AULA 02 AGREGADOS

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Materiais de Construção: 
Agregados
Prof. Rafaella Silva de Lima
MKT-MDL-02
Versão 00
Agregados – Definição e 
Classificações
• Definição:
Denominação genérica dada aos materiais que são 
acrescentados ao cimento e à água para se obterem as 
argamassas e os concretos e diversos outros usos em 
engenharia.
MKT-MDL-02
Versão 00
Disponível em: https://www.escolaengenharia.com.br/tipos-de-concreto/
Agregados na Engenharia
Lastros de ferrovias.
Disponível em: http://www.ccabrasil.org.br/english/Coproduto_Lastro_Ferroviario.asp
Agregados na Engenharia
Concretos para pavimentação
Disponível em: 
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-
revestimentos-o-maquinario-necessario-260588-1.aspx
Agregados na Engenharia
Drenos.
Disponível em: http://www.diprotec.com.br/solucao/drenagem-profunda/
Agregados na Engenharia
Gabiões
Disponível em:
https://www.escolae
ngenharia.com.br/ga
biao/
Uso em Concretos e Argamassas
• Econômicas: redução de custos
• Técnicas: 
• Minimiza a retração;
• Minimiza o calor de hidratação;
• Aumenta a resistência química;
• Aumenta a resistência à abrasão.....
Uso em Concretos e Argamassas
• Representam entre 55% e 70% do volume do concreto;
% médias por volumes de um concreto comum:
Massa Unitária e Massa Específica
• Podem ser classificados quanto à sua Massa Unitária 
(relação entre a massa e oo volume de sólidos, 
incluindo vazios) em normais,leves ou pesados, o que 
influi no tipo de aplicação a que se destinam.
• A Massa Específica é a relação entre a massa e o volume 
dos sólidos, excluindo os vazios.
MU e ME
• Valores Habituais:
• Areia natural:
• ME 2,6 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)
• MU 1,4 g/cm3
• Brita comum:
• ME 2,7 g/cm3 (ou kg/litro = t/m3)
• MU 1,5 g/cm3
https://www.youtube.com/watch?v=t5Wau_Bcflg
Determinação da MU
• NBR 7251/1982
Massa Unitária – Classificação
Definições – Superfície Específica
• Superfície Específica: SE = áreas dos grãos / MU
• Área dos grãos: soma áreas todos os grãos contidos na 
MU.
Valores aproximados:
Definições – Forma dos Grãos
• Os agregados podem ser classificados segundo a forma 
dos grãos, o que influencia as características dos 
produtos em que são empregados, ou seja, argamassas 
e concretos, principalmente no que se refere à sua 
trabalhabilidade. 
Definições – Umidade e Absorção
• Estado dos grãos:
• Seco em estufa: sem umidade alguma, 110 ºC por 6 
horas;
• Seco ao ar: sem umidade superficial, só umidade 
interna dos grãos;
• Saturado c/ superfície seca: sem umidade superficial, 
interior saturado;
• Saturado: com água livre na superfície.
Definições – Umidade e Absorção
• Absorção de Água (≤ valor da porosidade)
Definições – Umidade e Absorção
Definições – Umidade e Absorção
• Seco em estufa:
• O material fica sem umidade alguma, após a 
permanência em estufa a 110 ºC por 6 horas;
Termos
• Fíler: material passante # nº 200 (0,075 mm)
• Agregado miúdo: material passante na # nº 4 (4,8 mm)
• Agregado graúdo: material retido # nº 4
Classificações
• Quanto à origem:
• Naturais: areias e seixos.
• Artificiais: britas, pó de pedra, argila expandida, 
granalha de aço.
Classificações
• Quanto à densidade: Leves (M.U. < 1 g/cm3)
Classificações
• Quanto à densidade: Normais (M. U. entre 1 e 2 g/cm3)
Classificações
• Quanto à densidade: Pesados (M.U. > 2 g/cm3)
Classificação
• Quanto ao tamanho:
• Agregado miúdo: Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
• Agregado graúdo: Material retido # n.º 4
• Mescla graúdo/miúdo: 15% e 85% retido # n.º 4
• Material pulverulento: Material passante # n.º 200 
(0,075 mm)
Conceitos Relativos ao 
Peneiramento
• Material passante: Até 15% da massa pode ficar 
retida na peneira especificada. No mínimo 85% deve 
passar.
• Material retido: Até 15% da massa pode passar na 
peneira especificada. No mínimo 85% deve ficar 
retido.
Classificação
• Produtos de britagem:
Classificação comercial 
quanto ao tamanho
Composição Granulométrica
• Faixa de distribuição das dimensões das partículas.
• Afeta as propriedades do concreto e argamassas.
• Procedimentos: Feret, Fuller, Bolomey, Abrams e 
outros.
Composição Granulométrica
Composição Granulométrica
• Efeito da Composição 
Granulométrica:
• Maior quantidade de vazios 
exige um maior consumo de 
pasta de cimento.
• Aumenta custo
• Aumenta retração
• Aumenta calor ....
Composição Granulométrica
• Conjunto de grãos menores em substituição a grãos 
maiores implica em uma maior quantidade de vazios, 
uma maior superfície específica e portanto um maior 
consumo de pasta de cimento
Composição Granulométrica
• Granulometrias e seus efeitos sobre os concretos:
Agregados – Obtenção
• Agregados Artificiais – Argila Expandida
• Produzida em grandes fornos rotativos, utilizando 
argilas especiais que se expandem a altas temperaturas 
(1.100 °C), transformando-as em um produto leve, de 
elevada resistência mecânica.
Agregagos - Obtenção
• Agregados Artificiais – Vermiculita
• Formada p/ hidratação de certos minerais basálticos. 
Quando aquecida a 1.000 °C, a água contida entre as 
suas milhares de lâminas se transforma em vapor 
fazendo com que as partículas se transformem em 
flocos sanfonados que aprisionam células de ar. 
• M.E. de 80 a 120 kg/m3
Agregados – Obtenção
Agregados - Obtenção
• Naturais - Diretamento na natureza em leitos de rios ou barrancos 
(areias e pedregulhos);
Agregados – Obtenção
• Extração de areia de mina.
Agregados - Obtenção
• Naturais - Areia de origem 
marinha
• Aplica-se processo de lavagem 
para remover o sal (NaCl). Não 
se utiliza em concreto armado 
devido ao ataque às armaduras.
Agregados – Obtenção
• Processos artificiais com a fragmentação ou a 
trituração de materiais provenientes de extração 
(britas e areias artificiais).
http://paragominas.pa.gov.br/noticias/meio_ambiente/30-
cadastro_estadual_de_recursos_minerarios_sera_realizado_em_paragominas
Agregados - Obtenção
• Produção e 
classificação 
em centrais de 
britagem
Agregados – Obtenção
• Britadores secundário 
e terciário –
Girosférico ou cônico
Agregados Miúdos – Umidade e 
Absorção
• Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
• A água transportada pelos agregados através do seu 
teor de umidade (h%) deve ser considerada na 
relação água/cimento (a/c) para não afetar a 
resistência do concreto.
Agregado Miúdo - Inchamento
• Material passante # n.º 4 (4,8 mm)
• A umidade aderente nas superfícies dos grãos dos 
agregados miúdos transforma estes em partículas 
com cargas elétricas negativas. Por repulsão elétrica 
os grãos se afastam causando o inchamento.
Agregado Miúdo - Inchamento
• O inchamento altera o volume de areia a ser usada 
quando a produção de concreto é feita por volumes 
de agregados.
Agregado Miúdo 
Agregado Miúdo - Granulometria
• Peneiramento em peneiras da Série Normal ABNT
Agregado Miúdo - Granulometria
• Informações extraídas da granulometria:
• Módulo de finura:
• O MF serve para classificar os agregados e como 
informação em alguns métodos de dosagem.
Agregado Miúdo - Granulometria
• Informações extraídas da granulometria:
• Dimensão Máxima Característica – DMC 
• A DMC de um agregado é a abertura da malha da 
peneira superior a qual a porcentagem acumulada 
for igual ou imediatamente inferior a 5 %.
• A DMC serve para verificar se um agregado tem 
tamanho adequado para ser utilizado em concreto 
de elementos estruturais de determinadasdimensões.
Aagregado Miúdo - Granulometria
• Dimensão máxima do agregado a ser usado:
• Determinada pelo projeto estrutural, detalhe 
levantado em obra, observa-se as distâncias entre as 
armaduras, as formas e outras, seguindo as regras: 
(Adotar o menor destes valores).
• DMC ≤ 1/3 da espessura da laje;
• DMC ≤ ¼ da distância entre faces das formas;
• DMC ≤ 0,8 do espaçamento entre armaduras horizontais;
• DMC ≤ 1,2 do espaçamento entre armaduras verticais;
• DMC ≤ ¼ do Ø da tubulação de bombeamento (no caso);
• DMC ≤ 1,2 do cobrimento nominal.
Agregado Miúdo - Granulometria
• Material passante # nº4 (4,8 mm)
Material Pulverulento
• Partículas inferiores a 0,075 mm;
• Estudo granulométrico impossível por meio de 
peneiras;
• Altíssima superfície específica;
• Métodos indiretos para avaliar o tamanho das 
partículas;
• Turbidímetro Wagner: Tempo de sedimentação.
Material Pulverulento
• Abrir o registro e aspirar o líquido, 
levantando para a marca A, 
fechando o registro.
• Com a sub-pressão formada no tubo, 
o ar é forçado a fluir através da 
amostra e o fluido vai lentamente 
voltando a posição de equilíbrio.
• O cronômetro deve ser acionado 
quando o nível do fluido passar pela 
marca B e desligado quando atingir a 
marca C, anotando-se o tempo.
Características Deletérias dos 
Agregados
• Características Físicas:
• Extrínsecas:
Incrustações; Superfície intemperizada; Superfície 
lisa; Formas indesejáveis; Excesso de finos.
• Intrínsecas:
Estrutura porosa indesejável; Variação volumétrica no 
umedecimento e secagem; Laminação e clivagem; 
Partículas moles, fracas, leves; Dilatação térmica 
desfavorável.
Características Deletérias dos 
Agregados
• Características Químicas:
• Reação com o cimento:
• Álcali-agregado (NaOH, KOH) - (Quantidade de 
álcalis; Relação NaOH/KOH); Impurezas orgânicas; 
Impurezas salinas; Trocas iônicas.
• Independentes do cimento:
• Oxidação (Sulfetos de Ferro; Concretos ferruginosos); 
Carbonatação; Impurezas incorporadoras de ar; 
Solubilização.
Impurezas – Reações Deletérias
Impurezas – Reações Deletérias
• Causam decomposição da pasta, eflorescências e 
manchamento no concreto. 
• Podem interferir na hidratação do cimento (podendo 
até inibir a hidratação).
• Ocorre freqüentemente em areias de naturais
Reação Álcali-Agregado
Reação Álcali-Agregado
Areia Artificial
• Agregado miúdo proveniente da britagem de rochas.
• Devido a forma de obtenção, o agregado produzido 
contém muito material pulverulento e os grãos 
tendem a ser mais angulosos que a areia natural.
Areia Artificial
Referências
• Referências bibliográficas:
• ELADIO G. R. PETRUCCI - Concreto de cimento 
Portland Ed. Globo.
• L. A. FALCÃO BAUER - Materiais de construção 1 - Ed. 
LTC.
• MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL e Princípios de 
Ciência e Engenharia de Materiais. Capítulo 16 
Agregados para a Construção Civil. Márcio M. de Farias 
e Ennio de Marques Palmeira – IBRACON 2007