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Relatório Campo 1 Geologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ-UFOPA
INSTITUTO DE ENGENHARIA E GEOCIÊNCIAS
PROGRAMA DE CIÊNCIAS DO SISTEMA DA TERRA
RELATÓRIO DE CAMPO
PRÁTICA DE CAMPO EM CIÊNCIA DO SISTEMA DA TERRA
Santarém, 10 de Setembro de 2018
1. INTRODUÇÃO 
 O relatório presente refere-se à aula de campo da disciplina Ciências do Sistema da Terra feito pela turma do primeiro semestre do Curso de Geologia da Universidade Federal do Oeste do Pará, na cidade de Santarém, auxiliados pelas professoras Cristiane Monte e Érica Cabral, respectivamente nos dias 16 e 27 de agosto de 2018, e dessa forma conhecer os aspectos geológicos que abrangem as áreas estudadas, neste caso, a Serra do Índio (cidade de Santarém) e o Diabásio de Penatecaua (cidade de Rurópolis) e assim absorver de maneira mais clara e eficaz todo o conhecimento adquirido durante as aulas teóricas na prática.
2. LOCALIZAÇÃO E ACESSO
 O primeiro campo a ser estudado, foi o afloramento conhecido como Serra do Índio localizado na grande área do bairro do Santarenzinho, dentro da zona urbana da cidade de Santarém no oeste do estado do Pará. As seguintes coordenadas geográficas foram extraídas do GPS com ponto: 031, latitude: 07511121, longitude: 972806, elevação: 68 m.
O segundo campo de estudo é o Diabázio de Tenatecua localizado aproximadamente no km 180 entre Santarém-Rurópolis na BR-163 há cerca de 30 km de Rurópolis com as seguinte informações Ponto: 023, latitude: 9564243, longitude: 9564243, elevação: 167 m.
3. OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho implica em relacionar tudo o que se assistiu em sala de aula ao que se estar sendo visto a olho nu de forma ampla e perceptível nos campos estudados. Conhecer na prática os aspectos geológicos de cada ponto, a maneira como eles se desenvolveram no decorrer dos milhares de anos até os dias atuais, os elementos que compõe a estrutura de cada rocha bem como a história de formação dos mesmos, só tendem a cada vez mais expandir o conhecimento geológico que foi proposto dentro da disciplina e proporcionar uma base sólida de aprendizagem no decorrer do curso.
4. GEOLOGIA REGIONAL
A cidade de Santarém bem como grande parte de sua região está situada dentro da bacia sedimentar do Amazonas que é do tipo intracratônica com aproximadamente 500.000 km², situada no centro norte do oeste do Pará na formação Alter-do-Chão (Vasquez & Rosa-costa 2008). Neste preenchimento sedimentar podem ser distinguidas duas sequências de primeira ordem: uma paleozoica e outra meso-cenozóica. A primeira sequência engloba os grupos Purus, Trombetas, Urupadi, Curuá e Tapajós; a segunda englobaria o Grupo Javari que é constituído pelas formações Alter do chão e Solimões.
A formação Alter do Chão é constituída por um espesso pacote de arenitos intercalados, como camadas de pelitos, e em menor escala, de conglomerados (Tacredi, 1996). Os arenitos são finos a médios, marrom-avermelhados e variegados, argilosos, caulínicos, com estratificação cruzada. Os pelitos, representados por siltitos e argilitos em proporções variadas, são vermelhos e variegados, maciços ou laminados (Caputo et al. 1971).
5. MATERIAIS E MÉTODOS
 A metodologia aplicada se deu através de duas etapas em pontos diferentes: Serra do Índio e Diabásio de Penatecaua. Em ambos o campos foram abordados os eventos geológicos da formação de cada rocha, assim como a descrição das mesmas, sedimentar e ígnea, os minerais que as compõem, fazer um reconhecimento geral de cada área através do croqui, fotos em escala, e a realização de atividade com o método do passo aferido.
Para as aulas práticas foram utilizados alguns materiais indispensáveis:
GPS: (sistema de posicionamento global) Para se ter acesso a localização geográfica de cada ponto.
BUSSULA: Indispensável para saber direção do afloramento no diabásio de Penatecaua.
MARTELO ESTATIGRÁFICO: De extrema importância pra rocha sedimentares
MARTELO PETROGRÁFICO: Específico para rochas ígneas com o objetivo de retirar amostras daS rochas.
TRENA: Medir a distancia da atividade do passo aferido.
 CADERNETA: Para fazer as anotações.
6. GEOLOGIA DA ÁREA
Ponto 1- Serra do Índio
A rocha da Serra do Índio é do tipo sedimentar, dentro da bacia do Amazonas, na formação Alter do Chão e é uma área onde ocorreu a deposição de sedimentos para poder haver sua formação. A serra foi cortada por conta do antigo aeroporto municipal de Santarém, que se localizava na Rua Anísio Chaves no bairro do Aeroporto velho, onde com a retirada da vegetação começou a haver o processo de erosão acelerada. 
Figura 6.1. Foto da Serra do Índio
Localizada no bairro do Santarenzinho, área urbana de Santarém, onde embaixo passa o córrego do Irurá, que vem desde o bairro Cambuquira até o Lago do Mapiri. Todos os sedimentos levados pelas águas das chuvas são levados até o córrego, trazendo sérios impactos ambientais como o processo de erosão.
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Figura 6.2. Caminho percorrido das águas da chuva até chegar o córrego.
Na região de Santarém o intemperismo químico é o que está presente, fazendo com que as rochas sofram várias reações químicas entre os minerais e a água da chuva ( hidrólise/oxidação). A rocha começa então a se decompor desagregando pela falta de vegetação no local e com isso os sedimentos vão sendo transportados. Os minerais com o tempo começam a se modificar também, de minerais primários em minerais secundários.
A coloração clara da rocha é devido a caulinita (argilo-mineral) que antes era um feldispato (mineral primário). Os argilo minerais e minerais tem diferentes comportamentos em relação à erosão, pois , pode-se observar estruturas em forma de pedestal, chamado de demólise, que é a ação da erosão diferencial.
Figura 6.3. Demólise, parte menos suscetível a erosão.
Na Serra do Índio, presença de lateritas são fundamentais se tratando da formação Alter do Chão, pois, são rochas formadas principalmente por ferro, apresentando uma coloração avermelhada típica de ambiente chuvoso. O processo de lixiviação, a caba levando os elementos químicos mais leves e ficando apenas os mais pesados como ferro ou alumínio, ou seja a laterita acaba segurando a serra.
Figura 6.4. A laterita se faz presente nesta foto com uma coloração avermelhada, interligada e se situando um pouco acima destas ondulações chamados de sulcos.
O tipo de rocha presente é o arenito, constituído por sedimentos arenosos, com granulações do tipo fina, média ou grossa. Percebeu-se também, que além do solo possuir frações arenosas, constitui também frações argilosas o que demonstra a presença de siltito.
Em ambientes onde predomina o intemperismo químico, a rocha sempre apresenta um relevo mais arredondado.
Figura 6.5. Presença de relevo arredondado na parte superior da rocha.
Após a observação e analise da rocha, foi realizada uma atividade sobre o passo aferido, onde através de uma delimitação feita por meio da trena cada aluno deveria calcular através de suas medidas a metragem proposta pelas professoras. Neste caso com a medida de passo de 0,69 centímetros se pode calcular que a distancia percorrida no trajeto foi de aproximadamente 8 metros e 97 centímetros sendo a distância marcada de 10 metros.
Ponto 2-Diabásio de Penatecaua.
O diabásio Penatecaua, localizado no município de Rurópolis, PA, aflora parcialmente em um corte de estrada na BR-163. Datado do Triássico-Jurássico, encontra-se intruso sob forma de soleira nas rochas sedimentares das formações Nova Olinda, Alter do Chão e Itaituba. O complexo encontra-se bem preservado, com pouca ação intempérica, contendo sulfetos em forma de pirita disseminado ao longo de sua extensão.
O tipo de rocha é ígnea, intrusiva e márfica, diferentemente da Serra do índio, esse afloramento apresenta uma coloração mais escura e estrutura mais dura, diferença esta se dá pelo processo de formação que tiveram essa rochas que se formaram a partir do da separação dos continentes, onde o alívio de pressão das placastectônicas proporcionou a formação de magma no interior da terra que dei origem a essa rocha.
Figura 6.7. Afloramento do Diabásio de Penatecaua.
As rochas ígneas podem ser formadas em intrusivas e extrusivas. Neste caso devido, algumas características como a identificação de minerais como a presença de pirita, chegou–se a conclusão que o afloramento é um tipo de rocha intrusiva.
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Figura 6.8. observa-se a presença do mineral pirita, que são esses pontos amarelados no afloramento.
Existe uma classificação mineralógica de rochas ígneas que são: rochas ultramárficas, márficas, intermediárias e félsicas. Ultramárficas e márficas possuem minerais com a tonalidade mais escura, tipo o ferro, magnésio entre outros que fazem a suas composição, logo fica claro a que tipo de rochas pertencem esse afloramento.
Ao longo da observação de campo foi possível identificar a presença de rachaduras, e entre estas foi perceptível a presença de veios, preenchidos por quartzo em sua maioria.
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Figura 6.9. Presença deveio logo a frente da aluna.
Na escala de corda da rocha é importante fala que ela é do tipo melanocrática por acumulo de minerais mais escuros. A presença de intemperismo químico também se faz presente e é fundamental, pois, o principal solo presente nessa região é o neosolo onde na parte mais superior da rocha apresenta característica da rocha mãe.
Através da bússula, o afloramento a presentou a orientação NW-SE.
Após a observação e analise da rocha, foi realizada uma outra atividade de passo aferido, onde através de uma outra delimitação feita por meio de uma trena, onde cada aluno deveria calcular através de suas medidas a metragem proposta pelas professoras. Neste caso com a medida de passo de 0,69 centímetros se pode calcular que a distancia percorrida no trajeto foi de aproximadamente 182, 87 metros sendo a distância marcada de 182 metros.
7. CONCLUSÃO
Os conhecimentos adquiridos em aula teórica e colocados em campo só tendem a fortalecer o cada vez mais a importância do ensino. Aprender na prática as formações geológicas das rochas ,o processo de como foram formadas, os minerais que as compõem, se são ígneas ou sedimentares só fizeram acrescentar ainda mais o grau de instrução no curso ao qual estamos fazendo e despertar cada vez mais o desejo de aprendizagem.
7. REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pa/ruropolis/panorama
http://www.lneg.pt/download/9538/40_2901_ART_CG14_ESPECIAL_I.pdf
http://rigeo.cprm.gov.br/xmlui/handle/doc/10443
Trabalho apresentado as Professoras Érica Cabral e Cristiane monte como parte das exigências para obtenção de nota referente à Disciplina Ciência do Sistema da Terra.
Acadêmico : Anderson Garcia