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TESTES OBJETIVOS PROCEDIMENTOS ESTRUTURA ADAMS Este teste tem por objetivo a busca por um sinal físico de rotação vertebral fixa (estruturada) da coluna vertebral (gibosidade). A pessoa curva-se anteriormente com os braços para frente, palmas viradas uma para a outra e com os pés juntos. Uma visão tangencial do dorso facilita a visualização da gibosidade costal ou da saliência da silhueta dos músculos lombares. TORACICA STIBOR Mede a flexibilidade da coluna Vertebral Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis dermográfico traça-se uma linha unindo as duas espinhas ilíacas póstero- superiores, assinala-se o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7) e com uma fita métrica mede-se a distância entre os dois pontos assinalados. Em seguida pede ao paciente que faça a flexão anterior de tronco e nesta posição o terapeuta medirá novamente a distância entre os dois pontos. O teste é considerado positivo caso a distância não aumente no mínimo 10 cm; EIPS - C7 SPURLING A dor local pode indicar envolvimento da articulação facetária, seja pela pressão forte para baixo, na cabeça, ou pelo golpe vertical na cabeça. A dor radicular pode indicar intrusão foraminal, disco intervertebral cervical com degeneração, ou defeito discal com pressão na raiz nervosa. Esse teste pode também indicar um defeito discal lateral. Flexionar lateralmente a cabeça do paciente que está sentado e gradualmente aplicar forte pressão para baixo. Se dor for produzida, o teste é considerado positivo; não continuar com o próximo procedimento. Se nenhuma dor for produzida, colocar a cabeça do paciente em uma posição neutra e dar uma pancada vertical na porção superior da cabeça do paciente. CERVICAL COLUNA TESTE ESPECIFICOS SCHOBER Se a variação da distância entre o ponto proximal e o distal for inferior a 6 centímetros, o teste é considerado positivo, o que indica limitação da amplitude da flexão anterior da coluna lombossacra Marca-se um ponto sobre a linha mediana da coluna vertebral no nível das espinhas ilíacas posterossuperiores. Dez centímetros acima e cinco abaixo do primeiro ponto marcam-se mais dois pontos EIPS OU L5 WRIGHT A artéria axilar, a veia axilar e os três cordões do plexo braquial passam sob o músculo peitoral menor, sobre o processo coracoide. A abdução do braço em 180° estira essas estruturas em torno do tendão do músculo peitoral menor e do processo coracoide. A diminuição ou a ausência da amplitude do pulso radial indicam compressão da artéria axilar por um músculo peitoral menor espástico ou hipertrofiado ou por um processo coracoide deformado ou hipertrofiado Com o paciente sentado, estabelecer as características do pulso radial. Hiperabduzir o braço e verificar o pulso novamente DESFILADEIRO TORACICO DISTRAÇÃOIdentifica radiculopatia cervical O examinador posiciona uma das mãos abaixo do queixo do paciente e a outra mão abaixo do occipital. O examinador então vagarosamente suspende a cabeça do paciente, com o efeito de aplicar tração à coluna cervical. CERVICAL MILGRAM O paciente deve ser capaz de executar esse teste por, pelo menos, 30 segundos sem dor lombar. Se a dor estiver presente, suspeitar de uma lesão expansiva dentro ou fora do canal vertebral. Protrusão discal habitualmente produz um teste positivo. Os pacientes com músculos abdominais fracos podem não ser capazes de executar esse teste. Instruir o paciente em supino a elevar as pernas 5 a 7 ,5 cm acima da mesa LOMBAR SLUMP Cada fase desse teste coloca, sobre o trato meníngeo espinal, urna tração induzida pelo movimento que aumenta durante cada fase do teste. A dor em alguma fase pode indicar irritação do trato meníngeo, em geral causada por um defeito discal. Se o paciente não puder estender o joelho ou estendê-lo com dor, ou se a dor aumenta com a dorsiflexão do pé, o teste é positivo, indicando tensão aumentada no trato neuromeníngeo. O teste também é positivo se o joelho não puder ser estendido completamente, mas aumenta com a extensão cervical. Se os sintomas forem produzidos em qualquer fase do teste, cessar o teste para prevenir qualquer desconforto impróprio para o paciente. Instruir o paciente a sentar-se na mesa de exames com as mãos atrás das costas. Instruir o paciente a inclinar-se anteriormente, enquanto você segura o queixo nivelado, para prevenir a flexão cervical. Aplicar uma forte pressão com uma mão no ombro para manter a flexão e instruir o paciente a flexionar a coluna cervical. A seguir, aplicar forte pressão na coluna cervical, de forma que a estender uma perna; fazer a dorsiflexão do pé do joelho estendido com o paciente mantendo a posição flexionada. Instruir o paciente a estender a coluna cervical . Repetir o teste no lado oposto e com ambos os joelhos estendidos. CERVICAL TERCEIRO DEDO AO CHÃO Teste para avaliar a flexão global de tronco e a flexibilidade dos músculos posteriores dos MMII paciente fará uma flexão do tronco com os joelhos estendidos, o fisio irá medir a distância do terceiro dedo da mão direita até o solo, positivo se o dedo não tocar o solo. LOMBAR PUNHO E MÃO PHALEN Quando ambos os punhos estiverem flexionados, o retináculo flexor fornece compressão aumentada do nervo medial no túnel do carpo. O formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano (polegar, dedo indicador, dedo médio e metade medial do dedo anular) indica compressão do nervo mediano no túnel do carpo por inflamação do retináculo flexor, luxação anterior do osso semilunar, alterações artríticas ou tenossinovite dos tendões flexores dos dedos. Flexionar ambos os punhos e aproxima-los entre si. Segurar por 60 sergundos TINEL O formigamento na mão ao longo da distribuição do nervo mediano (polegar, dedo indicador, dedo médio e metade medial do dedo anelar) indica sindrome do túnel do carpo, compressão do nervo mediano por inflamação do retiáculo flexor, luxação anterior do osso semilunar, alterações artríticas ou tenossinovite dos tendões flexores dos dedos Com a mão do paciente supinada, estabilizar o punho com uma mão. Com a sua mão oposta, bater na superfície palmar do punho com um martelo de reflexos neurológicos ROOS Esse procedimento causa o estreitamento do intervalo costoclavicular com aperto associado dos músculos escalenos anteriores. A reprodução dos sintomas da extremidade superior do paciente, como parestesias ou radiculopatia, é indicativa de um teste positivo. Com o paciente na posição sentada, orientá-lo a flexionar os braços e cotovelos em 90° . Instruir o paciente a abrir e fechar as mãos por 3 minutos. ADSON A rotação e a extensão da cabeça comprimem a artéria subclávia e o plexo braquial. A diminuição ou ausência da amplitude do pulso radial indica compressão do componente vascular do feixe neurovascular (artéria subclávia) por um músculo escaleno anterior espástico ou hipertrofiado, sobre urna costela cervical, ou urna massa, corno um tumor de Pancoast. Parestesias ou radiculopatia na extremidade superior indicam compressão do componente neural do feixe neurovascular (plexo braquial) Com o paciente sentado, estabelecer a amplitude do pulso radial. Comparar a amplitude bilateralmente. Instruir o paciente a respirar fundo e a segurar a respiração, enquanto ele roda a cabeça e eleva o queixo para o lado que está sendo testado. Se o teste for negativo, fazer o paciente rodar e elevar o queixo para o lado oposto. OBER O tensor da fáscia lata e o trato iliotibial abduzem o quadril. Se a perna falhar em descer com suavidade, suspeitar de contratura do músculo tensor da fascia lata ou do trato iliotibial Com o paciente deitado de lado, abduzir a pernado paciente e, em seguida, libera-la. Executar esse teste bilateralmente THOMAS Se o paciente flexionar de forma involuntária e significativa o joelho oposto e urna tensão for palpada, está indicada urna contratura em flexão do quadril .Se não existir tensão no músculo reto femoral, a causa provável da restrição está na estrutura da articulação do quadril ou na cápsula articular. Orientar o paciente em supino a aproximar cada joelho ao tórax, um de cada vez. Palpar os músculos quadríceps na perna não flexionada ELY Se o paciente tiver um músculo reto femoral tenso ou uma contratura em flexão do quadril, o quadril do mesmo lado flexionará, levantando a nádega da mesa. Essa flexão espontânea do quadril reduz a pressão de tração sobre o músculo reto femoral, induzida pela flexão passiva de joelho. Instruir o paciente a ficar em prono na mesa de exames. Segurar o tornozelo do paciente e flexionar passivamente o joelho até a nádega QUADRIL ELEVAÇÃ O PERNA ESTENDID A Este teste sensibiliza o nervo isquiático, que é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, uma vez que suas fibras podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os nervos fibular comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O nervo fibular comum já na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se bifurcando em nervos fibulares superficial e profundo (WERNECK, 2010). realizado com o paciente em decúbito dorsal, com o tronco e quadris em posições neutras. O examinador posiciona uma mão sob o tendão de Aquiles e a outra acima do joelho. O quadril é flexionado com o joelho mantido em extensão até revelar uma resposta sintomática predeterminada, ou até atingir seu limite de amplitude de movimento de quadril. Atentar para compensações de quadril e pescoço. LASEGUE Esse teste primariamente tensiona o nervo isquiático e as raízes nervosas vertebrais nos níveis LV, SI e SII. Entre 70 e 90° de flexão do quadril, essas raízes nervosas estão completamente tensionadas. Se a dor for produzida ou exacerbada depois de 70° de flexão do quadril, suspeitar de dor articular lombar. Entre 35 e 70° de flexão do quadril, as raízes nervosas do isquiático são tensionadas sobre o disco intervertebral. Se a dor radicular começar ou se exacerbar nesse nível, suspeitar de uma irritação de raiz nervosa isquiática por patologia de disco intervertebral ou por uma lesão intradural. Entre O e 35° de flexão do quadril, não existe nenhum movimento dural, e o nervo isquiático está relativamente frouxo. Se a dor começar ou se exacerbar nesse nível, suspeitar de envolvimento isquiático extradural, isto é, lesões espásticas do músculo piriforme ou articulação sacroilíaca. Se uma dor incômoda na coxa posterior for produzida, suspeitar de músculos isquiotibiais tensos. Se você suspeitar de patologia do disco intervertebral, continuar com os testes de Bragard e Lasegue e avaliar o nível neurológico suspeitado. Com o paciente em supino, posicionar e zerar um inclinômetro na tuberosidade da tíbia e elevar a perna do paciente até o ponto de dor ou 90°, o que aparecer primeiro http://fisioterapiamarioschenberg.blogspot.com/2013/03/testes-especiais.html
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