RESTRITIVAS
Favorecem	uma	rápida	perda	
de	peso	e	ilusão	de	sucesso		
(2	a	3	semanas	iniciais)
Nessa	fase	inicial	ocorre	
perda	30	a	40%	de	tecido	
adiposo	e	perda	de	60	a	70%	
de	água	e	outros	substratos	
energéticos	(glicogênio	e	
proteínas)
1	g	de	glicogênio	retém	2	a	4	g	de	água
1	g	de	proteína	agrega	1	a	3	g	de	água
Dimuição	glicogênio	muscular	e	
aumento	oxidação	ptns	musculares
Perda	de	massa	muscular	—>	
diminuição	do	metabolismo	basal
28
O	indivíduo	retoma	o	peso	
perdido	acrescido	de	mais	peso	
em	curto	espaço	de	tempo	após	
retomar	a	ingestão	energética	
normal
EFEITO	SANFONA
↓	do	gasto	
calórico
↓	leptina	↑	na	eficiência	
alimentar
↓	do	consumo	
calórico
Restabelecer	
estoques	de	TG	que	
foram	depletados
29
As	dietas	da	moda	que	promovem	restrição	calórica	
severa	não	são	adequadas	a	longo	prazo,	ao	contrário,	
elas	têm	efeito	adverso	na	perda	de	peso.
Estratégias	eficientes	para	o		
emagrecimento
30
Mudanças	
comportamentais	
na	dieta
Tratamento	
farmacológico
Tratamento	
cirúrgico
Tratamento	
psicológico/	
psiquiátrico
Mudanças	
comportamentais	
na	atividade	física
31
Estratégias	nutricionais	comumente	
utilizadas	pelos	praticantes	de	atividades	
físicas:	
!
- Restrição	de	calorias	
- Restrição	de	carboidratos	
- Restrição	de	lipídios	
- Jejum	
- Uso	de	termogênicos
32
Qual	a	melhor	dieta	
para	o	emagrecimento?
33
34
• Houve	maior	perda	ponderal	inicialmente	
nas	dietas	restritas	em	carboidratos	ou	do	
tipo	mediterrânea	
•Contudo,	deve	ser	lembrado	que	muitos	
indivíduos	não	conseguem	seguir	uma	
dieta	com	restrição	de	CH,	possivelmente	
pelas	preferências	alimentares.	
•O	abandono	da	dieta	pobre	em	CH	ocorre	
nos	primeiros	6	meses	de	seguimento,	
sendo	que	em	12	meses	essa	diferença	
deixa	de	ser	significativa,	ou	seja,	ou	o	
indivíduo	adere	à	dieta	ou	desiste	
precocemente	dela
35
Atkins	(n	=	40)	-	restrição	CH	
Zone	(n	=	40)	-	40%	Ch/30%	Ptn/30%	Lip	
Vigilantes	do	peso	(n	=	40)	-	restrição	calórica	
Ornish	(n	=	40)	-	restrição	de	gorduras	
Após	2	meses	de	
esforço	máximo,	os	
participantes	
selecionaram	seus	
próprios	níveis	de	
aderência	à	dieta
36
37
E	o	jejum?	Potencializa	
o	emagrecimento?
38
39
40
41
42
E	dieta	hiperproteica?	Ajuda	
no	emagrecimento?
43
•2	grupos:	NP	(até	2	g/kg/dia	de	ptn)	e	HP	(>3g/kg/diade	ptn)	
• 8	semanas	de	treinamento	de	exercício	resistido	pesado	periodizado	
• Composição	corporal	-	plestimografia	
44
•Grupo	HP	apresentou	um	
resultado	superior	à	
perda	de	gordura	
corporal,	mas	
apresentaram	o	mesmo	
resultado	com	relação	a	
hipertrofia	muscular	
•Os	2	grupos	obtiveram	os	
mesmos	resultados	em	
relação	à	força	muscular
45
•Maior	ingestão	de	proteínas	(2,3-3,1	g/kg	MLG)	pode	ser	necessário	
para	maximizar	a	retenção	muscular	em	indivíduos	submetidos	a	
treinamento	de	resistência	sob	condições	hipocalóricas.		
• Ingestão	muito	alta	de	proteínas	demonstraram	que	a	proteína	
dietética	auxilia	na	saciedade	pelo	efeito	térmico	e	nos	efeitos	de	
preservação	de	Massa	Magra,	que	podem	ser	amplificados	em	
indivíduos	treinados	(exercício	de	resistência)
Receitas	Fit/	Fitness
46
Preparações	alimentares	com	teor	
reduzido	em	gorduras,	açúcares	e	
aumentado	em	proteínas,	fibras	e	
micronutrientes
Receitas	que	"proporcionam	
boa	forma	física"
47
Ingredientes	
1	banana	
2	ovos	
1	medida	whey	protein	
!
!
!
				Ingredientes:	
				1	e	1/4	xíc	de	chá	de	farinha	de	trigo	
				1	colher	de	sopa	de	açúcar	
				3	colher	chá	de	fermento	em	pó	
				2	ovos	levemente	batidos	
				1	xícara	de	chá	de	leite	
				2	colheres	sopa	de	manteiga	derretida	
				Pitada	de	sal	
				Óleo	para	untar	
!
!
!
Panqueca	fit	de	bananaPanqueca	americana
48
Whey	protein	pode	ser	
aquecido	?
Whey	protein	x	Aquecimento
49
Os	tratamentos	de	calor	
geralmente	não	afetam	a	
composição	dos	aminoácidos	ou	o	
seu	conteúdo	nutricional
O	calor	pode	não	afetar	a	estrutura	de	aminoácidos	da	proteína	ou	
dos	seus	nutrientes,	mas	pode	afetar	a	solubilidade	da	proteína.	A	
funcionalidade	refere-se	ao	comportamento	da	proteína,	
particularmente	da	sua	solubilidade.
Proteínas	
submetidas	ao	
calor/aquecimento
Desnaturação	
das		
proteínas
50
O	aquecimento	do	whey	protein	poderá	mudar	a	estrutura	
da	proteína	através	do	processo	de	desnaturação,	mas	isso	
não	a	irá	tornar	menos	nutritiva	ou	diminuir	os	seus	
benefícios	para	a	sua	saúde
51
Mas	qual	o	risco	em	
consumir	muita	proteína?
52
53
54
•Estudo	com	22	mulheres	de	40-50	anos	
•Realizaram	sessões	de	exercício	resistido	
•Utilizado	calorimetria	indireta
55
A	ingestão	imediata	de	
proteína	após	um	
exercício	de	resistência	
inibe	a	oxidação	de	
gorduras
56
57
A	restrição	energética,	independentemente	dos	
componentes	da	dieta,	é	ainda	a	intervenção	mais	
efetiva	para	perda	ponderal
Em	atletas,	a	redução	de	10	a	20%	
na	ingestão	calórica	total	
promove:
(SBME,	2009;	SBME,	2003)
Alteração	na	composição	
corporal:	redução	de	massa	
corporal	de	gordura,	não	
induzindo	fome	e	fadiga
• Calorias:	Reduzir	de		500	a	7o0	kcal	do	VET
58
O	ritmo	de	perda	de	peso	em	programas	de	redução	de	massa	
corporal	deve	ser	de	0,5	a	1kg	por	semana,	devidamente	
aconselhada	e	monitorada	por	um	profissional	capacitado,	
através	da	ingestão	calórica	reduzida	com	a	escolha	de	alimentos	
de	baixa	densidade	energética.
(SBME,	2009)
59
E	os	termogênicos?	
Ajudam	a	emagrecer?
60
|	Efedrina	|
Substância	beta-agonista,	que	age	
sobre	os	receptores	beta-
adrenergicos	(estimula	lipólise),	e	
estimula	liberação	de	noradrenalina
Capazes	de	promover	
resultados	na	redução	de	
gordura	corporal
Efeitos adversos: IAM, 
arritmia cardíaca, 
hipertensão grave, 
convulsões, psicose.
61
|	Ioimbina	|
Antagonista	dos	receptores	
alfa-adrenergicos	(diminui	
lipólise)
Capazes	de	promover	
resultados	na	redução	
de	gordura	corporal
Efeitos adversos: 
hipertensão, taquicardia, 
irritabilidade, vertigem, 
nervosismo, convulsões, 
insuficiência renal
*Encontrado na casca do pau-de-cabinda ( Baixas [ ] )
62
|	Cafeína	|
|	Pimenta	|
|	Canela	|
TERMOGÊNICOS	NUTRICIONAIS
|	Gengibre	|
|	Citrus	aurantium	|
|	Camellia	sinensis	|
Os termogênicos são substâncias que 
agem aumentando a temperatura corporal 
através da estimulação dos sistemas 
cardiovascular, respiratório e nervoso 
central. 
(Manore,	2012)
63
A	recomendação	de	tais	suplementos	com	finalidade	específica	de	
emagrecimento	deve	ser	evitada	e	para	casos	específicos	a	
recomendação	deve	ser	feita	de	maneira	cautelosa
Se	prescritos	com	critérios,	podem	ser	utilizados	como	
coadjuvantes	no	processo	de	perda	de	peso	por	meio	de	
mudanças	comportamentais,	especialmente	porque	podem	
promover	uma	motivação	inicial,	com	aceleração	dos	resultados.
Uso	de	termogênicos	no	
emagrecimento
Nenhum	suplemento	consegue	produzir	
significativa	perda	de	peso	(mais	do	que	2	kg)
64
Nutricionista	x	Emagrecimento
65
Terrorismo Nutricional 
66
Visão restrita do “saudável e não saudável” dos 
alimentos “bons ou ruins”, na qual o prazer em comer é 
muitas vezes associado à culpa.
Não promove a 
mudança de 
comportamento e 
não torna as 
pessoas mais 
saudáveis 
67
Nutrição 
Comportamental
!
• Desenvolver uma relação amigável e saudável entre o 
paciente e os alimentos, eliminando o sentimento de culpa e 
devolvendo a ele o seu prazer de comer. 
• Identificar quais são os pensamentos sabotadores, a fim de 
provocar uma reposta funcional mais favorável por parte do 
paciente.
Abordagem nutricional leva em consideração que a maneira 
como uma pessoa pensa influencia diretamente no seu 
modo de sentir e agir.
Objetivos:
68
Conjunto de estratégias:!
!
• Aconselhamento nutricional 
• Terapia cognitiva 
• Treinamento de habilidades (coaching skills) 
• Entrevistas motivacionais 
• Técnicas que compreendem o comer intuitivo e com 
atenção plena
A maneira como o paciente se alimenta 
— crenças, sentimentos, pensamentos e 
comportamentos frente a comida — é tão 
importante quanto o que ele ingere nas 
suas refeições. 
69
Mindful Eating ou 
Comer Consciente 
Conceito derivado da prática budista batizada de 
mindfulness, que significa "estar presente" no 
momento da refeição
O estado pode ser treinado por meio de técnicas ou 
exercícios psicoeducativos. Existem evidências de que a 
prática de mindfulness contribui para a adoção de uma 
alimentação mais saudável e menos calórica
(Dalen et al., 2010; Godsey, 2013; O’Reilly et al., 2014). 
Transtornos Alimentares 
70
71
O aprendizado de técnicas de alimentação 
consciente contribui para o relaxamento, para a redução 
do consumo de alimentos e para a melhor escolha dos 
tipos de alimentos a serem comprados e consumidos.
Comer lentamente e quando estiver com 
fome, parar, reduzir o tamanho das 
porções, reduzir distrações durante as 
refeições e saborear os alimentos
Comer consciente
72
E	a	água	com	limão?
73
Avaliaram	os	efeitos	de	“cargas”	de	alimentos	“acidificantes”	e	
“alcalinizantes”	sobre	o	pH	sanguíneo	de	um	indivíduo	
saudável.	Num	primeiro	momento,	o	participante	do	estudo	
seguiu	o	seguinte	protocolo:		
1) Seis	dias	consumindo	sua	dieta	habitual;		
2) Nove	dias	consumindo	uma	dieta	composta	basicamente	por	
alimentos	“neutros”	e	também	por	alimentos	
“alcalinizantes”;	
3) 	Nove	dias	consumindo	uma	dieta	composta	por	alimentos	
“neutros”	mais	alimentos	“acidificantes”
74
Observou-se	que	o	pH	da	urina	aumentou	durante	a	fase	da	dieta	alcalinizante	e	
diminuiu	na	fase	da	dieta	acidificante;	entretanto,	não	houve	qualquer	
alteração	no	pH	do	sangue	durante	todo	o	período	de	9	dias	de	qualquer	uma	
das	dietas	—	apenas	variações	naturais	dentro	da	faixa	de	pH	de	7,35	a	7,45.	
Além	disso,	as	concentrações	de	bicarbonato,	marcador	do	poder	alcalinizante	
do	sangue,	permaneceram	iguais	quando	comparadasas	diferentes	dietas
75
Os	pesquisadores	testaram	o	efeito	de	“cargas”	ainda	maiores	de	
alimentos	teoricamente	acidificantes	sobre	o	pH	sanguíneo.	Dessa	vez,	
a	dieta	continha	frango,	presunto,	cérebro,	carne	bovina	e	ovos,	
totalizando	o	equivalente	ácido	a	1,36	kg	de	carne	bovina	magra.	
Novamente,	mesmo	com	uma	“carga”	ácida	muita	acima	do	que	um	
indivíduo	normal	consegue	consumir,	não	houve	alterações	no	pH	
sanguíneo.
76
Ainda,	foram	testadas	uma	condição	em	que	o	pH	sanguíneo	teoricamente	seria	
reduzido	(consumo	de	450	g	de	carne	bovina),	uma	condição	“neutra”	(consumo	
de	950	mL	de	leite)	e	duas	condições	em	que	o	pH	do	sangue	teoricamente	seria	
aumentado	(ingestão	de	450	g	de	bananas	e	950	mL	de	suco	de	laranja).	Apesar	de	
haver	leves	variações	nas	concentrações	plasmáticas	de	bicarbonato,	todas	elas	
foram	flutuações	naturais	que	podem	acontecer.	Mais	importante	do	que	isso,	não	
houve	qualquer	modificação	relevante	no	pH	sanguíneo,	seja	com	o	consumo	de	
alimentos	“acidificantes”	ou	“alcalinizantes”.
77
78
79
O	organismo	humano	utiliza	três	sistemas	primários	capazes	de	
regular	o	pH	nos	líquidos	corporais,	para	evitar	acidose	ou	alcalose:	
sistemas-tampão	químicos		dos		líquidos		corporais		(bicarbonato,		
fosfato,	hemácias	e	proteínas	plasmáticas),	sistema	respiratório	e	
controle	renal	
80
O	valor	do	pH	do	alimento	não	prediz	a	ação	alcalinizante	ou	
acidificante	no	organismo.	Isso	se	deve	ao	fato	de	o	valor	de	pH	dos	
alimentos/bebidas	não	influenciar	no	equilíbrio	ácido-base	do	
organismo,	pois	não	necessariamente	reflete	a	capacidade	de	
liberação	de	precursores	de	ácidos	e	bases.
81
82
Potencial	de	carga	ácida	
renal	de	alimentos	(PRAL,	
do	inglês,	potential	renal	
acid		load)	
Leva	em	consideração		
as		diferentes		taxas		de		
absorção		intestinal		dos		
nutrientes	contribuintes,		
balanço		iônico		para		cálcio		e		
magnésio		e	dissociação	do	
fosfato	a	pH	7,4.	Quanto	
mais	negativo	o	valor	de	
PRAL,	maior	o	potencial	
alcalinizante	do	alimento
83
84
85
A diferença entre iniciantes e especialistas
Iniciantes
A fase "eu não 
sei de nada"
A fase "eu sou 
um expert”
A fase "eu não 
sei de nada"
Especialista
Quanto eu acho 
que sei (%)
Quanto mais eu 
percebo que há 
para saber
Quanto eu sei atualmente
Conhecimento
Profissional 
"perigoso"
86
87
88

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