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Morfologia e taxonomia vegetal N1

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Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
Morfologia​​ é o estudo das estruturas; 
Taxonomia​​ é o estudo das espécies e sua classificação; 
 
Sementes 
 
 
 
 
Espermatófitas (espermato: sementes; fitas: plantas) ​​: plantas com 
sementes. 
 
- Morfologia das Sementes: 
Semente é o óvulo fecundado, sendo constituído basicamente de 3 partes: 
embrião, tecido de reserva e tegumento  1 2
 
- Funções da semente: 
- Unidade reprodutiva e o início de outra geração; 
- Meio pelo qual o novo indivíduo é disperso; 
1 Do embrião. 
2 Casca da semente. 
1 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
- O cultivo da maioria das culturas dependem da germinação das 
sementes; 
- Sementes são fontes básicas para alimentação; 
 
- Fases da fecundação nas angiospermas: 
- Polinização: transporte do pólen dos estames até uma flor; 
- Formação do tubo polínico: grão de pólen reconhecido e 
germinado; 
- Fecundação; 
 
- Tipos de fecundação: 
- Autopolinização: a própria flor se poliniza/flores diferentes da 
mesma planta; 
- Polinização cruzada : dois indivíduos; 3
 
~~~ 
- O tegumento interno e externo do ovário forma o tegumento da 
semente; 
- Tecido de reserva:​​ perisperma e endosperma; 
- Endosperma: ​​ tecido nutritivo presente nas sementes da maioria das 
angiospermas, formado pela fusão de um gameta masculino e dois 
núcleos polares femininos (3N). 
 
- Fecundação das angiospermas: 
O grão de pólen chega ao estigma e absorve uma substância, 
germina e forma o tubo polínico; 
O Tubo Polínico cresce pelo estilete até o saco embrionário do 
óvulo. O TP atraído por sinais químicos, liberados pelas sinérgides e 
penetra a micrópila. No interior, ele entra na sinérgide e libera os dois 
gametas e o núcleo. 
Um dos gametas encontra a oosfera e o outro se une aos núcleos 
polares. 
O gameta + oosfera → zigoto (2N) → embrião; 
Núcleos polares + gameta → endosperma (3N) 
3 Variabilidade genética maior. 
2 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
 
 
- Classificação quanto à presença de endospermas: 
Albuminosas ou endospermadas: ​​quando as reservas são 
encontradas do endosperma → permanece no embrião. 
Exalbuminosas ou exopermadas: ​​o endosperma é completamente 
absorvido pelo embrião em desenvolvimento e as reservas são 
acumuladas no próprio embrião, principalmente no cotilédone. 
 
- Tegumento: 
O envoltório da semente, vulgarmente chamado de casca. 
Funções: 
- Proteger o embrião contra o ataque de microorganismos, predação 
por animais, danos mecânicos, dissecação, etc; 
- Importante papel na dispersão da espécie pela aquisição de 
tricomas (algodão), asas (ipê) ou tecidos de cores vivas (magnólia). 
- Está envolvido no processo de dormência e da germinação. 
 
- Tipos de sementes quanto ao número de tegumentos: 
- Unitegumentadas: ​​possui apenas um tegumento, algumas 
gimnospermas; 
- Bitegumentadas: ​​constituída de testa (externa) e tégmen (interna); 
 
3 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
- Estrutura da semente: 
O ​feijão ​​ é um exemplar de eudicotiledônea (exalbuminada); 4
A ​mamona ​​é uma eudicotiledônea (albuminada); 
O ​milho ​​é um exemplar de monocotiledônea (cariópse ); 5 6 7
   
4 Planta cujas sementes têm dois cotilédones desenvolvidos para a nutrição do 
embrião. 
5 Fruto especial. 
6 Apenas um cotilédone. 
7 Fruto monospermo, seco e indeiscente, com o pericarpo delgado e soldado ao 
tegumento. 
4 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
Noções básicas sobre nomenclatura botânica: 
- Atributos da taxonomia: 
Identificação; 
Classificação; 
Nomenclatura; 
 
- Os diferentes tipos de códigos: 
Código internacional de fungos, algas e plantas; 
Código internacional de nomenclatura zoológica; 
Código internacional de nomenclatura de bactérias; 
Código internacional de nomenclatura de plantas cultivadas; 
 
- Taxonomia 
Pai da taxonomia: Carolus Linnaeus 
Nomenclatura binomial; 
Método sexual de Lineu; 
species plantarum 1753; 
 
1º nome: gênero 
2º nome: epípeto específico 
3º nome: autor 
O primeiro e o segundo nome se refere a espécie, a qual tem que estar em 
destaque e só a primeira letra é maiúscula. 
 
- Categorias taxonômicas: 
1. Divisão (filo) → terminação “phyta” 
2. Classe → terminação “ae” 
3. Ordem → terminação “ales” 
4. Família → terminação “aceae” 8
5. Tribo 
6. Gênero → substância 
7. Espécie → gênero + epípeto 9
 
8 Exceção leguminasae (fabacea) e graminae (poaceae) 
9 Subspécies → variedade → forma 
5 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
- Nova combinação​​ → mudança de nome, transfere um epípeto 
específico para outro gênero. 
ssp → subspécie 
spp → espécies 
sp → espécie 
 
Exsicata: 
   
6 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
Raiz 
Se origina da radícula; 
Órgão geralmente subterrâneo que fixa a planta ao solo, retira e 
distribui alimentos e funciona como órgão de reserva; 
Presentes em plantas vasculares; 
Geralmente aclorofilada; 
 
- Funções: 
- Fixação da planta ao substrato; 
- Reserva de nutrientes; 
- Absorção e condução de alimentos; 
 
- Características gerais: 
- Corpo não segmentado em nós e entrenós; 
- Sem folhas e sem gemas laterais; 
- Geralmente subterrâneo, há exceções; 
- Geralmente aclororiladas; 
- Geralmente com geotropismo positivo; 10
 
- Origem: 
- Embrionária → radícula 
- Adventícia (monocotiledôneas) → surge do caule 
 
- Classificação: 
- Raiz primária → radícula → sistema radicular primário 
- Raiz secundária → raiz primária 
- Raiz adventícia → origem diversa → sistema radicular adventícia 
 
- Estrutura da raiz: 
- Zona meristemática​​ → alto índice mitótico 
- Coifa​​ → protege o meristema apical. Possui órgãos de amido 
responsáveis pelo controle geotrópico da raiz 
- Zona de alongamento​​ → células alongadas 
10 Cresce em direção ao centro gravitacional. 
7 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
- Zona pilífera​​ → presença de pelos absorventes 
- Zona de ramificação​​ → presença de raízes laterais 
- Colo ​​ → transição entre raiz e caule 
 
- Quanto ao meio que vivem: 
- Terrestre ​​ → comuns, axiais e fasciculadas (tuberosas) 
- Aquáticas; 
- Aéreas; 
 
- Raiz tuberosa ou armazenadora: 
Hipertrofia para armazenar nutrientes; 
 
- Raiz aquática: 
As flutuantes são pequenas e sem pelos absorventes; 
Armazena ar; 
 
- Raiz parasita, sugadora ou haustoriais: 
Raiz penetra o hospedeiro até o floema (conduz alimentos) 
- Holoparasita: vai até o floema 
- Hemiparasita: vai até o xilema 
 
- Raiz aderente ou grampiformes: 
Aderem a outra planta; 
Adventícias pequenas que produzem uma substância seladora que 
fixa a planta; 
 
- Raiz tubular: 
Desenvolvem-se na superfície do solo; 
Ampliam a base; 
Respiração; 
Raiz escora ou suporte;   
8 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
   
9 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
Caule 
 
 
Origem no epicódilo; 
Função de suporte; 
 
- Função: 
Produção e suporte de ramos, folhas e frutos; 
Condução de alimentos, água e sais minerais; 
Crescimento e propagação da planta; 
Fotossíntese (às vezes); 
Reserva de alimentos; 
 
- Características gerais: 
Dividido em nós e entrenós; 
10 
Morfologiae Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
Presença de folhas e botões vegetativos; 
Geralmente aclorofiladas; 
Geralmente aéreos; 
Geralmente possui geotropismo negativo ; 11
Fototropismo positivo ; 12
 
- Origem: 
Embrião → epicódilo 
Exógenas → gemas laterais 
 
- Crescimento: 
Monopodial: ​​predominância da gema apical, cresce para cima e 
pouco ramificado (pinheiro); 
Simpodial: ​​gema lateral, muito ramificado; 
 
- Tipos básicos de caules: 
Tronco (rídigido); 
Prostrado ou reptantes; 
Estipe (folhas concentradas na porção terminal); 
Colmo; 
↳ Oco (bambu) 
↳ Cheio (cana de açúcar) 
Haste; 
 
- Caules especiais: 
Claudódios (formato comprido, fotossintetizante); 
Filaclódios (caule achatado com aparência de folhas); 
Alados (com expansões laterais); 
Pseudobulbos (grossos) 
 
 
11 Cresce em direção oposta ao campo gravitacional. 
12 Fototropismo ou fototaxia é a propósito da designação dada ao movimento de 
certos dos seres vivos em reação a estímulos luminosos, especialmente dos seres 
vivos tais como as plantas, com destaque para o girassol; que em resposta a 
estímulos luminosos que poderão ser de frente para a fonte de luz solar (fototaxia 
positiva), e em sentido oposto a esta (fototaxia negativa) ou perpendicular à 
direção desta (fototaxia transversal). 
11 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
- Caule subterrâneo: 
Rizoma (rico em reserva) 
Bulbo (tunicado ou composto) 
Colmo 
 
   
12 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
Folhas 
 
Apêndices laterais do caule. São órgãos vegetativos, laminares 
com simetria bilateral, clorofilados e crescimento limitado. 
 
- Funções: 
Fotossíntese; 
Respiração e transpiração; 
Condução de seiva; 
 
- Importância: 
Metabolismo da planta; 
Alimentar e medicinal; 
Industrial; 
 
Uma folha apresenta lâmina, pecíolo e bainha.  13
 
- Tipos de folhas: 
Peciolada (com pecíolo) 
Séssil (sem pecíolo) 
↳ Amplexicaule: sem bainha também, envolve o caule. 
↳ Invaginante: tem bainha. 
 
13 Se faltar alguma dessas estruturas diz-se que é uma folha incompleta 
13 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
Face ventral da folha: ​​face adaxial 
Face dorsal da folha: ​​face abaxial 
 
 
- Classificação por filotaxia: 
Alternas: ​​uma folha 
Opostas: ​​duas folhas 
Verticuladas: ​​várias folhas 
Fasciculadas: ​​conjunto de folhas que ​parecem ​​estar no mesmo nó. 
 
Folhas alternas rosuladas: ​​entrenós pequenos; 
Folhas alternas espiraladas: ​​forma espiral; 
Folhas alternas dísticas: ​​mesmo plano; 
Folhas opostas dísticas 
Folhas opostas cruzadas 
   
14 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
- Tipos de folha quanto a divisão do limbo/lâmina: 
Folhas simples: ​​sem folíolo 
Folhas compostas: ​​+1 folíolo 
↳ ​Unifolioladas: ​​1 folíolo 
↳ ​Trifolioladas: ​​3 folíolos 
↳ ​Palmadas: ​​ 士 5 folíolos 
↳ ​Paripinadas: ​​folíolos pares 
↳ ​Imparipinadas: ​​folíolos ímpares 
↳ ​Bipinada:​​ composta por várias partes de folíolos que 
dividiu, e é composta por ​folióulos.  
 
 
Folha: ​​gema lateral na base. 
Folíolo: ​​folha composta. 
Folióulo: ​​folha recomposta ou bipinada. 
 
- Classificação: 
Ovada: ​​base mais larga 
Obovadas: ​​ápice mais largo 
Elípticas: ​​meio mais largo 
   
15 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
- Margem foliar: 
Lisa ou inteira; 
Dentiada; 
Cerreada; 
Erodida; 
Crenada; 
 
- Folha: 
Plana; 
Revoluta: margem voltada para um lado 
 
- Venação: 
Uninérvea; 
Curvinérvea; 
Paralelinérvea (eudicotiledôneas); 
Peninérvea (monocotiledôneas); 
 
- Estípulas: 
Folhas modificadas; 
 
- Estruturas acessórias: 
- Gavinhas; 
- Espinhos: folhas modificadas vascularizadas; 
- Acúleos: não vascularizadas, células do epitélio que se diferenciou; 
- Tricomas: 
- Glandulares; 
- Tectores; 
 
- Coloração: 
- Concolor: mesma tonalidade em ambas as faces; 
- Discolor: diferente tonalidade de verde em cada face; 
- Bicolor: cores distintas (sendo uma não verde) em cada face; 
- Variegada: diferentes cores na mesma lâmina.   
16 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
Flores 
 
Órgão reprodutivo ​​das angiospermas; 
A ​flor ​​nasce na axila de uma bráctea floral; 
 
Caracterização de verticilos florais: 
- Verticilos florais de proteção: 
- Cálice ​​: conjunto de sépalas; 
- Corola: ​​conjunto de pétalas; 
- Se formado por tépalas , o conjunto é denominado 14
perigônio. 
 
- Verticilos florais de reprodução: 
- Androceu: ​​estames; 
- Gineceu: ​​carpelos ou pistilos; 
 
- Classificação floral: 
- Quanto a presença de pedicelo: 
- Pedunculada ou pedicelada 
- Séssil 
   
14 ​Tépala é cada uma das peças florais que, não sendo pétala nem sépala, constituem 
o perianto de numerosas monocotiledôneas. Também pode ser definido como 
uma unidade ou segmento dos periantos nos quais não estão claramente 
diferenciados a corola e o cálice, como na tulipa e na cebola. 
17 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
- Quanto a presença de bráctea/bractéola: 
- Bracteada ou bracteolada; 
- Com epicálice; 
 
- Quanto à disposição dos verticilos: 
- Clia ou espiralada; 
- Hemicíclica; 
- Cíclica; 
 
- Quanto a sexualidade: 
- Perfeita/bissexuada/andrógina/​monóclina; 
- Estaminada/masculina/díclina; 
- Pistilada/feminina/díclina; 
 
- Monóicas: 
Flores bissexuadas ou flores unissexuadas, mas com ambos os 
sexos no mesmo indivíduo; 
 
- Dióicas: 
Flores unissexuadas em indivíduos distintos ( ​Cannabis ssp​); 
 
- Quanto a simetria do corola: 
- Flores actinomórficas:​​ simetria radial; 
- Flores zigomórficas: ​​ simetria bilateral; 
- Flores assimétricas; 
 
- Quanto ao número de estames em relação ao número de 
pétalas: 
- Oligostêmones: ​​ número de estames < número de pétalas; 
- Isostêmones:​​ número de estames = número de pétalas; 
- Diplostêmones: ​​ número de estames é o dobro do número 
de pétalas; 
- Polistêmones:​​ número de estames + 2x número de 
pétalas; 
   
18 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
 
- Quanto ao número de verticilos no perianto: 
- Flor aclamídea: ​​inflorescência estaminada ou pistilada; 
- Flor diclamídea homoclamídea: ​​neste caso tem-se 
tépalas, e o conjunto é chamado de perigônio; 
 
 
 
 
- Androceu: ​​parte da flor que desempenha o papel masculino na 
reprodução sexuada. Cada unidade é chamada de ​estame. 
- Classificação quanto ao androceu: 
- Quanto a posição dos estames em relação à corola 
(gametopétalas). 
- Estames inclusos; 
- Estames exertos; 
 
19 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
- Quanto à inserção dos estames: 
- Estames epipétalos; 
- Estames receptaculares; 
 
- Quanto à deiscência (abertura) das anteras: 
- Longitudinal; 
- Valvar; 
- Poricida; 
- Transversal; 
 
- Quanto a fusão dos estames: 
- Dialistêmone; 
- Gamestêmone; 
 
- Estaminódio: ​​estames hipertrofiados ou hipotrofiados, 
geralmente desprovido de anteras ou com anteras 
rudimentares; 
 
 
- Gineceu: ​​parte da flor que desempenha o papel ​feminino ​​na 
reprodução sexuada. Cada unidade é chamada de carpelo, que 
podem estar livres ou fusionados formando o ​pistilo. 
 
- Classificação do gineceu: 
- Quanto ao fusionamento dos carpelos: 
- Ovário simples; 
- Ovário dialicarpelar;- Ovário gamocarpelar; 
 
- Quanto a posição do ovário em relação ao receptáculo: 
- Ovário súpero; 
- Ovário ínfero; 
- Ovário semi-ínfero; 
 
- Hipanto: ​​estrutura em formato de cálice que reveste um 
ovário em uma flor. Pode ter origem receptacular ou 
apendicular; 
- Quanto a placentação: 
20 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
- Central livre; 
- Parietal; 
- Marginal; 
- Apical ou pedûncula; 
- Basal ou ereta; 
 
- Quanto a posição do estilete: 
- Terminal; 
- Lateral; 
- Ginobásico; 
 
- Quanto ao formato do estigma: 
- Discóide; 
- Globoso; 
- Linear; 
- Plumoso; 
 
Inflorescências  
Eixo caulinar ​​que produz principalmente ​flores ​​e ​brácteas ​​ao longo do 
seu comprimento. ​Inflorescência é a parte da planta onde se localizam as 
flores, caracterizada pela forma como as das imagens, se dispõem umas 
em relação às outras. Normalmente consiste em um prolongamento 
semelhante ao caule, ou raque, provido de folhas modificadas chamadas 
brácteas. Nas axilas destas brácteas localizam-se as flores. 
 
- Tipos principais: 
Há uma imensa diversidade de conformações diferentes de 
inflorescências nas Angiospermas. Podem ser definidas e de crescimento 
limitado (quando o ápice da raque é encimado por uma flor), ou 
indefinidas, de crescimento ilimitado (quando o ápice da raque apresenta 
um meristema).  
- Determinada ou cimosa: ​​eixo principal termina em uma flor; 
- Indeterminada ou racemosa: ​​eixo principal de crescimento 
indeterminado; 
   
21 
Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
 
Frutos 
 
 
Estrutura formada pelo desenvolvimento do ovário após polinização; 
 
- Partes acessórias: ​​Ocasionalmente outras estruturas podem 
somar-se ao ovário ou substituí-lo na dispersão de sementes, 
geralmente o ​hipanto​​ ou ​pedúnculo. 
 
- Constituição dos frutos: 
Pericarpo + semente(s); 
 
- Classificação geral: 
- Quanto à composição: 
- Simples: ​​originários de uma flor gamocapelar; 
- Agregados: ​​originário de uma uma flor 
dialicapelar; 
- Múltiplos ou compostos: ​​originários de uma 
inflorescência;  
 
- Quanto ao número de sementes: 
- Monospérmicos: ​​uma semente; 
- Dispérmicos: ​​duas sementes; 
- Triaspérmicos: ​​três sementes; 
- Polispérmicos: ​​mais de três sementes; 
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Morfologia e Taxonomia Vegetal 
André Luiz Ribeiro 
Universidade Federal de Goiás 
- Partenocárpicos: ​​sem sementes; 
 
- Quanto a sua consistência: 
- Carnosos: ​​pericarpo suculento; 
- Secos: ​​quantidade mínima de unidade no 
pericarpo quando maduro; 
 
- Quanto a abertura ou não (durante maturidade): 
- Indesceintes:​​ não abrem naturalmente; 
- Desceintes: ​​ abrem naturalmente; 
 
- Frutos carnosos; 
- Frutos secos e indeiscentes; 
- Frutos secos deiscentes; 
- Frutos agregados; 
- Frutos múltiplos; 
23

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