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Portfólio Pronto - A Prática Profissional - Instrumentação Para A Ação

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
42.1 A Prática Profissional No Serviço Social	�
52.2 Aréas De Atuação Do Profissional	�
83 CONCLUSÃO	�
9REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Prática profissional pode ser entendida como um componente específico que está presente na prática social. Prática social é uma categoria teórica que permite compreender e explicitar a constituição e as expressões de ser social e a dinâmica social na qual está inserida. O Serviço Social ocupa um espaço na divisão sócio técnica do trabalho e desenvolve uma prática que encontra assistência para sua atuação na sociedade que ao estabelecer relações próprias do seu processo de intervenção, acaba se conectando e construindo vínculos na sociedade que se encontra inseridos.
O assistente social é um profissional que trabalha com políticas sociais, seja elas de corte publico ou privado, e esta é uma determinação fundamental na constituição da profissão. As atribuições dos assistentes sociais são norteadas e orientadas por direitos e deveres que constam na Lei de Regulamentação da Profissão e no Código de Ética Profissional, estes devem ser respeitados tanto pelos profissionais, quanto pelas instituições empregadoras.
O trabalho se propõe a realizar uma reflexão sobre a prática da profissão no seu âmbito da construção da identidade profissional, colocando em destaque alguns dos desafios profissionais como, por exemplo, o fortalecimento de sua competência dentro da iniciativa publica, privado e terceiro setor.
DESENVOLVIMENTO
A PRÁTICA PROFISSIONAL NO SERVIÇO SOCIAL
O Serviço social é um curso de nível superior e foi aceita como profissão no Brasil mediante a Lei nº 1989/53, mas a profissão de assistente social foi realmente regulamentada pela Lei nº 3252, de 27 de agosto de 1957. Sendo que, atualmente ela é regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que regulariza o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais.
A regulamentação profissional aconteceu em contexto em que o Estado Brasileiro adquiriu um aspecto regulador encarregando aos conselhos profissionais o cargo de controle. Entretanto, o serviço social abrangeu a profissão e seus meios em outra expectativa, a partir da utilização de referenciais teórico-metodológicos que permitem a criação de um procedimento critico, enquanto instrumento de ação de um projeto profissional ético-político. Os Conselhos começaram a discutir sobre a sua função simplesmente burocrática, repensando seu caráter meramente executor.
Na década de 80 o movimento de reconceituação mediante a intenção a ruptura alterou o discurso teórico-metodológico da profissão tanto na plantação cientifica quanto no ambiente acadêmico. Ao romper-se com as vertentes conservadoras, nasceu uma nova racionalidade que foi determinada com rigor teórico-metodológico quão ao cultivo de conhecimento científico.
Desse modo, o Serviço Social colaborou para a formulação e a prática de políticas sociais públicas. O profissional desse campo atuação age diretamente no procedimento de coordenação e mobilização da sociedade civil, comprometendo-se, na concretização dos direitos sociais e na ampliação da cidadania, enquanto ocupação atua em um espaço na divisão sócio técnica do trabalho, desenvolve uma prática profissional que procura respeito para o seu desempenho na sociedade, ao formar instrumentos de ação próprios do seu método de intervenção que são características da sua área de atuação, estabelece conexões na sociedade na qual permanece atuante.
Segundo Baptista (2009, p. 35), o conceito de prática profissional pode ser compreendido como um elemento exclusivo presente incluso a prática social que, desse modo, é um conjunto técnico que consente em entender e especificar a constituição e as múltiplas expressões da questão social. A prática profissional é de tal modo, um resultado da especialização do trabalho da coletividade, antecipadamente determinada pela classe sócio técnica do trabalho, colocada no domínio das relações sociais reais com uma grandeza historicamente determinada, que vai se individualizar em diversos palcos de trabalho.
A prática profissional ajustar-se também nas interpretações normativas, cognitivas e de controle social que se colocam no seu procedimento de histórico e objetivação social. Assim, ela passa a se amparar por meio de difíceis mecanismos institucionais, que vão moldando seu cadáver mediante as leis que regulamentam o serviço social, partindo do o código de ética dos assistentes sociais, dentre diferentes instrumentos, lembrando que o organismo da prática profissional não se constitui ou se delibera somente pela simples pretensão de grupos determinados, mas sim num complexo tipo de rede social, onde as afinidades presentes em determina o agir.
ARÉAS DE ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL
Os ambientes profissionais onde os assistentes sociais operam, são em sua maioria, nas áreas das políticas sociais públicas ou privadas e no terceiro setor, ou seja, o assistente social é requisitado nos três setores sociais para o planejamento, a gestão e a execução de políticas, programas e projetos sociais, o assistente social atua prioritariamente no tripé da Seguridade Social (Assistência, Saúde e Previdência). Logo abaixo uns exemplos de algumas áreas e instituições de atuação do assistente social:
Assistência Social Pública: Secretarias Municipais ou Estaduais de Assistência Social, Órgãos de Bem Estar Social, Centros de Atendimento à população em situação de risco social (idosos, adolescentes, crianças, imigrantes);
Saúde pública e privada: Unidades Regionais de Saúde, Secretarias de Saúde, Hospitais, Centro de Saúde, Ambulatórios, Clínicas;
Previdência Social: órgãos da previdência social privada ou pública em nível municipal, federal e estadual;
Área Empresarial: empresas públicas e privadas, indústrias, órgãos patronais de Serviço Social (SSR, SESI e SESC);
Habitação: Companhias e cooperativas habitacionais, órgãos de financiamento e planejamento habitacional;
Educação: Escolas públicas e particulares, Secretarias de Educação, Centros de readaptação de crianças, Universidades, centros de educação especial;
Área sócio jurídica: Tribunais de Justiça, Defensorias Públicas e Serviços de Assistência Jurídica, Secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Penitenciárias, Promotorias, Delegacias;
Movimentos Sociais Populares: comunidade de base, movimentos populares, Associação de bairros e/ou moradores, núcleos de produções comunitárias e cooperativas;
Terceiro Setor: Instituições sem fins lucrativos, Organizações Não Governamentais;
Conselhos de Políticas Públicas: Conselhos da Assistência Social, Conselhos de Saúde, Conselhos de Idosos, Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente;
Ensino e Pesquisa em Serviço Social: Ensino dos fundos específicos e administração de estágios em Serviço Social e ampliação de pesquisas.
Em sua maioria o Estado é quem mais emprega assistentes sociais, dentro do Governo o assistente social opera em qualquer nível, signifique municipal, federal ou estadual. Esse ambiente foi conquistado pelos profissionais que tiveram maior destaque na década de 1990 por meio de lutas para melhoramento da qualificação profissional. Sendo que a gestão pública tem como finalidade o planejamento democrático dos serviços fazendo com que os próprios sejam oferecidos com qualidade, com objetivo de acolhimento às demandas que lhe são promovidas pela sociedade, ter em vista a garantia da dignidade e da cidadania.
Nessa compreensão de que teoria de ruptura é igual à prática de ruptura há uma passagem direta da teoria para a prática, como num processo de transformação imediato. O entendimento aqui é de transposição no qual a teoria que vai orientar a ruptura com o conservadorismo culminará numa prática também de ruptura com a ordem conservadora. Porém,como tal transposição não se dá de forma automática e nem direta no âmbito da realidade social, como concebe tal enunciado, o argumento utilizado será o de que na prática a teoria será outra ou que a teoria não serve de fato para a prática cotidiana. Nota-se ainda que os adeptos dessa concepção não necessariamente compreendem que há uma teoria de ruptura; com isso abre-se espaço para a segunda concepção apresentada por Santos (2006, p. 95).
	O Assistente Social tem por obrigação construir ferramentas para o enfrentamento das múltiplas expressões da questões sociais por meio da formulação, planos e a cumprimento das políticas sociais. Compete aos profissionais proteger um padrão de gestão democrático e participativo que enquadra com seu projeto ético-político profissional gerando melhorias nas categorias da acessibilidade, efetividade e eficiência nas políticas públicas por meio de repetidas avaliações e monitoramentos.
CONCLUSÃO
O presente trabalho diz respeito ao trabalho realizado pelos assistentes sociais na atualidade, especialmente no Brasil, em torno da efetivação dos direitos humanos e da cidadania. A força do desempenho do profissional de Serviço Social em conservação da ética, direitos e da cidadania, de modo a honrar seu concerto de liberdade no pleno alcance de seus poderes. Desse modo, se aplicou ao Serviço Social o trabalho de lidar com as dificuldades sociais, almejando provar que somente com o caráter crítico-reflexivo é que se consegue avaliar suas decisões.
De modo que a cada nova ocorrência imposta à profissão novas exigências e ferramentas para a ação são criadas, fazendo com que o Serviço Social fique obrigado a atualizar-se constantemente as novas questões sociais que lhe são impostas, redefinindo estratégias e métodos, moldando-se as novas demandas e exigências do mercado de trabalho. Ao colocar o Serviço Social no âmbito das transformações históricas que modificaram as analogias de trabalho na sociedade, a preocupação é assegurar a profissão e as particularidades de sua intervenção em face das novas características da questão social e dos novos modelos de regulação das políticas sociais contemporânea.
Nesse sentido, essa complicada mudança societária não está afastadas de qualificações, referindo-se a uma profissão que conseguiu o amadurecimento necessário para que se possa construir uma interlocução privilegiada em seus múltiplos espaços de ação. A intervenção que esses profissionais abordam sobre a obrigação de renovação e mudança, como decorrência das mudanças que acontecem nas relações sociais e que secularizam o desenvolvimento do capitalismo no país.
Diante dessas questões faz-se necessário destacar o esforço de superação efetivado pelos assistentes sociais em modificarem constantemente a sua prática profissional cotidiana, refletindo nos rumos da profissão e os modos de intervenção social tomando como base a teoria social crítica, porque é por meio desse pensamento que sempre se reconstrói a história do assistente social e seus modelos de intervenção e ação social. 
REFERÊNCIAS 
ALENCAR, Mônica Maria Torres. O trabalho do assistente social nas organizações privadas não lucrativas. São Paulo. 2003. Disponível em: <http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/4UkPUxY8i39jY49rWvNM.pdf>. Acesso em: 28 set. 2015.
BATISTA, V. M. Introdução Crítica À Criminologia Brasileira. Rio de Janeiro: Revan/ICC, 2012. 52 p.
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CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf>. Acesso em: 28 set. 2015.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional. 23. Ed. – São Paulo. Cortez. 2012.
SANTOS, J. C. dos. A Criminologia Radical. 2° ed. Curitiba: ICPC/Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2006. 105 p.
SOUSA, Charles Toniolo de. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Revista Emancipação. Ponta Grossa. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/119/117>. Acesso em: 27 set. 2015.
XAVIER, Arnaldo. MIOTO, Regina Célia Tamaso. Reflexões Sobre a Prática Profissional do Assistente Social: relação teoria-prática, historicidade e materialização cotidiana. Disponível em: <http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/2248mpw4202l9W8dS658.pdf>. Acesso em: 28 set. 2015.
YAZBEK. Maria Carmelita. O Significado Sócio Histórico da Profissão. Disponível em:<http://www.prof.joaodantas.nom.br/materialdidatico/material/1_-_O_significado_socio-_historico_da_profissao.pdf>. Acesso em: 27 set. 2015.
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