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Projeto Psicologia Jurídica

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PSICOLOGIA
PSICOLOGIA JURIDICA: A ATUAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO EM CASOS DE DISPUTA DE GUARDA DE FILHOS-MANAUS-AM 
.
 
Manaus/AM
Novembro-2018
MEIREANE DE OLIVEIRA BRAGA 
PSICOLOGIA JURIDICA: A ATUAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO EM CASOS DE DISPUTA DE GUARDA DE FILHOS-MANAUS-AM. 
 
Trabalho solicitado para obtenção de nota parcial da disciplina Projeto de Pesquisa em Psicologia, do curso de Psicologia da Universidade Paulista (UNIP). Orientado pela Professora Mayara	Diefench. Serie/Turma: 08/PS7P34.
Manaus/AM
Novembro-2018
 SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................03 
2.MARCO TEÓRICO ................................................................................................05 2.1 histórias legal e pressupostos sobre guarda dos filhos.............................05 2.2 enfoques as práticas, acompanhamento e avaliações psicológicas de uma família na disputa 	de guarda....................................................................................6 
2.3. O papel do psicólogo forense na guarda dos filhos....................................08 3.TEMA .....................................................................................................................10 3.1.Delimitação do tema .........................................................................................10 4. PROBLEMA .........................................................................................................10 5. HIPÓTESES ........................................................................................................10 6.JUSTIFICATIVAS...................................................................................................11 7.OBJETIVOS ..........................................................................................................11 7.1.2.Geral ................................................................................................................11 7.1.3.Específicos......................................................................................................11 8.METODOLOGIA.....................................................................................................12 
9.CRONOGRAMA ....................................................................................................14 
10.ORÇAMENTO......................................................................................................14 10.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA......................................................................18 
ANEXO II ..................................................................................................................19
APENDICE I ............................................................................................................ 21
INTRODUÇÃO
Os campos de atuação da psicologia são diversos, e sua demanda é crescente diante da complexidade da sociedade, interferindo cada vez mais nas condições de saúde da população, nas relações sociais e nas angústias e sofrimento de natureza biopsicossocial; sentimentos, estes passíveis de judicialização quando envolvem situações conflituosas, ou danos a terceiros, configurando a justiça como outro espaço de inserção e atuação da psicologia.
O histórico da Psicologia Jurídica revela uma frequente demanda de acompanhamento psicológicas por parte dos Operadores do Direito, inicialmente na área criminal e estendendo-se, posteriormente, à área cível, trabalhista e familiar. As conquistas dessa área se deram paulatinamente, e o campo referente a família foi ganhando várias vertentes sendo uma delas o auxílio na guarda dos filhos(HUSS,2011;CUNHA,2000).
 A finalidade do psicólogo no campo jurídico e nas decisões de guarda dos filhos é de oferecer subsídios nas intervenções judiciais a partir de uma ótica psicológica como o intuito de atenuar as consequências psicológicas na criança após a separação dos pais. A mediação familiar executada por profissionais psicólogos apresenta uma escuta diferenciada por incluir elementos que outros profissionais não consideram, tais como, aspectos emocionais ou aqueles que transcendem o discurso objetivo e podem ser compreendidos como a manifestação da subjetividade e da presença de conteúdos inconscientes. (CRUZ, 2005). 
A psicologia utilizará a mediação para atuar em diversas situações conflitantes, nesse caso, direcionará seu olhar para as questões familiares ou conjugais com o intuito de ser uma via alternativa e complementar na resolução dos problemas no que tange à guarda dos filhos. Para realizar tal mediação, o psicólogo deverá ter habilidades específicas, atitudes e conhecimentos que possam fazer uma interseção entre a Psicologia e o Direito, contribuindo com um modelo responsável e coerente de atuação.
O psicólogo jurídico na vara da família utiliza de sua capacidade profissional, detectando mensagens inconscientes, subjetivas entre os sujeitos, bem como causas influentes no comportamento do ser humano como um todo. A partir desse conhecimento, buscará em cada caso o maior benefício para cada criança e para cada adolescente, juntamente com a equipe multidisciplinar para melhores informações e trocas de saberes. Pois a questão que deve nortear uma avaliação psicológica envolvendo disputa de guarda é “o que será melhor para a criança”. Diferentes autores sugerem focos diversos que uma avaliação desse caráter deveria ter. Rivera (2002) propõem avaliar os cuidados parentais, atendendo a três grandes áreas de necessidades da criança: de caráter físico-biológico, cognitivas, emocionais e sociais.
Com isso, o projeto tem como objetivo analisar a atuação do psicólogo jurídico em acompanhamento de família em disputa de guarda, permitindo a articulação entre o conhecimento técnico apreendido no âmbito da academia e sua aplicação prática em espaços ocupacionais da psicologia, nesse caso, o campo jurídico. 
A relevância deste trabalho justifica-se pelo fato de conhecer de forma aprofundada esse profissional de psicologia no âmbito jurídico, percebendo como parte crucial da prática, acompanhamento e desfecho dos fatos, trazendo uma roupagem nova de valorizar e pôr em prática a humanização e reconhecimento das particularidades e singularidades dos envolvidos, por exemplo, que está inserida em todos casos judiciários em disputa de guarda dos filhos e que precisam ser despertados para não haver uma tomada de decisão equivocada, levando em consideração que cada caso advém de uma dinâmica específica.
MARCO TEÓRICO
2.1. Breve Histórico sobre psicologia jurídica 
A primeira atuação dos Psicólogos Jurídicos no Brasil ocorreu antes do ano 1966, quando a profissão ainda não era reconhecida legalmente. Nestes casos, o parecer técnico psicológico requisitado foi realizado por profissionais estrangeiros de modo informal (ROVINSKI, 2009, p. 11-13). A década de 1960 trouxe o reconhecimento da profissão, o que contribuiu para o surgimento de novas práticas e atribuições que foram se incorporando à prática da Psicologia, principalmente em interface com outros saberes. São das décadas de 1970 e 1980 os primeiros registros de trabalhos de psicólogos em instituições de Justiça no Brasil. Mas ainda sem pertencerem aos quadros do Poder Judiciário (perícia terceirizada). Dentre as razões: saturação do mercado em Psicologia Clínica. Movimentos e organizações sociais após o fim da ditadura militar.
. Segundo Walrat (1977, p. 6), o direito tem por objetivo regular a vida humana em sociedade, estabelecendo, para esse fim, normas de conduta que devem ser observadas pelas pessoas. Tem por finalidade a realização da paz e da ordem social, mas também vai atingir as relações individuais das pessoas. Desse modo, observa-se a produção social e técnica de um novo campo paraatuação do saber psicológico, aqui compreendida como psicologia jurídica. Nesse campo de atuação e intervenção Silva (2009, p. 10) esclarece como a “atividade do psicólogo relativa à descrição dos processos mentais e comportamentais do sujeito, de acordo com as técnicas psicológicas, respondendo estritamente à demanda judicial, porém sem emitir juízo de valor”. 
Saldaña (2008, p. 10 APUD SILVA, 2012) conceitua a Psicologia Jurídica como uma ciência que compreende o estudo, assessoramento e intervenção eficaz, construtiva e pró-social, acerca do comportamento humano e as normas legais e instituições que o regulam. Tem a missão de melhorar a administração da justiça, humanizar o exercício do direito e da aplicação das leis, imprimir um matiz científico à norma e, sobretudo, trazer uma visão crítica para confrontar se as práticas judiciais estão em conformidade com o que é humanamente necessário, eficaz e realmente justo. 
O psicólogo jurídico auxilia na resolução de conflitos que surgem a partir da modificação da realidade por propósitos, métodos ou condutas divergentes do habitual. Esta modificação da realidade é a causa-raiz de todo conflito familiar, organizacional, social etc. (FIORELLI, 2008, p. 15). Quando algo (um acontecimento) ou alguém intervém em um sistema familiar3, surge uma mudança e, consequentemente, algum tipo de conflito.
O poder exercido por um dos membros do sistema familiar é um fator de grande importância no desencadeamento e desenvolvimento de conflitos. Segundo Fiorelle (2008, p. 33), os diferentes tipos de poder são encontrados em processos de litigio familiares sob a forma de: poder físico (agressão física a mulher ou filhos), poder econômico (força proporcionada pela posse de recursos) e o poder da informação (capacidade de criar novos conceitos, sugerir novas percepções – observadas na alienação parental).
2.2. História Legal e Pressupostos Sobre Guarda dos Filhos
Tradicionalmente, a lei considerava as crianças um bem, ou propriedade pessoal, que devia ser dividido quando o contrato de casamento terminava ou ocorria ou divórcio. A jurisprudência originalmente considerava os filhos apenas como qualquer outra forma de propriedade, mas essa prática mudou com o passar dos anos a ponto de agora existirem aspectos únicos para que seja concedida a guarda dos filhos. (HUSS, 2011).
Existem alguns tipos específicos de guarda envolvendo os pais e filhos. Destacam-se: a guarda única, em que somente um dos pais recebe a guarda da criança; a guarda parcial, que ocorre quando cada um dos genitores fica com a guarda única dos filhos nas diferentes partes do ano; a guarda dividida que é quando a guarda dos filhos se divide entre os genitores, isto é, o pai pode permanecer com a guarda do filho e a mãe tem a guarda da filha; a guarda compartilhada que se configura como um tipo de guarda em que ambos são responsáveis constantemente com o cuidado dos filhos; e a guarda legal, que consiste no direito de tomar decisões no que diz respeito ao filho. Os pais têm uma guarda conjunta dos filhos, desse modo, ambos podem tomar decisões referentes aos cuidados dos seus filhos (FIORLLI, 2011) 
Goldstein, Freud e Solnit (1973) defendem a ideia de que o melhor guardião é o "genitor psicológico", ou seja, aquele que, além de revelar-se uma companhia constante para a criança, também é capaz de lhe oferecer um ambiente estável. Jackson e colaboradores (1980) enfatizam a importância da empatia parental, disponibilidade emocional e capacidade para estimular interações e laços de afeto, aspectos esses que podem ser observados por meio de impressões clínicas e observações de interações pais-filhos. 
Chasin e Grunebaum (1981) acrescentam ainda o desejo do genitor em encorajar visitas do filho ao outro progenitor e preservar a continuidade do contato com parentes, amigos e escola. Gardner (1982) e Levy (1978) citam também a habilidade dos pais em manter bons relacionamentos com seus genitores e a consideração que eles têm sobre o efeito da determinação da guarda sobre eles mesmos, a criança e o ex-cônjuge. 
2.3. As práticas, acompanhamento e avaliações psicológicas de uma família na disputa de guarda do filho
A primeira necessidade que surge em avaliações envolvendo disputa de guarda é situar a questão da separação. Faz-se necessário entender a dinâmica familiar e os aspectos que levaram à ruptura dessa configuração, buscando não apenas as motivações da separação em si, mas principalmente as que levaram o casal a disputar judicialmente seus filhos. É importante compreender o que esses filhos e essa disputa representam para o casal, respeitando sempre o melhor interesse das crianças e adolescentes envolvidos no processo judicial.
Goldstein, Freud e Solnit (1973) defendem a ideia de que o melhor guardião é o “genitor psicológico”, ou seja, aquele que, além de revelar-se uma companhia constante para a criança, também é capaz de lhe oferecer um ambiente estável. Jackson et al. (1980) enfatizam a importância da empatia parental, disponibilidade emocional e capacidade para estimular interações e laços de afeto, aspectos esses que podem ser observados através de impressões clínicas e observações de interações pais-filhos. 
Trunnell (1976) propõe investigar o estado mental de cada genitor e da criança, buscando avaliar o quanto cada genitor encoraja o desenvolvimento da criança e como futuros eventos, como os re-casamentos, afetarão cada um dos pais. Beaber (1982) recomenda o critério de avaliação da competência parental, que engloba cuidados com alimentação, roupas, escola e cuidados médicos. Lanyon (1986) revisou o uso das avaliações psicológicas em enquadres jurídicos e destacou, em relação à questão da guarda, a complexidade e a alta individualização dos casos, o que demanda uma avaliação muito individualizada. A área mais relevante para ser avaliada nessas situações é a qualidade dos relacionamentos. É importante avaliar o relacionamento entre os pais, a cooperação, concordância e ausência de conflito, e também a qualidade do relacionamento da criança com ambos os pais e outras figuras que tomam conta dela. De acordo com o teórico acima, a avaliações psicológicas em enquadres jurídicos, é muito complexa pois a demanda de individualização de cada um assim como a qualidade do relacionamento entre o casal e para com as criança, concordância, cooperação e solução do caso. Com isso, cabe ao profissional acompanha e buscar conhecimento na área e muito para melhor desenvolvimento num processo de avaliação psicológica. Ainda escassez nos estudos que discutam sobre o que deve se buscar avaliar em situações de disputa de guarda e suas consequências para o desenvolvimento dos filhos, o que permitiu que diferentes objetivos sejam traçados num processo de avaliação psicológica acrescente aqui quais. 
Contudo, após revisão sobre o assunto, Karras e Berry (1985) sugerem que os avaliadores devem deter-se a examinar: o ajustamento da criança, a saúde mental de cada um dos pais, a atitude da criança com cada genitor, a atitude de cada genitor com a criança e a natureza do relacionamento entre os membros da família. Outros fatores complementares à avaliação seriam o sistema de apoio disponível para cada genitor, as informações gerais que cada pai tem sobre a criação de seu filho e a motivação de cada um para seguir com o relacionamento pais-filhos, segundo o autor:
O cuidado em relação aos filhos é visto naturalmente como sendo responsabilidade da mulher, independentemente de qualquer outra condição, exceto a de ordem moral. A mulher, portanto, só perde a guarda dos filhos caso se conduzir contra os padrões morais, critérios bastante nebulosos, vale dizer, de constatação subjetiva e, ainda mais, deixada à aferição do juiz. (BRANDÃO, V.4, n.15, 2002.
O dispositivo de guarda conjunta, ou compartilhada, tem o objetivo de reforçar os sentimentos de responsabilidade dos pais separados que não habitam com os filhos. Privilegia-se a continuidade da relação da criança com os dois genitores que, simultaneamente,devem manter-se implicados nos cuidados relativos aos filhos, evitando-se, como consequência da separação conjugal, a exclusão de um dos pais do processo educativo de sua prole e a consequente sobrecarga do outro. (BRANDÃO, 2002). Entrevistas clínicas individuais com cada um dos genitores e cada um dos filhos são procedimentos quase universais utilizados como parte integrante do processo de acompanhamento. Contudo, outras atividades são vistas como componentes importantes desse tipo de avaliação, tais como: testagem psicológica, observação da interação pais/filho, entrevista clínica coletiva dos filhos sem a presença dos pais, informações de terceiros (como amigos e parentes) e visitas domiciliares ou à escola dos filhos (BRANDÃO, 2002).
Além dos procedimentos citados acima, é frequente que os psicólogos recorram ao uso dos testes psicológicos. Os testes são muito usados não apenas por serem instrumentos de uso exclusivo dos psicólogos, mas por fornecerem indícios mais acurados quanto às necessidades, defesas psicológicas e prejuízos psíquicos decorrentes da situação conflitiva que levou as partes ao Judiciário (Shine, 2003). Contudo, os testes psicológicos devem ser válidos e fidedignos, de forma a garantir seu uso de forma confiável.
Devido à alta individualização necessária nos casos de avaliação envolvendo famílias em disputa judicial, é fundamental que os psicólogos se atualizem, buscando conhecimentos muitas vezes não transmitidos no âmbito acadêmico. É preciso atentar para as especificidades de um acompanhamento e avaliação no âmbito forense e buscar as formas mais eficazes para realizar um trabalho qualificado. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi investigar as práticas de psicólogos que têm experiência em avaliação para determinação de guarda. A pesquisa foi realizada com profissionais de diferentes regiões do Brasil com o propósito de fornecer um panorama mais fidedigno da realidade brasileira, já que nosso país possui muitas diversidades regionais.
2.4. O Papel do Psicólogo Forense na Guarda dos Filhos
O papel do psicólogo é buscar fazer todo acompanhamento da família, junto a um pedido de avaliação forense pode se dar: 
Como perito oficial, quando designado pelo juiz no decorrer do processo.
Em função de seu desempenho profissional em uma instituição pública;
A pedido de uma das partes litigantes, quando é conhecido com perito assistente. (CUNHA,2000).
Aquele que realiza essas avaliações deve ser um especialista não só em saúde mental adulta, mas também em psicopatologia da infância, desenvolvimento da infância moral e práticas de paternagem. Um avaliador deve ter habilidades em uma variedade de métodos de avaliação e ser capaz de sintetizar essas informações de muitas pessoas de uma maneira clara e focada. (HUSS,2011).
A finalidade do psicólogo no campo jurídico e nas decisões de guarda dos filhos é de oferecer subsídios nas intervenções judiciais a partir de uma ótica psicológica como o intuito de atenuar as consequências psicológicas na criança após a separação consensual ou litigiosa.
Aquele que realiza essas avaliações deve ser um especialista não só em saúde mental adulta, mas também em psicopatologia da infância, desenvolvimento da infância moral e práticas de paternagem. Um avaliador deve ter habilidades em uma variedade de métodos de avaliação e ser capaz de sintetizar essas informações de muitas pessoas de uma maneira clara e focada. (HUSS,2011). A finalidade do psicólogo no campo jurídico e nas decisões de guarda dos filhos é de oferecer subsídios nas intervenções judiciais a partir de uma ótica psicológica como o intuito de atenuar as consequências psicológicas na criança após a separação consensual ou litigiosa: 
A mediação familiar executada por profissionais psicólogos apresenta uma escuta diferenciada por incluir elementos que outros profissionais não consideram, tais como, aspectos emocionais ou aqueles que transcendem o discurso objetivo e podem ser compreendidos como a manifestação da subjetividade e da presença de conteúdos inconscientes. (CRUZ, R.M. et al., 2005). 
A psicologia utilizará a mediação para atuar em diversas situações conflitantes, nesse caso, direcionará seu olhar para as questões familiares ou conjugais com o intuito de ser uma via alternativa e complementar na resolução dos problemas no que tange à guarda dos filhos. Para realizar tal mediação, o psicólogo deverá ter habilidades específicas, atitudes e conhecimentos que possam fazer uma interseção entre a Psicologia e o Direito, contribuindo com um modelo responsável e coerente de atuação.
Atualmente, o psicólogo utiliza-se de testagens como um recurso importante do processo, mas não único, usado para encontrar respostas com vistas à solução de problemas (CUNHA, 2000). Os testes são tratados como instrumentos valiosos e necessários para a prática e investigação, com parâmetros psicométricos e uma visão mais crítica de seu poder de alcance no diagnóstico, na predição e na tomada de decisão sobre seus resultados. Com isso, avaliação psicológica necessita refletir sobre as condições pelas quais ela pode realmente contribuir para o aperfeiçoamento da ciência psicológica e da profissão de psicólogo. Os problemas que envolvem o uso de instrumentos, a carência permanente de especialistas no ensino, as desatualizações curriculares, as dificuldades de responder efetivamente às necessidades sociais e da própria ciência psicológica são questões difíceis de superar (Cruz, 2002).
De acordo com Rovinski (2000), o foco dessas avaliações deve estar na competência parental quanto à relação com a criança, e nunca em uma característica pessoal individual. O pai e a mãe serão sempre avaliados em relação a uma determinada criança e em um certo contexto. 
2.5. Estratégias de intervenção 
De acordo com Silva (2010) a técnica projetiva do Desenho da Figura Humana tem sido utilizada como um instrumento de relevância para a avaliação psicológica. Esta técnica surgiu com o intuito de avaliar características singulares do indivíduo tanto cognitivas, quanto da personalidade. O autor afirma que por meio do grafismo é considerada a possibilidade da expressão de aspectos inconscientes, que permite ao sujeito projetar por meio do desenho uma representação do self a qual apresenta a forma como se vê, assim como acredita que os outros o vejam. 
Devem ser realizadas observações de comportamento das interações pais/filhos e também se sugerem entrevistas de filhos adolescentes. Em um nível individual, muitos dos instrumentos de pesquisa que avaliam atitudes parentais podem refletir um preconceito em relação às crenças sobre parentalidade aprovadas pela cultura dominante Gardner (1982). Pois, os pais estão muito envolvidos com a questão da conjugalidade, dessa forma não são capazes de gerenciar a guarda dos filhos em conjunto. Dessa forma, fica difícil para o juiz sentenciar a guarda compartilhada, pois o conflito é muito intenso:
Aquele que realiza essas avaliações deve ser um especialista não só em saúde mental adulta, mas também em psicopatologia da infância, desenvolvimento da infância moral e práticas de paternagem. Um avaliador deve ter habilidades em uma variedade de métodos de avaliação e ser capaz de sintetizar essas informações de muitas pessoas de uma maneira clara e focada. (HUSS,2011, p.38). 
 Observações diretas das interações pais e filhos, consulta a membros da família ou comunidade que estão familiarizados com o estilo parental do examinado são sugeridas a fim de produzir uma figura mais fiel das habilidades do genitor do que o uso singular de um instrumento de avaliação. É importante entender a história de vida do cliente para situar a interpretação dos resultados em um contexto realista.
Contudo, outras atividades são vistas como componentes importantes desse tipo de avaliação, tais como: testagem psicológica, observação da interação pais/filho, entrevista clínica coletiva dos filhos sem a presença dos pais, informações de terceiros (como amigos e parentes) e visitasdomiciliares ou à escola dos filhos. Muitos profissionais envolvem-se também em outras atividades afins, como a redação de documentos, consulta a advogados e depoimento em audiências (Keilin & Bloom, 1986). Chasin e Grunebaum (1981) e Gardner (1982) seguidamente colhem informações de outras pessoas que desempenham papéis significativos no cotidiano e na vida da criança, como avós, babás, amigos, professores, médicos e vizinhos, sendo que essas podem ocorrer no consultório, ao telefone ou durante visitas domiciliares.
A mediação familiar executada por profissionais psicólogos apresenta uma escuta diferenciada por incluir elementos que outros profissionais não consideram, tais como, aspectos emocionais ou aqueles que transcendem o discurso objetivo e podem ser compreendidos como a manifestação da subjetividade e da presença de conteúdos inconscientes. (CRUZ, 2005).
Moraes (2002) afirma que em decorrência do crescente número de disputa de guarda de filhos advindos do processo de separação, há que se levar em conta por parte dos profissionais dos mais diversos saberes, em especial psicólogos que atua neste meio, a crescente ocorrência de atos de alienação parental, que viola o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e o Princípio do Melhor Interesse da Criança e do Adolescente por ser caracterizado como um abuso emocional que pode levar a graves transtornos psíquicos quando adultos.
 3. TEMA: Psicologia Jurídica
3.1. DELIMITAÇÃO DO TEMA
PSICOLOGIA JURIDICA: A ATUAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PSICÓLOGO EM CASOS DE DISPUTA DE GUARDA DE FILHOS-MANAUS-AM 
 4. PROBLEMA
Como se dá a prática e acompanhamento psicológico no caso de disputa de guarda de filhos visando o melhor para pais e filhos?
 5. HIPÓTESES 
A prática e acompanhamento psicológico no caso de disputa de filho, traz a importância do conhecimento da prática e acompanhamento e procedimentos, técnicas, os quais poderão servir como um parâmetro para os que já trabalham ou aqueles que desejam iniciar o trabalho na área.
6. JUSTIFICATIVAS
	
As práticas e acompanhamento à família no processo de guarda dos filhos é um assunto muito complexos na Psicologia Jurídica, pois se caracteriza como um desafio ao profissional que se propõe em realizar tal avaliação, acompanhamento psicossocial, devido à natureza de juízo de valor diante de uma decisão tão importante. Para que haja uma boa avaliação o psicólogo jurídico deve ter contato com muitas pessoas significativas nesse processo, ou seja, como os pais, filhos, cuidadores ou responsáveis.
No tocante às tarefas profissionais de emitir uma opinião acerca das situações de guarda dos filhos, o profissional de psicologia deverá agir de forma cautelosa para que não acione preconceitos ou crenças pessoais sobre quem é o melhor genitor para ter a custódia da criança. O psicólogo jurídico deve ter uma postura em que as próprias ideias e preconceitos a respeito dos pais devem cessar no momento que se inicia suas responsabilidades profissionais.
 	O interesse em estudar Psicologia Jurídica é de servir como ferramenta de estudo dos comportamentos complexos, a prática do psicólogo no âmbito vara da família, tendo como função de analisar e descobrir o motivo das desordens mentais ou comportamentais de disputa de guarda dos filhos, que determinam um processo justo nos Tribunais.
7. OBJETIVOS
7.1. Objetivo Geral
Analisar através de um estudo minucioso e científico de que forma se dá as práticas e acompanhamento psicológico no caso de disputa de guarda de filhos. 
7.2. Objetivo Específico
Descrever sobre a atuação e o acompanhamento do psicólogo jurídico no contexto no caso de disputa de guarda de filhos, 
Obter conhecimento das práticas e acompanhamento do psicólogo jurídico no âmbito da vara da família em processos de disputa de guarda dos filhos.
Verificar as estratégias quanto à manutenção do vínculo afetivo e a dinâmica da família.
8. METODOLOGIA 
A pesquisa será qualitativa-descritiva-exploratória, segundo Richardson (2007), a abordagem qualitativa de um problema justifica-se pelo fato de ser uma forma adequada para se entender a natureza de um fenômeno social. Já o processo descritivo-exploratório visa à identificação, registro e análise das características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou processo (PEROVANO, 2014). Enquanto a pesquisa exploratória visa à descoberta, o achado, a elucidação de fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos apesar de evidentes. (GONÇALVES, 2014).
Esse tipo de pesquisa visa analisar e interpretar o aprofundamento das ideias sobre a Psicologia Jurídica, operacionalizada quanto aos procedimentos técnicos, através do estudo de campo como possibilidade de captar as explicações e interpretações da realidade específica (GIL, 2008). Este estudo trata-se, quanto aos objetivos, de uma pesquisa exploratória.
A linha de pesquisa este projeto tem como tarefa primordial questionar o modo como o método fenomenológico desenvolvido por Edmund Husserl (1859-1938), vem sendo empregado nas pesquisas em psicologia jurídica. Essa ciência tem buscado, desde seu início, a fenomenologia como método de investigação, principalmente quando assume a perspectiva de que o fenômeno psíquico se constitui a partir da intencionalidade, assim como uma condição inerente à própria vida psíquica para além dela mesma, como tal, só pode ser alcançado enquanto vivência que se dá na imanência da consciência. 
Para Husserl (1913/2006), no entanto, o real tal como tomado pela experiência empírica não pode ser assumido, a princípio, como fundamento, no interior de uma pesquisa científica, verdadeiramente evidente e rigorosa, uma vez que nunca pode se mostrar como completamente apodítico. Assim, Husserl nos mostra que a fenomenologia não é uma ciência de realidades, tal como a psicologia cientifica, mas uma ciência que trata dos fenômenos irreais, eidético e não com o efetivamente real, mesmo este estando aí e sendo também aquilo o que constitui o fenômeno. 
8.1. Sujeitos da Pesquisa
	A pesquisa será realizada com 01 psicólogo com experiência em atuar, avaliações psicológicas e acompanhamento a família em situações de disputa de guarda do Fórum Desembargador Lucio Fontes de Rezende no bairro da cidade nova. Os dados serão gravados e transcrito integra com a devida autorização do participante, a análise será feita de acordo com os objetivos citados acima. 
8.1.2. Instrumentos e Procedimentos da Pesquisa
	O instrumento será uma entrevista semiestruturada, confeccionadas especialmente para este estudo. Uma entrevista semiestruturada normal- mente consiste de perguntas predeterminadas que cada entrevistador segue, mas que também permite alguma flexibilidade na resposta a essas perguntas ou em perguntas adicionais de follow-up. Quando discutirmos a psicopatia no Capítulo 4, trataremos do instrumento utilizado com mais proeminência para avaliar psicopatia, o Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R). Um passo na administração do PCL-R é uma entrevista semiestruturada. A entrevista semiestruturada é dividida em áreas gerais, como a história educacional, história familiar, história ocupacional, etc., com perguntas específicas lista- das abaixo de cada uma dessas áreas para focar a entrevista. Além disso, existem perguntas sugeridas depois de cada uma dessas perguntas primárias que o entrevistador pode fazer se quiser, com base nas respostas iniciais do examinando. No entanto, não é exigido que o entrevistador faça cada uma das perguntas ou alguma pergunta de follow-up.
As entrevistas semiestruturadas podem não ser tão úteis para estabelecer um rapport, mas serão mais confiáveis em comparação com as outras entrevistas e os outros entrevistadores (HUSS,2011).
As entrevistas serão gravadas a partir da autorização do participante e transcritas e procedeu-se à análise de conteúdo das respostas. Outra ferramenta será um diário de campo para obtenção de informação coletada diária no campo de pesquisa. O diário de campo consiste no registro completoe preciso das observações dos fatos concretos, acontecimentos, relações verificadas, experiências pessoais do profissional/investigador, suas reflexões e comentários. O diário de campo facilita criar o hábito de observar, descrever e refletir com atenção os acontecimentos do dia de trabalho, por essa condição ele é considerado um dos principais instrumentos científicos de observação e registro e ainda, uma importante fonte de informação para uma equipe de trabalho. Os fatos devem ser registrados no diário o quanto antes após o observado para garantir a fidedignidade do que se observa (FALKEMBACH, 1987).
8.1.3. Análise dos Dados
	Será realizada a revisão de conteúdo a qual permite obter por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo coletado, codificação e digitação dos dados obtidos. A análise dos dados configura com uma das fases mais significativa da pesquisa, pois é a partir dela que serão apresentados os resultados e a conclusão da pesquisa realizada, considerando que essa poderá ser apenas parcial, deixando margens para a realização de pesquisas vindouras (MARCONI; LAKATOS, 2010). 
	Para a análise da atuação e acompanhamento das famílias nos casos em disputa de guarda, utiliza-se procedimentos inspirados na análise de conteúdo categorial temática proposta por Bardin (1997), que permite a compreensão crítica dos dados coletados, do sentido das informações transmitidas, de seu conteúdo, seja ele manifesto ou latente, além da compreensão de suas mais variadas significações. Neste sentido, a proposta da pesquisa vislumbra a investigação direcionada à análise e à interpretação profunda, objetiva e subjetiva das mensagens através da indução de dados, tendo como cenário das descrições vigentes a atuação do psicólogo e acompanhamento do psicólogo em casos de disputa de guarda de filhos-Manaus-am.
8.1.4. Procedimentos Éticos 
 	De acordo com o conselho de ética e resolução N° 466, de 12 de dezembro de 2012, a pesquisa será submetida ao Comitê de Ética, “considerando o progresso da ciência e da tecnologia, que deve implicar em benefícios, atuais e potenciais para o ser humano, para a comunidade na qual está inserido e para a sociedade, nacional e universal, possibilitando a promoção do bem-estar e da qualidade de vida, para as presentes e futuras gerações. ” Também será apresentado aos participantes um termo de consentimento livre e esclarecido-TCLE de acordo com o disposto no item II.23 da resolução n° 466, o qual será “explicitado aos participantes, de forma escrita, contendo todas as informações necessárias, em linguagem clara e objetiva, de fácil entendimento, o mais completo esclarecimento sobre a pesquisa a qual se propõe participar.
 8.1.5. Riscos e benefícios:
Riscos: 
	Considera-se que toda pesquisa envolvendo seres humanos envolve risco. O dano eventual poderá ser imediato ou tardio, comprometendo o indivíduo ou a coletividade. Estudos que empregam técnicas e métodos retrospectivos de pesquisa psicológicas e sociais dos indivíduos que participam no estudo, entre os quais se consideram: questionários, entrevistas, desconforto, constrangimento ao responder o questionário, quebra de sigilo, Cansaço ao responder às perguntas e outros. A coleta de dado garantirá a segurança dos participantes sendo tomada todo os pedidos de potencialidade nos valores coletados no ato das entrevistas, os quais poderá se omitir ou pedir para retirar em qualquer momento.
Benefício: 
	
	Para o profissional, a garantia de resposta a qualquer pergunta ou esclarecimento a qualquer dúvida acerca dos procedimentos e os possíveis benefícios da pesquisa incluem ganhos de conhecimento, percepção e entendimento, assim como possíveis ganhos em habilidades, elogios ou especialização para os pesquisadores ou instituição de pesquisa.
9. CRONOGRAMA 
	Atividade/Mês
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Novembro
	Seleção do material bibliográfico.
	
	
	
	
	Leitura e fichamento do material selecionado.
	
	
	
	
	Orientação com o orientador do projeto.
	
	
	
	
	Pesquisa de campo.
	
	
	
	
	Coleta de informações e análise dos dados.
	
	
	
	
	Orientação e discussão com o orientador.
	
	
	
	
	Elaboração do projeto de Pesquisa.
	
	
	
	
	Correção gramatical.
	
	
	
	
	Correção gramatical, digitação final e encadernação.
	
	
	
	
	Apresentação do projeto de pesquisa.
	
	
	
	
	Defesa do TCC.
	
	
	
	
10. ORÇAMENTO
	
DISCRIMINAÇÃO DO MATERIAL
 
	
QUANTIDADE
	
VALOR ESTIMADO R$
	Acesso à internet
	01
	45
	Resma de papel A4
	01
	17,00
	Reprografia (xerox)
	12
	32,50
	Transporte
	23
	45,00
	Combustível (litro)
	17
	62,73
	Cartucho preto
	01
	55,00
	Impressão
	66
	16,50
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ackerman, M. J., & Ackerman, M. C. (1997). Custody evaluation practices: a survey of experienced professional (revisited). Professional Psychology: Research and Practice, 28, 137-145.
Alchieri, J. C. & Bandeira, D. R. (2002). Ensino da avaliação psicológica no Brasil. Em Primi, R. Temas em avaliação psicológica (pp 35-39). Campinas: IBAP
ARAÚJO, L. F. S. et al Diário de pesquisa e suas potencialidades na pesquisa qualitativa em saúde. Vitória, 2013.
BRANDÃO, Eduardo. Os desdobramentos da Práxis Psicanalítica em Varas de Família. Revista Brasileira de Direito da Família. V.4, n.15, 2002.
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quantitativíssimo à participação. In Sociedade Brasileira do Rorschach (Ed.) Anais do I Congresso da SBRO (pp. 162-166). São Paulo, Brasil: SBRO.
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(2000).
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FIORELLI, J.O. ROSANA, C.R.M. Psicologia Jurídica. 3ª. ed, São Paulo: Atlas, 2011.
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GONÇALVES, R.B. M.Tecnologia e organização social das práticas de saúde. São Paulo (SP): Hucitec/Abrasco; 1994.
HUSS, M.T. Psicologia forense: pesquisa, prática clínica e aplicações/ tradução: Sandra Maria Mallmann da Rosa; revisão teórica: José Geraldo Vernet Taborda. .Porto Alegre, Artmed, 2011.
Hutz, C. S.; & BANDEIRA, D. R. (2003). Avaliação psicológica no Brasil: situação atual e desafios para o futuro. In Yamamoto, O.H. & Gouveia, V.V. Construindo a Psicologia brasileira: desafios da ciência e prática psicológica. (pp. 261-277). São Paulo, Brasil: Casa do Psicólogo.
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PEROVANO, D.G. Manual de Metodologia Científica, Curitiba, Juruá Editora 2014.
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ROVINSKI, S. L. R. (2002). La psicologia jurídica em Brasil. In Urra, J. Tratado de psicología forense (pp. 661-665). Madrid, Espanha: Siglo veintiuno de espana editores.
SHINE, S. (1998). Contribuições da psicologia para a justiça nas varas de família. Aletheia, 7, 93-99.
SHINE, S. (2002). Avaliação psicológica para determinação de guarda de criança: umestudo de Psicologia Jurídica. Unpublished master’s thesis, Programa de PósGraduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil.
SILVA, E.L. (2005). Guarda de filhos: aspectos psicológicos. In Grisard Filho, W., Calçada, A., Silva, E.L., Brito, L.M.T., Ramos, P.P.O.C., Nazareth, E.R., Simão.
APÊNDICE
APÊNDICE A – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Materiais produzidos pelo autor.
ANEXO - A
ENTREVISTA – PSICÓLOGO JURIDICO 2ª Vara de Família Localização: Fórum "Desembargador Lúcio Fonte de Resende" Endereço: Av. Noel Nutels, s/nº - Cidade Nova I Manaus – PESQUISA DE CAMPO
Fórum "Desembargador Lúcio Fonte de Resende" – 2ª Vara de Família 
Endereço: Av. Noel Nutels, s/nº - Cidade Nova I Manaus Data: Hora: 
Idade: anos
Formação profissional: 
Descreva o (seu) trabalho na Vara da Família:
Há quanto tempo você trabalha em atividades ligadas à avaliação psicológica em casos de disputa de guarda?
Quais os tipos de atividades desenvolvidas pelo psicólogo na vara da família e casos de disputa de guarda dos filhos e quais seus objetivos?
Como é a relação com outros profissionais em acompanhamento das famílias em casos de disputa de guarda? 
Ao iniciar o processo de disputa de guarda, quais são os primeiros procedimentos?
Quais os principais procedimentos e técnicas utilizados nesse tipo de avaliação? 
Quanto tempo em média você despende na entrevista e testagem (se for o caso) com cada um dos pais:
Quanto tempo em média você despende na entrevista e testagem (se for o caso) com os filhos:
Quanto tempo em média você despende para a elaboração do laudo?
Qual o tempo total em média que você despende em um processo de acompanhamento das famílias em disputa de guarda?
Que fatores você considera mais importantes para recomendar com qual genitor deverá ficar a guarda?
Como você estrutura seu laudo? Cite os tópicos utilizados.
De que forma você costuma fazer a devolutiva para a família avaliada?
Você toma conhecimento acerca da influência do laudo na decisão do juiz?
Como você avalia o uso de testes nos casos de disputa de guarda?
Quais os testes que você mais utiliza nos casos em disputa de guarda?
Com que objetivo você utiliza testagens com crianças e adolescentes?
Você sente a necessidade de testes específicos para a área de determinação de guarda?
Na sua opinião, acerca da construção de uma escala para avaliação do vínculo entre pais e filhos?
Tem-se observado um crescente número de pais (genitores masculinos) que buscam junto à justiça a guarda de seus filhos. A respeito dessa afirmativa, você:
Considerando o conceito acima exposto, qual sua opinião sobre a disputa de guarda dos filhos? 
Que fatores você considera importantes para recomendar a guarda dos filhos?
Qual a importância da atuação do psicólogo e acompanhamento da família no processo de disputa de guarda? E como o psicólogo atua junto a esta?
ANEXO
ANEXO B – Parecer Aprovação do Comitê de Ética
Materiais, não produzido pelo autor

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