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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CENTRO DE ENGENHARIAS - CENG CURSO DE ENGENHARIA CIVIL FÍSICA EXPERIMENTAL I Relatório de Física Experimental I Conservação de Energia Mecânica Consuelo, Hans e Lizandro Pelotas, 2018 Sumário Introdução ……………………………………………………………….…….. 2 Exposição teórica …………………………………………………………….. 2 Materiais Utilizados ……………………………………………………………. 3 Montagem ………………………………………………………………………. 4 Atividades Realizadas ………………………………………………………... 4 Análise dos resultados………………………………………………….…….... 5 Conclusão ………………………………………………………………..……….7 Bibliografia ……………………………………………………………………….7 1 1. Introdução Energia é um dos conceitos mais fundamentais da física, ela aparece quase que em qualquer lugar, as vezes sendo transferida de um corpo para outro, ou numa transformação de uma energia para outra. Tendo como a energia mecânica associada às diferentes formas de movimento, vindo sempre representada por energia cinética e potencial, ou também, gravitacional e elástica. 2. Exposição Teórica A energia mecânica é a energia produzida pelo trabalho de um corpo que pode ser transferida entre os corpos. Ela corresponde a soma da energia cinética (Ec), produzida pelo movimento dos corpos, com a energia potencial elástica (Epe) ou gravitacional (Epg), produzida por meio da interação dos corpos relacionada com a posição dos mesmos. A energia mecânica (Em) corresponde a resultante de ambas energias. Vale lembrar que de acordo com o SI (Sistema Internacional) a unidade de medida da energia mecânica é o Joule (J). Fórmula da Energia Mecânica: para calcular a energia mecânica, utiliza-se a fórmula abaixo: Em = Ec + Ep Onde: Em: energia mecânica Ec: energia cinética Ep: energia potencial Sendo assim, vale lembrar que as equações para calcular as energias cinética e potencial são: Energia Cinética: Ec = mv²/2 Onde: 2 Ec: energia cinética m: massa (Kg) v: velocidade (m/s²) Energía potencial elástica: Epe = kx²/2 Energia potencial gravitacional : Epg = m. g. h Onde: Epe : Energia potencial elástica Epg: Energia potencial gravitacional K: Constante elástica m: massa (Kg) g: aceleração da gravidade de aproximadamente 10m/s2 h: altura (m) Princípio da Conservação da Energia Mecânica: quando a energia mecânica advém de um sistema isolado (naquele em que não há atrito) baseado nas forças conservativas (que conserva a energia mecânica do sistema), sua resultante permanecerá constante. Em outras palavras, a energia desse corpo será constante, uma vez que a mudança ocorrerá somente na modalidade de energia (cinética, mecânica, potencial) e não o seu valor: Em = Ec + Ep = constante 3. Materiais Utilizados Para realizar o experimento foram utilizados: - um conjunto pendular; - um largador magnético; - um paquímetro; 3 - uma trena; - uma barreira óptica; - um cronômetro de passagem. 4. Montagem A montagem foi construída da seguinte forma, foi regulado o cronômetro digital, juntamente com o ajuste da distância e angulação entre o ímã (local de largada do pêndulo), visando fazer com que o pêndulo atravesse o sensor de forma correta. Foram tomadas as devidas anotação de medida, (m) para distância de largada até o ponto dehΔ corte do sensor, e d(m) para o diâmetro da massa do pêndulo. (m)hΔ 0,133 d (m) 0,007 5. Atividades Realizadas Na realização do experimento foram obtidas 10 medidas do tempo gasto pelo pêndulo para cortar a barreira óptica quando a massa foi solta pelo largador magnético. Os resultados foram: Medidas t(s) 1 0,00520 2 0,00520 3 0,00520 4 0,00520 5 0,00520 6 0,00520 7 0,00520 8 0,00520 4 9 0,00520 10 0,00520 Tempo médio (s) 0,00520 6. Análise dos Resultados Com os resultados obtidos foi possível calcular a velocidade com que o pêndulo chega na parte inferior do movimento através da fórmula ( Vm = d/t). Devido a precisão dos resultados encontrados no experimento não calculamos a velocidade em cada instante de tempo e a obtivemos somente através do tempo médio. Vm (m/s) 1,346 Quando o pêndulo parte do repouso, devido a sua massa, a força peso realiza um trabalho sobre o corpo e ele adquire energia cinética, ou seja, começa a se movimentar. O trabalho que o peso da esfera realiza permite medir a energia potencial gravitacional. As Energias Potencial Gravitacional e Cinética variam ao longo do percurso. Quanto mais alto o pêndulo estiver deslocando-se maior será sua Energia Potencial Gravitacional com isso no ponto mais baixo a energia potencial gravitacional é nula por não haver distância entre ela e o ponto referencial. Já com a Energia Cinética ocorre o contrário pois no ponto mais baixo ela será máxima pois está relacionada ao movimento do pêndulo. Através do teorema de conservação de energia mecânica sabemos que a Energia mecânica é constante e a variação ocorre nas modalidades de energia 5 (cinética e potencial). Então como a Energia Mecânica inicial é igual a Energia Mecânica final temos que: Eci + Epgi = Ecf + Epgf Sabendo que a energia cinética inicial é nula devido a sua velocidade inicial ser nula e a energia potencial final é nula devido a não termos altura, temos que: Epgi = Ecf , assim: m. g. h = mv²/2 organizando a equação ficamos com: v = √2gh Com isso é possível encontrar a velocidade teórica se adotarmos g = 9,8m/s²: Vt (m/s) 1,61 Tabela de erro percentual entre Vm e Vt - V (m/s) Da Dr Dr(%) Valor Teórico 1,61 0,13 - - Valor experimen. 1,35 0,13 - - Média 1,48 0,13 0,08 8% 6 7. Conclusões Verificou-se um desvio percentual de 8%, que está acima do valor máximo esperado, que é de apenas 5%. Vários fatores podem ter influenciado para que ocorresse essa quantidade de erro, um deles pode ser a interação do ímã com o pêndulo, onde o imã exerceu uma pequena força contrária ao movimento, fazendo com que o movimento do pêndulo não se comportasse da mesma forma. Ainda também pode-se citar o erro de paralaxe, onde pode ter dito algum erro na angulação entre a visão do observador e objeto durante a montagem. 8. Bibliografia https://www.todamateria.com.br/energia-mecanica/ 7
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