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4 – 1º Resumo (termos/mapas/ciclo/métodos) de Contabilidade de Custos 
 
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Termo Descrição 
Custos São gastos com bens ou serviços utilizados para a produção de outros bens ou serviços. 
Custo Direto ou Variável Referem-se se a todo material que se integra ao produto acabado e que possa ser 
identificado facilmente, incluído ou alocado diretamente no cálculo do custo do produto. 
Ex.: matéria-prima, insumos secundários, material de embalagens. 
Custo Fixo ou Indireto É o que não é influenciado pelas atividades desenvolvidas mantendo seu valor constante em 
intervalo relevante das atividades desenvolvidas pela entidade. 
Custo Indireto de 
Fabricação (CIF) 
Também chamados de Gastos Gerais de Fabricação, esses são os outros demais custos 
necessários para a operação da fábrica, porém genéricos demais para serem apropriados 
diretamente ao produto. Ex.: materiais indiretos, mão-de-obra indireta, energia elétrica, 
seguro, aluguel da fábrica e depreciação de máquinas. 
Custo de Oportunidade Corresponde àquilo que se deixa de ganhar na segunda melhor alternativa por se escolher 
a primeira. Ex: um capital de $ 1.000,00, se aplicado na poupança, rende juros simples de 
0,05% ao final de um mês ou, se aplicado em títulos públicos, rende juros simples de 0.08%, 
ao final de um mês, assim, o custo de oportunidade é 0.03% (0.08% – 0,05 % = 0.03%), ou 
seja, perde-se 0,03% em um mês, se desprezada a segunda opção de investimento. 
Despesa Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço que tem relação direta ou indireta com o 
processo de obtenção de receitas da entidade. 
Desembolso Entrega de numerário antes, no momento ou depois da ocorrência dos gastos. 
Desperdício É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de 
um bem ou à prestação de um serviço. Gasto adicional previsto (faz parte do custo de 
produção). 
Encargos Bônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos sociais: trabalhistas e 
previdenciários. Outro exemplo: encargos financeiros sobre desconto de títulos; 
também, encargos de depreciação, amortização e exaustão. 
Investimentos Gasto inicialmente mantido em estoque (ativado) para que futuramente sejam negociados, 
integrados ao processo de produção ou consumidos. 
Gasto Desembolso á vista a vista ou a prazo para obtenção de bens ou serviços, 
independentemente da destinação que esses bens ou serviços possam ter na empresa. 
Perdas Normais Todo processo produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida, de forma 
previsível. Estes são considerados normais à atividade, portanto devem englobar o custo do 
produto fabricado. Por isso, tais perdas são custos. 
Perdas Anormais 
(extraordinárias) 
Já as perdas anormais como provenientes de eventos fortuitos e de força maior, tal como: 
incêndio, obsolescência, roubo, inundação, etc., são consideradas perdas do período, sendo 
contabilizadas como tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo 
ativadas (não compõem os custos dos produtos, simplesmente reduzem o resultado do 
período). 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS 
Contabilidade 
Industrial 
Contabilidade 
Rural 
Contabilidade 
De Serviços 
Contabilidade 
Construção Civil 
PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS DE CUSTOS 
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Métodos de Custeamento Descrição 
Custeio por absorção (Também chamado ``Custeio Integral´´). É o custeio que consiste na apropriação de 
todos os custos de produção (diretos e indiretos, fixos e variáveis) aos produtos e 
serviços. Admite rateio. – Ideal para escrituração contábil. 
Custeio Direto ou Variável É o custeio que apropria aos produtos ou serviços apenas os custos variáveis e 
considera os custos fixos como despesa do período. 
Custeio 
Pleno/Integral/RKW 
É o custeio que consiste na apropriação dos custos de produção e das despesas aos 
produtos e serviços. 
Custeio ABC É um método de custeio que está baseado nas atividades que a empresa efetua no 
processo de fabricação de seus produtos. Utiliza como rateio os direcionadores das 
atividades. Procura estabelecer a relação entre atividades e os objetos de custos por 
meio de direcionadores de custos que determinam quanto de cada atividade é 
consumida por eles. 
 
Classificação dos Sistemas de Custeamento 
 Quanto a forma de acumulação Custeio por Ordem de Serviço ou Produção 
dos custos Custeio por processo/contínuo 
 
 Custeio Pleno/integral/RKW 
 Quanto a forma de apropriação Custeio Vari0ável/direto (exclusivo da MCU) Custos Diretos 
 dos custos Custeio ABC 
 Custeio por absorção Custos Indiretos 
 
Sistema de Acumulação Descrição 
Forma Contínua É o sistema de acumulação que compreende demandas de caráter continuado e são 
acumulados ao longo do tempo. 
Por ordem de Serviço ou 
Produção 
É o sistema de acumulação que compreende especificações predeterminadas dos 
serviços ou produtos demandado, com tempo e duração limitado. 
As ordens são mais adequadas para tratamento dos custos de investimentos e de 
projetos específicos, por exemplo, as obras e benfeitorias. 
 
 
Sistema de Custeio Descrição 
Custo Padrão É o custo ideal de produção de determinado produto ou serviço. 
Custo Estimado É o custo projetado para subsidiar o processo de elaboração dos orçamentos da 
entidade para determinado período; pode basear-se em simples estimativa ou utilizar 
a ferramenta de custo padrão. 
Custo Corrente Situa-se entre o ideal e o Estimado. O custo-Padrão Corrente diz respeito ao valor que 
a entidade fixa como meta para o próximo período, mas com a diferença, em relação 
ao Custo-Padrão Ideal, de levar em conta as deficiências sabidamente existente em 
termos de qualidade de materiais, mão-de-obra, equipamentos, fornecimentos de 
energia, etc. É um valor que a entidade considera difícil de ser lançado, mas não 
impossível. E, portanto, um conceito prático de Custo-Padrão. 
Custo Históricos / Reais São custos históricos apurados a posteriori e que realmente foram incorridos. 
 
MÉTODOS E SISTEMAS DE CUSTOS 
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1. EIMP (+) EIPE (+) EIPA (b) Z Z 
2. (+) CLMP (=) CMPA (+) CMPA (=) CPA (+) CPA (=) CPV CPV CPV (a) 
 4.1 (-) EFMP (+) MOD (-) EFPA 
 (+) CDF 
 (+) CIF 
 (-) EFPE 
 
 
X X (c) (a) CPV Z (b) 
 (c) X 
 (Prejuízo) ? (Lucro) ? 
 
 
 
 CMPD = EIMP + CLMP Algumas Fórmulas 
CMPA = CMPD – EF-V-SP-0 para análise de DCs 
CT = MOT + GGFT MCU = PV - CDV 
CPP = Matériais + MO + (C)GGF GAO = MCU/L . OP 
CP = EIPE + CPP PEC = CF+DF/MCU 
CPA = (EIPA+) CP-EFPE PEF = CF+DF- Dep 
CPV= EIPA + CPA-EFPA -Amort.-exaustão 
CPDV = EIPA + CPA PEE = CF+DF+Custo 
CPV = EIPA + CPA – EFPAde Oport./MCU 
CPAP = EIM + EIPE + CM + MO +GGF - EFM - EFPE 
 
 
(DCPV) - Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos 
1. EIMP - Estoque Inicial de Matérias-Primas 
2. (+) CLMP - Compras Líquidas de Matérias-Primas (1+2) 
3. (=) CMPD - Custo das Matérias-Primas Disponíveis 
4. (-) CMPNAP - Cust. das Matérias Primas não Aplic. na Produção 
4.1 (-) EFMP - Estoque Final de Matérias-Primas 
4.2 (-) CVMP - Custos das Vendas de Matérias-Primas 
4.3 (-) Subprodutos Acumulados no Período 
4.4 (-) Outros 
5. (=) CMPA - Custo das Matérias-Primas Aplicadas (3-4) 
6. (+) MOD - Mão de Obra Direta 
7. (=) CP - Custo Primário (5+6) 
8. (+) OCD - Outros Custos Primários 
8.1 Materiais Secundários 
8.2 Materiais de Embalagens 
8.3 Outros Materiais 
8.4 GGFD - Gastos Gerais de Fabricação Direto 
9. (=) CDF - Custos Diretos de Fabricação (7-8) 
10. (+) CIF - Custo Indireto de Fabricação 
10.1 MI - Materiais Indiretos 
10.2 MOI - Mão de Obra Indireta 
10.3 Gastos Gerais de Fabricação Indiretos 
11. (=) CPP - Custos de Produção do Período (9+10) 
12. (+) EIPE - Estoque Inicial de Produtos em Elaboração 
13. (=) Custo de Produção (11-12) 
14. (-) EFPE - Estoque Final de Produção Acabados 
15. (=) CPA - Custo de Produtos acabados (13-14) 
16. (+) EIPA - Estoque Inicial de Produtos Acabados 
17. (=) CPDV - Custo dos Produtos Disp. p/Vendas (15+16) 
18. (-) EFPA - Estoque Final de Produtos Acabados 
19. (=) CPV - Custo dos Produtos Vendidos (17-18) 
DRE $$ 
Venda de produtos (receita 
Bruta) 
 
(-) Deduções 
= vendas Líquidas 
(-) CPV 
= Lucro Bruto 
Despesas 
= Lucro Líquido 
Estoque de 
Matéria Prima 
(EMP) 
Estoque de 
Produtos em 
Elaboração 
(EPE) 
Estoque de 
Produtos 
Acabados 
(EPA) 
Custo dos 
Produtos 
Vendidos 
(CPV) 
 
Despesa 
ARE 
Vendas de 
Produtos 
 
CICLO PRODUTIVO E APURAÇÃO DO RESULTADO 
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* Este método é aceito pelo fisco e é ideal para uma escrituração 
regular. 
 
 *Não é aceito pelo fisco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
FERRARI, Ed, Luiz. Contabilidade de Custos / Ed. 5. Niterói, RJ: Impetus, 2015. 
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações Contábeis /. São Paulo 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos Fácil / Ed. 8°. São Paulo: Saraiva, 2013. 
PACELLI, Giovanni. Contabilidade Pública 3d / Rio de Janeiro: Saraiva, 2018. 
= Receitas 
(-) CPV 
= Lucro Bruto 
(-) Despesas 
= Lucro Bruto 
 
= Vendas 
(-) CPV (C.Variável) 
= Lucro Bruto 
(-) Despesas 
(-) C. Fixos (desp.) 
= Lucro Bruto 
Custeio por Absorção 
 
Gastos 
 
Custos 
 
Indiretos (fixos) 
 
Despesas
sas 
 
Rateio 
 
Produtos 
 
Custeio Baseado em Atividade 
(ABC) 
 
Atividade 1 
 
Gastos 
 
Custos 
de 
Custos 
 
Centro de 
Custos 
 
Atividade 3 
 
Atividade 2 
 
Produtos 
 
Custeio Variável ou Direto 
 
Custeio Pleno / RKW 
 
Despesas
sas 
 
Gastos 
 
Fixos/Indiretos 
de Custos 
 
Custos 
de 
Custos 
 
Produtos 
de 
Custos 
 
Gastos 
de 
Custos 
 
Variáveis/diretos 
de Custos 
 
Despesas 
de 
Custos 
 
Produtos 
de 
Custos 
 
OBS: Não é aceito pelo fisco, 
pois lança custos e despesas nos 
produtos que não fazem parte 
da essência do mesmo. 
*Fere os princípios de 
contabilidade (competência). 
 
Obs: Não é aceito pelo fisco porque inclui 
despesas administrativas e com vendas nos 
produtos. Ótimo para fins gerenciais. 
* Mapa em ajustes! 
MAPAS MENTAIS DOS PRINCIPAIS MÉTODOS DE CUSTEIOS 
 
Diretos (Variáveis) 
 
micheldasilva232016@hotmail.com