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Práticas Sociais e Subjetividade

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PLANO DE ENSINO 
 
CURSO: Psicologia 
SÉRIE: 6o Semestre 
DISCIPLINA: Práticas Sociais e Subjetividade 
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 Horas/aula 
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas 
 
I – EMENTA 
 
Interações humanas como fundamento para a constituição e a transformação 
do mundo social e do sujeito. Reconhecimento das contradições, das 
instabilidades e das descontinuidades existentes nas práticas sociais, no 
decorrer do tempo. A criação permanente na rotina e na repetição da vida 
cotidiana. Fenômenos humanos da vida diária e produção de sentidos. 
 
 
II – OBJETIVOS GERAIS 
 
Compreensão das condições históricas – práticas sociais e discursos – que 
possibilitam a constituição das subjetividades contemporâneas. 
 
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Tal competência será desenvolvida a partir das seguintes habilidades: 
 
- Observar e registrar fenômenos da realidade cotidiana e compreender as 
implicações na constituição das subjetividades contemporâneas. 
- Desenvolver uma percepção acurada e uma escuta atenta à diversidade das 
interações humanas que permitam uma apreensão da dialética existente entre 
a experiência coletiva e a experiência individual. 
- Buscar referenciais teóricos para a compreensão dos fenômenos observados. 
- Elaborar texto que apresente a experiência vivida, o fenômeno observado e a 
compreensão adquirida, a partir de um referencial teórico. 
- Compreender a elaboração teórica como possibilidade e não como 
representação verdadeira do fenômeno observado. 
- Comunicar-se adequadamente, compreendendo mensagens e expressando-
se de forma clara e concisa, oralmente e por escrito. 
 
 
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 O cotidiano – reconhecimento da densidade e complexidade dos 
acontecimentos do dia a dia na constituição dos sujeitos e da vida 
coletiva. 
 Práticas discursivas e não discursivas na constituição histórica da 
episteme contemporânea – sistema econômico neoliberal, sociedade 
de consumo, biopolítica como regulação da vida. 
 Constituição do sujeito e mundo contemporâneo: modernidade líquida. 
 Observação de fenômenos urbanos - observação como assimilação 
subjetiva que pretende captar formas de vida humana – interações, 
deslocamentos e fluxos - no momento de sua aparição. 
 Registro da observação - escrita como construção; escrita etnográfica 
como referência. 
 Diálogo entre teoria e realidade observada. A teorização como uma 
compreensão possível em contraposição aos discursos totalizantes e 
aos regimes de verdades. 
 
 
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO 
 
- Divisão da sala em grupo de 5 alunos para a realização das observações em 
locais públicos e respectivo registro dos fenômenos observados. 
 
- Escolha pelos grupos dos temas e situações a serem observados. O tema 
tem a finalidade de ser o elemento unificador do subgrupo e os interesses 
específicos do subgrupo, durante a observação da realidade, que seria o 
elemento diversificador. 
 
- Temas sugeridos a serem escolhidos: 
Raça, etnia e religião 
Geração e idade 
Gênero e orientação sexual 
Diferenciação social, cultural e exclusão social 
Atividades humanas: trabalho, saúde, educação, lazer, cultura 
 
- Apresentação dos registros das observações realizadas, caracterização do 
contexto – história do lugar, mapas, fotos – e levantamento dos discursos da 
mídia – jornais, revistas, sites, televisão - sobre o fenômeno observado. 
 
- Apresentação de painel, em sala de aula, do fenômeno observado e 
contextualizado e a compreensão inicial dos fenômenos observados. 
 
- Orientação bibliográfica referente à busca de diversos referenciais teóricos 
que permitam uma compreensão diferente dos fenômenos observados. 
 
- Reorganização dos relatos, apresentação e discussão, a partir das 
compreensões feitas à luz dos referenciais teóricos adotados. 
 
- Estágio supervisionado: 40 horas distribuídas em 20 horas de observação e 
20 horas de registro, levantamento bibliográfico, apresentação de seminário, 
elaboração do relatório final. 
 
 
VI – AVALIAÇÃO 
 
Será dada uma nota, no final do semestre, que será composta da seguinte 
forma: 
 pelo cumprimento do estágio - 20h de observação e 20h de pesquisa 
bibliográfica, registros de observação e relatórios (3,0) 
 pela apresentação oral dos textos parciais com a compreensão teórica 
do fenômeno observado, à luz de uma teoria (0,0 a 2,0) 
 por uma prova com questões dissertativas referentes: à atividade prática 
desenvolvida – registro e compreensão do fenômeno observado, à luz 
de uma teoria (0,0 a 2,0) 
 pelo trabalho escrito apresentado: qualidade do relatório final produzido 
– descrição e compreensão inicial do fenômeno observado, experiência 
de estranhamento, processo de busca de um referencial teórico para 
uma outra compreensão do fenômeno e a compreensão propriamente 
dita (0,0 a 3,0) 
 
 
VII – BIBLIOGRAFIA 
 
BÁSICA 
 
BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. 
 
BAUMAN, Z. Amor líquido – sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar, 2004. 
 
BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em 
mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. 
 
 
COMPLEMENTAR 
 
BAUMAN, Z. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: 
Jorge Zahar, 1999. 
 
BAUMAN, Z. Modernidade e Ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 
1999. 
 
COIMBRA, C. M. B.; NASCIMENTO, M. L. O efeito Foucault: 
desnaturalizando verdades, superando dicotomias. 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-
37722001000300006&script=sci_arttext 
 
FOUCAULT, M. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 
 
LOPES, M. C. Políticas de inclusão e governamentalidade. 
http://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/viewFile/8297/5536 
 
ORTEGA, F. Biopolíticas da saúde: reflexões a partir de Michel Foucault, 
Agnes Heller e Hannah Arendt. http://www.scielo.br 
 
PRADO FILHO, K.; MARTINS, S. A subjetividade como objeto da(s) 
Psicologia(s). 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
71822007000300003 
 
SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à 
consciência universal. 15ª edição. Rio de Janeiro: Record, 2008. 
 
SPINK, P. Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós-
construcionista. 
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v15n2/a03v15n2

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